Cras realiza ação de saúde em parceria com universidade

Mulheres e idosas receberam orientações para ter uma vida mais saudável

Usuárias receberam orientações sobre uso corretos dos chás. Foto:Ascom Semdes

Mulheres e idosas do Serviço de Convivência do Centro de Referência e Assistência Social (Cras) Cacilda Sampaio puderam cuidar de saúde e receber orientações para ter uma vida mais saudável, nesta quinta-feira(25), através de uma parceria com a Unissau Maceió, que contou com a participação de professores e estudantes dos cursos de Farmácia e Nutrição.

As usuárias do Cras puderam verificar a glicemia e aferir a pressão arterial, e receberam orientações sobre preparo correto de chás medicinais.

O farmacêutico e professor da Uninassau, Daniel Lira falou sobre o modo correto na hora de preparar os chás. “Ao fazer o uso de chás é muito importante ter cuidado, porque nem todas plantas fazem bem, e podem trazer prejuízos à saúde. Um dica na hora de fazer os chás, é que os chás de folhas e flores não devem ser colocados para ferver, devem ser feitos por infusão, quando a água fervente é colocada sobre a planta em um recipiente que deverá ser abafado por alguns minutos. Só devem ser fervidos chás com cascas, com as partes duras das plantas”, explicou.

Dona Eliete Maria, 75 anos, mora no Vergel e participou da ação. “Hoje nem era meu dia de vir aqui pro Cras. Mas me esforcei para vir e aproveitei para cuidar da minha saúde. Tenho pressão alta e preciso controlar. Gostei muito da palestra sobre chás. Aprendi a como fazer para não ter nenhum problema”, contou.

A coordenadora do Cras Cacilda Sampaio, Patrícia Lima, falou da importância da parceria com a Uninassau. “Esse tipo de ação é muito importante porque é uma forma de mostrarmos que estamos preocupados também com saúde dos usuários do Cras. Esses cuidados com a saúde e as orientações que receberam tem o objetivo de melhorar qualidade de vida das nossas mulheres e idosas”, pontuou.

O Cras Cacilda Sampaio desenvolve atividades semanalmente nos grupos do Serviço de Convivência de mulheres e idosos. O equipamento está localizado na Rua das Flores, S/N – no Vergel do Lago. Mais informações a respeito das atividades desenvolvidas por lá, podem ser repassadas pelos telefones 3312-5949.

Secom Maceió

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Vacinação contra a Covid-19 com a Pfizer Bivalente é suspensa em Maceió

Medida deve durar até que o Ministério da Saúde envie um novo lote da vacina para o Município

Foto: Jonathan Lins/Secom Maceió

A partir desta segunda-feira (15), a Secretaria de Saúde de Maceió (SMS) vai suspender a aplicação de doses do imunizante contra a Covid-19 da Pfizer Bivalente em todos os locais de vacinação. A medida deve durar até que o Ministério da Saúde envie um novo lote da vacina para o Município.

De acordo com Jéssica Soares, enfermeira da Coordenação Técnica de Imunização de Maceió, a população maceioense deve aguardar o retorno do imunizante para realizar a aplicação do reforço com a Pfizer Bivalente.

“Ainda não temos previsão para o retorno da aplicação do imunizante, porém as pessoas que já tomaram a Pfizer Bivalente devem aguardar a chegada de um novo lote para poder realizar a aplicação do reforço com o mesmo imunizante e, assim, completar seu esquema vacinal corretamente”, explica a enfermeira.

Secom Maceió

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Saúde: Cadernetas da Criança já estão disponíveis em Maceió

Maternidades contratualizadas e unidades de saúde estão abastecidas com o Passaporte da Cidadania

Cadernetas da Criança atualizadas em 2024. Foto: Reprodução Internet

A nova Caderneta da Criança, lançada pelo Ministério da Saúde no dia 5 de abril, já está sendo oferecida aos usuários pela rede pública de saúde de Maceió. Conhecido como Passaporte da Cidadania, o documento é distribuído nas maternidades contratualizadas pelo SUS, no momento da autorização da alta médica de mães e bebês, sendo também disponibilizado nas unidades de saúde da capital alagoana.

O documento funciona como um registro compartilhado, que tem o intuito de monitorar e acompanhar o crescimento e o desenvolvimento da criança, sendo observadas diversas áreas da saúde infantil. A caderneta é disponibilizada para crianças de 0 a 9 anos, onde é possível observar e atualizar a situação atual de saúde dos pequenos.

No Passaporte da Cidadania são descritas consultas, vacinas, diagnósticos e prescrições realizadas em atendimentos. Desta forma, os pais e, principalmente os profissionais de saúde, podem ter acesso a situação atual da criança e dar seguimento a prestação de serviços. Uma novidade é que a Caderneta da Criança deste ano está atualizada com a inserção da vacina contra a Covid-19, que atualmente faz parte do calendário vacinal.

O papel da saúde de Maceió

A Coordenação Técnica de Atenção Integral à Saúde da Criança da Secretaria de Saúde de Maceió (SMS) já vem realizando o abastecimento do Passaporte da Cidadania para as maternidades contratualizadas pelo SUS, bem como para as unidades de saúde da capital. Além disso, monitora a distribuição, a fim de obter um controle sobre os registros e acompanhamento do desenvolvimento infantil.

“Podemos, por meio do Passaporte da Cidadania, acompanhar a evolução da criança. As mães já saem das maternidades com o documento para serem acompanhadas pelo serviço domiciliar, caso necessário e nas consultas de puericultura, seguindo o calendário do Ministério da Saúde. A Caderneta tem o intuito de guardar as informações da situação de saúde da criança. Assim, temos controle sobre tamanho, testes da fase neonatal, vacinas, entre outras informações”, reforçou a coordenadora técnica de Atenção Integral à Saúde da Criança da SMS, Marglene Oliveira.

Segundo Marglene, através do Programa de Educação Permanente, o setor técnico procura enfatizar, em capacitações e supervisões, a importância da utilização e registro do desenvolvimento infantil no documento, durante a realização de consultas de puericultura (período do pós-parto, até 45 dias) e triagem neonatal.

Ainda segundo a coordenadora técnica, em caso de perda da caderneta, ou se não houver o repasse na maternidade para a usuária, os responsáveis podem comparecer à unidade de saúde onde a usuária foi atendida e solicitar uma nova, pois tudo é registrado no sistema de atendimento.

Durante o procedimento, o profissional que realiza o serviço, transcreve as informações do sistema para o novo documento. Para fazer a solicitação, o responsável deve levar RG, CPF, comprovante de residência, cartão SUS e Certidão de Nascimento da criança.

Como é um documento nacional, o Passaporte da Cidadania pode ser utilizado para acompanhamento em todas as regiões do País e até fora do Brasil. Além da funcionalidade de registro de informação da situação atual da criança, a Caderneta pode ser utilizada como método de orientação, de cuidados e prevenção.

Retomado essa semana, o repasse das cadernetas da criança estava suspenso pelo Ministério da Saúde, desde o ano de 2020.

No entanto, em 2022, a SMS obteve autorização do próprio ministério para reproduzir com recursos próprios o documento, assegurando assim, a continuidade da distribuição da Caderneta para o público infantil de Maceió.

Secom Maceió

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Hemoal realiza cadastro para doação de medula óssea em Penedo na segunda-feira

Ação será realizada das 8h às 17h no Expresso Saúde do município, situado na Praça Barão de Penedo

Para se cadastrar no Registro Nacional dos Doadores de Medula Óssea, voluntário deve preencher um formulárioFoto: Carla Cleto / Ascom Sesau

O Hemocentro de Alagoas (Hemoal) realiza, nesta segunda-feira (15), das 8h às 17h, cadastro de candidatos para a doação de medula óssea no Expresso Saúde do município de Penedo, situado na Praça Barão de Penedo. A ação, que visa aumentar o número de alagoanos cadastrados no Registro Nacional dos Doadores de Medula Óssea (Redome), que atualmente conta com 63 mil voluntários, ocorre em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Para se candidatar a doador de medula óssea é necessário estar com boas condições de saúde, ter entre 18 e 35 anos, além de portar documentos como CPF ou RG, e um comprovante de residência. No momento do cadastro, o voluntário preenche um formulário e faz a doação de 5 ml de sangue, cuja amostra será submetida a um exame laboratorial para obter o código genético.

Por meio do código genético, será feito um cruzamento com os dados do Cadastro de Receptores de Medula Óssea (Rereme), com o objetivo de constatar se o voluntário é compatível ou não com algum dos pacientes que necessitam de uma doação. Na maioria dos casos, as pessoas que necessitam de transplante de medula óssea, são pacientes acometidos por leucemia, doença conhecida como câncer do sangue.

No caso do voluntário que se cadastrar e for compatível geneticamente com um receptor, ou seja, um paciente que precisa do transplante de medula óssea, exames complementares serão realizados. No caso de constatada a compatibilidade, o potencial doador será convocado para realizar o procedimento, onde todos os custos serão financiados pelo Ministério da Saúde (MS), uma vez que o transplante de medula óssea não é realizado em Alagoas.

Segundo a assistente social do Hemoal Arapiraca, Áurea Nunes, a ação itinerante tem o objetivo de facilitar o acesso da população de Penedo ao cadastro no banco de doadores de medula óssea. “A ação itinerante é fundamental, porque a cada 100 mil candidatos à doação, apenas um será compatível com um receptor e, deste modo, temos que aumentar o número de alagoanos cadastros, para que cresçam as chances de compatibilidade para quem precisa do transplante”, frisou.

Agência Alagoas

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Sesau promove Campanha de Conscientização sobre Saúde e Segurança do Trabalhador

O objetivo da ação é conscientizar trabalhadores, empresas e órgãos públicos sobre a importância de um ambiente de trabalho seguro

O objetivo da ação é conscientizar trabalhadores, empresas e órgãos públicos sobre a importância de um ambiente de trabalho seguro.              Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau

O Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), está promovendo a Campanha Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador, em alusão ao Abril Verde. O objetivo da ação é conscientizar trabalhadores, empresas e órgãos públicos sobre a importância de um ambiente de trabalho que ofereça condições seguras para os funcionários exercerem suas atividades.

A programação dissemina a implantação de ações de prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a Organização Internacional do Trabalho estabeleceu, em 28 de abril de 2003, o Dia Mundial da Segurança e Saúde do Trabalho. A iniciativa da data ocorreu devido a um acidente grave que aconteceu em Virgínia, Estados Unidos, em 1969, que provocou a morte de 78 funcionários.

Em Alagoas, a estratégia é coordenada pelo Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador (Cerest). Também participam da ação a Gerência do Núcleo de Atenção à Saúde e Segurança do Servidor, o Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador, a Superintendência de Perícia Médica e a Superintendência de Vigilância e Controle de Doenças.

“O nosso objetivo é poder intensificar, ao longo de todo mês, as ações e debates sobre a identificação e prevenção dos agravos relacionados ao trabalho, visando promover a saúde no ambiente de trabalho”, disse a supervisora do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador, Elisabete Macedo.

Programação

Dia 12 de abril

9h – Abril verde: uma busca pelo ambiente de trabalho seguro e saudável (Local: CAPSAD – Santana do Ipanema)

Abril verde: uma busca pelo ambiente seguro e saudável (Local: CSR CONSTRUÇÕES – Santana do Ipanema)

Dia 18 de abril

9h – Distúrbio da Voz relacionado ao Trabalho (Local: Centro de Treinamento Pio XII

Dia 24 de abril

9h – Saúde Mental no Trabalho (Seduc)

Dia 25 de abril

9h – Saúde Mental no Trabalho (Local: Seduc)

Dia 30 de abril

14h – Abril Verde: uma busca pelo ambiente seguro e saudável (Local: Secretaria Municipal de Saúde de Santana do Ipanema)

Agência Alagoas

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Vacinação da Covid-19 com a Pfizer Bivalente será feita em apenas dois locais em Maceió

Medida visa evitar perdas até que o Ministério da Saúde envie uma nova remessa

Imunização será feita nos postos dos shoppings da Mangabeiras e do Benedito Bentes. Foto: Jonathan Lins – Secom Maceió

A Secretaria de Saúde de Maceió passou, nesta terça-feira (9), a referenciar a administração das doses da vacina Pfizer Bivalente, aplicadas no esquema inicial da vacinação contra Covid-19, em apenas dois locais, Maceió Shopping, em Mangabeiras, e Shopping Pátio, na Cidade Universitária.

A medida foi adotada em razão do baixo estoque de doses desse imunizante na central de rede de frios do município de Maceió, que está no aguardo do repasse de um novo lote da vacina pelo Ministério da Saúde.

“As doses da vacina continuarão disponíveis para o público prioritário, com vacina de reforço a cada 6 meses ou a cada 12 meses, mas apenas nesses dois locais específicos, que foram definidos para atender as várias áreas da cidade”, afirmou a coordenadora técnica de Imunização de Maceió, Eunice Amorim, lembrando que é preciso levar o cartão de vacinação e um documento de identificação.

Confira os grupos prioritários:

Vacina de reforço a cada 6 meses: – Idosos com 60 anos ou mais; ⁠- Imunocomprometidos a partir de 5 anos de idade; – ⁠Gestantes e puérperas até 45 dias após o parto.

Vacina de reforço a cada 12 meses: – Pessoas vivendo em instituições de longa permanência, residências inclusivas e seus trabalhadores; – Pessoas com deficiência permanente; – ⁠Pessoas com comorbidades (pode ser autodeclarada, preencher autodeclaração de comorbidade); – ⁠Pessoas em situação de rua; – ⁠Funcionários do sistema prisional; – ⁠População privada de liberdade; – ⁠Adolescentes e jovens em medidas socioeducativas; – ⁠Indígenas; – ⁠Trabalhadores de saúde.

Pontos de Referência:

Maceió Shopping – 09h às 21h (Segunda a Sábado)

Shopping Pátio – 13h às 21h (Segunda a Sábado) e 12h às 19h (Domingo).

Secom Maceió

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Febre do Oropouche: ocorrências fora da região Norte acendem alerta do Governo para doença transmitida por mosquito

Ambulatório de Medicina do Viajante oferece atendimento ambulatorial especializado a usuários que vão realizar ou já fizeram alguma viagem para áreas de risco

Hospital Helvio Auto dispõe de serviço de atendimento a pessoas que estiveram em regiões endêmicasFoto: Ascom Helvio Auto

Um caso de febre do Oropouche, registrado fora da região Norte do Brasil, em um homem de 42 anos, após recente viagem ao Amazonas, acendeu o alerta para mais uma arbovirose transmitida por mosquito. O Hospital Escola Dr. Helvio Auto, unidade assistencial da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), dispõe de um serviço ambulatorial especializado em atender usuários que vão realizar ou já fizeram alguma viagem para áreas de risco no Brasil e para qualquer viagem internacional.

Sem registro em Alagoas, a febre do Oropouche é uma doença endêmica do Norte do país, com sistêmicos surtos em diversos estados daquela região. Transmitida mais comumente pelo maruim, em seu ciclo urbano, pode ser transmitida ainda pelo pernilongo (muriçoca) e apresenta sintomas muito parecidos com os da dengue e chikungunya, como dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.

É importante salientar que qualquer pessoa que tenha feito viagem recente para a região Norte do Brasil e apresentar depois estes sintomas, deve procurar um serviço de saúde e relatar o que está sentindo.

“No momento da consulta é importante o paciente falar todo o histórico de viagem, mesmo que não ache necessário. Essas informações são imprescindíveis para a investigação do possível diagnóstico pelo médico e, se necessário, pelos profissionais de vigilância em saúde”, explicou o infectologista do Hospital Helvio Auto, Fernando Maia.

A orientação de um serviço como o Ambulatório de Medicina do Viajante, nestes casos de doenças endêmicas, é essencial. Algumas viagens domésticas e todas as viagens internacionais precisam de orientação médica especializada. Alguns países exigem, inclusive, um certificado de saúde para permitir a entrada de estrangeiros em seus territórios.

O ambulatório é destinado a quem vai viajar, como também, para quem voltou de alguma viagem e começou a apresentar algum sintoma que tenha relação com o período que passou fora.

Os procedimentos que podem ser feitos no ambulatório do Helvio Auto são o direcionamento para emissão de certificado de saúde para viagem; orientações sobre prevenção de doenças transmissíveis em áreas de risco; orientações para evitar trombose em voos longos; detalhes sobre alimentação e consumo de água; emissão de receita para uso de medicação contínua durante o período da viagem; como deve ser feito o transporte de medicamentos na bagagem, para que não tenha problema nos aeroportos; solicitação de vacinas necessárias; exames de sequenciamento de algumas doenças contagiosas, entre outros. Dependendo do destino e do tipo de transporte da viagem, os procedimentos podem mudar.

Para marcar uma consulta, o usuário pode ir até o SAE, na Rua Cônego Lyra, s/n, no Trapiche da Barra, ou ligar para 3315-3244 e informar que quer marcar uma consulta para o Ambulatório de Medicina do Viajante. Para viagens domésticas só é necessário realizar consulta se for para áreas consideradas de risco, já em viagens internacionais, normalmente cabe uma avaliação.

Agência Alagoas

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Brasil registra mais de 2 milhões de casos de dengue

Até o momento, há 682 óbitos confirmados por conta da doença

Créditos: © Paulo Pinto/Agência Brasil

O Ministério da Saúde contabiliza mais de 2 milhões de casos de dengue no Brasil em 2024. Do total de 2.010.896 casos prováveis, 682 resultaram em morte – número que pode aumentar, uma vez que há ainda 1.042 óbitos em investigação. De acordo com balanço divulgado pelo ministério, o coeficiente de incidência da doença está em 990,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

Com 161.299 casos prováveis, o Distrito Federal é a unidade federativa com maior coeficiente de incidência (5.725,8). Em segundo lugar, está Minas Gerais, com coeficiente de incidência em 3.295; e 676.758 casos prováveis. Na sequência estão Espírito Santo (coeficiente em 1.982,5 e 75.997 casos prováveis; Paraná (coeficiente em 1.653,2 e 189.179 casos prováveis); e Goiás (coeficiente em 1.565,3 e 110.433 casos prováveis).

No Rio de Janeiro, o coeficiente de incidência está em 933,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Lá, já são 149.797 casos prováveis.

A unidade da federação com maior número de casos prováveis é São Paulo (379.222). O coeficiente registrado no estado, segundo o levantamento, é de 853,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

Na quarta-feira (20), a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, destacou que os três primeiros meses de 2024 registram mais casos graves de dengue do que em todo o ano de 2023, quando foram contabilizados pouco mais de 1,6 milhão de casos. Naquele ano, a doença matou 1.094 pessoas. Há ainda 218 óbitos sob investigação.

“Estamos tendo muito mais casos graves que no ano anterior”, disse, ao lembrar que, até então, na série histórica, 2023 havia sido o ano com maior número de casos graves da doença. “Temos muito mais pessoas chegando [com quadro] grave aos serviços de saúde. Esse é um importante ponto de alerta para nós”, acrescentou a secretária.

Na oportunidade, ela informou que o tempo médio entre o início dos sintomas e a notificação de caso de dengue é de quatro dias. O tempo médio entre o início dos sintomas e a internação também é de quatro dias. Já o tempo médio entre o início dos sintomas e o óbito é de seis dias, enquanto o tempo médio entre o início dos sintomas e os sinais de gravidade é de cinco dias.

“O quarto dia tem sido um alerta de que as pessoas podem agravar [o quadro de saúde]. Então, um monitoramento que faça com que essa pessoa volte no quarto dia da doença pode salvar muitas vidas”, destacou Ethel Maciel.

Agência Brasil

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Doação de sangue após dengue: Hemoal orienta sobre prazos e medidas de segurança

Nota Técnica emitida pela Anvisa normatiza a prática da doação sanguínea pelos acometidos pela doença transmitida pelo Aedes aegypti

Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau

Assim como as pessoas que tiveram Covid-19 e Influenza só podem se candidatar à doação de sangue 10 dias após a cura, àquelas acometidas pela dengue também devem aguardar um período específico. A normatização do prazo, que visa evitar a disseminação do arbovírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, consta na Nota Técnica 05/2024, expedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão vinculado ao Ministério da Saúde (MS).

Conforme a Nota Técnica, as pessoas que tiveram dengue comum devem aguardar 30 dias após a recuperação completa para se candidatar à doação voluntária de sangue. No caso daquelas que tiveram dengue grave, é necessário esperar 180 dias após a recuperação completa. E com relação aos voluntários que tiveram contato sexual com pessoas que tiveram dengue nos últimos 30 dias, é exigido que se respeite um prazo de 30 dias após o último contato sexual.

A diretora do Hemoal, hematologista Verônica Guedes, ressalta que a emissão do comunicado da Anvisa, se baseia no fato de que há evidências científicas sobre o risco de transmissão da dengue através da transfusão sanguínea. Para se ter ideia, análises laboratoriais apontaram que, o paciente que recebe sangue contaminado pelo vírus da dengue, apresenta uma probabilidade correspondente a 38% de ser infectado e desenvolver a doença.

“Diante desta possibilidade, a Anvisa, por precaução, estipulou os prazos que resguardam o bem estar daqueles que necessitam de transfusões sanguíneas. Seguindo estas especificações, os pacientes que recebem sangue, não correm o risco de desenvolverem a dengue”, enfatizou Verônica Guedes.

Ainda de acordo com a diretora do Hemoal, no caso das pessoas que tomaram a vacina contra a dengue, a doação de sangue só é liberada 30 dias após receber o imunizante. Vale ressaltar que, em Alagoas, a vacina ainda não está disponível por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), devido à baixa incidência da doença, conforme informou o MS.

“Ainda quanto à relação dos prazos estipulados pela Anvisa para as pessoas que tiveram dengue e desejam doar sangue, é necessário chamar a atenção para o diagnóstico posterior à doação. Isso porque, no caso das pessoas que doarem e, 14 dias após, forem diagnosticadas com a doença, bem como, apresentarem febre ou diarreia, se faz necessário comunicar o fato ao Hemoal”, ressaltou Verônica Guedes.

Agência Alagoas

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CAC ultrapassa 23 mil atendimentos a servidores públicos de Maceió

Centro de Cuidados possui mais de 10 serviços gratuitos como fisioterapia, nutrição, educação física, reeducação financeira, psicologia e psiquiatria

Francisca Leite é servidora da Secretaria Municipal de Educação há 44 anos e faz fisioterapia no CAC.Foto: Jonathan Lins/Secom Maceió

Inaugurado desde agosto de 2023, o Centro de Atendimento e Cuidados ao Servidor de Maceió (CAC) já ultrapassa 23 mil atendimentos. O projeto é resultado de mais um trabalho da Prefeitura de Maceió em valorização ao funcionalismo público que garante o bem-estar e a saúde laboral de quem atua na gestão municipal.

Com a abertura do espaço, os funcionários públicos do município de Maceió, comissionados, estagiários, aposentados e prestadores de serviço podem agendar consultas, de forma gratuita, na área da saúde preventiva e cuidados físicos e mentais, incluindo pilates, fisioterapia motora, fonoaudiologia, psiquiatria, psicologia, serviço social, nutrição, educadores físicos e reeducação financeira.

O diretor administrativo do CAC, Everson Pontes, afirma que durante anos o servidor público de Maceió foi esquecido e, com a gestão JHC, a iniciativa já está transformando vidas nos aspectos físico, moral e psicológico.

“A proposta é reabilitá-los para que eles possam voltar ao seu local de trabalho e desenvolver suas funções, coisa que, durante anos, foram afastados por uma dor no punho, às vezes uma tendinite, uma postura no trabalho. Um serviço que tem impactado muito é a reeducação financeira, essa problemática é o que tem causado muita depressão e ansiedade por conta das dívidas”, relatou.

Vicente Dantas é servidor da Secretaria Municipal de Gestão há 42 anos e elogia o tratamento recebido pelos profissionais do CAC.

“Eu tive um problema no joelho e no braço, comecei a fazer fisioterapia e já estou bem melhor. Eu tenho o fisioterapeuta como um filho, é um excelente profissional. Além de ter um atendimento de qualidade, é tudo gratuito e economizo R$ 70,00 ou R$ 100,00 de cada consulta, é ótimo porque não atrapalha nas despesas, cuidamos da saúde e voltamos a trabalhar com disposição”, diz.

Anthony Cavalcanti, fisioterapeuta que realiza o tratamento em Vicente, destaca que é gratificante promover saúde e qualidade de vida aos servidores em virtude das longas jornadas de trabalho. “Os profissionais têm muitas dores, sejam elas físicas ou psicológicas. Através do CAC a gente consegue trazer essa reabilitação, temos uma estrutura completa e de primeira linha que consegue atender uma grande demanda de funcionários”, afirmou.

Para agendar o atendimento, os servidores podem entrar em contato via WhatsApp pelos números: (82) 99974-9740 ou (82) 99427-0674, como também podem comparecer presencialmente. Quem já está munido do termo de encaminhamento expedido pela comissão existente na junta médica, também pode realizar o agendamento pelo WhatsApp ou de forma presencial.

Para realizar o cadastro, os servidores devem apresentar os documentos necessários, como RG, CPF, comprovante de residência e matrícula, este último junto à secretaria em que está lotado.

O CAC está localizado na Rua Oliveira e Silva, número 138, no Centro de Maceió, com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30.

Secom Maceió

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Sesau celebra acordo de colaboração com Arsal para fiscalizar sistemas de abastecimento de água

Parceria entre o órgão e a autarquia busca elevar a qualidade da água oferecida aos alagoanos

Termo de cooperação técnica entre a Sesau e a Arsal foi celebrado na última quarta (7)Foto: Mary Landim

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) firmou um acordo de cooperação com a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal), com o objetivo de oferecer apoio técnico operacional para questões de vigilância ambiental. A parceria entre o órgão e a autarquia busca elevar a qualidade dos sistemas de abastecimento de água para consumo humano e de saneamento básico no estado.

O acordo de colaboração prevê que a Sesau vai realizar o cadastramento no Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (SISAGUA) de todos os sistemas de abastecimento. Além disso, a pasta da saúde estadual irá disponibilizar à ARSAL acesso aos dados fornecidos pelas prestadoras reguladas pela agência, bem como orientar sobre o uso do sistema à equipe indicada pela autarquia.

A Sesau vai inspecionar, ainda, conjuntamente com a equipe designada pela ARSAL, os sistemas de abastecimento de água regulados e fiscalizados pela autarquia. A secretaria também vai emitir relatórios sobre a qualidade da água fornecida pelas prestadoras dos serviços de abastecimento de água regulados pela ARSAL, em frequência mensal.

Também conforme o termo de cooperação, a Sesau irá fornecer orientação técnica quanto aos cuidados a serem adotados para correção de eventuais inadequações e/ou para prevenção de situações de risco no tocante à qualidade da água de consumo humano. A pasta também vai promover a manutenção dos laboratórios de análises de água e realizar exames físico-químicos e bacteriológicos de amostras de água nos pontos dos sistemas de abastecimento de água regulados e fiscalizados pela ARSAL.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, parcerias entre todos os órgãos do Estado são importantes para elevar a qualidade dos serviços prestados à população. “O governador Paulo Dantas sempre destaca que precisamos estar unidos em prol do melhor para o povo alagoano. Essa colaboração com a Arsal vai resultar em benefícios para todos e estamos muito entusiasmados com essa cooperação”, ressaltou o secretário.

Vale destacar que esse acordo de cooperação não envolve a celebração de comodato, ou seja, a doação de bens ou outra forma de compartilhamento de recurso patrimonial entre os órgãos. Além disso, a parceria não prevê qualquer tipo de transferência ou delegação de competência legal entre os envolvidos.

Agência Alagoas

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Operação Carnaval: Vigilância Sanitária Estadual fiscaliza fábricas de gelo em Maragogi

Iniciativa visou combater irregularidades na produção e comercialização do produto durante as festas de momo

Fiscalização da Vigilância Sanitária Estadual em fábrica de gelo visa assegurar que não ocorram irregularidades na produção e comercialização do produto. Foto: Marco Antônio – Ascom Sesau

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), por meio da Vigilância Sanitária Estadual, realizou, nesta terça-feira (6), uma ação de fiscalização nas fábricas de gelo localizadas na cidade de Maragogi. A iniciativa tem o objetivo de combater irregularidades e garantir a qualidade do produto que será comercializado durante o Carnaval.

A inspetora da Vigilância Sanitária Estadual, Rosemary Vital, destaca que as intensificações das fiscalizações neste período ocorrem devido às festividades de Carnaval e as altas temperaturas.

“As fiscalizações visam garantir que os consumidores sempre tenham um produto seguro, que não interfira nem na saúde e nem na integridade física deles. Durante a compra do produto, as pessoas devem ficar atentas à rotulagem do produto, se possui os dados da empresa, razão social, CNPJ e endereço. É necessário observar, ainda, se as embalagens possuem algum dano, tipo rasgos”, exemplificou.

Durante a fiscalização, a inspetoria explicou que os profissionais da Vigilância Sanitária Estadual atuam na orientação, notificação, autuação e até interdição, se necessário, de estabelecimentos comerciais.

“Nas nossas visitas aos estabelecimentos verificamos os aspectos de higiene, utilização de EPIs [Equipamentos de Proteção Individual [EPIs], presença de vetores e pragas, manutenção preventiva, acondicionamento inadequado e validade dos produtos. Os caminhões que transportam gelo também são vistoriados e analisados se estão com as documentações e alvará em dia”, enfatizou.

Rosemary Vital salienta, ainda, que nas fábricas de gelo, a água deve passar por monitoramento, controle, análise microbiológica e temperatura adequada ao seu estado.

“Caso apresente problemas, os produtos são descartados no próprio local para reduzir os riscos de infecção tóxico-alimentar. As empresas que descumprirem as normas vigentes podem ser interditadas até que atendam as exigências mínimas de funcionamento, garantindo a saúde do consumidor”, salientou.

Agência Alagoas

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Janeiro Roxo: Fapeal apoiou estudo científico de combate à hanseniase

Projeto liderado por pesquisadora da Ufal busca identificar marcadores genéticos da doença

Projeto é liderado pela pesquisadora Carolinne Marques e recebeu o apoio da Fapeal para investigar esta doença que é endêmica e negligenciada.    Foto: Divulgação

Com o compromisso de enfrentar os desafios crescentes da hanseníase no Brasil, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapeal) apoiou um estudo que busca identificar marcadores genéticos associados à doença, em Alagoas, e vai mais além, também desenvolvendo produtos tecnológicos.

O projeto liderado pela pesquisadora Carolinne Marques, doutora em Biologia Celular e Molecular, vinculada ao Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), recebeu o apoio da Fapeal para investigar essa doença endêmica.

A pesquisadora explica que a hanseníase é uma doença infecciosa que acomete principalmente populações em vulnerabilidade social e que, quando diagnosticada tardiamente ou tratada incorretamente, pode levar a incapacidades físicas e deformidades irreversíveis.

Características do estudo

“Nosso estudo propõe realizar uma análise epidemiológica, clínica e genética da hanseníase em Alagoas, compreendendo como o perfil genético do indivíduo pode influenciar na ocorrência desta doença tão impactante. E, assim, desenvolvermos produtos tecnológicos aplicáveis aos profissionais de saúde e aos pacientes com a doença”, frisou Carolinne Marques.

O principal intuito de sua análise é apontar grupos de maior risco para o desenvolvimento da doença e das incapacidades físicas, e assim propor estratégias de intervenção.

“Na abordagem epidemiológica da nossa pesquisa, identificamos em Alagoas taxa de detecção anual de hanseníase com média de 13,27 por 100 mil habitantes, indicando alta endemicidade”, explica a professora. O perfil da doença entre 2009 a 2019, em menores de 15 anos, e para o indicador de incapacidade física apresentou-se estacionário.

Pensando na importância da identificação precoce no contexto da hanseníase, o projeto está desenvolvendo um aplicativo voltado para os profissionais da saúde, o DiagHans, com enfoque no auxílio diagnóstico e predição das incapacidades. Essas estratégias poderão auxiliar os especialistas no enfrentamento da doença e impactar o diagnóstico precoce e assertivo.

Mas não é só isso. O grupo de pesquisa também está desenvolvendo materiais educativos tais como cartilhas, folders e um podcast exclusivo sobre a doença, o “Hanscast”, incluindo temáticas apontadas pelos profissionais como mais relevantes no contexto deste distúrbio.

Concluindo suas contribuições, Carolinne Marques frisa que os materiais educativos elaborados no estudo podem ser prontamente aplicados no SUS, colaborando para a capacitação dos profissionais da saúde e da atenção básica no âmbito da hanseníase.

Janeiro Roxo

O dia 26 de janeiro é considerado o Dia Mundial de Combate a Hanseníase, e desde o ano de 2016 foi criada a campanha “Janeiro Roxo”, do Ministério da Saúde, quando são promovidas ações em todo o país para disseminar o conhecimento sobre a doença, buscando alertar e conscientizar a população sobre o seu caráter silencioso e estigmatizante.

O Brasil ocupa, hoje, a 2ª colocação em notificações de novos casos de hanseníase e o primeiro lugar nas Américas. Em 2022, por exemplo, foram detectados 19.635 casos novos da patologia, com distribuição heterogênea e maior concentração de casos nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, de acordo com o Ministério da Saúde.

Como a doença ainda representa um problema de saúde pública no Brasil, o enfrentamento e eliminação da hanseníase e a disseminação do conhecimento e diagnóstico são de extrema relevância para o seu combate efetivo.

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A pesquisa é apoiada pelo Governo de Alagoas através do Programa de Pesquisa para o SUS. O último edital destinou R$1 milhão do tesouro estadual, através da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e da Fapeal, com R$500 mil reais de cada instituição, e do Ministério da Saúde, que cedeu R$3 milhões através do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde – Decit/SCTIE/MS.

O PPSUS também conta com a parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. Nesta edição, 25 projetos foram apoiados, para execução em até 24 meses.

Agência Alagoas

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Vigilância Sanitária de Maceió alerta sobre falsificação de receituários na compra de medicamentos controlados

Órgão constatou as receitas adulteradas e orienta farmacêuticos a estarem atentos a esse tipo de fraude

Foto: Ascom VIsa

Atenta às diversas situações que possam oferecer risco à saúde pública na capital alagoana, a Vigilância Sanitária de Maceió (Visa) constatou a retenção de receitas falsas na compra de medicamentos de uso controlado comercializados por farmácias e drogarias da cidade.

O chefe especial da Visa, Airton Santos, explicou como ocorreu a constatação das receitas adulteradas e, ainda, ressaltou que tal prática representa um alto risco sanitário à saúde da população maceioense.

“A constatação ocorreu durante o recebimento do Mapa do Consolidado das Prescrições de Medicamentos, documento obrigatório apresentado mensalmente ao órgão sanitário pelos estabelecimentos farmacêuticos, conforme preconizado pela portaria nº 344/1998, do Ministério da Saúde. A prática, que representa um grave risco sanitário, pode ocasionar sérios problemas de saúde pública”, afirmou.

Capacitação

Diante da averiguação, a Vigilância Sanitária de Maceió irá realizar uma capacitação, na próxima sexta-feira (02), na sede do órgão em Jaraguá, para funcionários, proprietários e responsáveis técnicos das redes de farmácias de Maceió para orientá-los a identificar possíveis sinais de falsificação dos receituários.

Secom Maceió

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Quase 11% da população de Alagoas não tomou nenhuma dose da vacina contra Covi-19, alerta Sesau

Secretaria de Saúde chama a atenção para a importância da vacinação, que evita casos graves e mortes decorrentes da doença

Vacinação contra a Covid-19 está disponível tanto para as crianças na faixa etária a partir dos seis meses de vida, quanto para jovens, adultos e idosos.    Foto: Carla Cleto – Ascom Sesau

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa que 334.959 pessoas da população elegível para receber a vacina contra a Covid-19 em Alagoas ainda não tomaram nenhuma dose do imunizante, disponibilizado de forma gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O número é do mais recente levantamento da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), com informações obtidas até a última quarta-feira (24).

A quantidade de pessoas ainda não vacinadas representa 10,71% da população alagoana, estimada em 3.127.683 de habitantes, conforme apontou o censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Sesau reforça que a vacinação de toda a população elegível é muito importante para o controle da doença. Além disso, o organismo de um vacinado reage muito melhor no caso de uma infecção, diminuindo o risco de morte.

O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, ressaltou a importância da vacinação e faz um apelo à população para que todos se vacinem. “Só conseguimos vencer a pandemia de Covid-19 por causa das vacinas, mas a doença não foi erradicada e continua entre nós. Por isso, não podemos nos deixar enganar por fake news e pela desinformação. As vacinas salvam vidas e são gratuitas para todos”, destacou o titular da pasta.

Público elegível – Vale lembrar que a vacinação contra a Covid-19 está disponível tanto para as crianças na faixa etária a partir dos seis meses de vida, quanto para jovens, adultos e idosos. Quem ainda não completou o esquema de vacinação ou faz parte de grupo prioritário para dose de reforço, pode ir até uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, ou ponto que aplique vacina, com o seu cartão de vacinação. Os 102 municípios de Alagoas possuem imunizantes contra a Covid-19 para serem aplicados na população.

Quem perdeu o cartão de vacinação também pode ir até uma UBS e fazer a segunda via do documento. O importante é não ficar sem se vacinar. A vacinação é uma das maneiras mais eficazes de proteger a si, a familiares, amigos e a comunidade como um todo. Portanto, manter a caderneta de vacinação atualizada é um gesto de responsabilidade social.

Agência Alagoas

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Equipes da SMS de plantão no Verão Massayó realizaram 301 atendimentos no local

Postos de saúde foram montados e equipados para atender urgências e emergências; 10 pessoas foram encaminhadas de ambulância para UPAs

Suporte de primeiros socorros foram disponibilizados. Foto: Secom Maceió

O último final de semana foi marcado pelo festival Verão Massayó, que aconteceu no bairro de Jaraguá. A capital alagoana reuniu aproximadamente 250 mil pessoas durante os três dias de muita música e diversão. Durante o evento, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ofertou serviços emergenciais para o público, a fim de prevenir, promover e gerar segurança à saúde de quem compareceu à festividade.

Equipes multiprofissionais, formadas por médico, enfermeiro e outros profissionais de saúde, foram disponibilizadas no evento, com três postos médicos preparados para primeiros socorros e procedimentos como aferição de pressão, glicemia, administração de medicação e curativos, além de um mini ambulatório com suporte de oxigênio. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também disponibilizou uma ambulância para casos mais graves, na remoção e transporte de pessoas até as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Segundo registros da SMS, durante os três dias de festival foram realizados 301 atendimentos com o público, nos postos médicos instalados em locais estratégicos no Verão Massayó. Ainda de acordo com dados do órgão, 10 pessoas foram transferidas para UPAs. Todo o público foi acolhido e atendido prontamente, de modo a garantir a segurança e assistência médica, a fim de assegurar a saúde de quem esteve no local.

Beatriz Souza, responsável técnica da SMS, destacou o papel da saúde no evento. “Estivemos de prontidão no Verão Massayó para assegurar um primeiro atendimento básico aos maceioenses que exageraram nas doses de emoção do primeiro final de semana do evento, a fim de garantir os primeiros socorros e encaminhamentos necessários”, enfatizou.

Confira como foi o atendimento nos postos médicos:

Dia 12/01/2024

50 atendimentos – Camarote (15) / Pista lateral (20 – 01 transferência) / Pista PCD (15)

Dia 13/01/2024

104 atendimentos – Camarote (33 – 02 transferências) / Pista lateral (24) / Pista PCD (47 – 01 transferência)

Dia 14/01/2024

147 atendimentos – Camarote (41 – 03 transferências) / Pista lateral (42 – 01 transferência) / Pista PCD (64 – 02 transferências)

Secom Maceió

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Samu transporta gêmeos recém-nascidos do Hospital Regional Norte para Pernambuco

Atendimento foi feito por uma Unidade de Suporte Avançado exclusiva para o transporte do serviço neonatal

Transporte foi realizado sem intercorrências e de maneira rápida, segura e eficaz.         Foto: Ascom Samu

Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Alagoas realizaram o transporte dos gêmeos recém-nascidos e sua mãe, do Hospital Regional do Norte, no município de Porto Calvo, em Alagoas, para o Hospital Memorial Guararapes, em Pernambuco, na última sexta-feira (12). Os bebês, que pesam cerca de um quilo cada, precisavam de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal.

O transporte foi realizado sem intercorrências e de maneira rápida, segura e eficaz, por uma Unidade de Suporte Avançado do Samu (USA – UTI Móvel), exclusiva para o transporte do serviço neonatal. Eles foram intubados em ventilação mecânica e chegaram bem clinicamente no Memorial de Guararapes.

Todo o trâmite para o hospital pernambucano foi realizado pela Regulação de Leitos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), por meio da médica pediatra Marta Celeste. Durante todo o percurso, que durou cerca de três horas, os bebês estiveram aos cuidados da médica pediatra neonatal do Samu, Crisandra Danae Fernandes da Fonseca e equipe.

“O serviço neonatal do Samu, pioneiro no Brasil, conta com profissionais especializados. A ambulância exclusiva para esse tipo de atendimento tem feito um diferencial nos atendimentos, tanto das parturientes como também dos recém-nascidos, e isso significa salvar mais vidas”, destacou a coordenadora do Samu Maceió, enfermeira Beatriz Santana.

“Todos os envolvidos estão de parabéns pelo serviço prestado. É o Samu realizando um atendimento humanizado, como deve ser”, destacou o coordenador médico do Samu, Adriano Belo.

Agência Alagoas

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Campanha Janeiro Roxo alerta população sobre prevenção da Hanseníase

Ação foca na eliminação de estigmas através da informação, além de fazer a busca ativa pelo diagnóstico precoce da doença

Janeiro é o mês dedicado à conscientização, prevenção e ao tratamento precoce da Hanseníase

Janeiro Roxo é o mês dedicado à conscientização e combate à Hanseníase, que é uma doença milenar que ainda persiste em algumas regiões do mundo, incluindo o Brasil. Ao longo do ano e sobretudo neste período, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reforça a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado da Hanseníase. O objetivo é eliminar estigmas e informar a população sobre a doença, incentivando a busca pelo diagnóstico precoce e tratamento adequado.

A Hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, olhos e mucosas. Embora seja uma doença que tem cura, muitas vezes, o desconhecimento e o estigma em torno dela contribuem para atrasos no diagnóstico e tratamento.

A campanha Janeiro Roxo visa esclarecer a população sobre a hanseníase, desmistificar crenças equivocadas e promover a intensificação da assistência às pessoas afetadas pela doença.

“Já realizamos, dentro da campanha, capacitações para agentes de saúde e enfermeiras das unidades de saúde, debatendo a temática da hanseníase. A partir disso, solicitamos que fossem feitas buscas ativas nas suas áreas de abrangência e intensificada também a parte de educação em saúde, nas salas de espera, com a divulgação e conscientização sobre a doença”, relatou a técnica do Programa de Controle da Hanseníase de Maceió, Andrea Silva.

Andrea reforça que é fundamental que a população esteja ciente dos sintomas da Hanseníase, que incluem manchas na pele, dormência, formigamento e fraqueza muscular. O diagnóstico precoce é crucial para evitar complicações e a SMS incentiva a busca por atendimento médico nas unidades básicas de saúde ao menor sinal de sintomas.

A Hanseníase tem tratamento eficaz, disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com medicamentos adequados, é possível curar a doença e evitar sequelas, por isso, é importante manter o tratamento regular e completo para garantir a cura.

A participação ativa da população integrada ao serviço público é essencial para o sucesso da campanha Janeiro Roxo. O Programa de Controle da Hanseníase de Maceió, convida a população a se informar, apoiar a causa e, acima de tudo, combater o estigma em torno da hanseníase e em caso de sintomas buscar ajuda médica.

No dia 30 de janeiro acontecerá o Dia H, de combate à Hanseníase, que será realizado na Unidade de Saúde Roland Simon, localizada no Vergel do Lago. A equipe envolvida irá atender tanto a demanda vinda da busca nas unidades de saúde, como a demanda espontânea vinda da população em geral. Das 8h às 19h, os profissionais vão estar à disposição dos usuários para atendimento sintomáticos dermatoneurológicos

Ao propagar a campanha Janeiro Roxo, a SMS reafirma seu compromisso com a saúde e o bem-estar da população. A conscientização sobre a Hanseníase é um passo fundamental para a diminuição da doença.

Secom Maceió

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Trote no Samu: número de ligações supera em 60% número de atendimentos

Prática criminosa pode custar vidas e prejudicar o serviço de urgência

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Alagoas registrou, de janeiro a dezembro de 2023, 72.757 trotes telefônicos. Este número ultrapassa o número de atendimentos no mesmo período em 60% amior, que foi de 45.531. A Central de Maceió é responsável por coordenar 16 bases descentralizadas, localizadas na I Macrorregião de Alagoas. As bases descentralizadas pertencentes à Central de Arapiraca são: Penedo, Ouro Branco, Delmiro Gouveia, Pão de Açúcar, Santana do Ipanema, Palmeira dos Índios, Cacimbinhas, Maribondo, Porto Real do Colégio, Campo Alegre, Mata Grande, Girau do Ponciano, São Sebastião, São José da Tapera, Inhapi, Piranhas, Olho D´Água do Casado, Batalha e Traipu.

Com essas 35 bases descentralizadas, sendo uma a cada 30 km, Alagoas é um dos únicos estados do Brasil que possui bases do Samu instaladas estrategicamente para cobrir todas as regiões do Estado, oferecendo a população um atendimento pré-hospitalar eficaz.

O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, alerta para os perigos do trote. “Quando alguém liga para o Samu e passa um trote, uma ambulância é encaminhada para uma ocorrência que não existe. Neste mesmo momento, alguém que precisa pode deixar de receber atendimento e perder sua vida por conta desta prática criminosa”, afirmou o gestor.

A coordenadora do Samu de Maceió, a enfermeira Beatriz Santana, salienta a importância de coibir os trotes para a unidade. “No ano de 2023, infelizmente, o número de trotes passou de 72 mil. Trote é crime e o Samu é um serviço essencial de urgência. Enquanto uma pessoa que realmente estava precisando de atendimento esperava, as nossas ambulâncias estavam em ocorrências falsas por conta dos trotes. Precisamos conscientizar a população e principalmente as crianças sobre a importância do serviço móvel de urgência. Que o Samu resgata vidas e que passar trote é errado”, disse.

O coordenador do Samu de Arapiraca, Luiz Henrique, também destaca que os trotes só atrapalham o serviço. “Quando recebemos um trote, encaminhamos uma ambulância para verificar e com isso é uma ambulância a menos para fazer o socorro de quem realmente precisa. Por isso, sempre orientamos e pedimos para que os pais alertem as suas crianças sobre a importância de não passar trotes porque isso pode levar à morte de alguém que realmente está precisando de atendimento”, relatou.

O artigo 266 do Código Penal Brasileiro (CPB) criminaliza o trote telefônico para serviços de urgência. O infrator pode ter decretada pena de detenção de um a três anos e ser condenado ao pagamento de multa. As penalidades podem ser duplicadas, caso o ato criminoso seja praticado em situações de calamidade pública, como enchentes, por exemplo.

Uma importante ação do Samu para a diminuição do número de trotes telefônicos é o Samu nas Escolas, desenvolvido em 2014. O projeto é promovido tanto na rede de educação pública quanto na rede privada, e conscientiza as crianças e os adolescentes sobre os graves prejuízos provocados pelos trotes.

O trote no Samu é um problema grave que pode levar à morte. É importante que a população seja conscientizada sobre a importância do serviço de urgência e emergência e sobre os prejuízos causados pelos trotes. As ações educativas, como o Samu nas Escolas, são fundamentais para a redução desse problema.

Agência Alagoas

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Prefeitura: Saúde da Gente leva atendimentos ao Antares nesta segunda-feira (08)

Serviços de saúde estarão disponíveis aos moradores da região até o dia 20 de janeiro

Programa leva serviços de saúde para bairros e comunidades em vulnerabilidade social. Foto: Alisson Frazão/Secom Maceió

A partir desta segunda-feira (08) e até o dia 20 de janeiro, o Saúde da Gente estará levando os atendimentos de saúde até o bairro do Antares, na Serraria 2, com serviços nas frentes da Mulher, Homem, Infantil e Animal.

Com a ampliação ocorrida neste ano, o Saúde da Gente permanece em cada comunidade por duas semanas, sendo na primeira semana de segunda a sábado e na segunda semana de segunda a sexta-feira, totalizando 11 dias de atendimentos, das 8h às 20h. Para ter acesso aos serviços de saúde, o cidadão deve apresentar um documento com o número do CPF e o cartão do SUS.

Saúde do Homem

A frente de Saúde do Homem beneficia o público masculino disponibilizando clínico geral, dentista, oftalmologista, exames laboratoriais e vacinação.

Saúde da Mulher

Já a frente de Saúde da Mulher oferece ao público feminino consultas clínicas, ginecológicas e de enfermagem, além de exames de citologia, ultrassom, laboratoriais, solicitação de mamografia, atendimento psicológico, orientações sobre pré-natal, planejamento reprodutivo e familiar, entre outros.

Saúde Infantil

As crianças também são atendidas na frente de Saúde Infantil, com serviços de vacinação, atendimento pediátrico, enfermagem, oftalmologia, atendimento psicológico, coleta de exames, puericultura e encaminhamento às unidades de saúde para a realização do teste do pezinho e da orelhinha.

Saúde Mental

Os serviços da frente de Saúde Mental continuam acontecendo de forma descentralizada nas clínicas itinerantes (Saúde da Mulher e Saúde Infantil).

Saúde nas Grotas

As equipes de Saúde nas Grotas durante a semana estão prestando diversos serviços de saúde para maceioenses e turistas na estrutura do Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Praia, na Ponta Verde. Uma equipe de profissionais também está levando os atendimentos de saúde para abrigos da capital.

As equipes também estão atuando nas seguintes localidades: Grota Frei Damião, Grota da Bomba, Rua Wilson Praxedes, Cleto Marques, Caetés, Bom Parto, Rua São Francisco de Assis e Espaço Flexal.

Secom Maceió

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Sesau alerta para importância de consultas regulares ao oftalmologista

Exames de rotina são essenciais para o diagnóstico precoce de doenças que afetam a visão

Exames de rotina são essenciais para o diagnóstico precoce de doenças que afetam a visãoFoto: Marco Antônio / Ascom Sesau

As consultas regulares ao oftalmologista desempenham um papel fundamental na manutenção da saúde ocular. Isso porque, mesmo que não haja sintomas visíveis, exames oftalmológicos periódicos são importantes para detectar problemas precocemente e evitar complicações futuras. A médica oftalmologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Sandra Albuquerque, destaca que as patologias que mais acometem a visão são refração [que deixa a visão embaçada], catarata, glaucoma, conjuntivite, retinopatia diabética e degeneração macular [que atinge a área central da córnea].

“O exame oftalmológico é importante para que a gente detecte algumas patologias que podem levar à cegueira no futuro. O glaucoma é uma delas. Não apresenta um sinal aparente, então ele é feito o diagnóstico através da consulta, do exame da tonometria, do fundo do olho, podendo prevenir cegueiras no futuro. Os pacientes que têm diabetes devem ser examinados pelo menos a cada seis meses porque também pode levar a casos de retinopatia diabética, que se não tratado pode levar a casos de cegueira”, ressaltou.

A oftalmologista orienta que ao sair ao sol, as pessoas devem fazer uso de óculos solares com proteção contra os raios ultravioleta. “É importante que as pessoas fiquem atentas, principalmente no verão, com os raios ultravioleta, que podem levar a um quadro de degeneração ocular no futuro, como catarata. Por isso, é importante o uso de óculos solares ao sair ao sol. Outra patologia muito comum nessa época são as conjuntivites, então, é muito importante não esfregar os olhos de forma brusca”, disse.

Sandra Albuquerque ressalta que o ideal é realizar uma consulta ao oftalmologista pelo menos uma vez ao ano. “Existe inúmeras patologias que podem ser prevenidas com exames de rotina. Aqui no ambulatório oftalmológico do HMA, realizamos a consulta, o exame de refração para que seja prescrito o óculos, cronometria, exame de fundo de olho para avaliação de retinopatia, catarata e glaucoma. Também realizamos cirurgias de pterígios, calázio, além do tratamento para as patologias de retina, degeneração macular, retinopatia diabética e a injeção intravítrea que pode prevenir muitos casos de cegueira no futuro”.

O secretário de Estado da Saúde, o médico Gustavo Pontes de Miranda, destaca a ampliação ao acesso dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) à assistência ambulatorial em oftalmologia promovido pelo Governo de Alagoas. “Entregamos aos alagoanos um serviço ambulatorial eficiente e humanizado, com o acompanhamento necessário, oferecendo um tratamento de qualidade para toda população”, destacou o gestor.

Ambulatório

Inaugurado em 16 de agosto de 2023, o Ambulatório de Oftalmologia do Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), localizado no bairro Cidade Universitária, em Maceió, oferece consultas especializadas, exames de diagnóstico e cirurgias de catarata, pterígio, injeção intravítrea, cirurgia de calázio e pálpebras, conhecida como blefaroplastia.

As consultas acontecem de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h. O ambulatório conta com uma sala de pré-consulta com auto refrator, o consultório que possui cadeira oftalmológicas, refrator ocular, lâmpada de fenda.

Os agendamentos para as consultas são feitos pelo Sistema de Regulação do Estado (Sisreg). O paciente passa pela Unida de Básica de Saúde (UBS), e de lá as secretarias de saúde municipais encaminham para o ambulatório. Após a avaliação e a depender do diagnóstico, podem ser encaminhados para a realização de cirurgias.

No momento da consulta, o usuário precisa ter em mãos o formulário que é entregue pela Unidade Básica de Saúde, gerado pelo SisReg, que mostra o dia, horário e a especialidade médica da consulta. Também é preciso levar identidade, CPF, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e comprovante de residência.

Agência Alagoas

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Uncisal divulga edital para curso de doutorado na área de Fonoaudiologia

Inscrições ocorrem no período de 2 a 9 de fevereiro; programa é associação entre Uncisal, UFPB e UFRN

De acordo com o edital, das seis vagas ofertadas pela Uncisal, quatro serão destinadas à ampla concorrênciaFoto: Divulgação

A Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) divulgou edital, nessa terça-feira (2), para o primeiro curso de doutorado em Fonoaudiologia ofertado no estado. O Programa de Pós-Graduação em Fonoaudiologia (PPGFon) é resultado da associação entre a Uncisal, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Os interessados em participar da seleção devem se inscrever no período de 2 a 9 de fevereiro, por meio do endereço eletrônico https://ppgfon.uncisal.edu.br/.

No total, são disponibilizadas 30 vagas, sendo seis delas ofertadas pela Uncisal. De acordo com o edital, das seis vagas ofertadas pela Uncisal, quatro serão destinadas à ampla concorrência; uma vaga será destinada para servidores e docentes pertencentes ao quadro efetivo da instituição; e uma vaga será destinada a candidatos que se autodeclaram como pretos, pardos ou indígenas, pessoa com deficiência ou pertencentes a povos e comunidades tradicionais. Poderão candidatar-se portadores de diploma de graduação e mestrado em Fonoaudiologia ou áreas correlatas, conferido por cursos reconhecidos pelo Conselho Nacional de Educação ou reconhecidos pelos órgãos competentes, quando fornecidos por instituições de outros países.

O Curso de Doutorado deverá ser integralizado no prazo máximo de 48 meses. LINHA DE PESQUISA – A Uncisal disponibiliza vagas na linha de pesquisa “Desenvolvimento e reabilitação da audição e linguagem”. Essa linha estuda o desenvolvimento típico e atípico da audição e linguagem e suas inter-relações ao longo da vida, em diferentes contextos socioculturais, educacionais e grupos populacionais; estuda o processo de reabilitação, por meio da investigação de métodos, técnicas e recursos tecnológicos aplicados à identificação, diagnóstico e intervenção dos distúrbios da audição e linguagem.

Conquista histórica

O Programa de Pós-Graduação em Fonoaudiologia (PPGFon) é considerado um marco na história da Uncisal. Esse é o primeiro programa de pós-graduação em nível de doutorado próprio da instituição e o único curso de doutorado na área de Fonoaudiologia ofertado em Alagoas. “A Uncisal tem investido fortemente, ao longo dos últimos anos, na estruturação de seus programas de pós-graduação. Até 2018, nós contávamos com apenas um programa próprio de mestrado. Atualmente, contamos com quatro cursos de mestrado e um de doutorado, o que é bastante significativo para a nossa instituição”, destaca Mara Ribeiro, pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Uncisal.

Para o coordenador do PPGFon em Alagoas, professor Pedro de Lemos Menezes, os resultados obtidos pela instituição não seriam possíveis sem o empenho coletivo. “Essa é uma conquista de todos os que fazem pesquisa na universidade. Sem dúvidas, é o resultado de anos de trabalho e de uma produção relevante não só para o estado, mas para todo o país”, observa o professor.

Agência Alagoas

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Vacina contra a Covid-19 de crianças de seis meses a menores de cinco anos já está disponível em Alagoas

Imunizante para essa faixa etária foi incluído no Calendário Nacional de Vacinação e estratégia de vacinação também inclui grupos prioritários

Todos os imunizantes têm eficácia e segurança comprovadas pela Agência Nacional de Vigilância SanitáriaFoto: Carla Cleto / Ascom Sesau

vacinação contra a Covid-19 de crianças de seis meses a menores de cinco anos foi incluída no Calendário Nacional de Vacinação e já está disponível nas unidades de saúde de Alagoas a partir desta terça-feira (2). Além disso, também há uma recomendação para uma dose de reforço para os grupos prioritários.

Estão nos grupos prioritários idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua.

De acordo com a enfermeira do Programa Nacional de Imunização (PNI/AL), Laudicéa Vieira, esse público deve procurar a unidade de saúde do seu município para se vacinar. Todos os imunizantes têm eficácia e segurança comprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e seguem orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde para aplicação.

“Toda implantação e incorporação de vacinas no calendário é baseado no contexto epidemiológico. Essas projeções e previsões mediante o comportamento da doença fizeram a câmara técnica do Ministério da Saúde incorporar a vacinação da Covid para crianças de seis meses a menores de cinco anos, que já podem ir às unidades tomar suas doses. Além disso, também tem a vacina bivalente para os grupos prioritários que são 14 entre idosos, trabalhadores da saúde, população indígena, ribeirinha, quilombolas, entre outros”, salientou, Laudicéa.

Para definir os grupos prioritários, o Ministério da Saúde considerou as recomendações do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização da Organização Mundial de Saúde (SAGE/OMS), além de indivíduos com maior vulnerabilidade na realidade brasileira.

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), para as crianças, a recomendação é aplicar a primeira dose da vacina aos seis meses de idade, a segunda dose aos sete meses e terceira dose aos nove meses. No entanto, todas as crianças de seis meses a menores de cinco anos não vacinadas ou com doses em atraso poderão completar o esquema de três doses, seguindo o intervalo recomendado de quatro semanas entre a primeira e a segunda doses e oito semanas entre a segunda e a terceira. Crianças que já receberam três doses de vacinas contra a Covid-19, nesse momento, não precisam de doses adicionais.

Agência Alagoas

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HGE atende mais de 300 pessoas durante o feriadão de Réveillon

Ocorrências variaram entre casos clínicos, acidentes, agressões, queimaduras e tentativas de suicídio

Equipes de servidores estiveram de plantão em várias áreas durante o feriadãoFoto: Thallysson Alves / Ascom HGE

O Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, assistiu 311 pessoas durante o feriadão de Réveillon. Foram 155 casos clínicos, 127 acidentes, 21 cidadãos vítimas da violência, cinco feridos por queimaduras e três tentativas de suicídio. Também foram notificadas 129 altas de internações, 112 internações, 55 procedimentos cirúrgicos e 13 transferências.

Dos acidentes, 83 ocorreram no trânsito (46 colisões, 26 quedas de moto, oito atropelamentos, dois envolvendo ciclistas e um capotamento), 43 tiveram motivações casuais e um em local de trabalho. Das pessoas vítimas da violência, oito foram por arma de fogo, mais oito por arma branca e cinco por agressão corporal.

O motorista por aplicativo José Maurício Santos Silva, de 46 anos, foi um dos alagoanos que puderam contar com a equipe de plantonistas da maior unidade de Urgência e Emergência de Alagoas. Ele lembra que começou a se sentir mal na sexta-feira (29), durante o trabalho, mas somente no dia seguinte buscou atendimento médico em uma unidade de saúde de Marechal Deodoro, cidade onde reside.

“Fizeram um eletrocardiograma e logo suspeitaram de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Então decidiram me transferir para o HGE e aqui estou desde o último sábado [30]. Quando cheguei, fui muito bem recebido. Fizeram mais exames e me internaram aqui na Cardiologia. Estamos aguardando a minha pressão arterial se regularizar para poder fazer o cateterismo”, compartilhou José, que é casado e provedor da família.

Ele está internado na Unidade de Dor Torácica (UDT), especializada no tratamento de pessoas com doenças cardiológicas. Caso não contasse com o cuidado especializado, José poderia ter o quadro de saúde agravado, podendo desenvolver sequelas permanentes ou evoluir ao óbito. Contudo, o HGE continua cumprindo com o seu dever de salvar vidas.

“Essa é a nossa missão e o que estamos empenhados a executar com qualidade. Durante o feriadão, todos os serviços estiveram disponíveis para o cidadão que necessitasse da nossa assistência. E assim iniciamos mais um ano, um novo ciclo, estimando mais saúde, mais progresso e mais sucesso para todos”, desejou o diretor do HGE, Fernando Melro.

Agência Alagoas

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