Foram registradas nove mortes em território alagoano; há 2.903 casos em investigação laboratorial
O Boletim Epidemiológico desta terça-feira (25/08) confirma mais 399 casos de Covid-19 em Alagoas. Dessa forma, o estado tem um total de 76.894 casos confirmados do novo coronavírus até o momento, dos quais 3.445 estão em isolamento domiciliar e 167 internados em leitos públicos e privados. Outros 71.444 pacientes já finalizaram o período de isolamento, não apresentam mais sintomas e, portanto, estão recuperados da doença. Há 2.903 casos em investigação laboratorial. Foram registradas mais nove mortes em território alagoano. Com isso, Alagoas tem 1.836 óbitos por Covid-19.
Mais nove mortes foram confirmadas, laboratorialmente, por causa do novo coronavírus. Cinco vítimas eram residentes em Maceió, sendo três mulheres e dois homens. A mulher de 63 anos era hipertensa e faleceu no Hospital Arthur Ramos; a vítima de 79 anos era hipertensa e faleceu no Hospital Metropolitano; e a mulher de 20 anos era obesa e faleceu no Hospital da Mulher. O homem de 53 anos era hipertenso e faleceu no Hospital Metropolitano; e o homem de 60 anos tinha doença renal crônica e faleceu no Hospital do Coração.
A Covid-19 vitimou mais quatro pessoas que moravam no interior do Estado, sendo três homens e uma mulher. O homem de 80 anos, de Lagoa da Canoa, não tinha registro de comorbidades e faleceu no Hospital Daniel Houly; o homem de 87 anos, de Messias, não tinha registro de comorbidades e faleceu no Hospital Metropolitano; e o homem de 76 anos, de Inhapi, não tinha registro de comorbidades e faleceu no Hospital Clodolfo Rodrigues, em Santana do Ipanema. Já a mulher de 71 anos, de Rio Largo, tinha sequelas de AVC e faleceu no Hospital da Mulher.
Os casos confirmados estão distribuídos em 102 cidades: Maceió (25.627), Arapiraca (10.215), Marechal Deodoro (2.256), São Miguel dos Campos (2.051), Coruripe (1.390), Palmeira dos Índios (1.304), Santana do Ipanema (1.295), Campo Alegre (1.260), Rio Largo (1.209), Boca da Mata (1.196), Pilar (1.179), Teotônio Vilela (1.170), Penedo (1.051), Girau do Ponciano (1.148), Matriz do Camaragibe (942), Olho d´Água das Flores (886), União dos Palmares (844), Delmiro Gouveia (810), São Sebastião (752), Porto Calvo (725), São Luís do Quitunde (723), São José da Tapera (700), São José da Laje (637), Craíbas (601), Pão de Açúcar (598), Atalaia (553), Messias (532), Capela (502), Junqueiro (500), Batalha (481), Satuba (456), Igreja Nova (440), Maragogi (434), Anadia (433), Limoeiro de Anadia (421), Feira Grande (416), Murici (381), Ibateguara (380), Lagoa da Canoa (360), Jequiá da Praia (356), Maribondo (347), Major Izidoro (345), Porto Real do Colégio (343), Joaquim Gomes (340), Passo de Camaragibe (326), Piaçabuçu (324), Viçosa (319), Quebrangulo (297), Flexeiras (272), Branquinha (258), Cajueiro (257), Taquarana (234), Colônia Leopoldina (234), Cacimbinhas (226), São Brás (209), Traipu (202), Palestina (201), Igaci (189), Piranhas (187), Santa Luzia do Norte (183), Campo Grande (177), Estrela de Alagoas (172), Mata Grande (161), Pariconha (161), Dois Riachos (160), Paulo Jacinto (159), Coqueiro Seco (158), Japaratinga (144), Coité do Noia (144), Barra de São Miguel (138), Roteiro (138), Santana do Mundaú (133), livença (131), Porto de Pedras (130), O Barra de Santo Antônio (125), São Miguel dos Milagres (124), Paripueira (121), Olho d´Água Grande (112), Monteirópolis (109), Tanque d´Arca (108), Novo Lino (106), Campestre (89), Feliz Deserto (79), Ouro Branco (76), Carneiros (75), Belo Monte (74), Maravilha (73), Água Branca (73), Senador Rui Palmeira (69), Poço das Trincheiras (66), Pindoba (60), Jacuípe (60), Canapi (57), Inhapi (53), Belém (51), Jacaré dos Homens (51), Jaramataia (48), Chã Preta (38), Jundiá (34), Olho d´Água do Casado (23), Mar Vermelho (20), e Minador do Negrão (12). As outras 196 pessoas que testaram positivo para a Covid-19 em Alagoas eram naturais de Pernambuco, Tocantins, Pará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Paraíba, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Santa Catarina, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Ceará, Espírito Santo, Sergipe e Goiás.
Óbitos – Até hoje foram confirmados 1.836 óbitos por Covid-19 em território alagoano, mas, oito deles, eram de pessoas residentes em Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina e Bahia, tendo como vítimas seis homens e duas mulheres.
Dos 1.828 residentes em Alagoas, 1.035 eram do sexo masculino e 793 do sexo feminino. Eram 837 pessoas que residiam em Maceió e as outras 991 moravam em Arapiraca (124), Rio Largo (56), União dos Palmares (39), Marechal Deodoro (34), Teotônio Vilela (30), São Miguel dos Campos (28), Palmeira dos Índios (28), Campo Alegre (26), Coruripe (26), Pilar (22), Murici (21), Boca da Mata (20), Santana do Ipanema (20), Satuba (17), Atalaia (17), Messias (17), Matriz do Camaragibe (16), São Luís do Quitunde (15), Joaquim Gomes (14), Junqueiro (13), Porto Calvo (13), Penedo (12), Delmiro Gouveia (12), Cajueiro (12), São Sebastião (12), Maragogi (11), Maribondo (11), Paripueira (10), Passo de Camaragibe (10), São José da Laje (10), Piaçabuçu (10), Limoeiro de Anadia (10), Olho d´Água das Flores (10), São José da Tapera (10), Ibateguara (9), Jequiá da Praia (9), Craíbas (9), Girau do Ponciano (9), Viçosa (9), Colônia Leopoldina (8), Barra de Santo Antônio (8), Major Izidoro (8), Lagoa da Canoa (7), Paulo Jacinto (7), Anadia (7), Batalha (6), Flexeiras (6), Feira Grande (6), Branquinha (6), Roteiro (6), Igreja Nova (6), Coqueiro Seco (5), Novo Lino (5), Barra de São Miguel (5), São Miguel dos Milagres (5), Pão de Açúcar (5), Santana do Mundaú (5), Capela (5), Campestre (4), Senador Rui Palmeira (4), Santa Luzia do Norte (4), Estrela de Alagoas (4), Japaratinga (4), Maravilha (4), Piranhas (4), Campo Grande (4), Olho d´Água Grande (3), Jundiá (3), Poço das Trincheiras (3), Feliz Deserto (3), Ouro Branco (3), Porto Real do Colégio (3), Canapi (3), Traipu (3), Cacimbinhas (3), Taquarana (3), Quebrangulo (2), Tanque D´Arca (2), Porto de Pedras (2), Olivença (2), Palestina (2), Belo Monte (2), Coité do Nóia (2), Jacuípe (2), Água Branca (2), Carneiros (2), Inhapi (2), Belém (1), Pindoba (1), Jacaré dos Homens (1), Mar Vermelho (1), Mata Grande (1), Dois Riachos (1), e Jaramataia (1), segundo o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs).
Leitos de Covid-19 do Estado – Dos 1.326 leitos criados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para atender, exclusivamente, pacientes com suspeita e confirmação de infecção pelo novo coronavírus, 294 estavam ocupados até 17h de segunda-feira (24/08), o que corresponde a 22% do total. Atualmente, 107 pacientes estão em leitos de UTI, 05 em leitos intermediários e 182 em enfermaria. Para acompanhar a evolução da ocupação dos leitos exclusivos para Covid-19,
Mais de 2,77 milhões de pessoas já se recuperaram do novo coronavírus
O número de mortes em função da pandemia do novo coronavírus chegou a 115.309. Nas últimas 24 horas, foram 565 novas vidas perdidas registradas pelas secretarias estaduais de saúde. Ontem o painel trazia 114.744 falecimentos. Os dados foram apresentados no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta segunda-feira (24).
Ainda conforme a atualização do ministério, o total de casos confirmados acumulados chegou a 3.622.861. Entre ontem e hoje, foram acrescidos às estatísticas 17.078 novos casos. Ontem o sistema do Ministério da Saúde marcava 3.605.783 pessoas infectadas desde o início da pandemia. A atualização registrou ainda 728.843 pessoas em acompanhamento e outras 2.778.709 que já se recuperaram.
As estatísticas são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras há tendência de números maiores em função do acúmulo de registros que são enviados ao sistema do Ministério da Saúde.
A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3,2%. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 54,7. A incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes é de 1724.
Estados
Os estados com mais mortes registradas foram São Paulo (28.505), Rio de Janeiro (15.392), Ceará (8.292), Pernambuco (7.399) e Pará (6.062). As unidades da federação com menos óbitos são Tocantins (593), Roraima (579), Acre (604), Amapá (637) e Mato Grosso do Sul (749).
Agência Brasil
Número de recuperados já soma mais de 2,7 milhões
O Ministério da Saúde informou neste domingo (23) que o Brasil está com um total de 3.605.783 casos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia. Entre ontem (22) e hoje, foram notificadas pelas secretarias de saúde dos estados e municípios mais 23.421 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus. O número total de óbitos pela doença é de 114.744, sendo que 494 foram registrados nas últimas 24 horas.
As estatísticas são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de registro dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras há tendência de números maiores em função do acúmulo de registros que são enviados ao sistema do Ministério da Saúde.
A atualização do Ministério da Saúde registrou ainda 752.004 pessoas em acompanhamento e outras 2.739.035 que já se recuperaram da doença.
A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3,2%. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 54,6. A incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes é de 1715,8.
Covid-19 nos estadosOs estados com mais mortes são São Paulo (28.467), Rio de Janeiro (15.292), Ceará (8.289), Pernambuco (7.390) e Pará (6.057). As unidades da federação com menos óbitos são Roraima (579), Tocantins (585), Acre (600), Amapá (631) e Mato Grosso do Sul (738).
Já em número de casos confirmados, o primeiro lugar também é ocupado por São Paulo (754.129), mas seguido de Bahia (236.050), Rio de Janeiro (210.948), Ceará (205.441), Minas Gerais (194.614) e Pará (189.289). Entre os estados com menor número de casos registrados, aparecem: Acre (23.719), Amapá (41.120), Roraima (41.730), Mato Grosso do Sul (42.498), Tocantins (43.596) e Rondônia (51.421).
Decisão foi aprovada por quatro diretores da agência
Os planos de saúde estão proibidos até o fim do ano de reajustar as mensalidades, decidiu nesta sexta-feira (21) à noite a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em reunião extraordinária. A suspensão dos aumentos por 120 dias, de setembro a dezembro, foi aprovada por quatro votos favoráveis e uma abstenção.
Estão congelados os preços de todos os tipos de planos: individuais, familiares e coletivos. A suspensão valerá tanto para os reajustes anuais como para os aumentos decorrentes de mudança de faixa etária dos planos de assistência médica e exclusivamente odontológica. Os aumentos concedidos até agora não serão revistos.
Em nota, a ANS informou que medidas futuras para reequilibrar os contratos e compensar o impacto da suspensão sobre as operadoras serão decididas em futura reunião, ainda sem data. Somente na ocasião, a agência decidirá se os planos poderão cobrar retroativamente os clientes a partir de janeiro.
Para os reajustes de planos individuais e familiares, não haverá anúncio nem autorização de reajuste em 2020. Isso porque o percentual máximo de reajuste, tradicionalmente definido entre maio e julho, não tinha sido divulgado. Os planos coletivos com menos de 30 participantes (empresariais e por adesão) tiveram os aumentos suspensos de setembro a dezembro, sem possibilidade de revisão de reajustes anteriores.
Negociados livremente entre a operadora e o contratante, os reajustes dos planos com 30 participantes ou mais estão suspensos de setembro a dezembro, mas a empresa contratante poderá escolher se pagará o preço com ou sem o reajuste. Nesse caso, a opção deverá ser informada à operadora do plano.
Pressões
Quinta-feira (20), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que poderia pautar a votação de um projeto de lei para suspender o aumento das mensalidades em 2020 caso a ANS não tomasse a decisão. Segundo ele, reajustar um plano em 25% representa um desrespeito à sociedade em meio à pandemia do novo coronavírus.
Por meio de nota, a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) informou que, por basearem-se em custos do ano anterior, os reajustes de 2020 não refletiriam os efeitos da pandemia sobre o sistema de saúde. A entidade informou ter recomendado a suspensão dos reajustes até julho.
Segundo a ANS, não faz sentido reajustar os planos com base nos custos de 2019 porque houve queda na demanda em parte dos atendimentos médicos, como cirurgias eletivas. Segundo a Abramge, o impacto da demanda reprimida sobre os atendimentos adiados ainda está sendo avaliado e somente agora o sistema de saúde volta à normalidade.
O número de pacientes recuperados chega a 2.670.755
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.054 mortes por covid-19 e 30.355 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Os dados foram apresentados no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta sexta-feira(21).
Com isso, o total de óbitos chegou a 113.358. O resultado marcou um aumento de 1% sobre ontem, quando o painel trazia 112.304 falecimentos.
Ainda conforme a atualização do Ministério da Saúde, o total de casos confirmados acumulados chegou a 3.532.330. A soma representou crescimento de 0,8% sobre ontem, quando o número de pessoas infectadas desde o início da pandemia estava em 3.501.975.
A atualização do Ministério registrou ainda 748.217 pessoas em acompanhamento e outras 2.670.755 que já se recuperaram.
A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3,2%. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 53,9. A incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes é de 1680,9.
Covid-19 nos estados
Óbitos por covid-19
Os estados com mais mortes são:1- São Paulo (28.155)2 – Rio de Janeiro (15.202)3 – Ceará (8.268),4 – Pernambuco (7.335)5 – Pará (6.037).
As unidades da federação com menos óbitos:1 – Tocantins (556)2 – Roraima (576)3 – Acre (598)4 – Amapá (627)5 – Mato Grosso do Sul (696)
Casos confirmados de covid-19
Os estados com maior presença da pandemia são:1 – São Paulo (735.960)2 – Bahia (229.743)3 – Rio de Janeiro (207.036)4 – Ceará (202.999)5 – Pará (186.646).
As Unidades da Federação com menos infectados até o momento são:1 – Acre (23.337)2 – Mato Grosso do Sul (40.711)3 – Tocantins (41.848)4 – Amapá (40.875)5 – Roraima (41.191)
Maioria é de cor parda, tem apenas o ensino fundamental e idade entre 15 e 29 anos
Referência no acolhimento a mulheres que sofreram algum tipo de violência, o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, atendeu 419 vítimas do sexo feminino violentadas sexual e fisicamente no período de janeiro a julho deste ano. Os dados, divulgados pelo Serviço de Epidemiologia Hospitalar, mostram uma redução da ordem de 10,7% no percentual de atendimentos a essa modalidade de assistência, quando comparados aos números do mesmo período de 2019, onde a maior unidade hospitalar do interior do Estado recebeu 469 mulheres agredidas.
Os atendimentos ocorreram por meio do Centro de Apoio às Vítimas de Violência Sexual (CVV), implantado no HEA em outubro do ano passado, com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Por meio dele, a vítima é acolhida, recebe apoio psicológico, social e a oferta da Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP) e de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).
Por conta disso, o hospital vem monitorando diariamente os atendimentos para reforçar o trabalho e ampliar a assistência humanizada às vítimas. Isso porque, ainda de acordo com os dados repassados pelo Serviço de Epidemiologia Hospitalar, os números revelam que a maior parte das vítimas é de jovens com idade entre 15 e 29 anos.
O levantamento também aponta que as vítimas são mulheres de cor parda e, em sua maioria, possuem apenas o ensino fundamental. As estatísticas do hospital mostram que as violências mais frequentes se referem a agressões físicas e lesões autoprovocadas, devido a problemas psicológicos.
De acordo com a enfermeira Fernanda Albuquerque, coordenadora do Centro de Apoio às Vítimas de Violência do Hospital de Emergência do Agreste, há casos em que as vítimas chegam após 24 horas do ocorrido. Mesmo assim, elas são acolhidas por uma psicóloga e uma assistente social para, em seguida, serem encaminhadas para atendimento médico especializado e realizam testes, exames e receberem acompanhamento.
Fernanda Albuquerque salienta que as mulheres são acompanhadas pelo período de seis meses, no município de origem ou mesmo no hospital. “Mas, existem relatos de mulheres que sofreram violência sexual um ano atrás. Nesse caso, como os testes só podem ser feitos até 72 horas após o ocorrido, as vítimas recebem um acompanhamento especializado para a situação”, acrescenta a coordenadora do CVV do HEA.
Agência Alagoas
Foram registradas mais 11 mortes em território alagoano; há 712 casos em investigação laboratorial
O Boletim Epidemiológico desta terça-feira (18/08) confirma mais 763 casos de Covid-19 em Alagoas. Dessa forma, o estado tem um total de 73.701 casos confirmados do novo coronavírus até o momento, dos quais 4.188 estão em isolamento domiciliar e 161 internados em leitos públicos e privados. Outros 67.576 pacientes já finalizaram o período de isolamento, não apresentam mais sintomas e, portanto, estão recuperados da doença. Há 712 casos em investigação laboratorial. Foram registradas mais 11 mortes em território alagoano. Com isso, Alagoas tem 1.774 óbitos por Covid-19.
Mais 11 mortes foram confirmadas, laboratorialmente, por causa do novo coronavírus. Cinco vítimas eram residentes em Maceió, sendo uma mulher e quatro homens. A mulher de 68 anos não tinha registro de comorbidades e faleceu no HGE; o homem de 70 anos tinha doença cardiovascular e faleceu na Santa Casa Maceió; o homem de 46 anos não tinha registro de comorbidades e faleceu no Hospital da Mulher; o homem de 63 anos era diabético e faleceu no Hospital do Coração; e o homem de 67 anos era ex-fumante e faleceu na Santa Casa Maceió.
A Covid-19 vitimou mais seis pessoas que moravam no interior do Estado, sendo quatro homens e duas mulheres. O homem de 90 anos, de São Luís do Quitunde, não tinha registro de comorbidades e faleceu no HGE; o homem de 44 anos, de Arapiraca, não tinha registro de comorbidades e faleceu no Hospital Djacy Barbosa; o homem de 104 anos, de Marechal Deodoro, tinha doença pulmonar obstrutiva crônica (Dpoc) e faleceu no Hospital da Mulher; e o homem de 82 anos, de Carneiros, era diabético e faleceu no Hospital Regional de Santana do Ipanema.
Em relação aos óbitos do sexo feminino, a mulher de 61 anos, de Carneiros, não tinha registro de comorbidades e faleceu no HGE; e a mulher de 70 anos, de Paulo Jacinto, não tinha registro de comorbidades e faleceu na UPA Viçosa.
Os casos confirmados estão distribuídos em 102 cidades: Maceió (25.023), Arapiraca (9.946), Marechal Deodoro (2.142), São Miguel dos Campos (1.988), Coruripe (1.328), Campo Alegre (1.218), Boca da Mata (1.157), Pilar (1.155), Rio Largo (1.167), Teotônio Vilela (1.126), Santana do Ipanema (1.176), Palmeira dos Índios (1.144), Girau do Ponciano (1.040), Penedo (954), Matriz do Camaragibe (869), União dos Palmares (835), Olho d´Água das Flores (831), São Sebastião (717), Porto Calvo (713), Delmiro Gouveia (737), São Luís do Quitunde (683), São José da Laje (624), São José da Tapera (592), Craíbas (594), Pão de Açúcar (562), Atalaia (546), Capela (501), Junqueiro (487), Messias (487), Satuba (449), Batalha (436), Anadia (426), Maragogi (426), Igreja Nova (407), Feira Grande (400), Limoeiro de Anadia (391), Murici (368), Ibateguara (359), Jequiá da Praia (347), Maribondo (342), Major Izidoro (330), Joaquim Gomes (326), Piaçabuçu (319), Porto Real do Colégio (316), Passo de Camaragibe (317), Lagoa da Canoa (303), Viçosa (299), Flexeiras (263), Branquinha (242), Quebrangulo (242), Colônia Leopoldina (234), Taquarana (234), Cajueiro (229), Cacimbinhas (219), Palestina (195), Traipu (194), Igaci (184), Santa Luzia do Norte (180), Coqueiro Seco (178), Piranhas (178), Campo Grande (171), São Brás (171), Estrela de Alagoas (167), Pariconha (148), Paulo Jacinto (146), Japaratinga (143), Dois Riachos (140), Coité do Noia (140), Mata Grande (136), Roteiro (133), Barra de São Miguel (131), Santana do Mundaú (129), Porto de Pedras (126), São Miguel dos Milagres (125), Barra de Santo Antônio (122), Paripueira (121), Olivença (120), Novo Lino (104), Monteirópolis (102), Tanque d´Arca (97), Campestre (89), Olho d´Água Grande (85), Ouro Branco (76), Feliz Deserto (70), Água Branca (69), Belo Monte (68), Carneiros (67), Senador Rui Palmeira (66), Maravilha (62), Jacuípe (59), Canapi (56), Pindoba (55), Poço das Trincheiras (54), Belém (50), Jaramataia (48), Inhapi (48), Jacaré dos Homens (45), Chã Preta (35), Jundiá (31), Mar Vermelho (20), Olho d´Água do Casado (22), e Minador do Negrão (12). As outras 191 pessoas que testaram positivo para a Covid-19 em Alagoas eram naturais de Pernambuco, Tocantins, Pará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Paraíba, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Santa Catarina, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Ceará, Espírito Santo e Sergipe.
Óbitos – Até hoje foram confirmados 1.774 óbitos por Covid-19 em território alagoano, mas, oito deles, eram de pessoas residentes em Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina e Bahia, tendo como vítimas seis homens e duas mulheres.
Dos 1.766 residentes em Alagoas, 1.001 eram do sexo masculino e 765 do sexo feminino. Eram 808 pessoas que residiam em Maceió e as outras 958 moravam em Arapiraca (124), Rio Largo (54), União dos Palmares (37), Marechal Deodoro (32), Teotônio Vilela (28), São Miguel dos Campos (28), Palmeira dos Índios (27), Campo Alegre (26), Coruripe (26), Pilar (22), Murici (21), Santana do Ipanema (19), Boca da Mata (18), Atalaia (17), Matriz do Camaragibe (16), São Luís do Quitunde (15), Joaquim Gomes (13), Junqueiro (13), Messias (13), Delmiro Gouveia (12), Cajueiro (12), Porto Calvo (12), São Sebastião (12), Maragogi (11), Penedo (11), Maribondo (10), Paripueira (10), Passo de Camaragibe (10), São José da Laje (10), Ibateguara (9), Piaçabuçu (9), Jequiá da Praia (9), Olho d´Água das Flores (9), São José da Tapera (9), Limoeiro de Anadia (9), Craíbas (9), Girau do Ponciano (9), Viçosa (8), Colônia Leopoldina (8), Barra de Santo Antônio (8), Major Izidoro (8), Paulo Jacinto (7), Batalha (6), Flexeiras (6), Anadia (6), Lagoa da Canoa (6), Feira Grande (6), Branquinha (6), Coqueiro Seco (5), Novo Lino (5), Barra de São Miguel (5), Roteiro (5), São Miguel dos Milagres (5), Pão de Açúcar (5), Santana do Mundaú (5), Capela (5), Campestre (4), Igreja Nova (4), Senador Rui Palmeira (4), Santa Luzia do Norte (4), Estrela de Alagoas (4), Japaratinga (4), Maravilha (4), Piranhas (4), Campo Grande (4), Olho d´Água Grande (3), Jundiá (3), Poço das Trincheiras (3), Feliz Deserto (3), Ouro Branco (3), Porto Real do Colégio (3), Canapi (3), Traipu (3), Cacimbinhas (3), Taquarana (3), Quebrangulo (2), Tanque D´Arca (2), Porto de Pedras (2), Olivença (2), Palestina (2), Belo Monte (2), Coité do Nóia (2), Jacuípe (2), Água Branca (2), Carneiros (2), Belém (1), Pindoba (1), Inhapi (1), Jacaré dos Homens (1), Mar Vermelho (1), Mata Grande (1), e Dois Riachos (1), segundo o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs).
Leitos de Covid-19 do Estado – Dos 1.326 leitos criados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para atender, exclusivamente, pacientes com suspeita e confirmação de infecção pelo novo coronavírus, 341 estavam ocupados até 17h da segunda-feira (17/08), o que corresponde a 26% do total. Atualmente, 129 pacientes estão em leitos de UTI, 04 em leitos intermediários e 208 em enfermaria. Para acompanhar a evolução da ocupação dos leitos exclusivos para Covid-19, acesse www.alagoascontraocoronavirus.com.br.
Estudo da Uerj começou em março e já ouviu 1.186 brasileiros
Uma pesquisa sobre o comportamento dos brasileiros durante o isolamento social mostra que as pessoas que deixaram o isolamento para se entreter, apresentaram piores níveis de adoecimento mental do que aquelas que continuaram em quarentena. O isolamento social foi uma das medidas adotadas por governos estaduais e municipais para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus.
“A pessoa que permaneceu em quarentena parece ter mais recursos emocionais, cognitivos, para ficar confinada, em comparação com aquelas pessoas que flexibilizaram para o entretenimento”, disse o coordenador da pesquisa, professor Alberto Filgueiras, do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
O estudo começou em março e está agora na terceira fase, de análise de dados. Os resultados da terceira fase, realizada entre os dias 20 e 25 de junho, deverão ser divulgados até o final deste mês, prevê Filgueiras.
Outro dado interessante é que pessoas que precisam sair para trabalhar costumam adoecer mais, do ponto de vista mental, do que aquelas que permanecem trabalhando de casa. “O advento do home office é protetivo do ponto de vista de saúde mental, comparado com pessoas que precisam sair para trabalhar”, apontou Filgueiras. Motoristas de ônibus, entregadores, profissionais de saúde que estão na linha de frente, todos apresentam quadros piores de sintomas de doenças mentais, completou.
Etapas
Participaram das duas fases anteriores do estudo, realizadas de 20 a 25 de março e de 15 a 20 de abril, 1.460 pessoas de 23 cidades de nove estados brasileiros, que responderam a um questionário ‘online’ com mais de 200 perguntas. A pesquisa é coordenada pelo professor Filgueiras, do Laboratório de Neuropsicologia Cognitiva e Esportiva (LaNCE), em parceria com doutor Matthew Stults-Kolehmainen, do Yale New Haven Hospital, dos Estados Unidos.
Nessa terceira fase, foram entrevistados 1.896 brasileiros de 16 estados, dos quais apenas 120 participaram das etapas anteriores. Segundo Filgueiras, não houve queda do nível de adoecimento mental em relação a abril. Nas duas etapas anteriores, as ocorrências de ansiedade e estresse apresentaram aumento de 80%.
Embora ainda não possa afirmar com precisão, Filgueiras disse que “se a gente pensar que os dados de março são dados parecidos com a prevalência na população brasileira, além de ter dobrado desse momento para abril, provavelmente ainda teve um aumento para junho. Isso significa que nós estamos com duas vezes, pelo menos, mais pessoas doentes mentalmente do que comparado fora da pandemia. Isso é uma situação bem grave”.
Depressão
Alberto Filgueiras analisou que os casos de depressão, por exemplo, podem ter consequências graves. A mais básica delas é o suicídio. “É a ocorrência mais comum nos casos de depressão agudizada, quando ela está bem evoluída, além de dificuldades de trabalhar, de lidar com situações da vida. A pessoa perde a capacidade de fazer coisas básicas, como tomar banho, ela perde energia para trabalhar, para fazer as coisas, como se a vida fosse insossa para o deprimido”.
Os casos de ansiedade e estresse, por sua vez, podem resultar em doenças cardíacas, coronarianas, possíveis enfartes, gastrites, problemas estomacais, obesidade, anemia. “A alimentação fica desbalanceada. Muita coisa pode ser causada por esses quadros de ansiedade e estresse que a gente está observando”. Filgueiras afirmou que, muitas vezes, isso é tratado como se fosse um problema físico quando, na verdade, se trata de um problema de ordem mental que não está sendo detectado. “Isso é comum de acontecer”.
Os dados de março e abril revelaram que as mulheres são mais propensas do que os homens a sofrer com estresse e ansiedade durante a quarentena. Mas quem recorreu à psicoterapia pela internet apresentou índices menores desses dois problemas. (Alana Gandra).
No mês passado foram 1.315 ocorrências do novo coronavírus contra 861 no mês anterior
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Alagoas registrou, no mês passado, uma redução de 34,52% nos atendimentos a pacientes com suspeita ou confirmação da Covid-19, quando comparado ao mês anterior. Isso porque, enquanto em junho foram registrados 1.315 chamados, em julho o número caiu para 861 ocorrências, o que representa 454 notificações a menos.
O balanço mensal foi divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) nesta quarta-feira (12) e revela, ainda, que entre março e julho, o Samu prestou assistência a 3.731 pacientes com Covid-19. Os chamados foram feitos pelo telefone 192 e recebidos pelas duas Centrais de Regulação, localizadas em Maceió e Arapiraca.
Para Josileide Costa, supervisora do Samu Alagoas, a diminuição de ocorrências feitas pelo Samu comprova que o Governo do Estado tem atuado de maneira eficiente nas ações de combate ao novo coronavírus. “A estruturação feita pela Sesau, durante a pandemia da Covid-19 garantiu um atendimento de qualidade aos alagoanos que buscaram os serviços públicos de saúde. Os hospitais inaugurados garantiram um trabalho mais efetivo do Samu, assegurando a existência de vagas para os pacientes transportados por nossos socorristas”, destacou.
Dados 2020 – As Centrais de Regulação liberaram as ambulâncias, as motolâncias e o Samu Aeromédico para um total de 32.971 ocorrências entre os meses de janeiro e julho. Desse total, foram 3.731 ocorrências atendidas pelos socorristas para os casos de Covid-19, o que representa 11,31% de todos os atendimentos feitos nos primeiros sete meses deste ano.
Edição desta sexta (7) ocorreu em homenagem ao Dia dos Pais, que será comemorado no domingo (9)
Lançado no dia dois de julho deste ano, o projeto Janela da Vida realizou mais uma ação social, nesta sexta-feira (7), no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, com uma homenagem aos pais internados na Ala da Covid-19.
Com o apoio da Gerência Geral e coordenado pela equipe multidisciplinar do HE do Agreste, o projeto Janela da Vida tem o propósito de assegurar uma nova forma de interação entre familiares e pacientes acometidos pelo novo coronavírus.
A equipe multiprofissional é formada pelos profissionais de saúde da áreas de Serviço Social, Psicologia e Enfermagem e Fisioterapia, com a participação de técnicos de enfermagem e pessoal de apoio administrativo.
Alegria – Internado desde o dia 27 de julho com os sintomas da Covid-19, José Emiliano Leite, de 68 anos, natural da cidade de Belo Monte, em Alagoas, teve uma surpresa no início da tarde desta sexta-feira (7), numa comemoração antecipada do Dia dos Pais.
Ele recebeu a visita do filho Cláudio Leite e da nora Ivanize. A alegria e a emoção marcaram o momento. Separados apenas pela janela de vidro, pai, filho e nora trocaram mensagens de carinho e esperança.
Outro momento de muita alegria aconteceu durante a visita do neto Felipe ao avô Domingos José dos Santos, de 95 anos, que é natural da cidade de Maribondo, em Alagoas.
Infectado pelo novo coronavírus, Domingos José está em tratamento no HE do Agreste desde o dia 24 de julho. “Quero agradecer a oportunidade que o hospital deu a gente para ver o nosso avô, que é pai duas vezes. Levo a certeza de que ele está bem melhor de quando chegou aqui e continua bem-tratado e sairá em breve”, declarou.
Mas atenção: melhor opção é evitar sair de casa, usar máscara e cumprir as regras de higiene
Profissionais de saúde são unânimes em afirmar que praticar atividades físicas faz muito bem a saúde e bem-estar. Elas previnem doenças, fortalecem a disposição, beneficiam a mente e podem até fortalecer vínculos sociais. Entretanto, durante a pandemia da Covid-19, o Hospital Geral do Estado (HGE) reforça que, se não for condicionada às medidas de segurança contra o contágio da doença, a ação que seria causadora de muitos benefícios, passa a gerar mais agravos e idas às unidades de saúde.
É compreensível que, após cinco meses de isolamento social, o maior desejo agora é sair de casa, nem que seja para fazer aquilo que nunca antes teve vontade, ou tempo de colocar em ação. Para o médico e gerente do HGE, Paulo Teixeira, isso não é ruim, desde que a aglomeração de pessoas seja evitada, o uso de máscara ocorra de forma permanente e a higienização aconteça constantemente.
“Para falar bem a verdade, não é adequado ir a nenhum ambiente diferente nesse momento. Ainda é preferível não sair de casa. Mas, também compreendemos o cansaço mental, somado com a angústia da situação pandêmica aparentemente não melhorar. Por isso, muitos têm furado a quarentena, o isolamento social, em dado momento. Essa conduta, que pode parecer boa, põe em risco pessoas que antes não foram contaminadas justamente por terem cumprido o distanciamento”, alertou.
A infectologista Angélica Novaes reforça que não existe situação cujo risco seja zero para o contágio, ainda que os ambientes sejam abertos e ventilados, como parques e orlas. Ela explica que os locais com grande fluxo de pessoas podem conter o vírus nos objetos e ar, podendo se infiltrar através das fossas nasais, ou ser levado pelas mãos a essa e outras mucosas, como a boca e os olhos.
“É crucial evitar o contato presencial com outras pessoas. Se você vai fazer a sua caminhada na orla, por exemplo, e percebe que está muito movimentada, prefira outro local. Não contribua com a aglomeração de pessoas. Também não realize um treino desgastante, opte por uma atividade leve ou moderada para que a máscara não interfira na respiração. Isso já é suficiente para manter o condicionamento físico, sem prejudicar os outros”, aconselhou a médica.
De acordo com o Ministério da Saúde, a atividade física fortalece ossos e músculos; melhora o condicionamento muscular e cardiorrespiratório, reduz o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, osteoporose, fibromialgia, alguns cânceres, entre outras doenças, melhora a saúde mental e o humor, reduz o estresse e controla a pressão arterial e os níveis de açúcar no sangue. O exercício físico ainda melhora quadros de depressão, aumenta a autoestima e a sensação de bem-estar, a expectativa de vida, melhora a qualidade do sono, controla o peso, mantém a autonomia nas atividades diárias e prevê o risco de quedas para pessoas de terceira idade.
Neste momento, Alagoas está em fase de reabertura econômica, com os municípios do interior cumprindo normas mais exigentes contra a disseminação do novo coronavírus. Em Maceió, as atividades físicas individuais, como caminhada, corrida e ciclismo, além de banho de mar estão permitidas. No entanto, a permanência na areia, com uso de cadeiras, guarda-sóis, caixas térmicas e ambulantes, permanece proibida. Os parques infantis, academias ao ar livre e quadras esportivas também seguem fechados.
“É preciso ter bom senso. Está permitido caminhar na rua, mas, se observar que está muito movimentada, então deixe para outro horário, ou faça a atividade em outro espaço, mais afastado das outras pessoas. Caso contrário, mais cidadãos poderão adoecer e buscarão atendimento nas unidades de saúde. Com os hospitais cheios, a balança tenderá a cair contra a reabertura econômica e exigirá mais endurecimento do isolamento social”, pontuou o gerente do HGE, Paulo Teixeira.
Municípios alagoanos receberão kits do Lacen e farão coleta nos Centros de Triagem
Anteriormente restrito às pessoas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), o exame de RT-PCR, utilizado para diagnóstico da Covid-19 no início dos sintomas e realizado por meio da coleta de secreção da cavidade nasal, passará a ser prescrito, também, aos acometidos por Síndrome Gripal (SG). A medida, que passa a vigorar a partir desta segunda-feira (3), foi adotada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em parceria com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems/AL).
Com a ampliação do público-alvo, haverá expansão do diagnóstico da Covid-19 no estado. Para isso, os 102 municípios alagoanos receberão kits de Swab de Nasofaringe, que se assemelham a hastes de cotonetes, utilizadas para coletar o material biológico dos usuários que compareçam aos Centros de Triagem Municipais e se enquadrem nos sintomas de Síndrome Gripal.
O material coletado deverá ser encaminhado pelas Secretarias Municipais de Saúde ao Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL), habilitado para realizar o exame de RT-PCR. A coleta, no entanto, deve ocorrer entre o terceiro e o sétimo dia após o início dos sintomas da Síndrome Gripal, sendo realizada nas duas narinas, porém com um único Swab, conforme especifica portaria do Ministério da Saúde (MS).
“É necessário que seja seguida a definição de caso para Síndrome Gripal, onde o indivíduo apresente quadro respiratório agudo, seguido por, pelo menos, dois outros sintomas como calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou gustativos. Na ausência de outro diagnóstico específico, deve ser considerada obstrução nasal no caso das crianças, e síncope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência em se tratando dos idosos”, explicou o gerente do Lacen/AL, Anderson Brandão.
Brandão acrescenta que, na suspeita de Covid-19, a febre pode estar ausente, mas o paciente pode apresentar um quadro de diarreia, que também deve ser considerado pelo profissional triador e prescritor do RT-PCR. “Já no caso dos usuários que estejam fora do prazo adequado para a RT-PCR, ou seja, a partir do 8º dia do início dos sintomas, e que seja profissional de saúde ou da segurança pública, deverá ter colhida uma amostra de sangue venoso para a realização de ensaio por Eletroquimioluminescência (ECLIA), que também se aplica aos casos graves hospitalizados”, destacou o gerente do Lacen/AL.
Acondicionamento e encaminhamento – Anderson Brandão explica que as amostras de secreção de nasofaringe não podem ser congeladas e devem ser mantidas em refrigeração, com temperatura entre 2°C e 8°C. A amostra, segundo ele, deve ser enviada ao Lacen/AL preferencialmente no mesmo dia da coleta, mas pode ser recebida no prazo máximo de 72 horas a partir da coleta, desde que armazenada de forma adequada.
“É importante ressaltar que o material colhido pelos municípios, seja a secreção de nasofaringe ou o sangue venoso, deverão ser cadastrados no GAL [Gerenciador de Ambiente Laboratorial]. Ao enviar as amostras para o Lacen/AL, é necessário encaminhar, também, a requisição do GAL, contendo número da notificação do caso nos programas e-SUS Notifica ou SIVEP-Gripe”, orientou o gerente do Lacen/AL.
Avanço – A ampliação do público-alvo para a realização do exame RT-PCR mostra um avanço no Programa Estadual de Testagem para a Covid-19, de acordo com o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres. “Com esta medida, teremos um retrato fidedigno da curva de contágio do coronavírus em Alagoas, uma vez que, ao contrário do Teste Rápido, que deve ser feito a partir do oitavo dia do início dos sintomas, o RT-PCR deve ocorrer entre o terceiro e sétimo dia”, evidenciou.
Ayres informou que as Secretarias Municipais de Saúde devem retirar no Lacen/AL os kits de insumos enviados pelo Ministério da Saúde para a coleta de secreção de nasofaringe, compostos por swabs (hastes de cotonete) e tubos contendo meio de transporte viral. “A cota do material, já informada aos municípios por meio de Nota Técnica Conjunta da Sesau e do Cosems/AL, deve ser retirada de segunda a sexta-feira, entre as 10h e 17h. Com relação aos insumos para a coleta de sangue venoso, fica a cargo das gestões municipais”, enfatizou Ayres.
Unidade está localizada no prédio da Casa de Saúde Nossa Senhora de Fátima, no Centro
Um mês salvando vidas. Essa é a frase que se aplica perfeitamente ao Hospital de Campanha Dr. José Fernandes, em Arapiraca. Isso porque, em julho, a unidade não registrou óbitos. Um feito que comprova a seriedade do trabalho desenvolvido pelo Governo do Estado no combate à pandemia da Covid-19 e mostra que a direção da unidade e os profissionais de saúde têm desenvolvido um trabalho de excelência.
Os dados foram divulgados neste sábado (1º) e revelam outros pontos importantes. Desde que abriu as atividades, o Hospital de Campanha de Arapiraca, localizado no prédio da Casa de Saúde Nossa Senhora de Fátima, no Centro do município, teve 143 pacientes internados e 107 altas. Outras 20 pessoas foram transferidas para as diversas unidades do Estado e apenas duas mortes foram confirmadas, mas, em junho.
O Hospital se tornou referência também em projetos desenvolvidos para o tratamento dos pacientes. Dois deles acontecem por meio de contato com familiares. Um através de chamadas de vídeo e outro com visitas separadas apenas por uma porta de vidro. Atividades de exercício com fisioterapeutas também passaram a acontecer e mais recentemente foi desenvolvido a musicoterapia, feita por um psicólogo que percorre os corredores do setor levando música e animação.
O grande número de altas hospitalares e a ausência de mortes durante o mês de julho foram destacados pelo diretor do hospital, o enfermeiro Diego Albuquerque. Segundo o profissional, o sucesso dos tratamentos é fruto de toda equipe. “Temos sempre que agradecer os colabores de todos os setores que desempenham um grande trabalho, além dos voluntários que fazem lindas ações durante as altas”, colocou.
“Continuaremos nos esforçando para que os números sejam cada vez melhores. Esse vírus é algo muito cruel e que muitas vezes nos deixa apreensivos, mas poder ajudar essas famílias nos alegra muito. Cada choro de emoção na hora da saída representa muito para todo hospital”, completou.
O secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, reforça que o Governo de Alagoas mantém os esforços para atender a população e salvar vidas. “Desde o início da pandemia em Alagoas, o governo tem trabalhado com muita dedicação para atender aos pacientes que estão infectados pela Covid-19. Salvar vidas é sempre a prioridade”.
O levantamento também mostrou que a média de idade de internação é de 57 anos e a de permanência na unidade é de cinco dias. Durante os quase dois meses de funcionamento foram realizados 2.260 exames laboratoriais.
Ação acontece até 31 de agosto, nos postos de saúde dos 102 municípios do Estado
Com a reintrodução do sarampo no Brasil, o Ministério da Saúde (MS) irá promover campanha de vacinação para pessoas entre 20 a 49 anos. Em Alagoas, a ação vai ocorrer a partir da segunda-feira (3), nos 102 municípios do Estado, e prossegue até o dia 31 de agosto.
Conforme o Programa Nacional de Imunização (PNI), a meta é vacinar 1.395.727 habitantes. A recomendação é que, independente de já ter se vacinado, é necessário tomar a vacina disponibilizada na campanha, excetuando-se quem se imunizou nos últimos 30 dias.
Segundo a assessora do PNI em Alagoas, Denise Castro, a adesão à campanha de vacinação é imprescindível, com o intuito de evitar um surto de sarampo. “Estávamos há 20 anos sem o registro de casos, mas, foram notificados 35 em 2019 e quatro no primeiro semestre deste ano. Isso mostra que há circulação do vírus no Estado e a vacina é a única forma de proteção”, salientou.
Contraindicação – Para o Ministério da Saúde, a vacina é contraindicada para gestantes e pessoas comprovadamente portadoras de alergia à proteína do leite de vaca (APLV), que ao invés de receberem a dupla viral e a vacina tríplice viral do laboratório Serum Insititute of India, devem ser imunizadas com a vacina tríplice viral dos laboratórios Bio-Manguinhos ou MSD.
Já as pessoas com história de reação anafilática sistêmica após ingestão de ovo, a exemplo de urticária generalizada, hipotensão e obstrução de vias aéreas superiores ou inferiores comprovadas, também têm restrições. Nestes casos, a vacina deve ser aplicada em ambiente hospitalar com condições adequadas de atendimento de urgências emergências ou no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).
“No caso dos doadores de sangue habituais, eles devem realizar a doação antes de se vacinarem. Isso porque, as pessoas que tomam a dupla e tríplice viral ficam impossibilitadas de doar sangue pelo período de quatro semanas”, enfatizou Denise Castro.
A doença – O sarampo, segundo infectologistas da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), é uma doença causada por um vírus Measles morbillivirus, que além de deixar sequelas como cegueira e surdez, pode ser fatal. A transmissão ocorre quando a pessoa doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas, sendo a vacina a única forma de prevenção.
Os principais sintomas do sarampo são febre acompanhada de tosse, irritação nos olhos, nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso. Entre o terceiro e quinto dia do início dos sintomas geralmente aparecem manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas e, em seguida, se espalham pelo corpo.
Ascom Sesau
Atendimento vai ocorrer das 8h às 14h; após esse horário, sede será dedetizada
Excepcionalmente neste sábado (25), o Hemocentro de Alagoas (Hemoal), Unidade Maceió, irá funcionar para doação de sangue das 8h às 14h, em razão da necessidade de dedetização do prédio, conforme prevê o Plano Anual de Contingência. Após este horário, o órgão irá funcionar internamente para liberar hemocomponentes às maternidades e hospitais, além de atender os pacientes hematológicos que necessitem de atendimento médico emergencial.
Na segunda-feira (27), a Unidade Maceió, localizada na Rua Drº Jorge de Lima, no bairro Trapiche, volta a funcionar normalmente para doação de sangue, em seu horário habitual, das 7h às 18h. Já a Unidade Arapiraca, situada no Laboratório Municipal, na Rua Desportista Ernesto Alves Siqueira, no bairro Centro, estará aberta das 7h30 às 17h30.
Os candidatos à doação de sangue podem comparecer às Unidades Maceió e Arapiraca, desde que tenham peso igual ou superior a 50 kg e no mínimo 16 anos. É necessário portar um documento de identificação com foto e, no caso dos menores de 18 anos, é imprescindível estar acompanhado dos pais e portando um documento de identificação oficial e original dos responsáveis.
Portaria expedida pelo Ministério da Saúde (MS) informa que, ficam impedidas de se candidatar à doação de sangue, as pessoas que tenham contraído hepatite após os 11 anos de idade, além de sífilis, Aids e doença de Chagas. No caso das gestantes e lactantes, é proibida a doação e, para repetir o ato, os homens devem respeitar o prazo de dois meses e as mulheres um intervalo de três meses.
Coronavírus – Os voluntários que contraíram o novo coronavírus só podem doar sangue 30 dias após se recuperarem da doença. Já àqueles que tiveram contato com pessoas que adoeceram, ficam autorizados à doação após 14 dias, caso não apresentem os sintomas da Covid-19.
O impedimento momentâneo foi determinado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão vinculado ao Ministério da Saúde (MS). A medida foi adotada como precaução, uma vez que não está comprovado que o novo coronavírus é transmitido pelo sangue.
Dispositivos impactam no melhor desempenho dos cirurgiões e demais profissionais
Três novos e modernos focos cirúrgicos estão em funcionamento no Hospital Geral do Estado (HGE). O investimento do Governo de Alagoas beneficia todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que necessitam de intervenção cirúrgica. Em média, 600 cirurgias são realizadas, por mês, entre urgências e eletivas. Os acidentes, as agressões e as inflamações no apêndice estão entre os casos mais assistidos.
A cabeleireira Maria Paula Dafine Lopes da Silva, de 29 anos, foi uma das primeiras contempladas com os novos dispositivos. Ela relata que chegou há poucos minutos, após o primeiro exame em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Surpresa com a agilidade do médico no HGE, sua expectativa é de que as dores, decorrentes de apendicite, desapareçam.
“Estou me sentindo assim há dois dias. Quando as dores iniciaram, busquei atendimento médico, mas, voltei para casa medicada. Como não tive melhora, a minha alternativa foi pedir ajuda mais uma vez. Logo que cheguei ao HGE, o médico apalpou meu abdômen e solicitou exame de sangue. Com o resultado, fui trazida para o centro cirúrgico”, recordou a cabeleireira, mãe de duas filhas.
Apesar de tensa por estar sendo levada a uma mesa de cirurgia, Maria Paula salientou que está confiante na recuperação. Ela disse que, em outro momento, já precisou dos cuidados da equipe multidisciplinar da Área Vermelha Trauma, devido a um acidente de moto, mas, se restabeleceu e recuperou sua rotina.
Para o gerente do HGE, Paulo Teixeira, as aquisições só melhoram a já qualificada assistência prestada pelos profissionais da unidade. “São equipamentos de alta tecnologia que permitem ao cirurgião ver os tecidos com mais naturalidade e profundidade. Nós temos dez salas para cirurgias no HGE, sendo cinco para urgências e duas delas já contavam com novos aparelhos de iluminação. Agora o Governo de Alagoas realizou o novo investimento e disponibilizou três novos dispositivos, que suprem a nossa necessidade e beneficiam os serviços que prestamos à sociedade alagoana”, argumentou o gerente.
A cirurgiã-geral Amanda Lira Leite confirma a linha de pensamento de Teixeira. Ela acrescenta que os novos equipamentos impactam diretamente no melhor desempenho da equipe durante a intervenção cirúrgica. E as novas lâmpadas de LED geram menor consumo de energia e melhor conforto aos profissionais envolvidos.
“A luz fria protege o tecido do paciente de desidratação e proporciona condições de trabalho ideais para os cirurgiões e auxiliares. Também, com uma melhor visibilidade da nossa intervenção, o paciente é contemplado com uma cirurgia ainda mais segura e com maior chance de ser bem-sucedida”, afirmou a médica.
Segundo o responsável pelo Serviço de Engenharia Clínica, Thomas Santos de Souza, O HGE já foi contemplado com 10 novos focos cirúrgicos. Eles são do modelo SL-300, possuem cúpulas em fibra de vidro com lâmpadas de LED e desenho avançado proporcionando excelente profundidade e concentração de luz no campo operatório.
As movimentações dos equipamentos são feitas através de braços articulados que executam com precisão movimentos como torção, flexão, basculante, vertical e circular através de eixos dotados de rolamentos com movimentos de até 360º. O sistema de emergência mantém o equipamento em funcionamento até 180 minutos, na falha ou queda de energia elétrica”, detalhou.
Nova modalidade visa facilitar assistência a pessoas em sofrimento psicológico
O Alô Saúde Mental, criado para prestar assistência a pessoas em sofrimento psicológico em razão da pandemia da Covid-19, passa a atender pelo número gratuito 0800 082 5050. A inovação foi implantada nesta quinta-feira (23), mas, os usuários podem continuar acessando o serviço através do chat disponível no portal da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), no endereço www.saude.al.gov.br ou pelo telefone fixo 3315-1532.
Ao ligar ou acessar o serviço através do site da Sesau, o usuário será encaminhado para o atendimento com um psicólogo que, dependendo do quadro clínico do paciente, poderá acompanhá-lo por até uma semana. Isso porque, muitos usuários atendidos apresentam transtornos psicológicos que requerem maior tempo de acompanhamento, conforme diagnosticou a equipe do Alô Saúde Mental, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.
“O intuito do Alô Saúde Mental é prestar assistência qualificada a todos os alagoanos que estejam em sofrimento psicológico durante a pandemia da Covid-19. Com a implantação do número 0800, onde a ligação é gratuita, não há motivos para nenhuma pessoa deixar de procurar assistência especializada”, salienta o supervisor de Atenção Psicossocial da Sesau, Rodrigo Gluck.
Balanço – Desde a sua implantação, em 1º de junho deste ano, o Alô Saúde Mental já atendeu 392 pessoas, sendo 67,16% do sexo feminino e 32,84% do masculino. Além de ansiedade e medo de um membro da família morrer em razão da Covid-19, os usuários relataram crises de choro e tristeza. Do total de atendidos, 80 foram acompanhados durante uma semana, sendo 79,17% do sexo feminino e 20,83% do masculino.
É o que revela pesquisa feita pelo IBGE
O percentual de municípios brasileiros com abastecimento de água por rede chegou a 99,6% (5.548 cidades) em 2017. Em 2008, essa proporção era de 99,4% (5.531). Nas regiões Sudeste e Sul, o serviço está em 100% das cidades. Os dados estão na Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) 2017, divulgada hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro.
Entre a entrada no sistema de distribuição e o consumo final, perde-se 38,9% de água no Brasil. No Norte, esse índice é de 48,3% de desperdício, no Nordeste, de 44,5%, no Sul, de 37,7%, no Sudeste, de 37,1% e no Centro-Oeste, de 32,9%.
Segundo o levantamento, em 2017, 52,4 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia) foram captados (água doce 50,98 milhões m³/dia e salobra 1,47 milhão m³/dia); 45 milhões m³/dia tratados, 46,1 milhões m³/dia distribuídos (com tratamento 43,6 milhões m³/dia e sem tratamento 2,5 milhões m³/dia) e apenas 26,6 milhões m³/dia consumidos.
Quanto ao tratamento, 4.873 (88,3%) dos municípios com o serviço em funcionamento tinham estações de tratamento de águas e/ou unidades de tratamento simplificado em operação em 2017. O Centro-Oeste (97,6%) e o Sul (97%) têm os maiores percentuais de cidades com estações e/ou unidades de tratamento em operação, enquanto o Nordeste tem o menor (75,8%).
Água sem tratamento
Entre as localidades com serviço de abastecimento de água em funcionamento, 11,7% não tinham tratamento, chegando a 24,2% no Nordeste, 21,6% no Norte, 4,6% no Sudeste, 3% no Sul e 2,4% no Centro-Oeste.
Cerca de 5,5% do volume de água distribuído no país não recebem tratamento antes de chegar à população. Do volume distribuído tratado, 75,1% recebem tratamento convencional, que contempla as etapas de floculação, decantação, filtração, desinfecção e, eventualmente, etapas adicionais. Já outros 4,2% recebem tratamento não convencional em que não constam todas essas etapas, e 20%, apenas simples desinfecção e, eventualmente, fluoretação e correção de pH.
Havia, em 2017, 59,8 milhões de domicílios com abastecimento de água com pagamento de conta e/ou consumo no país, um crescimento de 32% em relação a 2008 (45,3 milhões). Esse número corresponde a 86,1% dos domicílios do país.
Na Região Norte, 2,7 milhões de domicílios (52,4%) não tinham abastecimento de água por rede em 2017. Na outra ponta está o Sudeste, em que 912,8 mil domicílios (3%) não tinham acesso a esse serviço.
De acordo com o IBGE, o consumo de água por habitante é de 140 litros por dia no Brasil. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 110 litros de água por dia é o consumo suficiente por pessoa.
Em 2017, houve interrupção do abastecimento por seis horas ou mais em 44,5% (2.454) dos municípios com o serviço em funcionamento e racionamento em 20,8% (1.146). Essas ocorrências foram mais comuns no Nordeste, onde 67,7% das localidades sofreram intermitência no abastecimento, e 42,5% sofreram racionamento.
Secretário da Saúde, Alexandre Ayres, destacou que os protocolos sanitários precisam ser cumpridos pelos estabelecimentos
A reabertura gradual de bares, restaurantes e outros setores do comércio será fiscalizada pelas equipes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em parceria com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) e Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, durante coletiva on-line no início da noite desta segunda-feira (20).
“Nós passaremos a fiscalizar, in loco, a partir de quarta-feira [22], os bares, restaurantes e lojas que estão em processo de reabertura por conta das fases do Distanciamento Social Controlado em Maceió. Em caso de descumprimento das determinações legais, dos protocolos sanitários para proteção da população, os bares e restaurantes serão fechados e seus proprietários serão autuados. Os requisitos determinados em Decreto do governo precisam ser cumpridos para que Alagoas siga neste caminho de responsabilidade, pois estamos tratando de uma pandemia causada por uma doença sem cura que é a Covid-19”, disse o secretário.
Ainda durante a coletiva, Alexandre Ayres tratou sobre a instabilidade da plataforma E-SUS Notifica, do Ministério da Saúde (MS), que vem ocasionando problemas para que os municípios atualizem os casos da Covid-19 junto à Sesau, que, por sua vez, elabora e encaminha o Boletim Epidemiológico ao Governo Federal.
“É importante explicar que a plataforma é um sistema nacional do Ministério da Saúde e o próprio Governo Federal orientou aos 27 estados que apresentem os boletins epidemiológicos com base nas atualizações por meio do E-SUS Notifica. Ou seja, todos os municípios alagoanos que testam a sua população precisam alimentar esta plataforma virtual. No entanto, desde a última quinta-feira [16], os estados estão com dificuldades para construir o boletim diário sobre os casos da Covid-19 no Estado. Por isso que o número de casos vem passando uma falsa sensação da diminuição da doença. Ou seja, assim que o problema da plataforma for resolvido pelo Ministério da Saúde, o número real de casos em Alagoas irá aparecer”, explica o secretário.
O secretário voltou a destacar o empenho dos profissionais de saúde que estão atuando na linha de frente no combate à Covid-19. “Nós temos mais de 2.500 profissionais de saúde que contraíram a doença, já se recuperaram e voltaram aos seus postos de trabalho. É muito importante este destaque porque eles são os maiores vitoriosos nesta pandemia. Seguimos trabalhando, ouvindo a ciência e atuando neste enfrentamento”, assegurou Alexandre Ayres.
Unidade foi inaugurada pelo Governo de Alagoas no último dia 17 de junho
Com um mês de inaugurado, comemorado no último dia 17, o Hospital de Campanha José Fernandes, em Arapiraca, contabilizou o atendimento para 100 pacientes internados pelo novo coronavírus. Desse total, 67 pessoas receberam alta médica, segundo boletim divulgado nesta segunda-feira (20).
Dados repassados pelo Departamento de Estatística do Hospital revelam ainda que, nesse período, houve 12 transferências para outras unidades de atendimento do Estado. Dois pacientes não resistiram ao vírus e vieram a óbito.
Dos casos atendidos no local, 76% tinham algum tipo de comorbidade – hipertensão, diabetes ou obesidade -, e outros 24% não possuíam histórico de doenças. As informações foram repassadas pelo diretor do Hospital, enfermeiro Diego Albuquerque.
“Estamos monitorando todas as informações e um resultado desses nos estimula. Ficamos felizes por cada alta”, salientou. Ainda de acordo com ele, a média de internamentos é de cinco dias. Entre os internados, 56% eram do sexo masculino e 44% do feminino. A média de idade dos pacientes é de 56 anos.
“Toda informação é relevante. Estamos alinhando todos os dados e enviando para a Secretaria de Estado da Saúde, a fim de ajudar nas pesquisas que têm sido feitas em nosso país e no mundo. A descoberta da cura dessa doença, acreditamos, está na análise minuciosa de detalhes. Vamos continuar atentos a tudo”, ressaltou Diego Albuquerque.
Boletim – O resultado foi confirmado pelo Boletim de Monitoramento das Altas Hospitalares, emitido pela Secretaria de Saúde do Município. No documento, o Hospital de Campanha foi confirmado como o de maior número de altas.
“Agradecemos ao apoio e confiança do Governo do Estado e a nossa equipe, que não poupa esforços para melhorar o atendimento e oferecer aos pacientes as melhores condições, restabelecendo a todos a saúde”, finalizou o diretor do Hospital de Campanha José Fernandes.
Renan Filho anunciou que área escolhida fica à margem da AL-220, e vai melhorar os serviços de alta complexidade no interior
O governador Renan Filho informou, nesta sexta-feira (17), por meio das redes sociais, que nos próximos dias será publicado o edital de licitação para a construção do Hospital Metropolitano do Agreste, em Arapiraca.
De acordo com o governador, a área onde será erguido o equipamento já está definida: fica à margem da AL-220, nas proximidades da rotatória do BPtran (Batalhão de Policiamento de Trânsito).
“A obra começa a ganhar forma. Nós já identificamos o terreno, estamos promovendo a implantação do projeto dentro da área e, nos próximos dias, vamos publicar a licitação para iniciar essa obra tão importante para estruturar a saúde do Agreste e do interior de Alagoas”, declarou.
Renan Filho explicou, ainda, que o Hospital Metropolitano do Agreste cumprirá o mesmo papel desempenhado pelo Hospital Metropolitano de Maceió, inaugurado em maio deste ano, na melhoria dos serviços de alta complexidade.
O alvo é a população de 20 a 49 anos
Com apenas 4,2 % do público-alvo vacinado, o Ministério da Saúde ampliou a vacinação contra o sarampo, da população de 20 a 49 anos, para até 31 de agosto, em todo o país. Desde o início da campanha, em 16 de março, até o dia 15 de julho, segundo dados das secretarias estaduais de Saúde, registrados no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, foram vacinadas 3,7 milhões de pessoas nessa faixa etária.
Nesta quarta etapa da Mobilização Nacional de Vacinação contra o Sarampo, a população-alvo nesta faixa etária totaliza mais de 90 milhões de pessoas. Se a pessoa não tomou nenhuma dose, perdeu o cartão ou não se lembra de ter sido vacinada, deve receber apenas uma dose da vacina. Em caso de dúvida, a orientação é procurar a unidade básica de saúde mais próxima levando o cartão de vacinação e um documento. Lá a situação vacinal será avaliada e atualizada conforme recomendações do calendário básico de vacinação.
Para viabilizar a estratégia de vacinação, foram enviados 4,3 milhões de doses extra da vacina, além do quantitativo para o atendimento de rotina. Também está em andamento a aquisição emergencial de 29 milhões de seringas e agulhas para apoiar os estados no andamento da operacionalização da vacinação.
Vacinação x pandemia
O Ministério da Saúde tem alertado a população quanto à importância da vacinação contra o sarampo, mesmo durante a pandemia da covid-19. O sarampo é uma doença grave e de alta transmissibilidade. Uma pessoa infectada pode transmitir para até outras 18 pessoas. A disseminação do vírus ocorre por via aérea ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Neste caso, não é necessário o contato direto porque o vírus pode se disseminar pelo ar a metros de distância da pessoa infectada.
Números
De acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde de 2020, até 27 de junho, foram confirmados 5.642 casos de sarampo em 21 estados. O Pará foi o estado que mais teve registros, 3.237 (57,4%), seguido do Rio de Janeiro,com 1.192 casos ( 21,1%); São Paulo, com 688 (12,2%); Paraná, com 248 (4,4%); e Santa Catarina, que registrou 111 casos ( 2%).
O Brasil permanece com surto de sarampo nas cinco regiões, com 11 estados com circulação ativa do vírus. No momento, o país registra cinco óbitos pela doença, sendo três no Pará, um no Rio de Janeiro e um em São Paulo.
Sintomas
Pessoas acometidas pela doença apresentam febre, manchas avermelhadas pelo corpo, tosse, coriza, conjuntivite (olhos vermelhos e lacrimejantes), fotofobia (sensibilidade à luz) e pequenas manchas brancas dentro da boca.
Gestantes
A vacina é contraindicada durante a gravidez pois é produzida com o vírus do sarampo vivo, apesar de atenuado, e a gestação tende a diminuir a imunidade da mulher. O Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Imunizações recomenda que mulheres em idade fértil devem evitar gravidez até um mês após a vacinação.
Debate será feito em reunião marcada para amanhã
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decide na próxima reunião de diretoria, marcada para amanhã (16), se o teste para detecção de covid-19 continua no rol de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde. Os exames foram incluídos no dia 29 de junho, por causa de uma decisão judicial.
A liminar, no entanto, foi derrubada pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), a pedido da própria ANS. A agência informou que entrou com o recurso porque há risco para os beneficiários quando se incorporam novas tecnologias sem uma devida análise criteriosa.
“Estudos e análises de diversas sociedades médicas e de medicina diagnóstica mostram controvérsias técnicas em relação aos resultados desse tipo de exame e a possibilidade de ocorrência de alto percentual de falso-negativo. Suscitam dúvidas também quanto ao uso desses exames para o controle epidemiológico da covid-19. A decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, portanto, visa a proteger os indivíduos e promover a saúde pública num cenário ainda incerto em relação à pandemia”, diz nota da ANS.
A agência informou que, independentemente das decisões judiciais, já faz avaliações técnicas sobre a incorporação de testes sorológicos para o novo coronavírus no rol de procedimentos.
Enquanto a diretoria colegiada da ANS não decide sobre o assunto, os testes IgA, IgC e IgM continuam obrigatórios em algumas situações clínicas, como gripe com quadro respiratório agudo (com febre, tosse, dor de garanta, coriza ou dificuldade respiratória) e síndrome respiratória aguda grave (dificuldade para respirar, pressão persistente no tórax, saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada nos lábios e rosto).
Unidades de testagem rápida estão localizadas em Maceió, Arapiraca e Santana do Ipanema
Idealizadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e localizadas em Maceió, Arapiraca e Santana do Ipanema, as Centrais de Triagem para diagnóstico da Covid-19 já atenderam 42.785 pessoas. Destas, 34.081 foram testadas para o novo coronavírus e 11.006 apresentaram resultado positivo, conforme balanço divulgado nesta sexta-feira (10).
Das quatro Centrais de Triagem para a Covid-19, a localizada no Ginásio do Sesi, na capital alagoana, registrou o maior número de atendimentos. Desde a sua inauguração, em 14 de abril deste ano, foram 22.072 pessoas atendidas, 17.377 submetidas ao teste rápido e 4.125 resultados positivos computados.
Na segunda posição aparece a Central de Triagem situada no Shopping Pátio Maceió, na pista de acesso ao bairro Benedito Bentes, também na capital alagoana. Desde 18 de maio deste ano, quando abriu para atendimento ao público, 10.989 usuários receberam atendimento, 9.860 foram testados e 4.234 foram diagnosticados com a Covid-19.
Já a Central de Triagem de Arapiraca, que funciona no Ginásio João Paulo II, e foi inaugurada em 13 de junho passado, atendeu 8.898 pessoas. Desse total, 6.487 foram submetidas a testagem rápida para a doença provocada pelo novo coronavírus e 2.489 tiveram a confirmação de que estavam infectadas.
Em Santana do Ipanema, a Central de Triagem, situada no Ginásio da AABB, atendeu 826 usuários desde a sua inauguração, no início da segunda quinzena de junho. Dos 357 testes rápidos aplicados, 158 apresentaram resultado positivo para o novo coronavírus.
Critérios para atendimento – As quatro Centrais de Triagem para o diagnóstico da Covid-19 atendem usuários que apresentam sintomas gripais. Entretanto, o teste rápido para diagnóstico do novo coronavírus só é prescrito caso o paciente esteja apresentando sintomas em um período determinado e o usuário deve portar um comprovante de residência, documento de identificação com foto e o Cartão SUS.
“Se o usuário apresentar sintomas como febre acima de 37.6 graus, além de tosse, coriza, dor de garganta e dificuldade para respirar, ele pode ser atendido e, se for o caso, medicado. Mas, o teste rápido, só pode ser realizado se os sintomas estiverem presentes há pelo menos oito dias dia do início dos sintomas, evitando um resultado falso negativo”, salienta Jackeline Barboza, diretora da Central de Triagem de Arapiraca.