Estudo promovido pela Fundação Getúlio Vargas indicou a transferência de renda e as políticas públicas transversais como iniciativas importantes para esse resultado

Alagoas foi o estado do Nordeste que mais reduziu a pobreza, segundo levantamento realizado pelo Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Nordeste, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). Os dados mostram que, entre os anos de 2021 e 2023, mais de 433 mil alagoanos saíram da situação de pobreza, uma redução equivalente a 23%, percentual superior ao da região que atingiu a média de 16,5%.

O estudo calculou a distribuição da pobreza no país a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, e considerou a renda domiciliar per capita de até R$667 mensais para definir o grupo de cidadãos pobres.

Segundo o levantamento, os programas de transferência de renda têm impacto forte na redução da pobreza em todo o Nordeste. Em Alagoas, não é diferente. O Governo instituiu o Cartão CRIA, que já beneficia mais de 140 mil famílias alagoanas, e o Cartão Escola 10, que concede apoio financeiro a mais de 130 mil estudantes da rede estadual mediante frequência escolar superior a 90%.

Além dessas iniciativas, o Estado também impulsionou outras políticas públicas transversais como a Escola do Turismo e o Crédito do Trabalhador que proporcionam, respectivamente, capacitação profissional e o oferecimento de linhas de crédito para impulsionar o empreendedorismo. Esses projetos fomentam a entrada de mais alagoanos no mercado de trabalho e o aumento da renda familiar, retirando mais famílias da pobreza.

Diminuição da pobreza e combate à fome

Para unir as ações já realizadas pelas secretarias estaduais e fomentar novas ações de combate à fome e diminuição da pobreza, o Governo de Alagoas criou o programa Alagoas Sem Fome no final de 2023. Um programa arrojado, que conta com iniciativas de desenvolvimento econômico, formação profissional, geração de emprego e renda, concessão de crédito para o empreendedor e o trabalhador rural, aliado à transferência imediata de renda.

Em seis meses de atuação, o programa realizou diversas campanhas e parcerias com a iniciativa privada, e arrecadou mais de 27 toneladas de alimentos não perecíveis, destas já foram doadas 16 toneladas à 18 instituições alagoanas que atuam garantindo direitos à população em vulnerabilidade social.

Ainda entre ações em andamento no Alagoas sem Fome estão o Conselho Estadual do programa, a construção de uma Fábrica de Alimentos – que será dedicada à produção de alimentos por meio de sopa desidratada, vegetais, legumes e frutas -, os cartões Alagoas Sem Fome e Alagoas Sem Fome Universitário, a construção de mais restaurantes populares e o plano de segurança alimentar, entre outras.

O sucesso do programa reflete a importância de políticas públicas bem estruturadas e da atuação conjunta entre governo e sociedade civil. Ao garantir não apenas a alimentação, mas também oportunidades de crescimento e desenvolvimento, o Governo de Alagoas reafirma seu compromisso com a construção de um estado cada dia mais justo e igualitário para todos.

Agência Alagoas