Hospital Metropolitano de AL completa seis meses e mais de 700 atendimentos à Covid-19

Unidade inaugurada em 15 de maio pelo Governo do Estado já realizou quase 46 mil exames e começou a atender mulheres pelo Programa Ame-se

Inaugurado no dia 15 de maio, durante o pico da pandemia do novo coronavírus, o Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA) completou seis meses de funcionamento no domingo (15). Desde a sua abertura, a unidade já atendeu 727 usuários acometidos pela Covid-19, realizou 44.227 exames laboratoriais e 1.704 de imagens, além de 45 consultas no Ambulatório do Programa Ame-se, criado recentemente para realizar a reconstituição mamária de mulheres mastectomizadas.

A unidade conta com 160 leitos, sendo 30 de UTI e 130 clínicos, e, desde a sua abertura, atende exclusivamente pacientes com suspeita e testados positivos para a Covid-19. Após a pandemia do novo coronavírus, o Metropolitano passará a ser referência em procedimentos cirúrgicos nas áreas de ortopedia, neurocirurgia, vascular e cardíaca, além de disponibilizar exames de ressonância magnética, tomografia, videoendoscopia, colonoscopia e Raios X.

Segundo o secretário executivo de Ações de Saúde e diretor do HMA, Marcos Ramalho, o momento de mais emoção foi à inauguração do hospital: “Nas primeiras semanas da pandemia estávamos muito aflitos pela grande demanda de procura de leitos e fiquei muito preocupado. Mas, inauguramos o Metropolitano, um hospital de grande porte e entregue para salvar vidas do povo alagoano. E assim conseguimos garantir que todo mundo que precisasse de leitos fosse atendido”, enfatizou.

O coordenador Médico do HMA, Marcus Vinicius, relata momentos marcantes. “Em certo momento, o hospital ficou bem cheio e foi necessário construir o protocolo para determinar quem receberia uma vaga na UTI, conforme ocorre em vários lugares do Brasil e do mundo. Mas, graças a Deus e à administração da Sesau, os leitos foram abertos e não foi preciso usar do protocolo”, destacou.

Segundo a coordenadora de Enfermagem, Nathalia Lima, os melhores momentos vivenciados no hospital ocorreram ao ver a superação dos pacientes. “É muito marcante ver a pessoa saindo feliz e agradecendo por todo o trabalho”, ressaltou, ao dizer que o momento mais difícil vivenciado ocorreu quando da abertura da unidade.

Agênia Alagoas

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INSS inicia teste de teleperícia a partir de hoje

A experiência vai até o dia 31 de janeiro de 2021

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) inicia hoje (16) experiência piloto de realização de perícias médicas com uso da telemedicina. A fase de testes vai até o dia 31 de janeiro de 2021.

Para o trabalhador ter acesso à perícia por telemedicina, a empresa em que trabalha precisa aderir ao projeto. O INSS disponibilizou às empresas, por meio eletrônico, o Termo de Adesão de Participação da Experiência Piloto de Realização de Perícias Médicas com Uso da Telemedicina (Pmut).

Um médico contratado pela empresa terá a responsabilidade de acompanhar o segurado. Com os documentos e informações encaminhadas, o perito do INSS decidirá se concede o auxílio-doença.

De acordo com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, o protocolo da experiência piloto foi aperfeiçoado para dar segurança ao ato pericial dos peritos médicos federais, que ficam autorizados a realizar perícias médicas por telemedicina, durante o período de enfrentamento da pandemia da covid-19. A medida foi tomada em cumprimento a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU).

Em nota, a Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais (ANMP) se posicionou contra a perícia por telemedicina. “Não existe calamidade no âmbito da perícia médica federal e a prova disso é que as agendas de atendimento dos peritos médicos federais de todo o país estão frequentemente vazias ou incompletas”, diz a nota.

A ANMP argumenta ainda que o Conselho Federal de Medicina (CFM) “possui inúmeros atos que proíbem peremptoriamente a utilização de recursos tecnológicos na perícia médica”.

A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho disse, em nota, que “está preparada para dar início às Perícias Médicas com Uso da Telemedicina (PMUT)”, nesta segunda-feira. A secretaria não informou quantas empresas já aderiram ao projeto piloto.

Agência Brasil

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Alagoas tem 92.480 casos da Covid-19 e 2.291 óbitos

Foram registradas mais três mortes em território alagoano

O Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), deste sábado (14/11), confirma mais 152 novos casos de Covid-19 em Alagoas. Dessa forma, o estado tem um total de 92.480 casos confirmados do novo coronavírus até o momento, dos quais 864 estão em isolamento domiciliar. Outros 89.226 pacientes já finalizaram o período de isolamento, não apresentam mais sintomas e, portanto, estão recuperados da doença. Há 965 casos em investigação laboratorial. Foram registradas mais três mortes em território alagoano. Com isso, Alagoas tem 2.291 óbitos por Covid-19.

Os casos confirmados de pessoas com a Covid-19 estão distribuídos nos 102 municípios alagoanos. Em relação ao quadro total de óbitos em Alagoas, estão confirmados 2.291 óbitos por Covid-19, mas, oito deles, eram de pessoas residentes em Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina e Bahia, tendo como vítimas seis homens e duas mulheres. Dos 2.283 óbitos de pessoas residentes em Alagoas, 1.287 eram do sexo masculino e 996 do sexo feminino. Eram 1.013 pessoas que residiam em Maceió e as outras 1.270 moravam no interior do Estado, segundo o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), da Sesau.

Para ter acesso ao boletim epidemiológico, baste clicar neste link e baixar os dados da Covid-19.

Óbitos – No boletim deste sábado (14/11), mais três mortes foram confirmadas, laboratorialmente, por causa do novo coronavírus, sendo uma vítima da capital alagoana e duas do interior do Estado. A de Maceió era um homem, de 56 anos, com desnutrição e que morreu no Hospital da Mulher.

Já as duas vítimas do interior do Estado eram um homem e uma mulher. O homem de 64 anos, de Porto Calvo, não tinha comorbidades e morreu no Hospital Geral do Estado (HGE); e a mulher de 65 anos, de São Miguel dos Campos, tinha doença respiratória crônica, hipertensão arterial, diabetes e morreu no Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA).

Leitos de Covid-19 do Estado – Dos 774 leitos criados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para atender, exclusivamente, pacientes com suspeita e confirmação de infecção pelo novo coronavírus, 144 estavam ocupados até às 17h da sexta (13/11), o que corresponde a 19% do total. Atualmente, 56 pacientes estão em leitos de UTI, 02 ocupando leitos intermediários e 86 em leitos de enfermaria. Para acompanhar a evolução da ocupação dos leitos exclusivos para Covid-19, acesse http://www.alagoascontraocoronavirus.com.br/

Ascom Sesau

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Covid-19: Brasil tem 5,8 milhões de casos acumulados e 164 mil mortes

Até o momento, 5.810.652 brasileiros já se recuperaram da doença

Os casos de pessoas infectadas pelo coronavírus ao longo da pandemia passam de 5,8 milhões. Entre ontem e hoje, as autoridades de saúde notificaram 29.070 novos diagnósticos positivos para a covid-19, totalizando 5.810.652. Ontem, o painel de informações das autoridades de saúde marcava 5.781.582 casos acumulados.

O balanço foi divulgado pelo Ministério da Saúde na noite desta sexta-feira (13). Hoje a pasta também fez um pronunciamento explicando que as dificuldades de atualização nesta semana se deveram a um problema nos sistemas informatizados que pode ser um ataque cibernético.

Ainda de acordo com a atualização da pasta, as mortes por covid-19 chegaram a 164.737. Nas últimas 24 horas, foram registradas 456 mortes. Ontem, o painel de estatísticas marcava 164.281 óbitos. Ainda há 2.388 falecimentos em investigação.

O balanço apontou também 378.348 pacientes em acompanhamento. Outros 5.267.567 já se recuperaram da doença.

Covid-19 nos estados

Os estados com mais mortes são São Paulo (40.202), relativos ao dia 12, Rio de Janeiro (21.162), Ceará (9.432), Minas Gerais (9.405) e Pernambuco (8.805). As Unidades da Federação com menos casos são Roraima (705), Acre (707), Amapá (774), Tocantins (1.128) e Rondônia (1.497).

Agência Alagoas

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Mais de 86,6 mil pessoas foram assistidas pelo HGE nos últimos 10 meses

No período foram realizados 16.422 internamentos, 6.108 transferências e 5.926 cirurgias

De janeiro a outubro deste ano, o Hospital Geral do Estado (HGE) prestou assistência a 86.687 pessoas, uma média de 238 por dia, segundo dados da unidade hospitalar. Os quatro meses mais movimentados foram janeiro, fevereiro, março e outubro, com 12.676, 11.118, 9.907 e 9.222 atendimentos respectivamente.

Paulo Teixeira, médico e gestor da unidade hospitalar, destaca que o HGE beneficia pacientes dos 102 municípios alagoanos. “Somos referência em assistência de média e alta complexidade em traumato-ortopedia, cirurgia geral, vascular, AVC, queimados e os números revelam isso”.

Até outubro, o hospital realizou 5.926 cirurgias. A maioria delas da área vascular (2.385) e da cirurgia geral (1.757). Entre os atendimentos clínicos de urgência e emergência, o HGE assistiu a 1.926 vítimas de acidentes vasculares e 2.298 com algum problema cardíaco. Os números mais expressivos na área cardíaca são de pacientes em tratamento da insuficiência cardíaca (449) e infarto agudo do miocárdio (281).

Exceto Maceió, o município alagoano que mais enviou pacientes foi Marechal Deodoro e Jaramataia foi a cidade com menos moradores a procuraram o HGE. Nesses 10 meses, foram processados 16.422 internamentos (média de 45/dia) e 6.108 transferências (média de 17/dia).

“A excelência e desempenho dos profissionais que o HGE possui auxilia demais o tratamento dos pacientes, o que minimiza o agravamento dos casos, possibilita a emissão de diagnósticos precoces e garante os cuidados que os pacientes precisam”, ressalta Paulo Teixeira.

Diagnóstico – No que se refere a exames, a maior emergência estadual realizou 73.781 de exames de imagem, uma média de 307 por dia. O mais solicitado foi o de Raios-x, com 39.071 exames no período, seguido da tomografia (17.298) e do eletrocardiograma (7.788). Também foram realizadas ultrassonografias (5.625), ecocardiogramas (3.475) e endoscopias (524).

Ascom Sesau

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Covid-19: vacina própria da Fiocruz pode ter testes clínicos em 2021

Se resultado for positivo, imunizante deve estar disponível em 2022

Enquanto se prepara para produzir a vacina contra covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) trabalha em projetos próprios de imunizantes que podem chegar a testes em humanos em 2021. Caso esses experimentos tenham resultados positivos ao longo do ano que vem, a expectativa é que uma dessas vacinas esteja disponível em 2022.

As duas iniciativas em desenvolvimento são do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e usam plataformas tecnológicas pioneiras. Segundo o vice-diretor de Desenvolvimento Tecnológico de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Sotiris Missailidis, ambas estão em testes pré-clínicos, em laboratório, e devem passar por uma nova etapa de testes em animais conhecida como “estudo de desafio”.

As vacinas já foram aprovadas na fase de imunogenicidade e toxicidade em animais, o que significa que produziram resposta imune sem prejudicar a saúde das cobaias. No próximo passo, os pesquisadores vão conferir como cobaias vacinadas responderão à exposição ao SARS-CoV-2. Por envolver o vírus em condições de causar infecção, o teste aguardava disponibilidade de laboratório um biossegurança elevada (NB3) e está programado para ocorrer ainda neste mês.

“Essas duas abordagens que a gente está utilizando não competem com as linhas de produção que vamos usar para a AstraZeneca. Então, potencialmente, poderíamos oferecer as duas ao mesmo tempo, o que oferece uma soberania nacional”, avalia Missailidis. Ele explica que Bio-Manguinhos vai escolher qual das duas propostas de vacina é mais promissora para seguir para os testes clínicos no ano que vem.

O vice-diretor de Bio-Manguinhos destaca que é importante prosseguir com a pesquisa, independentemente do sucesso dos testes da vacina AstraZeneca/Oxford, cuja oferta total em 2021 deve chegar a 210 milhões de doses, em um esquema de vacinação que, a princípio, prevê duas doses por pessoa. Todas essas projeções ainda dependem da confirmação da segurança e da eficácia da vacina, com os resultados dos testes clínicos de Fase 3 e o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

“Entendo que temos garantido um quantitativo significativo [de doses], mas ainda não se sabe a eficácia das vacinas que estão na frente. Ainda não se sabe se uma vacinação vai ser suficiente ou se vamos ter que nos vacinar todo ano, como acontece com a vacina do Influenza. Ter uma vacina própria, com que você pode garantir o mercado nacional, com a mesma eficácia de vacinas de grande farmacêuticas, é muito importante para as instituições públicas, para a saúde e para a ciência brasileira”, afirma o pesquisador. Segundo Missailidis, o Brasil poderia, então, exportar uma vacina própria para ajudar no combate à pandemia internacionalmente.

Novas tecnologias

Uma das propostas de vacina em desenvolvimento aproveitou a produção de proteínas S e N do SARS-CoV-2 que Bio-Manguinhos já conduzia para a produção de testes diagnósticos de covid-19. Classificada como vacina de subunidade, a tecnologia usada prevê a injeção dessas proteínas no corpo humano, para que suas defesas as reconheçam e se preparem para quando o coronavírus de fato inicie uma invasão. A proteína S é a que forma a coroa de espinhos que dão nome ao coronavírus, e a proteína N compõe o núcleo do vírus.

A segunda proposta desenvolvida na Fiocruz é uma vacina sintética, que utiliza peptídeos das proteínas S e N produzidos em laboratório por sínteses químicas e acoplados a nanopartículas. Esses peptídeos foram identificados por meio de modelo computacional e ativam tanto a produção de anticorpos quanto a imunidade celular, em que o organismo elimina as células infectadas e impede o desenvolvimento dos sintomas.

Uma dessas propostas deve chegar a testes clínicos de Fase 1, em humanos, já no início de 2021, e a agilidade de tais testes, especialmente na Fase 3, vai depender também de fatores externos, como a circulação do vírus. Caso o número de novas infecções caia, o tempo da pesquisa pode precisar se estender, já que os testes de Fase 3 dependem de que os milhares de voluntários se exponham ao vírus no seu dia a dia para testar a eficácia da vacina.

Além das vacinas inteiramente desenvolvidas em Bio-Manguinhos, há ainda dois projetos já em curso com parcerias de outros institutos de pesquisa: uma vacina sintética com a Universidade Oxford e uma vacina proteica recombinante com o Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS) da Fiocruz.

Modernização

As dezenas de vacinas de covid-19 que já alcançaram os testes clínicos devem chegar ao mercado com plataformas tecnológicas inéditas, como as vacinas sintéticas, as de vetor viral e as de RNA.

No caso dos trabalhos em Bio-Manguinhos, Missailidis destaca que as pesquisas em curso podem levar à modernização de outros imunizantes disponíveis no país, como vacinas que usam tecnologias de vírus vivo atenuado e, por isso, têm maiores restrições de público. “Essas plataformas são tecnologias novas. Havia um investimento mundial nessas novas tecnologias antes da pandemia, exatamente para preparar a humanidade para dar uma resposta mais rápida do que era a forma tradicional. Depois da consolidação dessas tecnologias, é claro que isso vai mudar um pouco a nossa visão de vacinologia, dependendo do custo dessas vacinas e da segurança.”

Agência Brasil

Agência Brasil

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Anvisa mantém suspensão de testes da CoronaVac no país

Butantan reafirma que evento adverso não tem relação com a vacina

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter a suspensão dos testes de estudo clínico da vacina CoronaVac. A suspensão ocorreu por causa de um “evento adverso grave” ocorrido.

De acordo com o presidente da agência reguladora, Antonio Barra, a decisão foi tomada pela área técnica da Anvisa a partir de informações encaminhadas ao órgão pelo Instituto Butantan, laboratório que conduz os estudos no Brasil. Ainda não há previsão de retomada dos testes.

As informações foram recebidas e analisadas pela gerência-geral de medicamentos da Anvisa, responsável por acompanhar os testes. Em coletiva de imprensa realizada hoje (10) sobre o assunto, Barra disse que a agência seguiu o que está previsto nos protocolos de Boas Práticas Clínicas para este tipo de procedimento.

“Quando temos eventos adversos não esperados, aqueles que no primeiro momento não conseguimos estabelecer uma correlação, a sequência de eventos é uma só: a interrupção do estudo”, disse Barra. “O protocolo manda que seja feita a interrupção do teste e se nós não o fazemos, a responsabilidade obviamente é nossa diante da repetição desse mesmo evento”, afirmou Barra.A defesa foi acompanhada pela diretora da Anvisa, Alessandra Bastos, que justificou a decisão da agência dizendo que, até ontem (9), a única informação de que a agência dispunha era que um evento adverso grave não esperado havia ocorrido, o que, segundo o protocolo, determinava a suspensão.

“Todos nós aqui queremos ter a saúde resguardada e quando estamos falando de uma vacina para o enfrentamento de uma doença nova não há, de fato, a menor possibilidade de dúvida. Quando a informação não nos da segurança para seguir, isso [a suspensão] é previsto em protocolos internacionais”, afirmou Alessandra.

Durante a coletiva, o gerente-geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, reconheceu que as informações sobre o evento foram encaminhadas pelo Butantan, mas não foram recebidas pela agência em razão do ataque hacker ocorrido na semana passada, que atingiu diversos órgãos, entre eles o Ministério da Saúde.

Mendes disse que, após o ocorrido, foi acionado um plano de contingência, e as informações foram recebidas no dia 9, no final da tarde. “Não poderíamos cometer o risco de que mais voluntários fossem vacinados sob o risco de que mais voluntários pudessem ter eventos adversos semelhantes. Usamos o princípio da precaução que parte do pressuposto de que, na dúvida, não podemos arriscar”, justificou.

Questionado sobre informações noticiadas por diferentes veículos de comunicação de que o evento adverso grave foi um óbito, por suicídio, não tendo ligação com a vacina, Barra disse que a Anvisa não recebeu a informação por canais oficiais.

Segundo ele, as informações vão ser analisadas por um comitê independente de especialistas que darão um parecer sobre a continuidade dos testes. Somente a partir daí a Anvisa vai decidir sobre a retomada dos procedimentos.

“Diante do evento adverso grave, o comitê independente tem que atuar. Então a informação tem que vir daquele canal, os demais canais por mais que tenham informações relevantes, eles não são o comitê independente”, disse.

Butantan

Em outra coletiva de imprensa sobre o assunto, em São Paulo, na manhã de hoje, o Instituto Butantan afirmou que o evento foi reportado detalhadamente à Anvisa no último dia 6. O voluntário teria recebido a dose no dia 29 de outubro, 25 dias antes de o evento adverso acontecer. Por causa do ataque hacker, no entanto, a Anvisa só recebeu as informações ontem.

Apesar de ter se referido ao evento como um óbito na noite de ontem, hoje o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, não confirmou a morte do voluntário. Ele garantiu que o evento ocorreu mais de três semanas depois da aplicação da dose e que efeitos adversos relacionados são esperados em até sete dias.

O Butantan também reforçou que ainda não se sabe se o voluntário, que era paciente do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, tomou a vacina ou o placebo (uma substância que não apresenta interação ou efeito no organismo).

Covas ressaltou que, por conta do sigilo, de aspectos éticos e de respeito à família do voluntário, não é possível divulgar dados do paciente. “Não podemos dar detalhes porque isso envolve sigilo e nos impede de dar as características do voluntário. O que afirmo é que esses dados estão todos com a Anvisa. A conclusão do relatório é exatamente isso: o efeito adverso grave foi analisado e não tem relação com a vacina”.

Covas ressaltou, que os dados foram enviados à Anvisa dentro dos protocolos determinados pela agência reguladora e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), com todas as informações exigidas para o esclarecimento e para evitar a necessidade de paralisação do estudo. Ele criticou a suspensão anunciada pela Anvisa sem a realização de uma reunião prévia para mais esclarecimentos, o que foi feito na manhã de hoje de forma virtual.

“Eu fiquei sabendo disso pela imprensa ontem à noite. Nem eu nem os responsáveis pelo estudo recebemos nenhum telefone da Anvisa anteriormente. Ontem o Butantan recebeu um e-mail às 20h40 para comunicar da reunião para tratar do assunto, mas anunciava ao mesmo tempo a suspensão do estudo. Vinte minutos depois essa notícia estava em rede nacional”, disse.

Para Covas, o anúncio da suspensão dos estudos clínicos foi precoce e não há motivo para a interrupção. “Aqueles que estão participando que continuem tranquilos. A reação não tem relação com o que eles receberam, eles não terão nenhum tipo de efeito adverso, isso eu afianço a eles. Aqueles que estavam na fila para receber, por favor, continuem, mantenham-se fiéis à vontade que vocês têm de ajudar o país, de ajudar esse desenvolvimento. A presença de vocês no estudo é fundamental. Nós precisamos concluir esse estudo agora mais rapidamente do que nunca”, pediu.

Agência Brasil 

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Especialistas do Hospital da Mulher explicam relação da Covid-19 com os rins

Lesão renal aguda é uma das complicações que atinge pacientes do novo coronavírus

O Hospital Regional da Mata (HRM), localizado no município de União dos Palmares, conta, em seu protocolo, com a Visita Multidisciplinar, que consiste numa avaliação com uma equipe integrada para acompanhar o quadro clínico do paciente, a exemplo do desenvolvimento, evolução e redução do tempo no leito.

A conduta aplicada ao paciente passa, essencialmente, pelo alinhamento de decisões tomadas pela equipe multidisciplinar, com profissionais médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e do serviço social.

A abordagem toma como base o método Fast Hug, uma ferramenta amplamente utilizada nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), mas que no Hospital Regional da Mata está sendo aplicada também nas enfermarias clínicas.

Para Marcelle Gomes, diretora-geral do HRM União dos Palmares, todo o cuidado da equipe multidisciplinar tem como proposta sempre manter atenção junto ao paciente, identificar e prevenir erros de medicação, evitar problemas decorrentes dos cuidados e maximizar o tratamento intensivo.

“Estamos desenvolvendo junto aos pacientes, com irrestrito apoio das nossas equipes, essa melhora contínua. As visitas multidisciplinares, com certeza, garantem um acompanhamento muito importante do paciente, além de gerar satisfação ao nosso trabalho aqui no Hospital Regional da Mata”, ressalta Marcelle Gomes.

Nesta segunda-feira (9), por exemplo, a Visita Multidisciplinar percorreu as enfermarias clínicas. Durante o procedimento, o paciente do município de Murici, Cícero Severino, de 70 anos, que está internado há nove dias no Hospital Regional da Mata, tratando de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), recebeu a assistência dos profissionais.

Segundo a coordenadora da Clínica Médica do HRM União dos Palmares, Mariana Mitonori, existe um planejamento diário para acompanhar os pacientes que estão internos na unidade.

Agência Alagoas

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Sesau lança Projeto Sementes do Amanhã para prevenir violência sexual em AL

Iniciativa visa capacitar profissionais de instituições que cuidam dos menores de 18 anos para combater os abusos

Dados da Rede de Atenção às Vítimas de Violência Sexual (RAVVS) apontam que, dos 886 atendimentos realizados em Alagoas no ano passado, 79% foram a crianças e adolescentes, o que representa a maioria esmagadora. Realidade que levou a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) a lançar, na última sexta-feira (6), o Projeto Sementes do Amanhã, que visa capacitar profissionais que trabalham em instituições que atendem menores de idade, levando-os a atuarem na prevenção da violência sexual.

Por meio do projeto, a Sesau visa modificar condutas e formar novas culturas, sensibilizando e mobilizando a sociedade para o combate sistêmico à violência sexual contra crianças e adolescentes. Para isso, a RAVVS irá se fundamentar na prevenção primária, uma vez que, conforme a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (ABRAPIA), representa a estratégia mais econômica, eficaz e abrangente para se evitar a violência contra os menores de 18 anos.

Com isso, segundo a coordenadora da RAVVS, Camille Wanderley, o Projeto Sementes do Amanhã vai estimular o desenvolvimento de ambientes inclusivos, com base no fortalecimento das habilidades de vida, educação sexual e autocuidado. “O propósito da iniciativa é preparar os profissionais das instituições que lidam com crianças e adolescentes a trabalharem a temática da violência sexual, uma vez que o assunto é sério, mas, extremamente delicado, pois estudos apontam que os menores de 18 anos são abusados, em sua maioria, nos ambientes residenciais e, o mais grave, por pessoas do núcleo familiar, que exercem influência psicológica e financeira sobre as vítimas”, ressaltou.

Execução do projeto – O Projeto Sementes do Amanhã consiste em duas etapas, onde a primeira será composta pelo desenvolvimento do Curso Online de Capacitação sobre Atendimento a Vítimas de Violência Sexual, voltado para os técnicos das instituições contempladas. Os profissionais que atingirem 100% de frequência, receberão certificado emitido pela Sesau.

Já na segunda etapa, serão realizados encontros presenciais nas instituições participantes, onde serão realizadas dinâmicas e atividades adaptadas a cada faixa etária. A primeira instituição a ser contemplada pelo projeto é o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil Dr. Luiz da Rocha Cerqueira (CAPSi), situado em Maceió, que trata do cuidado em saúde mental de crianças e adolescentes.

“Acreditamos que, com o advento da Pandemia da Covid-19 e, consequentemente, as medidas de isolamento social e confinamento domiciliar e institucional, que são necessárias e preventivas, muitas crianças e adolescentes estão sob risco, ainda maior, de sofrerem violência física, sexual e psicológica. Desde abril deste ano, temos registrado queda no número de atendimentos, quando na verdade era esperada uma estabilização ou um aumento deles e, diante desta situação, suspeitamos que, por estarem recolhidas e longe da escola, as crianças e adolescentes não estejam denunciando os casos de abuso aos órgãos de saúde e segurança pública, ampliando a subnotificação”, salientou Camille Wanderley.

Ela ressalta que crianças e adolescentes atendidos pela RAVVS recebem assistência multidisciplinar em saúde, atendimento psicológico e seus casos são notificados pelas autoridades de segurança pública. Denúncias que ocorrem de forma presencial no Hospital da Mulher (HM), no bairro Poço, em Maceió, onde o serviço funciona todos os dias da semana, 24 horas por dia, ou através do telefone 9 8882 9765.

Agência Alagoas

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SMS divulga novas unidades de saúde para a vacinação da BCG

Em Maceió, a vacinação ocorre em unidades de saúde de referência de maior demanda

Indicada como vacina de rotina para crianças a partir do nascimento até antes de completar 5 anos, a BCG protege contra as formas mais graves de tuberculose, como meningite tuberculosa e tuberculose miliar, e faz parte do calendário básico de vacinação do Município.

Pensando na logística de recebimento e distribuição da vacina BCG, a Gerência de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou o redimensionamento das Unidades de Referência que devem administrar esta vacinação, priorizando aquelas de maior demanda.

“Além dessas unidades de referência, ressaltamos que as maternidades conveniadas ao SUS, como a Nossa Senhora de Fátima, Santa Mônica, Santo Antônio, Hospital Veredas e Hospital Universitário, já possuem esse serviço de vacinação em funcionamento”, destaca Camila Peixoto, enfermeira da Gerência da Imunização da SMS.

Confira as Unidades de Referência que estão realizando a vacina de BCG em Maceió e os dias de vacinação de cada uma delas:

I Distrito Sanitário

II Centro de Saúde (Poço) – Quarta e Sexta

Telefone: 3312-5498

II Distrito Sanitário

US Roland Simon (Vergel) – Segunda e Sexta

Telefone: 3312-5503

US Durval Cortez (Prado) – Terça

Telefone: 3312-5505

III Distrito Sanitário

US Pitanguinha (Pitanguinha) – Terça e Quinta

Telefone: 3312-5516

IV Distrito Sanitário

US Dr. Antônio de Pádua Cavalcante (Jardim Petrópolis) – Quarta e Sexta

Telefone: 3312-5519

V Distrito Sanitário

US José Tenório (Serraria) – Quinta-feira

Telefone: 3312-5533

US José Araújo (Jacintinho) – Segunda-feira

Telefone: 3312-5530

US João Paulo (Jacintinho) – Segunda-feira

Telefone: 3312-5534

VI Distrito Sanitário

US Hamilton Falcão (Benedito Bentes) – Quarta-feira

Telefone: 3312-5546

ESF Frei Damião (Benedito Bentes) – Sexta-feira

Telefone: 3312-5545

VII Distrito Sanitário

US IB Gatto (Tabuleiro) – Terça e quinta

Telefone: 3312-5564

US Dr. Gilberto de Macedo (UDA-UFAL) (Village Campestre II) – Quarta-feira

Telefone: 3312-5566

US João Macário (Santos Dumont) – Quinta-feira

Telefone: 3312-5556

US Djalma Loureiro (Clima Bom) – Sexta-feira

Telefone: 3312-5553

VIII Distrito Sanitário

US Vanderli Maria de Andrade (Riacho Doce) – Quinta (2ª quinta-feira do mês)

Telefone: 3312-5570

Ascom SMS

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Hospital Regional da Mata atende mais de 2.100 pessoas no 1º mês de funcionamento

Unidade referência para 11 municípios da III Região de Saúde foi inaugurada em 5 de outubro

Inaugurado no último dia 5 de outubro, o Hospital Regional da Mata (HRM), em União dos Palmares, registrou 2.136 atendimentos no primeiro mês de atividades. O balanço com os dados da mais nova unidade integrante da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) foi divulgado nesta sexta-feira (6) e mostra que, do total de usuários assistidos, 1.131 eram mulheres e 1.005 eram homens.

Referência para os 265 mil moradores da III Região de Saúde, composta por 11 municípios, o Hospital Regional da Mata registrou o maior número de usuários oriundos de União dos Palmares, com 1.655 pacientes assistidos. Na sequência, ficou o município de Branquinha, com 119 pessoas atendidas; Ibateguara, com 84; São José da Laje, com 79 e Santana do Mundaú, com 75.

Dos 2.136 pacientes atendidos no primeiro mês de funcionamento da unidade hospitalar, 58,11% receberam assistência na área clínica. Já 18,20% foram assistidos na pediatria, 16,08% na ortopedia e 7,61% na área de cirurgia geral, que totalizaram 13 procedimentos cirúrgicos, sendo quatro de apêndice, três para correção de hérnia, além de outros três de laparotomia e mais três relacionados a outros procedimentos de menor complexidade.

Ainda segundo os dados divulgados pela unidade hospitalar, que tem 30 leitos de UTI, 27 na enfermaria cirúrgica, 18 na obstetrícia, dez na pediatria e sete na recuperação anestésica, 373 pacientes estavam na faixa etária de zero a 14 anos de idade, 531 tinham entre 15 e 30 anos e 609 estavam na faixa etária dos 31 aos 50 anos. Também foram atendidos 432 usuários que tinham entre 51 e 70 anos, 183 estavam na faixa etária dos 71 aos 90 anos, quatro tinham entre 91 a 100 e outros quatro possuíam mais de dez décadas de vida.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, o número de atendimentos apresentados no primeiro mês de funcionamento do Hospital Regional da Mata atestam a importância da unidade para os moradores da III Região de Saúde. “Anteriormente, esses usuários tinham que migrar para Maceió em busca de atendimento, superlotando o HGE [Hospital Geral do Estado]. Por isso, o mais novo equipamento da Sesau é a prova de que a regionalização da saúde é fundamental para melhorar a assistência”, salientou.

Exames – Quanto aos exames, ao longo do primeiro mês de funcionamento, o Hospital Regional da Mata realizou 33 tomografias, sendo oito em pacientes com dor abdominal aguda e cinco em usuários com Acidente Vascular Encefálico (AVE). Também foram feitas três em vítimas de Traumatismo Crânio Encefálico (TCE), outras três em pessoas acometidas pela Covid-19 e 13 em pacientes com outras comorbidades.

Dos pacientes submetidos a tomografia, 14 tinham 60 anos ou mais e 19 eram usuários que estavam na faixa etária dos 12 aos 59 anos. Ainda com relação aos exames de imagem, 12 tomografias foram do abdômen total, 12 de crânio, oito de tórax e uma cervical. Já com relação aos exames de Raios-X, foram realizados 404 no total, sendo 104 de tórax, 54 de ombro, 49 de pé, 45 de tornozelo, 39 de mão e 113 em outros membros.

O Hospital Regional da Mata também realizou 5.445 exames laboratoriais e 646 coletas. Os mais solicitados, de acordo com o balanço mensal divulgado, foram de creatinina (461), de ureia (446), PCRs para detecção de infeção (410), potássio (409), sódio (407), sumários de urina (237), TGO e TGP (419), glicose (188) e hemogramas (565).

Transfusão Sanguínea – Ao longo do primeiro ano mês de funcionamento, oito pacientes internados necessitaram receber transfusões sanguíneas, sendo quatro do sexo masculino e quatro do feminino. Do total, seis residiam em União dos Palmares, um em São José da Laje e um é residente em Santana do Mundaú. Para atendê-los, o Hemocentro de Alagoas (Hemoal) encaminhou 21 bolsas de sangue, sendo dez da tipagem A positiva, duas da B positiva, oito de O positiva e uma de O negativa.

O Hospital Regional da Mata recebe usuários encaminhados pelas unidades mistas e hospitais municipais de pequeno localizados em União dos Palmares, Murici, Branquinha, Santana do Mundaú, Ibateguara, Colônia Leopoldina, Novo Lino, Jundiá, Campestre, Joaquim Gomes e São José da Laje. Para que o atendimento seja efetivado, já que a unidade não é porta aberta, é necessário que a Central de Regulação Estadual seja comunicada para organizar o fluxo e agilizar a assistência. O único atendimento que tem demanda espontânea na unidade hospitalar, é o serviço de urgência e emergência, com porta aberta para os usuários.

Agência Alagoas

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UPA Jacintinho completa um ano e assegura atendimento humanizado a quase 90 mil

Construída e mantida pelo Governo de Alagoas, unidade é referência para mais de 162 mil maceioenses

Primeira em Alagoas a ser construída e mantida, exclusivamente, com recursos do Governo do Estado, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Drº Ismar Gatto, em Maceió, chega ao primeiro ano de funcionamento com o registro de 89.039 usuários assistidos, desde o dia 1° de novembro do ano passado. Referência na assistência pré-hospitalar para os moradores do bairro Jacintinho, onde está localizada, a unidade atende, ainda, usuários residentes no Feitosa, Barro Duro, São Jorge, Serraria, Ipioca, Pescaria, Riacho Doce, Garça Torta, Guaxuma, Jacarecica e Cruz das Almas.

Do total de atendimentos realizados ao longo dos últimos 12 meses, houve uma média mensal de 7.523 assistências prestadas, onde 20.089 ocorreram ainda em 2019, sendo 10.097 em novembro e 9.992 em dezembro. Já nos últimos 10 meses deste ano, a UPA Jacintinho, que assiste uma população de 162 mil maceioenses, recebeu 68.950 usuários, sendo janeiro o mês de maior fluxo, com 10.981 assistidos e, junho, o de menor procura, com 3.773 atendimentos.

Ao longo do primeiro ano de funcionamento, a UPA Jacintinho fez 70.227 atendimentos clínicos, 13.702 pediátricos, 1.194 odontológicos e 3.916 ortopédicos. Mônica Maria da Silva, 37 anos, está entre os quase 90 mil usuários atendidos na UPA Jacintinho. Após ter as pernas queimadas pelo marido, que ateou fogo sobre ela após uma discussão, a dona de casa foi encaminhada à unidade, onde recebeu atendimento médico e, após ser medicada em um dos 19 leitos disponibilizados, recebeu alta e foi liberada. “Senti muita dor e ardência, mas, graças à equipe da UPA, me sinto melhor e vou para casa me recuperar”, salientou no dia 14 deste mês, quando o atendimento ocorreu.

Quanto aos procedimentos médicos e de enfermagem realizados na unidade neste primeiro ano de funcionamento, foram 171.231 no total, com a administração de 83.498 medicamentos, 75.183 aferições de pressão arterial, 3.474 testes de glicemia, 3.160 inalações, além de 2.362 eletrocardiogramas, 1.783 suturas e 1.239 imobilizações ortopédicas. Também foram realizados procedimentos como curativos e colocação de sondas vesicais de demora e alívio.

Conforme o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, a UPA Jacintinho foi um divisor de águas na saúde pública alagoana, por ter sido a primeira unidade deste perfil a ser construída e mantida pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). “Até 1º de novembro de 2019, todas as UPAs eram construídas com recursos do Ministério da Saúde e a manutenção era tripartite, ficando à cargo dos Governos Federal, Estadual e Municipal. Com a Unidade de Pronto Atendimento erguida no Ladeirão do Óleo, que é um exemplo de eficiência, Alagoas mostrou ser possível construir e manter as UPAs com recursos próprios, expandido a rede de assistência pré-hospitalar”, ressaltou.

Enfrentamento à pandemia – Sobre a detecção da Covid-19, desde o início da pandemia até agora, foram aplicados 37 testes rápidos, realizados 1.238 exames de swab nasofaríngeos e feitas 15 sorologias. Isso porque, desde março deste ano, a unidade também é referência para atendimento de pacientes com suspeita e conformação de infecção pelo novo coronavírus, razão pela qual, possui 12 leitos de internação exclusivos, sendo oito clínicos e quatro de UTI Intermediária.

E além do atendimento intermediário entre a Atenção Básica e a Média e Alta Complexidade, a UPA Jacintinho assegurou a realização de 22.610 exames laboratoriais para os quase 90 mil usuários assistidos. Conforme balanço apresentado pela Sesau, foram 8.266 hemogramas feitos em um ano, além de 3.437 sumários de urina.

Exames de Imagem – Por atender pacientes que sofreram fraturas de menor gravidade ou que se queixam de dores de cabeça e abdominais, a UPA Jacintinho realiza exames de raios-x e eletrocardiograma. De novembro do ano passado, quando foi inaugurada, até agora, foram 12.935 exames de imagem computados, sendo 3.721 raios-x do tórax, 1.535 de tornozelo, 1.318 de pé, 942 de joelho, 866 da mão, além de exames de imagem no abdômen, braços, coluna cervical, crânio, clavícula, pernas e face.

E comprovando o seu grande poder de resolutividade, dos 89.039 usuários assistidos ao longo dos últimos 12 meses, apenas 1.273 foram transferidos para outras unidades de saúde. “Isso significa dizer que a UPA Jacintinho prestou um atendimento eficaz e o problema de saúde do usuário foi solucionado na unidade e, com isso, encaminhamos para os hospitais da Rede SUS apenas os casos de maior complexidade”, destaca o gerente administrativo, Guilherme Carvalho.

Constatação – A prova da eficiência da UPA Jacintinho pode ser constatada pela moradora do bairro Feitosa, Jadiane Freitas, 32 anos. Acompanhada do marido, Damião Pereira, ela procurou a unidade se queixando de dores abdominais e, após passar pela classificação de risco e ser atendida pela equipe multidisciplinar, salientou que a assistência recebida foi humanizada e eficiente.

“O atendimento foi bom e rápido”, disse Jadiane Freitas, após receber alta médica. Opinião compartilhada pelo acompanhante Damião Pereira, que não poupou elogios à unidade localizada no Ladeirão do Óleo. “O atendimento daqui [da UPA Jacintinho] é muito bom, muito bom, muito bom”, repetiu três vezes, parecendo não acreditar na assistência ágil e acolhedora que sua esposa recebeu na unidade, que funciona todos os dias da semana, 24 horas por dia, e tem capacidade para atender 10.500 usuários por mês, sendo 350 por dia.

Agência Alagoas

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Hospital da Mulher registra milésima alta de paciente curado da Covid-19

Luiz Fernando, de 27 anos, ficou internado durante dois dias no leito da semi-intensiva

O Hospital da Mulher Dr.ª Nise da Silveira (HM), localizado no bairro Poço, em Maceió, registrou, na sexta-feira (30), o milésimo paciente que teve alta hospitalar recuperado da Covid-19. Trata-se de Luiz Fernando Silva de Oliveira Leite, de 27 anos. Ele ficou internado durante dois dias em um dos leitos da semi-intensiva.

Ao descer do elevador, o paciente foi recebido com lança confetes e os aplausos da equipe multidisciplinar, administrativa, assistencial e operacional, que compõem o HM. Todos aguardavam ansiosamente por ele no hall da unidade hospitalar que, desde 30 de março deste ano, integra a rede assistencial do Governo de Alagoas para o combate à Covid-19.

Luiz Fernando deu entrada no HM na quarta-feira (28), já com o diagnóstico positivo para a nova doença, sentindo tosse seca, dor no peito e falta de ar. Durante a saída, era visível a emoção no rosto do paciente.

“Quero agradecer a Deus e a essa equipe que me acompanhou durante todo o tempo em que estive aqui. É uma nova oportunidade para continuar a trilhar meu caminho”, contou.

Ao lado da mãe e da infectologista Sarah Dominique, o paciente Luiz Fernando foi o milésimo a se recuperar no HMA mãe do paciente, Maria Adelane Silva, também fez questão de agradecer aos profissionais do HM.

“Foi muito gratificante ter visto meu filho renascer de novo. É como se ele tivesse saído da maternidade, mas, dessa vez, eu não posso sair com ele nos braços”, disse ela, emocionada.

O secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, participou da homenagem e fez questão de enaltecer o trabalho dos profissionais de saúde, por terem aceito o desafio em atuar no combate à Covid-19.

“Luiz Fernando, essas pessoas que fizeram questão de estar aqui hoje é por você ser o milésimo paciente. Em nome do governador Renan Filho e de toda a direção desse hospital, quero agradecer a dedicação e o trabalho de toda a equipe multiprofissional. Vocês têm sido muito importantes nesse novo momento da saúde nos últimos sete meses”, destacou.

A infectologista e gerente médica do HM, Sarah Dominique, avalia que a milésima alta médica de um paciente recuperado da Covid-19 representa a importância e a eficiência que a equipe vem tendo no cuidado humanizado aos pacientes, sejam eles casos suspeitos ou testados positivos para o novo coronavírus.

“Estou honrada e muito satisfeita, pois, em poucos meses de funcionamento do hospital, já conseguimos ter esse êxito, com a marca de mil altas hospitalares. É um momento realmente histórico, simbólico. Não é todo dia em que celebramos mil altas. A meu ver, temos mais vitórias do que derrotas no combate à Covid-19. A palavra é, mais uma vez, gratidão”, frisou.

Agência Alagoas

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“Jamais esteve sob análise privatizar o SUS”, diz Guedes

Ministro falou na audiência virtual da Comissão Mista do Congresso

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (29) que a privatização do Sistema Único de Saúde (SUS) jamais esteve sob análise da equipe econômica. Mas, segundo ele, houve, sim, uma intenção da área de parcerias público-privadas (PPP) em utilizar capital privado para finalização de obras de unidades de saúde. Em contrapartida, o governo ofereceria aos usuários um voucher para atendimento médico na rede privada, para suplementar o setor de saúde pública.

Está cheio de capital privado disponível, aí eles vêm e se oferecem ‘vamos fazer PPP, a gente pode terminar as obras, vocês não gastam com a infraestrutura e vocês dão um cheque consulta, como se fosse um voucher saúde’. Aí a pessoa vai ser atendida, é melhor do que não ter [atendimento]”, disse, durante audiência virtual da Comissão Mista do Congresso que acompanha a situação fiscal e a execução orçamentária das medidas relacionadas à pandemia da covid-19.

Na terça-feira (27), por meio de decreto, o governo incluiu a política de fomento ao setor de atenção primária à saúde no seu programa de concessões e privatizações, o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que previa a realização de estudos e a avaliação de parcerias com a iniciativa privada para a construção, a modernização e a operação de Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Diante das repercussões, ontem (28), a medida foi revogada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Para Guedes, durante essa crise, o SUS mostrou “a decisiva importância de termos um sistema descentralizado de acesso universal à saúde” e que seria um contrassenso a privatização. “Quem é maluco de acabar com acesso universal? A luta é o contrário, como aumentar o acesso universal? Como dar um voucher à saúde, à educação, para que as pessoas possam procurar escolas, porque o setor público sozinho não tem a capacidade financeira de atender todo mundo”, disse.

Guedes explicou que atualmente há mais de 4 mil UBS e 168 unidades de Pronto Atendimento (UPAs) inacabadas em todo o país, por falta de recursos. “Isso no meio de uma epidemia e o governo sem a capacidade de atendimento”, ressaltou, justificando a intenção do decreto da equipe do PPI. Ele disse que a secretária Especial do PPI, Martha Seillier, é uma pessoa “totalmente insuspeita” e uma funcionária pública competente e que já trabalhou para outros governos.

Ontem, em nota, o Ministério da Economia também esclareceu que a eventual concessão da construção e da gestão de UBS à iniciativa privada não afetará a gratuidade do SUS. Para Guedes, entretanto, se a medida não for bem-aceita, “seja por preconceito, por decisão, por incompreensão política, não tem problema, os recursos vão para outro lugar”.

De acordo com o ministro, o governo tem projetos de privatizações e concessões, por exemplo, na área de saneamento, petróleo e setor elétrico. “Não entrou na nossa consideração invadir a área de saúde para privatizar jamais”, ressaltou.

Segunda onda

Guedes falou ainda sobre as condições econômicas do governo caso o país seja atingido por uma segunda onda de infecções da covid-19. De acordo com ele, o governo tem fôlego para seguir até o fim do ano, mantendo os compromissos com as prorrogações do auxílio emergencial e de preservação do emprego. “Dali para frente é um ponto de interrogação. Se não trabalharmos as reformas teremos de novo um enorme desafio ano que vem”, disse.

Para ele, as reformas estruturantes, como tributária, administrativa e o novo pacto federativo, são essenciais para a retomada do crescimento, a criação de emprego e renda para a população e o equilíbrio fiscal. Entretanto, caso seja necessário “daremos uma resposta igualmente decisiva e encontraremos recursos. “Mas não é plano A, o que vemos no momento é a doença descendo e a economia voltando”, explicou.

No caso do pacto federativo, o ministro afirmou que é importante acrescentar uma cláusula sobre condições de calamidades públicas. “O que acontece se amanhã subir o nível do mar? E 80% da população brasileira vive na costa, vamos ver milhares fugindo para as montanhas. Como vai ser isso se houver um desastre ambiental ou uma calamidade, uma covid-26, como vamos enfrentar isso? Temos que ter uma cláusula de calamidade pública, justamente que crie esse sistema de exceção para episódios onde precisamos preservar vida e empregos de brasileiros”, disse.

Agência Brasil

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Ame-se: Hospital Metropolitano inicia as consultas para as reconstruções mamárias

Iniciativa tem como objetivo realizar cirurgias em mulheres acometidas pelo câncer e que passaram por extração total ou parcial das mamas

O Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA) recebeu, nesta terça-feira (27), as primeiras mulheres para as consultas pré-operatórias que devem resultar na realização das cirurgias de reconstrução mamária. A ação marcou o início das atividades do Programa Ame-se, lançado pelo governador Renan Filho na sexta-feira (23), e que tem como objetivo assegurar a reconstrução dos seios de mulheres acometidas pelo câncer e que passaram por extração total ou parcial de uma ou das duas mamas.

Na oportunidade, as pacientes passaram por uma consulta com mastologista e realizaram exames laboratoriais. Entre as mulheres atendidas, Flávia Vasconcelos, que venceu o câncer de mama em 2019, mas perdeu uma das mamas durante o tratamento. “Eu tive o mesmo câncer que a minha mãe e ambas tivemos a mesma mama amputada. Mas minha mãe teve medo de fazer a reconstrução, enquanto eu quero fazer para melhorar minha autoestima”, contou.

Ainda segundo Flávia Vasconcelos, a realização da cirurgia plástica de reconstrução mamária representa a oportunidade de assegurar a melhoria da sua saúde mental. “Esse é meu primeiro passo para melhorar como pessoa, como mulher. A gente só sabe a importância de reconstruir a mama, quando passa por uma mastectomia, que significa a amputação de um dos principais símbolos da feminilidade e do ser mulher. Sem um dos seios, você se sente incompleta, inferior, menos mulher”, ressaltou a paciente mastectomizada.

Após realizar a primeira cirurgia pré-operatória, Flávia Vasconcelos ressaltou o bom atendimento prestado pelo HMA. “Me surpreendi quando recebi a ligação para vir pro Hospital Metropolitano dar início ao processo de reconstrução da mama. Achei que demoraria muito, mas, foi tão rápido, eu fiquei impressionada, me senti cuidada e acolhida. E já avisei em casa, eu posso ter iniciado 2020 sem minha mama, mas eu vou virar 2021 completa”, salientou.

De acordo com a mastologista Maria Emília Castro, o Programa Ame-se tem como finalidade devolver a qualidade de vida às mulheres alagoanas que, em razão do câncer, perderam uma ou as duas mamas. “Esse é um novo momento na história da saúde pública de Alagoas e representa um olhar humanizado e um alento àquelas que já tiveram muitas perdas com o diagnóstico de câncer de mama”, destacou.

Para Marcos Ramalho, diretor do HMA e secretário executivo de Ações de Saúde, o programa Ame-se representa um divisor de águas na assistência em saúde da mulher alagoana. “Iniciamos hoje o programa e é visível no rosto das pacientes a felicidade e satisfação. Muito mais que a estética, estamos resgatando a autoestima. O Ame-se já é uma realidade e a saúde em Alagoas continua avançado”, sentenciou.

Marcos Ramalho informou que as pacientes seguirão fazendo consultas com os médicos especialistas em diversas áreas. Além de mastologistas, as pacientes serão acompanhadas por cardiologistas, cirurgiões plásticos e anestesiologistas, além de passarem por exames laboratoriais e de imagem.

O programa – O Ame-se atua com o objetivo de zerar a fila de espera por operações de reconstrução da mama e rastrear o câncer de mama em todo o Estado. A reconstrução acontece nas mulheres que já estão na fila de espera para cirurgia e o rastreamento da doença deve ser realizado com a maior oferta dos exames de mamografia nas mulheres a partir dos 40 anos, buscando assim, o diagnóstico precoce.

Agência Alagoas

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Brasil acumula 5,3 milhões de casos e 157 mil mortes por covid-19

Nas últimas 24 horas foram acrescidos 13 mil novos casos

Balanço divulgado neste domingo (25) pelo Ministério da Saúde (MS) mostra que o país registrou 13.493 novos casos de covid-19, nas últimas 24 horas. No total, o país acumula 5.394.128 casos, desde o início da pandemia. Além disso, foram registradas 231 novas mortes, totalizando 157.134 óbitos. O número de casos em investigação soma 2.390.

O último balanço do governo indica ainda que 4.835.915 pessoas (89,7%) são consideradas curadas da doença. Outras 401.079 pessoas estão em acompanhamento, segundo os dados oficiais.

Os números de novos casos e óbitos costumam ser mais baixos nos finais de semana, em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias estaduais de saúde aos sábados e domingos. O balanço do Ministério da Saúde é feito a partir de registros reunidos pelas secretarias estaduais de saúde e enviados à pasta para consolidação.

Covid nos estados

São Paulo lidera o ranking de maior número de casos acumulando 1.091.980 pessoas contaminadas. Os outros estados com maior número de casos são Minas Gerais (348.804) e Bahia (344.705). Já o Acre tem o menor número de casos (30.304), seguido de Amapá (51.127) e Roraima (55.862).

São Paulo também lidera o número de mortes, com 38.747. Rio de Janeiro (20.203) e Ceará (9.248) aparecem na sequência. Os estados com menos mortes são Acre (687), Roraima (691) e Amapá (741).

Agência Brasil

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Ministério da Saúde divulga números atualizados da pandemia

São 5,38 milhões de casos, com 156.903 óbitos e 89% de recuperados

Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, divulgado hoje (24), o Brasil acumula 5.380.635 casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Nas últimas 24 horas foram 26.979 novos casos. De acordo com balanço pelo Ministério da Saúde, a doença já matou 156.903 pessoas – 432 novos óbitos desde ontem (23).

Ainda segundo o balanço, 4.817.898 pessoas (89,5% dos casos registrados) já se curaram da doença e 405.834 estão sob acompanhamento. A frequência de óbitos por covid-19 está em 2.560 mortes a cada 100 mil pessoas contaminadas.

O balanço do Ministério da Saúde é feito a partir de registros reunidos pelas secretarias estaduais de saúde e enviados à pasta para consolidação.

São Paulo

O estado de São Paulo registrou 38.726 mortes e 1.089.255 casos confirmados de covid-19 neste sábado (24). Entre o total de casos diagnosticados da doença, 972.113 pessoas estão recuperadas, sendo que 119.027 foram internadas e tiveram alta hospitalar.

As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 40,2% na Grande São Paulo e 39,7% no estado. O número de pacientes internados é de 7.165, sendo 3.988 em enfermaria e 3.177 em unidades de terapia intensiva (UTIs), conforme dados da Secretaria de Saúde do estado divulgados pela manhã.

Hoje, os 645 municípios têm pelo menos uma pessoa infectada, sendo 586 com um ou mais óbitos. A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada no site do governo estadual.

Perfil da mortalidade

Entre as vítimas fatais, 22.293 são homens e 16.433 mulheres. As mortes continuam concentradas em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 76,4% das mortes.

Considerando as faixas etárias, a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (9.943), seguida pelas faixas de 60 a 69 anos (9.119) e 80 e 89 anos (7.939).

Entre as faixas de menor mortalidade, estão os menores de 10 anos (44), 10 a 19 anos (69), 20 a 29 anos (324), 30 a 39 anos (1.102).

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (59,8% das mortes), diabetes mellitus (43,3%), doenças neurológicas (10,9%) e renal (9,6%), pneumopatia (8,3%).

Outros fatores identificados são obesidade (8,1%), imunodepressão (5,5%), asma (3%), doenças hepáticas (2,1%) e hematológica (1,8%), Síndrome de Down (0,5%), puerpério (0,1%) e gestação (0,1%). Esses fatores de risco foram identificados em 31.115 pessoas que morreram por covid-19 (80,3%).

Agência Brasil

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Alagoas tem 89.746 casos da Covid-19 e 2.192 óbitos

Foram registradas mais cinco mortes em território alagoano; há 2.960 casos em investigação laboratorial

O Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), desta quarta-feira (21/10), confirma mais 102 novos casos de Covid-19 em Alagoas. Dessa forma, o estado tem um total de 89.746 casos confirmados do novo coronavírus até o momento, dos quais 675 estão em isolamento domiciliar. Outros 86.824 pacientes já finalizaram o período de isolamento, não apresentam mais sintomas e, portanto, estão recuperados da doença. Há 2.960 casos em investigação laboratorial. Foram registradas mais cinco mortes em território alagoano. Com isso, Alagoas tem 2.192 óbitos por Covid-19.

Os casos confirmados de pessoas com a Covid-19 estão distribuídos nos 102 municípios alagoanos. Em relação ao quadro total de óbitos em Alagoas, estão confirmados 2.192 óbitos por Covid-19, mas, oito deles, eram de pessoas residentes em Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina e Bahia, tendo como vítimas seis homens e duas mulheres. Dos 2.184 óbitos de pessoas residentes em Alagoas, 1.225 eram do sexo masculino e 959 do sexo feminino. Eram 989 pessoas que residiam em Maceió e as outras 1.195 moravam no interior do Estado, segundo o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), da Sesau.

Para ter acesso ao boletim epidemiológico, baste clicar neste link e baixar os dados da Covid-19.

Óbitos – No boletim desta quarta-feira (21/10), mais cinco mortes foram confirmadas, laboratorialmente, por causa do novo coronavírus, sendo uma de um morador de Maceió e quatro de pessoas residentes no interior. A vítima residente em Maceió, era do sexo feminino, tinha 68 anos, era cardíaca crônica e faleceu no Hospital Arthur Ramos.

A Covid-19 vitimou mais quatro pessoas que moravam no interior do Estado, sendo duas mulheres e dois homens. A mulher de 59 anos, de Belo Monte, tinha doença renal crônica e faleceu no Hospital Escola Drº Helvio Auto (HEHA); a mulher de 80 anos, de Atalaia, não tinha comorbidades e morreu na Santa Casa de Maceió; o homem de 59 anos, de Girau do Ponciano, não tinha comorbidades e morreu no Hospital Regional de Arapiraca; e o homem de 26 anos, da Barra de Santo Antônio, tinha paralisia cerebral e morreu no Hospital da Mulher.

Leitos de Covid-19 do Estado – Dos 774 leitos criados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para atender, exclusivamente, pacientes com suspeita e confirmação de infecção pelo novo coronavírus, 171 estavam ocupados até às 17h da última terça-feira (20/10), o que corresponde a 22% do total. Atualmente, 74 pacientes estão em leitos de UTI, 02 em leitos intermediários e 95 em enfermaria. Para acompanhar a evolução da ocupação dos leitos exclusivos para Covid-19, acesse http://www.alagoascontraocoronavirus.com.br/

Ascom Sesau

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Alexandre Ayres destaca criação da Central de Leitos como legado do enfrentamento à Covid-19

Análise feita pelo secretário de Estado da Saúde ocorreu nesta segunda (19), durante reunião da CIB

Além de a criação de mais de 1.300 leitos exclusivos para atendimento a pacientes com suspeita e que testaram positivo para o novo coronavírus, a implantação da Central Estadual de Regulação de Leitos é o grande legado deixado pelo enfrentamento da pandemia da Covid-19 em Alagoas. A análise foi realizada pelo secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, durante Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que reuniu técnicos e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) e ocorreu nesta segunda-feira (19), no auditório do Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro Jaraguá, em Maceió.

Na concepção do gestor da saúde estadual, que também é membro titular da CIB, o êxito do enfrentamento da pandemia da Covid-19 em Alagoas é resultado de dois fatores primordiais. Para Alexandre Ayres, além da determinação do Governo do Estado de agir com transparência e trabalhar para abrir e habilitar novos leitos, também foi implantado um sistema de regulação eficiente, que otimizou as internações e evitou que os pacientes esperassem por atendimento e tivessem seus quadros clínicos descompensados e agravados.

A comprovação de que os dois fatores citados pelo secretário Ayres surtiram efeito positivo, no tocante à qualificação da assistência aos pacientes da Covid-19, pode ser verificada nos dados apresentados, durante a Reunião Ordinária da CIB, pelo superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Hebert Charles Barros. Enquanto Alagoas alcançou o patamar de criar, diariamente, 3.3 leitos SUS exclusivos para Covid-19, paralelamente a Central de Regulação atuava para ocupá-los de forma organizada, realizando transferências de pacientes com eficiência e evitando o colapso da Rede de Leitos SUS de Alagoas.

Apenas como exemplo, além de mudar o perfil assistencial do Hospital da Mulher (HM), em Maceió, que passou a atender, exclusivamente, pacientes com suspeita ou que testaram positivo para a Covid-19, foram inaugurados dois Hospitais de Campanha, sendo um em Maceió e outro em Arapiraca, bem como, o Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA). Essas unidades e as demais que compõem a Rede de Leitos SUS de Alagoas, passaram a realizar até 700 hospitalizações por dia, com todos os pacientes exclusivamente regulados, agilizando e qualificando a assistência, além de evitar mais óbitos do que quase 2.200 já computados até esta segunda-feira (19).

“Graças à demonstração de unidade e interlocução entre a Sesau e as Secretarias Municipais de Saúde, com o apoio do Cosems/AL [Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas], temos a exata noção de que, se trabalharmos de maneira conjunta e organizada, podemos fazer uma revolução na saúde pública. A resposta dada por Alagoas, durante a pandemia, demonstrou e nos deu a plena convicção que é fundamental ampliar essa interlocução e discussão, com o propósito de assegurarmos que as políticas públicas cheguem a quem realmente precisa. A Central Estadual de Regulação de Leitos é uma prova que o SUS dá certo e representa um projeto que veio para ficar e otimizar a ocupação de leitos da nossa rede, seja das unidades que já existiam, dos novos hospitais que entregamos e dos que ainda iremos inaugurar nos próximos meses” salientou Alexandre Ayres.

Declínio da Curva de Contágio – Ainda durante a Reunião Ordinária da CIB desta segunda-feira (19), foram apresentados os dados epidemiológicos do novo coronavírus em Alagoas, que apontam um declínio da curva de contágio. Conforme números divulgados pela Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), computados por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), no início da pandemia da Covid-19, o Estado chegou a registrar mil casos por dia, mas, atualmente, após as medidas de isolamento e distanciamento social, além das orientações para higienizar a mãos e utilizar máscara, são registrados menos de mil casos por semana.

Para se ter ideia da redução, na última semana epidemiológica, Alagoas registrou uma média de 78 novos casos por dia, sendo 14 da capital e os demais do interior do Estado. Os números mostram que Alagoas está há sete semanas em estabilidade, com o registro de cinco óbitos por dia, em média, conforme o Boletim Epidemiológico, que no início da pandemia chegou a computar um média de 34 mortes diárias. Já com relação a Taxa da Ocupação de Leitos, que já chegou ao patamar de até 80%, o número hoje é de 23%, com apenas 177 leitos ocupados, dos 774 em funcionamento, segundo aponta o Boletim da Central Estadual de Regulação de Leitos, atualizado às 17h do domingo (18).

“Os números mostram que nossas medidas de enfrentamento da Covid-19 surtiram efeito positivo, mas, não podemos baixar a guarda e deixamos de cumprir as medidas de distanciamento social, bem como, negligenciarmos o uso permanente da máscara nos locais públicos e de seguirmos higienizando as mãos com água e sabão e álcool em gel a 70%. O novo coronavírus ainda está presente em nosso meio e temos que continuarmos nos prevenindo até o surgimento de uma vacina comprovadamente eficaz”, salientou Alexandre Ayres, diante do presidente do Cosems/AL, Rodrigo Buarque.

O gestor da saúde estadual ressaltou, ainda, que os técnicos da Sesau estão disponíveis para auxiliar os secretários municipais de saúde no tocante à prestação de contas neste período de encerramento das gestões municipais e, sobretudo, com relação aos recursos da Covid-19. Ainda durante a Reunião Ordinária da CIB, foi discutido o remanejamento de recursos da Estratégia de Procedimentos Cirúrgicos Eletivos para o ano de 2020, que tem como objetivo reduzir as filas de espera de pacientes que necessitam de cirurgias e apresentado o projeto piloto Conecte SUS, bem como, repassadas informações sobre o Programa Mais Saúde Especialidades.

Agência Alagoas

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Projeto reúne universidades do Nordeste para estudar vírus causador da Covid-19

Estudo liderado pela UFRN vai usar dados de pacientes da região para analisar o coronavírus

Conhecer o vírus causador da Covid-19 e propor medidas que sejam eficientes para diagnósticos, prognósticos e tratamento da doença, com informações colhidas nos estados do Nordeste são alguns dos objetivos do projeto da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aprovado no Programa de Combate a Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O trabalho será desenvolvido por 30 pesquisadores, entre professores da UFRN, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), da Estadual do Ceará (UECE) e da Federal de Alagoas (Ufal), além de 15 doutorandos e quatro estudantes de pós-doutorado. Lucymara Fassarella, coordenadora-geral da Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio), é a responsável pela proposta e explicou que o apoio da Capes vai viabilizar o trabalho de diferentes laboratórios vinculados à rede Renorbio e o desenvolvimento de 15 teses de doutorado durante a pesquisa.

Projeto


Dividido em quatro eixos, o estudo reúne dados genômicos, clínicos e moleculares, com uma abordagem multidisciplinar. Com isso será feita a correlação entre as características do vírus, as respostas induzidas no hospedeiro e a influência de microrganismos, com parâmetros de evolução da doença.

O primeiro eixo fará um sequenciamento do genoma do vírus, a partir de amostra de pacientes diagnosticados com a Covid-19 nos estados do Nordeste. “Embora já existam relatos do sequenciamento deste genoma, questões relativas a taxas de mutação, evolução viral e cepas presentes em cada região ainda são escassos”, contou Fassarella. A cientista explicou que “a identificação de variantes em um maior número de amostras permitirá traçar rotas de disseminação e estabelecer taxa de mutação e modelos evolutivos para o vírus”.

O segundo eixo busca reconhecer rotas metabólicas e genes que possam ser usados como marcadores para prognóstico e potenciais alvos terapêuticos, com o uso de ferramentas de bioinformática. O terceiro usará amostras de pacientes positivos e negativos, para estimar, por exemplo, a carga viral ambiental e parâmetros ecológicos. Por fim, a quarta vertente desenvolverá métodos de diagnóstico e tratamento, usando diferentes abordagens, como testes e novas drogas.

Com informações da Capes

Gov.br

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Brasil registra mais de 5 milhões casos de covid-19 e 150 mil mortes

Número de recuperados somam 4,45 milhões

O Ministério da Saúde divulgou hoje (10) novos números sobre a pandemia do novo coronavírus (covid-19) no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem 5.082.637 casos confirmados da doença e 150.198 mortes registradas. Os casos recuperados somam 4.453.722.

Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 26.749 novos casos e 559 mortes.

O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, com 1.034.816 casos e 37.223 mortes.

Em seguida estão os estados da Bahia (324.964 casos e 7.099 óbitos), Minas Gerais (321.140 casos e 8.061 mortes) e Rio de Janeiro (283.407 casos e 19.284 óbitos).

De acordo com o Ministério da Saúde, 2.347 casos estão em investigação.

Agência Brasil

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Sesau recomenda cumprimento de medidas sanitárias nas eleições municipais

Documento foi encaminhado à PREl, ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público Eleitoral

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) encaminhou ofício nº 317/2020-GPRE/AL/RMT à Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), ao Ministério Público Estadual (MPE) e ao Ministério Público Eleitoral, sobre um parecer técnico acerca das medidas de controle da Covid-19 nas eleições deste ano, cujo conteúdo por ser conferido ao clicar aqui

O parecer tem como objetivo subsidiar o Ministério Público Eleitoral em Alagoas na adoção e fiscalização de medidas voltadas à aplicação das regras e protocolos sanitários para o controle da pandemia da Covid-19 nas eleições 2020.

De acordo com o parecer, com base na Lei Federal nº. 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, a qual dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do Coronavírus, em 05 de fevereiro deste ano, a Sesau instituiu um Grupo Técnico Operacional de Emergência para vigilância do Coronavírus, visando uma atuação pautada em Plano de Contingência para enfrentamento da Emergência em Saúde Pública, articulando ações de vigilância e de atenção à saúde de casos suspeitos e confirmados de Covid-19 no Estado de Alagoas, primando pela resposta oportuna, avaliação de riscos e adoção ou encaminhamento de medidas.

No ofício endereçado à Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), ao Ministério Público Estadual (MPE) e ao Ministério Público Eleitoral, a Sesau destaca que o Governo de Alagoas tem publicado o Protocolo Sanitário de Distanciamento Social Controlado, medidas que trazem recomendações gerais sobre a proteção das pessoas frente à pandemia, bem como para a reabertura gradual do setor produtivo no Estado.

Atualmente, Alagoas encontra-se na Fase Azul, conforme classificação conferida pelo Decreto nº 71.467, de 29 de setembro de 2020, com as medidas sanitárias gerais sendo aplicadas, sobretudo com o distanciamento social.

Eleições 2020 – No ofício, a Secretaria de Estado da Saúde reitera a colaboração com a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), ao Ministério Público Estadual (MPE) e ao Ministério Público Eleitoral com as seguintes recomendações sanitárias.

1 – Recomenda-se que, no que diz respeito da ocupação de locais públicos e/ou privados sugere-se observar a capacidade de lotação para a realização de reuniões/eventos de forma a garantir o distanciamento ao menos 1,5m (um metro e meio) entre as pessoas;

2 – Recomenda-se a redução do fluxo de pessoas nos comitês, respeitando o distanciamento de 1,5 (um metro e meio), caso não seja possível o distanciamento utilizar barreiras físicas entre as estações de trabalho e o atendimento ao público;

3 – Recomenda-se aferição da temperatura corporal, que deve ser em torno de 36,5º a 37º C, na entrada do local onde serão realizadas as ações de campanha e comitês, bem como uso obrigatório de máscaras de proteção, descartáveis, caseiras ou reutilizáveis por todos os participantes;

4 – Recomenda-se dispor de um ou mais pontos para a lavagem das mãos (pia com água corrente, sabão ou sabonete líquido, papel toalha e lixeiras que possibilite a abertura sem o uso das mãos) nos locais onde serão realizadas as ações de campanha e comitês. Não sendo possível, sugere-se disponibilizar solução alcoólica a 70% (setenta por cento);

5 – Recomenda-se dispor de pano de chão umedecido ou tapete sanitizante com solução de água sanitária (hipoclorito de sódio 0,1 a 0,5%) na entrada do local onde serão realizadas as ações de campanha e comitês para a higienização dos sapatos;

6 – Recomenda-se ventilação natural nos locais onde serão realizadas as ações de campanha e comitês, caso seja necessário à utilização de ar condicionado realizar a limpeza dos filtros periodicamente;

7 – Recomenda-se manter a higienização periódica (antes e depois) de superfícies e áreas de uso comum nos locais onde serão realizadas as ações de campanha e comitês;

8 – Recomenda-se manter nos comitês e/ou caminhadas alertas visuais (cartazes, placas, pôsteres, outdoors, totens e etc), alertas sonoros ou audiovisuais (carro de som, rádio, TV, etc), além de outras formas de comunicação (ex: redes sociais) que informe sobre: Uso obrigatório de máscaras, distanciamento social, higiene correta das mãos e etiqueta da tosse.

9 – Recomenda-se evitar o compartilhamento de materiais e equipamentos dos comitês, caso seja necessário, promover a higienização dos mesmos com álcool 70% e envolvê-los em papel filme. Deve ainda realizar higienização frequente das superfícies expostas e de uso comum: corrimãos, maçanetas, torneiras, interruptores, mobiliários, elevadores, etc;

10 – Sugere-se utilizar microfones preferencialmente com pedestais e fazer a devida higienização antes e depois do seu uso. Caso seja possível recomenda-se o uso de mais de um microfone para reduzir o risco de contaminação;

11 – No caso de disponibilização de água ao público e/ou trabalhadores nos locais onde serão realizadas as ações de campanha e comitês não utilizar bebedouros, dar preferência aos botijões de água mineral, utilizando copos descartáveis;

12 – No tocante aos banheiros dos locais onde serão realizadas as ações de campanha e comitês, recomenda-se que estes devem ser sempre providos com: álcool gel 70%, sabão ou sabonete líquido, papel toalha e lixeiras que permita a abertura sem o contato das mãos e os mesmos devem ser higienizados com frequência;

13 – Recomenda-se evitar a distribuição de material impresso e investir em propagandas digitais feitas por aplicativos, redes sociais e etc, caso ocorra à entrega de material impresso recomenda-se uso de luvas e a modalidade drive-thru (pegar sem sair do carro);

14 – Recomenda-se que as capacitações das pessoas que atuarão nas atividades eleitorais sejam incluídas as orientações para evitar o contágio pelo COVID 19;

15 – Recomenda-se que os bandeiraços ocorram com distância de pelo menos 100 metros entre os grupos partidários e com no máximo 10 pessoas respeitando o distanciamento de 1,5 (um metro e meio);

16 – Por fim, salienta que, caso seja identificada pessoas com suspeita ou sintomas de Covid-19 nos locais onde serão realizadas as ações de campanha e comitês requisitar o imediato afastamento para cumprimento da quarentena por 14 dias e o devido tratamento médico.

Ascom Sesau

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Samu Alagoas registra redução superior a 40% nos atendimentos de Covid-19

Queda nas ocorrências foi registrada no comparativo entre os meses de agosto e setembro deste ano

O número de pacientes com a suspeita ou confirmação do novo coronavírus tem reduzido em Alagoas, conforme apontam os dados epidemiológicos. E essa diminuição pode ser percebida pelo quantitativo de ocorrências atendidas pelos socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que entre os meses de agosto e setembro registrou uma redução de 43,29% no número de chamados recebidos para atender ocorrências da Covid-19.

De acordo com a Supervisão Geral do Samu Alagoas, enquanto no mês de agosto foram atendidos 626 pacientes com suspeita ou confirmação da Covid-19, em setembro o número de assistências caiu par 355. Isso representa, em número absolutos, que, no mês passado, foram registrados 271 casos a menos, quando o dado é comparado com o registrado no oitavo mês deste ano.

E desde o início da pandemia da Covid-19, em março deste ano, até o mês passado, as 35 Bases Descentralizadas do Samu Alagoas e as Centrais de Regulação de Maceió e Arapiraca, já liberaram viaturas para 30.347 ocorrências. Dessas, 4.712 foram atendimentos relacionados à Covid-19, o que representa 15,52% do total, segundo apontam dados da Supervisão Geral do Samu Alagoas.

Para Josileide Costa, supervisora Geral do Samu Alagoas, todo esse período de pandemia tem representado um novo desafio para os profissionais que trabalham no órgão. Isso porque, segundo a gestora, a grande quantidade de transferências, atendimentos primários e orientações médicas que os profissionais têm feito em razão do novo coronavírus, se somaram as ocorrências de urgência e emergência que sempre foram feitas.

“Com isso, passamos a atender diretamente às vítimas da pandemia. Todos os servidores – do administrativo, médicos reguladores e socorristas – se mostram fortes e capacitados. Focados no mesmo propósito, eles continuam enfrentando essa ‘guerra’ com toda a determinação e dignidade que é são necessárias para salvar o maior número de vidas possíveis”, exaltou Josileide Costa, que além de supervisora geral do Samu Alagoas, também é médica.

Ascom Sesau

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Trabalho transdisciplinar restabelece saúde de paciente no Hospital Helvio Auto

Projeto terapêutico singular é aplicado em paciente com 18 internações\r\nnum intervalo de apenas um ano

Cuidar de forma integral. É por meio desta proposição que a equipe multiprofissional do Hospital Escola Dr. Helvio Auto vem buscando diariamente fazer valer o princípio de integralidade do SUS, abordando pacientes e suas condições particulares em equipe, discutindo casos e analisando a melhor forma de intervenção construída a partir da prática coletiva.

Diante desta forma de trabalho, um caso mobilizou os profissionais. Vivendo em situação de rua, alcoolista, usuário de drogas e com tuberculose resistente, um paciente de 32 anos, que se internou 18 vezes num período de um ano, sempre evadindo do internamento antes da alta hospitalar, impulsionou quase um mutirão de esforços em torno da sua permanência, adesão ao tratamento e restabelecimento.

Foi necessária a aplicação de um Projeto Terapêutico Singular (PTS), que é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas para um indivíduo, uma família ou um grupo, que resulta da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar com apoio matricial, se esse for necessário.

Rede de apoio

Após alguns conflitos familiares, “José” (como iremos identificá-lo) começou a consumir álcool e outras drogas, a situação envolveu episódios de perigo para ele e sua família, o que culminou com o abandono do lar e vinda à capital, onde as dificuldades financeiras, vício e solidão o impulsionaram a viver em situação de rua.

Na rua, em ambientes insalubres, sem a mínima estrutura, “José” contraiu tuberculose, e ao longo de três anos é levado ao Hospital Helvio Auto quando a doença se agrava pela equipe do Consultório na Rua da Secretaria Municipal de Saúde. O paciente não demonstrava interesse nem condições de aderir ao tratamento devido à sua situação de vida e a resistência de ir para um abrigo.

Após tantas idas e vindas, o hospital e a equipe se transformaram num ponto de referência para o paciente. Na penúltima internação, a mãe de “José”, que não mora mais em Alagoas, não conseguiu encontrá-lo nos lugares em que ele costumava permanecer na rua, e foi procurá-lo no hospital. A equipe conversou com ela, explicou-lhe a situação e ela forneceu seu número de telefone. Há mais de um ano ela não tinha nenhum tipo de contato com o filho, e o considerava desaparecido.

“É um paciente que mesmo em situação de rua, tem referências familiares. A equipe do Consultório na Rua explicava que era difícil localizá-lo, porque ele sempre convivia muito sozinho. Na penúltima vez que ele esteve internado, a mãe o procurou no hospital. Mesmo tendo uma relação distante com a mãe, pela intervenção da equipe, ele aceitou que ela fosse informada onde ele estava e do estado dele”, explicou a fisioterapeuta Vannessa Almeida.

A equipe proporcionou algumas chamadas de vídeo entre “José” e a mãe, para que o vínculo fosse aos poucos restabelecido, isso representou uma guinada nas perspectivas de tratamento dentro e fora do hospital. “Percebemos que a partir desses contatos, o humor dele mudou, fomos trabalhando o fortalecimento egóico, o autocuidado e autoestima para adesão ao tratamento e uma melhor qualidade de vida”, esclareceu a psicóloga Mônica Gama.

Arte como propulsora de vida

Em suas últimas internações, “José” foi apresentado aos trabalhos manuais, ao desenho e a pintura como formas de canalizar suas frustrações e exprimir suas emoções, que antes não tinham vez numa realidade tão dura. A arte vem sendo utilizada como recurso terapêutico no seu restabelecimento.

“Nós estimulamos o talento natural para que ele pudesse explorar esse papel ocupacional para gerar renda, num estímulo de aplicabilidade diária, além de poder escoar os sentimentos, o que o ajudou nas questões afetivas com a família”, argumentou a terapeuta ocupacional Izabela Porangaba.

“José” começou a fazer desenhos livres a lápis, artesanato com palitos de picolé e pinturas em tecido. Ele se inspirou em um familiar muito querido, que tem aptidão artística. A possibilidade de trabalhar com arte o estimulou a manter-se ocupado e enfrentar a abstinência dos dias de internação.

O que está por vir

O Serviço Social do Hospital Helvio Auto proveu o paciente com toda confiança e apoio que ele precisava para enfrentar a fase pós-internação. Foi articulada com a Secretaria Municipal de Saúde, a manutenção de acompanhamento psicológico e psiquiátrico para tratar a dependência em drogas e álcool. O tratamento ambulatorial da tuberculose continuará sendo feito no Hospital Escola Helvio Auto.

A Terapia Ocupacional do HEHA elaborou um planejamento baseado no seu perfil de funcionalidade. Ele demonstrou querer terminar o tratamento e abraçar uma nova possibilidade de vida com geração de renda por meio da exploração de seu perfil ocupacional.

“No planejamento, ele demonstrou interesse em voltar a estudar, ter um trabalho e manter o contato com a mãe, que agora são coisas palpáveis e possíveis”, salientou a terapeuta ocupacional Izabela Porangaba.

“A equipe nunca desistiu dele, tanto que ele criou vínculo conosco, ao longo desses anos ele nos procura e volta. Fizemos toda a articulação para que ele possa continuar recebendo o suporte social e manter o tratamento mesmo fora do hospital no retorno à casa dos familiares”, afirmou a assistente social Karoline Mendonça.

Cuidados Prolongados

Diante da abordagem multidisciplinar, o vínculo com a equipe foi utilizado como recurso de adesão ao tratamento, e isso só foi possível com a disponibilidade de um leito específico para cuidados prolongados. O tempo maior de permanência no hospital proporcionou esse olhar diferenciado da equipe, e a abordagem integral de todas as instâncias da vida do paciente.

O foco não foi só o diagnóstico e o tratamento físico, o restabelecimento da autonomia e a perspectiva de uma vida melhor foi articulada por todos. “É interessante nós falarmos de uma cultura menos julgadora quando nos deparamos com esse perfil de paciente. Ele deve ser acolhido e assistido em toda a sua integralidade”, concluiu a fisioterapeuta Vannessa Almeida.

Dando continuidade ao tratamento, o paciente “José” teve alta na última quinta, 1º de outubro e se encontra na casa de familiares. O enfrentamento desta nova fase só foi possível, porque um futuro de possibilidades e afeto foi apresentado a ele, a livre escolha e o apoio da equipe de saúde foram preponderantes para esta etapa de seu restabelecimento.

Agência Alagoas

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