Datagro homenageia Salvador Lyra em evento internacional

Dr Salvador fez história com seu protagonismo no etanol no Brasil

Durante solenidade de abertura da 24ª Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol, realizada no último dia 21, em São Paulo, celebrando o início das comemorações dos 100 anos do etanol no Brasil, foi realizada uma homenagem ao Dr. Salvador Lyra, avô da empresária Elizabeth Anne Lyra Lopes de Farias, e pai do fundador do Grupo Carlos Lyra, Carlos Benigno Pereira de Lyra Neto.

Na ocasião, o presidente do Sindaçúcar/AL, Pedro Robério Nogueira, recebeu a homenagem, representando Dona Virgina Lyra, a empresária Elizabeth Lyra Lopes de Farias e o empresário Carlos Lyra Lopes de Farias, bisneto de Salvador Lyra.

Pioneirismo de Salvador Lyra
Por sua inconteste contribuição naquela que representa a primeira experiência com o uso do etanol no Brasil, entre os destaques históricos, a Datagro prestou uma merecida homenagem ao Dr. Salvador Pereira de Lyra.

Nascido no dia 21 de outubro de 1894, na Usina Serra Grande, em São José da Laje, localizada na Zona da Mata Alagoana, Salvador Lyra formou-se em Engenharia Química na Tri-State University em Indiana, nos Estados Unidos, mesma instituição onde o filho Carlos Lyra obteve a graduação também em Engenharia Química.

O presidente da Datagro Plínio Nastari referendou o pioneirismo de Dr. Salvador Lyra enfatizando que “O etanol começou por iniciativa de Salvador Lyra e que passou por gerações”.

As gerações Lyra

A empresária Elizabeth Anne Lyra Lopes de Farias, lembra com grande carinho do avô, de quem era muito próxima, e celebra com gratidão a homenagem em reconhecimento ao protagonismo histórico do Dr. Salvador para o setor bioenergético brasileiro. “Meu avô foi um homem singular! Possuía ideais humanistas, com um olhar para a sustentabilidade, sempre a frente do seu tempo. Meu pai e meu tio João Lyra tiveram uma grande referência”.

“Gostaria de agradecer a Datagro, especialmente ao seu presidente, Plínio Nastari, pela significativa homenagem, destacando que meu avô figurou como o percussor do etanol no Brasil e sua memória deve ser lembrada por todos. Ele foi uma fonte de inspiração, assim como meu pai, que realizou seu grande sonho ao adquirir, em 1965, a Usina Caeté. Mas meu pai foi além, e expandiu seu conglomerado, atingindo impressionantes 17 milhões de toneladas de cana processadas em suas usinas no Nordeste e no Sudeste. Hoje, a Caeté, associada Copersucar, com sua Unidade Paulicéia, no Oeste paulista, traduz a continuidade desse sonho e que muito representa para os milhares de empregos gerados para Alagoas, São Paulo e para o Brasil.

Fonte: Assessoria