Encerrada oficialmente no dia 30 de junho, campanha de imunização continua para público-alvo, enquanto houver vacina em estoque
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza foi encerrada oficialmente no dia 30 de Junho. Mas, para os maceioenses do grupo prioritário que ainda não se vacinaram, a imunização continua nas unidades de saúde, enquanto durarem os estoques.
“A gente continua disponibilizando a vacina nas unidades de saúde, que funcionam de segunda a sexta. Então, quem integra o público-alvo e ainda não tomou pode se dirigir a uma unidade mais próxima”, reforça Eunice Amorim, gerente de Imunização da SMS.
De acordo com dados da Gerência de Imunização até a manhã dessa segunda-feira (6), foram imunizados 47,40% das crianças; 54,87% das gestantes; 55,55% das puérperas e 43,01% dos adultos de 55 a 59 anos.
Integram ainda o público-alvo da campanha idosos (131,11%), profissionais da saúde (117,68%), professores, caminhoneiros, pessoas com deficiência, profissionais das forças de salvamento e segurança, doentes crônicos, trabalhadores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.
A vacina, que não possui eficácia contra a covid-19, auxilia os profissionais de saúde a excluírem os tipos de influenza A (H1N1, H3N2) e B no diagnóstico dos usuários. Os cuidados nas unidades de saúde estão sendo redobrados para evitar a contaminação pelo coronavírus.
Secom Maceió
Dos 123 leitos, equipamento vai disponibilizar inicialmente 60 para tratar pacientes com suspeita ou confirmação do novo coronavírus
O governador Renan Filho e o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, entregaram, na manhã desta segunda-feira (06), o Hospital Regional do Norte, em Porto Calvo. O equipamento abre a partir das 7h desta terça-feira (07) para atender, inicialmente, casos suspeitos e confirmados de Covid-19, e vai beneficiar uma população de mais de 166 mil habitantes de nove municípios que compõem a 2ª Região de Saúde.
Uma Unidade de Suporte Avançado (USA) também foi entregue pelo governador e o secretário de Saúde. A UTI Móvel ficará à disposição da Base Descentralizada do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Porto Calvo para o combate à Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
“Esse é o maior investimento em saúde pública da história dessa região, que vai estruturar todo o atendimento à população dos municípios do Norte de Alagoas”, afirmou Renan Filho. O governador recordou que a entrega do Hospital Regional do Norte estava prevista para agosto, mas foi antecipada de forma emergencial em decorrência da pandemia.
“Com o vencimento da pandemia, que ocorrerá num curto espaço de tempo – com a colaboração de todos –, esse hospital vai ser utilizado para cuidar de todos os problemas de saúde da população”, explicou.
O equipamento tem capacidade para 123 leitos. Foram investidos R$ 30,7 milhões, recursos do Tesouro Estadual. Neste primeiro momento, serão abertos 60 leitos, sendo 50 clínicos e 10 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), todos destinados exclusivamente aos casos de Covid-19. Renan Filho agradeceu ao governo federal pelo envio dos respiradores, que possibilitaram a abertura dos leitos de UTI do Hospital Regional do Norte.“Somente no último mês, 129 pacientes dessa região foram levados para Maceió para tratar Covid-19. Quarenta e dois deles tiveram de ser transferidos para um leito de UTI. Agora poderão ser tratados aqui mesmo em Porto Calvo”, observou Renan Filho.
O secretário Alexandre Ayres informou que o Hospital Regional do Norte vai gerar, inicialmente, cerca de 500 empregos. “Fizemos um chamamento público, que já está divulgado no site da Secretaria de Saúde, para contratar, inicialmente, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Contratamos emergencialmente outros profissionais para as demais categorias para que a gente antecipasse essa reabertura. Serão 500 profissionais que vão estar na linha de frente do combate à Covid-19”, disse Ayres.
Ele lembrou, ainda, que a construção do Hospital Regional preenche o vazio assistencial que existia no Norte de Alagoas, na realização de diagnósticos de média complexidade. Os serviços ofertados pelo novo equipamento vão aproximar a Assistência Básica de Saúde da Atenção Especializada, possibilitando o diagnóstico e tratamento em tempo oportuno e o mais próximo possível do cidadão. Antes, os pacientes tinham de ser transferidos a Maceió, sobrecarregando o sistema hospitalar da capital.
Quando estiver em pleno funcionamento, o Hospital Regional do Norte vai ofertar 123 leitos em Clinica Médica; Pediátrica; UCI Neonatal; UCI Canguru; UTI Adulto; Obstétrica e Cirúrgica. O equipamento está implantado numa área com 11.320 m², e de forma geral atenderá diretamente a uma população estimada em 166.048 habitantes dos municípios de Porto Calvo, Jacuípe, Japaratinga, Maragogi, Matriz de Camaragibe, Passo de Camaragibe, Porto de Pedras, São Luiz do Quitunde e São Miguel dos Milagres.
O governador anunciou, ainda, um plano de reestruturação dos hospitais municipais da região Norte, com a destinação de R$ 2 milhões a cada unidade hospitalar. Os recursos serão utilizados na melhoria da estrutura física, na compra de ambulâncias e de equipamentos. Os projetos devem ser feitos pelos municípios e submetidos à análise da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para aprovação. “A mudança na saúde pública do Norte de Alagoas será geral”, garantiu Renan Filho.
O prefeito de Porto Calvo, David Pedrosa, destacou a importância do equipamento: “Hoje é um dia muito feliz para Porto Calvo e para toda a população da região Norte. O governador garantiu e realizou esse sonho, que muita gente achou que não seria possível”.
Regional da Mata – Renan Filho anunciou para o dia 29 de setembro a entrega do Hospital Regional da Mata, em União dos Palmares, construído nos moldes do Regional do Norte. “Ele será o quarto hospital em Alagoas entregue em um ano pelo Governo do Estado”, lembrou, citando as entregas do Hospital da Mulher, em setembro de 2019; do Metropolitano, em maio deste ano; e do Regional do Norte, nesta segunda-feira (06).
Agência Alagoas
Número representa mais da metade do total de casos acumulados (55,6%)
O Ministério da Saúde registrou, neste sábado (4/7), o total de 876.359 pessoas curadas do coronavírus em todo o país. O número é superior à quantidade de casos ativos (636.380), que são pacientes em acompanhamento médico. O registro de pessoas curadas já representa mais da metade do total de casos acumulados (55,6%). As informações estão atualizadas até às 18h30 e foram enviadas pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
O Governo Federal mantém esforço contínuo para garantir o atendimento em saúde à população, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população. Dessa forma, a pasta tem enviado recursos extras e fortalecido a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde.
Clique para acessar o panorama de casos e óbitos por UF
De janeiro a junho, o Ministério da Saúde enviou mais de R$ 50,4 bilhões a estados e municípios para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde, sendo R$ 9,7 bilhões voltados exclusivamente para combate ao coronavírus. Também já foram comprados e distribuídos mais de 15 milhões unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento do coronavírus, 115,7 milhões de EPIS, mais de 10,6 milhões de testes de diagnóstico para Covid-19 e 79,9 milhões de doses da vacina contra a gripe, que ajuda a diminuir casos de influenza e demais síndromes respiratórias no meio dos casos de coronavírus. O Ministério da Saúde, em apoio irrestrito a estados e municípios, também tem ajudado os gestores locais do SUS na compra e distribuição de ventiladores pulmonares, sendo que já entregou 6.410 equipamentos para todos os estados brasileiros de maio até hoje.
As iniciativas e ações estratégicas são desenhadas conforme a realidade e necessidade de cada região, junto com estados e municípios, e têm ajudado os gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) a ampliarem e qualificarem os atendimentos, trazendo respostas mais efetivas às demandas da sociedade. Neste momento, o Brasil tem 1.577.004 casos confirmados da doença, sendo 37.923 registrados nas últimas 24h.
Em relação aos óbitos, atualmente, o Brasil tem no acumulado 64.265 mortes por coronavírus. Nas últimas 24h, foram registradas 1.091 mortes nos sistemas oficiais do Governo do Brasil, a maior parte aconteceu em outros períodos, mas tiveram conclusão das investigações com confirmações das causas por Covid-19 apenas neste período. Do total, 514 óbitos foram confirmados nos últimos três dias e outros 3.986 seguem em investigação.
Da Agência Saúde
Balanço mensal foi divulgado na tarde desta quarta-feira (1º)
A Gerência do Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, divulgou, nesta quarta-feira (1º), o relatório de atendimentos realizados durante o mês de junho a pacientes infectados pelo novo coronavírus. De acordo com o levantamento, do dia 1º até 30 de junho, o HE do Agreste recebeu 174 pacientes com a doença e, do total, 112 receberam alta médica e os demais casos foram de óbitos registrados e de pacientes que ainda continuam internados.
A unidade hospitalar faz parte da rede de assistência montada pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), para o enfrentado da pandemia em toda a Região Agreste. A estrutura segue os padrões recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério da Saúde (MS), com 50 leitos clínicos de enfermaria e 16 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Equipes multiprofissionais, formadas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e assistentes sociais trabalham em regime de plantão para prestar assistência aos pacientes da Covid-19. A gerente-geral do HE do Agreste, Bárbara Albuquerque, revela que, nesta quarta-feira (1º), a unidade hospitalar está com uma taxa de ocupação de 81%.
Dos 50 leitos clínicos, 39 estão ocupados, enquanto 14 dos 16 leitos de UTI seguem com pacientes em tratamento da Covid-19. “Nossa equipe multidisciplinar está atuando todos os dias, 24 horas por dia, para assegurar uma assistência qualificada aos moradores do Agreste acometidos pelo novo coronavírus”, ressaltou Bárbara Albuquerque.
Vida e emoção – Dentre os pacientes recuperados da doença, o condutor Antônio Amaro de Moura, de 47 anos, que reside na cidade de Igaci, passou nove dias internado e recebeu alta médica na segunda-feira (29).
O coordenador da Ala Covid-19, enfermeiro Andervan Leão, diz que a equipe do hospital se emociona toda vez que um paciente recebe alta médica. “A gente grita e chora ao mesmo tempo ao lado dos pacientes e familiares. É muita emoção”, ressalta.
Ascom Sesau
Vacina protege contra H1N1, H3N2 e Influenza B, que podem levar à morte
Alagoas chegou ao último dia da Campanha de Vacinação contra a Influenza com 92,12% do público-alvo imunizado. Isso significa que dos 816.371 alagoanos que devem ser vacinados, 752.044 já receberam a dose que previne contra a H1N1, H3N2 e Influenza B, comprovando que o Estado ultrapassou a meta mínima estipulada pelo Ministério da Saúde (MS), que corresponde a 90%.
Conforme dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), na análise por grupos, os trabalhadores da saúde (112,83%), indígenas (114,15%) e idosos (120,09%) superam a meta estipulada pelo MS. Já as crianças de seis meses a cinco anos (69,59%), as gestantes (68,60%), as puérperas (77,91%) e os adultos de 55 a 59 anos (77,83%) ainda não alcançaram o patamar mínimo de 90%.
“Para os grupos que têm meta e não atingiram o índice preconizado, bem como àqueles que não há uma meta pré-estabelecida pelo MS, devem continuar procurando os postos de vacinação nos 102 municípios alagoanos, que permanecerão vacinando até que as doses disponibilizadas sejam utilizadas”, salientou a assessora do PNI em Alagoas, Denise Castro.
Integram os grupos sem meta estabelecida as pessoas com deficiência, professores de escolas públicas e privadas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, trabalhadores portuários e membros das forças de segurança e salvamento. As pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional também têm direito a se vacinar contra a Influenza.
De acordo com Denise Castro, não há razão para deixar de se vacinar contra a Influenza, uma vez que, mesmo não protegendo contra a Covid-19, a vacina vai conferir imunidade contra a H1N1, H3N2 e Influenza B, que também podem levar a óbito. “As pessoas que se vacinaram contra a Influenza, caso apresentem uma síndrome gripal neste momento de pandemia, terão o diagnóstico para a Covid-19 facilitado, porque as outras três doenças já serão descartadas no diagnóstico clínico”, ressaltou a assessora do PNI em Alagoas.
Curso sobre manejo da doença está com inscrições abertas
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está com as inscrições abertas para o curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus. Oferecido na modalidade a distância, o curso, que já conta com mais de 40 mil inscritos, é gratuito e aberto a todos os profissionais envolvidos na linha de frente do atendimento da covid-19.
As inscrições estão abertas no site do Campus Virtual Fiocruz. “Atuamos sempre com o compromisso de salvar vidas e fortalecer o SUS, para que tenhamos a capacidade de enfrentar esse e outros desafios relacionados à saúde da população brasileira”, afirmou, em nota, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado.
Segundo a Fiocruz, em um cenário com mudanças frequentes no conhecimento sobre o novo coronavírus, a capacitação é uma ferramenta importante na formação dos trabalhadores para a sua prática nos serviços de saúde. “Esse é um diferencial importante do curso, que é ser elaborado junto a pesquisadores e gestores diretamente envolvidos nas ações de vigilância e assistência e que estão considerando o atual cenário”, disse a coordenadora-geral do curso e do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel.
Formulado com uma linguagem simples e em formato dinâmico e interativo para facilitar o aprendizado, o conteúdo apresenta estratégias para conter a curva epidêmica da doença. A capacitação é composta de três módulos independentes: um sobre conceitos básicos e dois sobre o manejo clínico da doença.
Saúde mental
Outra iniciativa da Fiocruz é o Curso Nacional de Saúde Mental e Atenção Psicossocial na Covid-19, com mais de 63 mil profissionais matriculados. O objetivo é oferecer suporte técnico-informativo aos profissionais de saúde e áreas afins que estejam trabalhando ou venham a trabalhar no atendimento em saúde mental e atenção psicossocial no âmbito da covid-19.
“O curso foi construído com base nos princípios do SUS, a fim de garantir o fortalecimento das ações no âmbito das políticas de saúde e com base nos protocolos internacionais”, afirmou a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio. “São ações que visam garantir desde a informação qualificada à população até a atenção especializada, como pode ser o atendimento psicológico em si”, acrescentou.
Os interessados podem se inscrever até 15 de julho e os matriculados têm até 26 de agosto para concluir as atividades. “Os alunos podem acompanhar os conteúdos no horário mais conveniente para eles, tentando facilitar um pouco a vida de quem está na linha de frente, produzindo esse cuidado em saúde mental e atenção psicossocial”, disse a coordenadora técnica do curso, Débora Noal.
Agência Brasil
© Erasmo Salomão/MS
Número representa mais da metade do total de casos acumulados (54,5%). Informações atualizadas até as 18h30 deste sábado (27)
O Ministério da Saúde registrou neste sábado (27) o total de 715.905 pessoas curadas do coronavírus em todo o Brasil. O número é superior à quantidade de casos ativos no país (540.692), que são pacientes em acompanhamento médico. Atualmente, o registro dos curados já representa mais da metade do total de casos acumulados (54,5%). As informações estão atualizadas até as 18h30 e foram enviadas pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
O número de recuperados está crescendo devido aos esforços constantes e diários feitos pelo Governo Federal, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população. Dessa forma, a pasta tem enviado recursos extras e fortalecido toda a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde.
De janeiro a junho, o Ministério da Saúde enviou R$ 49,5 bilhões a estados e municípios para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde, sendo R$ 9,6 bilhões voltados exclusivamente para combate ao coronavírus. Também já foram comprados e distribuídos 11,3 milhões unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento do coronavírus, 115,2 milhões de EPIS, 10,6 milhões de testes de diagnóstico para COVID-19 e 79,9 milhões de doses da vacina contra a gripe, que ajuda a diminuir casos de influenza e demais síndromes respiratórias no meio dos casos de coronavírus. O Ministério da Saúde, em apoio irrestrito a estados e municípios, também tem ajudado os gestores locais do SUS na compra e distribuição de ventiladores pulmonares. A pasta já entregou 4.857 equipamentos para todos os estados brasileiros de maio até hoje.
As iniciativas e ações estratégicas são desenhadas conforme a realidade e necessidade de cada região, junto com estados e municípios, e têm ajudado os gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) a ampliarem e qualificarem os atendimentos, trazendo respostas mais efetivas às demandas da sociedade. Neste momento, o Brasil tem 1.313.667 casos confirmados da doença, sendo 38.693 registrados nas últimas 24h.
Em relação aos óbitos, atualmente, o Brasil tem no acumulado 57.070 mortes por coronavírus. Nas últimas 24h, foram registradas 1.109 mortes nos sistemas oficiais do Governo do Brasil, a maior parte aconteceu em outros períodos, mas tiveram conclusão das investigações com confirmações das causas por COVID-19 apenas neste período. Do total, 443 óbitos foram confirmados nos últimos três dias e outros 3.799 seguem em investigação.
Agência Saúde
Para os seis indicadores dos três eixos estratégicos foram adotados critérios de mensuração cujos resultados serão obtidos semanalmente
O governador Renan Filho divulgou, nesta sexta-feira (26), durante coletiva de imprensa on-line, o detalhamento da matriz de risco que orientará o estado para a evolução das fases de distanciamento social controlado em Alagoas.
A matriz de risco, composta por 3 eixos estratégicos – utilização da capacidade hospitalar instalada, evolução epidemiológica e taxa de evolução da Covid-19 – tem 6 indicadores para análise dos dados da Covid-19 em Alagoas. Os números desses indicadores serão analisados semanalmente, tomando como recorte as semanas epidemiológicas, e detrminarão se o estado poderá evoluir ou involuir dentro da escala de Distanciamento Social Controlado, que está dividida em cinco fases: vermelha (fase atual), laranja, amarela, azul e verde, de acordo com o Decreto 70.145, publicado no Diário Oficial de 22 de junho de 2020.
O secretário de Planejamento e Gestão, Fabrício Marques, explicou que cada aferidor receberá uma bandeira de acordo com os resultados obtidos: vermelha, laranja, amarela, azul e verde – sendo a bandeira vermelha a que representa o cenário mais preocupante e a verde a que apresenta os melhores resultados. De acordo com Fabrício, as bandeiras servem como parâmetro de norteamento para a tomada de decisão a partir de agora.
“Na prática, a avaliação final dessa transição vai ser feita todo início de semana, depois de fechada a semana epidemiológica, no sábado, com a análise dos dados já no domingo. E, na segunda-feira, ouvindo os especialistas da saúde e outros atores do Governo, o Estado vai tomar uma decisão. As transições de fases, no final, vão depender da avaliação a cada início de semana com os dados da semana anterior e como estão esses alinhamentos das bandeiras. Categoricamente, isso vai depender de uma análise também da Saúde para chegar uma decisão final”, explicou.
Desde o início da pandemia no estado, o Governo de Alagoas tem priorizado o diálogo com a ciência. De acordo com o secretário da Saúde, Alexandre Ayres, o estudo foi elaborado com dados técnicos, analisando as semanas epidemiológicas para se ter conhecimento sobre a maneira de encontrar um cenário para que a evolução de fases ocorra e seja possível conviver com a doença.
“Temos um cenário de tendência de estabilização na capital e isso não foi feito com base em achismos. A gente tem acompanhado esses números com nossa equipe de epidemiologia e com os nossos infectologistas, que têm observado uma diminuição do fluxo nas centrais de triagem e da ocupação dos leitos da UPAs, por exemplo. Com base nessa matriz de risco, nós vamos acompanhar semanalmente os dados com esses parâmetros e esses eixos apresentados e, com isso, num debate com a ciência e os técnicos, vamos apresentar, semanalmente, as possibilidades de ampliação do distanciamento ou de permanência na mesma faixa naquela semana”, explicou.
Renan Filho destacou, ainda, que a matriz de risco foi construída com componentes técnicos, com eixos estratégicos e com indicadores claros que nortearão as decisões do estado nos próximos meses. O governador esclareceu que o Governo será dinâmico em relação às decisões tomadas com bases nos indicadores, ou seja, poderá retroceder fases se a situação se agravar.
“Acredito que na próxima semana sairemos do isolamento social clássico para um novo sistema de distanciamento social controlado, em que a gente avalia semanalmente os indicadores e toma decisões a partir deles. O governo será dinâmico em relação às fases, assim como é dinâmica a doença. Nós vamos continuar conduzindo o estado com toda a prudência, serenidade e com a transparência necessária para que a gente possa vencer essa pandemia juntos”, afirmou.
Isolamento social, uso obrigatório de máscaras e proibição do funcionamento de atividades econômicas não essenciais seguem valendo em todo o Estado
Em entrevista coletiva na noite dessa segunda-feira (22), o governador Renan Filho anunciou a prorrogação das medidas de combate à Covid-19 em Alagoas por meio do Decreto nº 70.145, que passou a vigorar à meia-noite desta terça-feira (23) e que institui o plano de distanciamento social controlado no estado.
“Nós estamos prorrogando o atual decreto nos mesmos parâmetros do dia 22 até o dia 30 de junho. Fazemos isso depois de um amplo diálogo com todos os segmentos da sociedade civil, setor produtivo, igrejas, o Ministério Público, Assembleia Legislativa e com o Poder Judiciário. Esse prazo será necessário para finalizar a tendência de queda dos casos de coronavírus em Alagoas e, com isso, a gente trabalhar para a partir do início do mês de julho, por meio de uma matriz de risco – que vai avaliar a mudança do sistema para o sistema de Distanciamento Social Controlado – e reiniciar algumas atividades que foram paralisadas por meio dos decretos até aqui”, disse Renan Filho.
O novo decreto traz no capítulo V, artigo 12, as fases de Distanciamento Social Controlado. Serão cinco fases classificadas pelas cores vermelha (fase atual), laranja, amarela, azul e verde, utilizando três eixos estratégicos, que servirão como critérios de evolução ou involução paras as fases citadas.
O primeiro eixo estratégico diz respeito à Capacidade Hospitalar Instalada, ou seja, a ocupação de leitos exclusivos para Covid-19, com três indicadores: taxa de ocupação de leitos com respiradores, taxa de ocupação de leitos geral e quantidade de leitos com respiradores por 100 mil habitantes.
O segundo eixo estratégico trata da Evolução Epidemiológica no estado, com dois indicadores: óbitos por semana epidemiológica (total de óbitos confirmados somados aos óbitos em investigação por Covid-19 ocorridos naquela semana) e taxa de letalidade. Por último, o terceiro eixo estratégico trata da Evolução da Covid-19 em Alagoas, cujo indicador será a razão de casos ativos por casos recuperados.
O Decreto traz ainda, em anexo, todos os setores que terão seu funcionamento autorizado em cada fase mencionada. Conforme consta no artigo 13, será publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (26) a matriz de risco que orientará a evolução/involução de fases, seguindo medidas dispostas no atual decreto.
“No Decreto de hoje nós concluímos um anexo que vai estabelecer como se dará o distanciamento social, a evolução ou involução das fases, baseada no critério da matriz de risco, com três eixos estratégicos e seis indicadores aferidos. Até o dia 26, vamos publicar a matriz de risco que vai definir a evolução entre as fases. Espera-se que o final desse decreto, com a consolidação dos dados, possamos iniciar a evolução de fases. Alagoas vai para o distanciamento social controlado se os indicadores, ao longo dessa semana, confirmarem a sua tendência e o que é o que esperamos que aconteça”, esclareceu o governador Renan Filho, afirmando o estado não pode correr riscos de involução de fases.
“Não compreendam esse decreto como um decreto de flexibilização. Continuamos pedindo a colaboração do cidadão para que a gente construa condições de maneira serena, responsável e gradativa para o retorno ao mais próximo do possível do que pode ser a normalidade da nossa vida anterior à pandemia. Para isso, a gente vai ter que redobrar os cuidados, porque a gente não pode correr riscos de involução, ou seja, dar um passo adiante e depois devido ao aumento do número de casos ou ocupação de leitos, a gente precise involuir”, concluiu.
Unidade da rede filantrópica passa a disponibilizar um total de 90 vagas destinadas ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus
O governador Renan Filho e o secretário da Saúde, Alexandre Ayres, visitaram, na tarde desta sexta-feira (19), o Hospital Veredas, em Maceió. Eles vistoriaram os dez novos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) disponibilizados para o tratamento de casos da Covid-19. Com isso, a unidade da rede filantrópica passa a contar com 90 leitos contratualizados pelo Estado destinados a pacientes com coranavírus.
“Não vivenciamos em Alagoas o colapso do sistema de saúde que outros estados já vivenciaram por causa da pandemia. Estamos trabalhando duro para que isso não aconteça, por isso seguiremos firmes no propósito de oferecer ao cidadão tratamento digno e oportunidade de recuperação, salvando vidas”, afirmou Renan Filho.
Os dez leitos de UTI entregues nesta sexta-feira já entram em operação neste sábado (20), a partir das 7h. No total, serão 30 leitos de UTI e 60 de enfermaria disponibilizados pelo Governo do Estado para tratar os casos da Covid-19. O Veredas foi o primeiro hospital da rede filantrópica de Alagoas a disponibilizar leitos contratualizados com o poder público destinados a pacientes com coronavírus.
De acordo com o secretário da Saúde, a meta do Governo de Alagoas é chegar a 1.300 leitos públicos exclusivos para Covid em todo o estado. Desde o início da pandemia, já foram disponibilizados 1.105 leitos, sendo 219 de UTI, 855 clínicos e 31 de UTI intermediária. A taxa média de ocupação encontra-se na casa dos 59%.
“Enquanto outros estados já colapsaram o sistema hospitalar, Alagoas segue firme no esforço de ampliar a sua rede. Na próxima terça-feira, vamos abrir novos leitos na Santa Casa de Misericórdia de Penedo”, destacou Alexandre Ayres.
Maternidade Santa Mônica apresentou situação mais preocupante
Maceió/AL – O Ministério Público do Trabalho (MPT) realizou uma série de inspeções in loco em hospitais e unidades de saúde em Maceió, nos dias 16, 17 e 18 deste mês, para verificar as condições de saúde e segurança voltadas a trabalhadores das instituições e para identificar, especialmente, a adoção de medidas para proteger os profissionais do risco de contágio pela Covid-19. A fiscalização foi realizada na Maternidade Santa Mônica, Hospital da Mulher, Hospital Metropolitano, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jacintinho, na base central do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e no Hospital Vida.
Dentre as unidades inspecionadas, a Maternidade Santa Mônica apresentou a situação mais preocupante. A equipe de fiscalização constatou que o plano de contingência da maternidade contra a Covid-19, na prática, não funciona. Durante a diligência, a equipe verificou que não existe uma comissão para enfrentamento do novo coronavírus, há equipamentos de proteção individual (EPIs) que não são efetivamente disponibilizados aos trabalhadores e nenhum funcionário abordado havia lido, recebido ou conhecia o referido plano de contingência. A maternidade também não comprovou se os treinamentos para atuação dos profissionais diante da Covid-19 foram realizados de forma adequada.
Especificamente sobre a utilização de EPIs, foi verificado que as máscaras N95 apresentadas são fabricadas na China e não possuem formato anatômico. O acondicionamento para reutilização das referidas máscaras também é feito de forma irregular.
Além de não haver testagem preventiva para profissionais de saúde, a instituição não oferece apoio psicológico durante a pandemia.
O procurador do MPT Tiago Cavalcanti, que conduziu a fiscalização, enfatizou que “a estrutura predial da maternidade está em condições precárias, especialmente os alojamentos e a área da UTI pediátrica, onde há aparentes infiltrações e goteiras”. Esclareceu ainda que, “em tempos normais, sem pandemia, certamente alguns setores deveriam ser interditados”.
De acordo com informações colhidas na diligência, aproximadamente 170 profissionais de saúde da Maternidade Santa Mônica foram afastados por suspeita e/ou confirmação de Covid-19. Atualmente, há cerca de 1.150 trabalhadores da saúde no quadro do hospital, dentre médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
Inspeções nas demais unidades
Nas inspeções realizadas no Hospital da Mulher, Hospital Metropolitano, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jacintinho, Samu e Hospital Vida, o Ministério Público do Trabalho também encontrou problemas relacionados à saúde e segurança do trabalho. As irregularidades, no entanto, eram pontuais e mais facilmente solucionáveis. Os relatórios serão confeccionados até o final desta sexta-feira, 19.
O Ministério Público do Trabalho deve propor às partes a solução dos problemas por via administrativa e, caso as irregularidades não sejam sanadas, o órgão trabalhista deverá acionar a esfera judicial.
Ascom MPT-AL
Unidade entra em funcionamento nesta sexta-feira (19) no Hospital Regional Dr. Clodolfo Rodrigues com 20 leitos clínicos e 05 de UTI
O Governo do Estado fez, na tarde dessa quinta-feira(18), a entrega do Centro de Atendimento à Covid-19 Josefa Maria da Silva, instalado no Hospital Regional Dr. Clodolfo Rodrigues de Melo (HRCRM), em Santana do Ipanema, Sertão alagoano. São 25 leitos exclusivos para tratar pacientes que testaram positivo para o novo coronavírus e necessitam de internamento.
Os leitos – vinte clínicos e cinco de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) – vão estar disponíveis a partir desta sexta-feira (19) para o atendimento à população de Santana do Ipanema, pertencente à 10ª Região de Saúde, localizado na 2ª Macrorregião, que antes enviava seus pacientes com coronavírus para Arapiraca, município de referência.
“Pela primeira vez levamos leitos exclusivos para Covid-19 ao Sertão alagoano para atender o cidadão mais próximo da sua casa e evitar que o sertanejo precise se deslocar até Arapiraca ou mesmo a Maceió, em busca de atendimento”, disse o governador.A entrega do Centro de Atendimento à Covid-19 Josefa Maria da Silva foi transmitida ao vivo por meio de uma live e acompanhada do Palácio República dos Palmares pelo governador Renan Filho e o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres.
“Esses leitos vão desafogar a rede hospitalar de Arapiraca e se somam, neste momento, aos leitos já em funcionamento na cidade de Palmeira dos Índios. Então, as regiões do Agreste e Sertão estão sendo ainda mais fortalecidas no enfrentamento à Covid. Conseguimos avançar bastante nos últimos meses com mais de mil leitos abertos em Alagoas e agora chegou a vez de Santana do Ipanema”, destacou Alexandre Ayres.
De Santana do Ipanema, o deputado federal Isnaldo Bulhões e a prefeita em exercício do município, Christiane Bulhões, apresentaram, por meio da transmissão ao vivo, as instalações do Centro de Atendimento e descerraram a placa de entrega. Eles agradeceram os investimentos feitos pelo Estado em Santana do Ipanema no enfrentamento à pandemia.
“Esse Centro integra a rede de atendimento e de combate à Covid-19 aqui em Santana do Ipanema e no Sertão de Alagoas, desde a prevenção, com as barreiras sanitárias, ao diagnóstico feito pela Central de Triagem” citou o deputado federal, acrescentando que a estrutura montada tem capacidade para receber mais cinco leitos de UTI, o que deve ocorrer em breve.
“Quero agradecer ao governador Renan Filho por essa grande iniciativa e pelo apoio do Estado aos municípios no combate à pandemia”, frisou a prefeita, que está no exercício do cargo em função do afastamento do titular, Isnaldo Bulhões, que testou positivo para o coronavírus.
“Todos nós estamos na torcida pela mais rápida recuperação do prefeito Isnaldo Bulhões, que é o decano dos prefeitos alagoanos, um homem respeitado por todos, muito experiente e um grande amigo que tenho”, declarou Renan Filho, parabenizando a prefeita pelo trabalho desempenhado à frente do município, em meio à pandemia.
Governador inspecionou, nesta quinta-feira (18), a obra que será entregue no próximo dia 30 e inicialmente atenderá apenas casos de Covid-19
O governador Renan Filho afirmou que o Hospital Regional do Norte, em Porto Calvo, será fundamental para estruturação da saúde pública do Norte de Alagoas. O chefe do executivo visitou, na manhã desta quinta-feira (18), as instalações da unidade hospitalar, que será entregue no próximo dia 30. As obras de construção estão em fase final.
Renan Filho explicou que o Hospital Regional do Norte vai funcionar como centro especializado para tratamento de casos da Covid-19. Inicialmente, serão disponibilizados 60 leitos, 50 de enfermaria (clínicos) e 10 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
“Esse será um equipamento fundamental para estruturação da saúde do Norte de Alagoas. Será um hospital, inicialmente, 100% regulado para atender os casos de Covid. Depois da pandemia, ele passará a ser porta aberta e atenderá urgência e fará todo tipo de procedimento. Isso vai impedir que cerca de 90% das pessoas da região precisem se deslocar para Maceió em busca de atendimento”, observou Renan Filho.
O governador também anunciou a reestruturação de toda a rede de atendimento em saúde da Região Norte, incluindo os hospitais municipais de São Luís do Quitunde, Matriz de Camaragibe e Passo de Camaragibe, além da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Maragogi, que receb“Toda a estruturação da rede de saúde da região será melhorada, atendendo o cidadão e facilitando também o trabalho de Maceió, porque melhorando aqui as pessoas não precisarão ir mais para a capital”, destacou o governador, que durante a visita ao novo hospital esteve acompanhado pelos prefeitos de Porto Calvo, David Pedrosa; e de Jundiá, Carlos Antônio de Moraes e Lima Filho, o “Segundo”.
Os gestores municipais destacaram a importância do Hospital Regional para o Norte do Estado, sobretudo, em meio à pandemia.
“Era uma obra que muitos não acreditavam que fosse feita e hoje estamos a poucos dias para ser entregue e num momento importante, em que mais estamos precisando”, afirmou David Pedrosa.
“Esse hospital chega no momento certo para tratar as pessoas que estão com a Covid. Depois da pandemia, ele vai atender a população de modo geral, evitando que levemos nossos pacientes para Maceió; agora será de Jundiá a Porto Calvo, diminuindo a distância e baixando os custos com transporte”, observou Segundo.
Estrutura
A nova unidade hospitalar está sendo construída em uma área de 11.320 m² e recebe investimentos do Tesouro Estadual da ordem de R$ 30,7 milhões. Pelo projeto inicial, o hospital tem capacidade para 123 leitos. Devido à pandemia do novo coronavírus, a abertura foi antecipada e atenderá, exclusivamente, pacientes com suspeita ou que testaram positivo para a Covid-19.
“A entrega está mantida. O trabalho está acelerado na finalização do Hospital Regional do Norte. Vamos entregá-lo com os leitos funcionando para casos da Covid-19, enquanto a gente termina uma parcela significativa da obra, especialmente o Centro de Referência, que será entregue nos próximos meses”, acrescentou o governador.
Conforme o projeto elaborado pela equipe técnica da Superintendência de Atenção à Saúde (SUAS), o Hospital Regional do Norte irá contemplar uma população estimada em 166 mil habitantes. Com isso, além de Porto Calvo, serão beneficiados os moradores de São Luís do Quitunde, Jacuípe, Jundiá, Matriz do Camaragibe, Passo do Camaragibe, São Miguel dos Milagres, Japaratinga, Porto de Pedras e Maragogi.
Unidades funcionam 24 horas por dia, no Ginásio do Sesi e no Shopping Pátio
As Centrais de Triagem localizadas no Ginásio do Sesi e Shopping Pátio Maceió, assistiram 2.385 usuários na última semana. Do total de atendimentos prestados no período de 8 a 14 deste mês, 2.146 pessoas foram testadas para a Covid-19 e 670 foram diagnosticadas com a doença.
Desde que foram inauguradas, até o domingo (14), as unidades atenderam 24.934 pessoas. Desse total, 20.147 apresentaram indicação para realizarem o teste rápido para o novo coronavírus e 6.256 foram diagnosticadas com a Covid-19.
O técnico de montagem de automóvel Gean Carlos de Lima, de 50 anos, buscou pela primeira vez a Central de Triagem localizada no Ginásio do Sesi, mesmo estando no vigésimo dia de início de sintomas. Ele argumentou que, durante o período de falta de ar, cansaço e dores na cabeça, garganta e estômago, conseguiu ser devidamente assistido e medicado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Marechal Deodoro.
“Depois de sete dias pensei que já estava bom, então eu fui fazer feira com minha esposa e quase desmaiei no mercado. Na verdade, eu só estava medicado, por isso tive a falsa sensação de que já estava curado. Hoje eu decidi vir à Central de Triagem porque necessitava de mais orientações médicas, já que ainda sinto dores no estômago, com refluxo, e na garganta. Estou saindo com a indicação de mais tratamento especificamente para esses problemas”, expôs Gean, que é casado e pai de três filhos, os quais não apresentaram sintomas.
Acesso – Para ser atendido nas Centrais de Triagem localizadas no Shopping Pátio Maceió e no Ginásio do Sesi, que funcionam todos os dias da semana, basta comparecer portando documentos de identificação e o Cartão SUS, além de comprovante de residência. As unidades funcionam 24 horas por dia e contam com uma área de espera, além de consultórios médicos e poltronas de medicação.
“Continuamos de portas abertas, 24 horas, para assistir todos os acometidos por sintomas gripais que necessitem de atendimento médico. A recomendação é que venham sempre que necessitar; mas se for possível se cuidar em casa, basta buscar orientações através do Alô Saúde (telefone 0800 082 0019). O teste para Covid-19 somente é indicado para doentes que estejam com mais de oito dias de início dos sintomas”, explicou a coordenadora da Central de Triagem localizada no Ginásio do Sesi, Mariana Costa.
Na segunda (15), Estado abre mais 40 leitos para Covid-19 no Hospital Nossa Sra. de Fátima e uma Unidade de Síndromes Gripais em Santana do Ipanema
O governador Renan Filho e o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, entregaram, na manhã deste sábado (13), a Unidade de Urgência para Síndromes Gripais Iza Castro, em Arapiraca. Instalada no Ginásio João Paulo II, no centro da cidade, a Central de Triagem iniciou, logo em seguida, o atendimento à população. O funcionamento será diário, oferecendo avaliação médica e realizando o teste rápido para detecção da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Na entrega, Renan Filho detalhou o cronograma de abertura dos equipamentos de saúde que estão em fase de conclusão no estado e anunciou mais investimentos na área, a exemplo da construção do Hospital Metropolitano do Agreste, do Hospital da Criança, em Maceió, e de quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) na capital e no interior.
A Central de Triagem recebeu o nome de Iza Castro, uma homenagem à assistente social que morreu no dia 4 de junho em consequência das complicações provocadas pela Covid-19. Ela era administradora no Hospital Memorial Djaci Barbosa (antigo Afra), em Arapiraca, uma das unidades contratualizadas pelo Governo do Estado para expandir a rede de saúde no enfrentamento à pandemia.
“Minha irmã estava na linha de frente, porque administrava o Hospital Djaci Barbosa, que se tornou referência no tratamento da Covid. Infelizmente, ela acabou contraindo o vírus e faleceu. Essa homenagem deixa a família muito feliz”, disse o jornalista Igor Castro, irmão da homenageada.
Renan Filho lembrou que, com a entrega de hoje, o Governo do Estado já instalou três Centrais de Triagem em Alagoas, duas em Maceió e a de Arapiraca, a primeira do interior. “Essa unidade terá capacidade para atender de 200 a 300 pessoas por dia e vai facilitar a realização de testes, o diagnóstico precoce e o início do tratamento para que as pessoas tenham um atendimento mais ágil e eficaz”, afirmou.
O secretário da Saúde informou que, dentro de uma semana, o Governo do Estado inicia a construção do Hospital de Campanha de Arapiraca, que vai atuar integradamente com a Central de Triagem, oferecendo 60 leitos clínicos exclusivos para Covid-19. Na próxima segunda-feira (15), o Estado abre, em Santana do Ipanema, mais uma Unidade para Síndromes Gripais, a quarta em Alagoas.
“Essa estrutura que estamos montando no entorno, nos grandes municípios, desafoga a rede hospitalar de Arapiraca, que por muitos anos foi o polo da Segunda Macro Região de Saúde e todas as necessidades de assistência eram direcionadas pra cá. Então, nossa ideia é fortalecer o entorno, a exemplo do que estamos fazendo com a abertura de novos leitos em Santana do Ipanema, Palmeira dos Índios, Penedo, Campo Alegre e em Girau do Ponciano”, citou Ayres.
Hospital Metropolitano do Agreste
Durante a entrega da Central de Triagem, Renan Filho anunciou que espera, dentro de cem dias, iniciar a construção do Hospital Metropolitano do Agreste, em Arapiraca, que será erguido nos moldes do equipamento entregue em Maceió no dia 15 de maio.
“O Governo do Estado enfrenta o maior desafio da nossa história: construir um novo parque de saúde pública. Nós estivemos, ao longo dos últimos anos, construindo cinco hospitais; já entregamos o Hospital da Mulher e o Metropolitano, ambos em Maceió. Vamos, no dia 30 deste mês, entregar o Hospital Regional do Norte, em Porto Calvo; até agosto, entregaremos o Hospital Regional da Mata, em União dos Palmares; e, depois, vamos entregar o Hospital Regional do Alto Sertão, em Delmiro Gouveia”, disse Renan Filho.
Ainda em Arapiraca, o Governo do Estado vai construir uma Unidade de Pronto Atendimento de nível 3, mais completa, além das três novas UPAS já anunciadas para Maceió, nos bairros de Chã da Jaqueira, Jaraguá e Cidade Universitária.
“Isso vai ajudar a estruturar toda a rede de saúde da região metropolitana de Maceió e de Arapiraca”, destacou o governador, lembrando que construirá, ainda, o Hospital da Criança, na capital alagoana.
Após a entrega da Central de Triagem, Renan Filho, o vice-governador Luciano Barbosa, e o secretário Alexandre Ayres inspecionaram os terrenos onde se pretende erguer a UPA de Arapiraca e o Hospital Metropolitano do Agreste. Antes, visitaram o Hospital Nossa Senhora de Fátima, onde serão abertos 40 leitos de enfermaria destinados exclusivamente para atender casos da Covid-19 e que vão entrar em funcionamento já na próxima segunda-feira (15).
“A Sesau já enviou equipamentos, macas, monitores, medicamentos e, a partir de segunda-feira, o Hospital Nossa Senhora de Fátima estará funcionando com uma equipe de 250 profissionais, inicialmente. Será um centro especializado no tratamento da Covid-19”, detalhou Renan Filho.
Equipamentos haviam sido adquiridos via Consórcio Nordeste para equipar UTIs destinadas à Covid-19, mas nunca chegaram ao estado
O Governo de Alagoas recebeu, nesta sexta-feira (12), o reembolso de R$ 4.662.971,58, recursos que haviam sido aplicados na compra de 50 respiradores para equipar Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) destinadas exclusivamente ao tratamento de pacientes acometidos pela Covid-19 no estado.
Os respiradores, adquiridos no dia 27 de abril por meio de compra coletiva realizada pelo Consórcio Nordeste, teriam fabricação europeia e deveriam ter chegado a Alagoas há mais de um mês. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, devido à dificuldade de encontrar respiradores no mercado no momento de enfrentamento à Covid-19, o Governo de Alagoas decidiu participar da compra conjunta via Consórcio Nordeste no início de maio.
“Decidimos participar da compra conjunta pelo Consórcio Nordeste, visto que é liderado pelo Governo da Bahia. Entretanto, a compra saiu-se frustrada. Como Alagoas tinha adiantado 50% do valor, nós, da Secretaria Estadual de Saúde, juntamente com o governador Renan Filho, fizemos várias incursões e solicitações ao Consórcio Nordeste pela devolução dos recursos públicos do povo alagoano e hoje, para nossa satisfação, recebemos em nossa conta bancária a devolução dos recursos financeiros referentes à aquisição frustrada de 50 respiradores. Vamos seguir em frente, unidos, afastando a política e priorizando a ciência nesse enfrentamento à Covid-19”, declarou o secretário.
Homens representam 60% das pessoas internadas com a doença
O Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, atendeu 480 pacientes infectados pelo novo coronavírus entre os dias 1º e 9 de junho. O balanço foi apresentado nesta sexta-feira (12) pela Coordenação de Planejamento Hospitalar, por meio de boletim epidemiológico da Covid-19.
O levantamento mostra que, do total de pacientes atendidos, 345 ficaram em leitos clínicos e 103 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ainda de acordo com o boletim epidemiológico, 57% dos leitos da UTI são ocupados por homens, enquanto as mulheres representam 43% dos internamentos.
O levantamento também mostra que, por faixa etária, a maioria dos pacientes com Covid-19 é formada por pessoas com idade entre 61 a 70 anos. Na sequência aparecem os pacientes com mais de 71 anos.
*Recuperados* – Nos leitos clínicos de retaguarda para tratamento da doença, o perfil é semelhante. Os homens com idade entre 51 e 71 anos representam 60% dos internamentos, enquanto as mulheres ocupam 40% dos leitos.
Segundo revela o coordenador de Planejamento Hospitalar do HE do Agreste, enfermeiro Evânio Silva, 70% dos pacientes já receberam alta médica. O boletim revela que 17% das pessoas internadas foram transferidas para outras unidades de saúde e 13% evoluíram para óbito devido a complicações mais graves da Covid-19.
Isso porque, os óbitos ocorreram porque a maior parte dos pacientes já possuía comorbidades associadas à Covid-19. Uma situação que revela um panorama preocupante, uma vez que as doenças pré-existentes deram entrada no hospital com o quadro de saúde muito grave.
Unidades Maceió e Arapiraca funcionam apenas para liberar hemocomponentes e atender hemofílicos
Em decorrência do feriado nacional de Corpus Christi, o Hemocentro de Alagoas (Hemoal) não irá funcionar para doação de sangue nesta quinta-feira (11). O atendimento nas unidades Maceió e Arapiraca será apenas interno, em regime de plantão, para liberar hemocomponentes às maternidades e hospitais públicos do Estado, além de atender pacientes hemofílicos que necessitem de assistência emergencial.
Na sexta-feira (12), as doações de sangue poderão ser realizadas normalmente em seus horários habituais. Na Unidade Maceió, localizada na Rua Dr. Jorge de Lima, no bairro Trapiche, o atendimento ocorre das 7h às 18h e, no sábado, das 8h às 12h. Já na Unidade Arapiraca, situada na Rua Desportista Ernesto Alves Siqueira, no bairro Centro, o funcionamento ocorre das 7h30 às 17h30.
Além de ter boa saúde, os voluntários que desejem se candidatar à doação de sangue, devem ter peso superior a 50 quilos e idade entre 16 e 69 anos, conforme estabelece portaria do Ministério da Saúde (MS). É necessário, ainda, se dirigir ao Hemoal portando um documento de identificação com foto, a exemplo da Carteira de Identidade.
Já no caso dos menores de 18 anos, a doação só é permitida mediante o acompanhamento dos pais ou de um responsável direto. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde (MS), ficam impedidas de doar sangue as pessoas que tenham contraído Doença de Chagas, Aids, sífilis e hepatite após os 10 anos.
Quanto às gestantes e lactentes, também há o impedimento e, para os doadores habituais que irão repetir o procedimento, deve ser respeitado um prazo. No caso dos homens, o intervalo entre uma doação e outra é de dois meses; já as mulheres, só podem voltar a doar sangue após três meses da última doação.
Governo contratou empresas para levar e trazer profissionais para os hospitais públicos de referência no enfrentamento à Covid-19
Iniciou nesta quarta-feira (10), às 5h30, o transporte exclusivo para profissionais da saúde que trabalham na rede estadual de Alagoas, em unidades como o Hospital Geral do Estado (HGE), Hospital da Mulher, Hospital Metropolitano e Hospital de Campanha Dr. Celso Tavares. A iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) visa proteger os cidadãos que utilizam o transporte coletivo e também os profissionais de saúde que atuam no enfrentamento à Covid-19 em Alagoas.
Com as rotas criadas pelo Governo do Estado, os profissionais deixarão de utilizar o transporte coletivo em Maceió, evitando assim a possibilidade de contágio da doença nesse ambiente, além de ter sua mobilidade para o trabalho garantida pelo Estado.
O projeto conta com dez ônibus que foram contratados em acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros por Fretamento e Turismo de Alagoas (Sinfretur). Os veículos estão identificados com o itinerário. As direções dos hospitais também estão comunicadas sobre os horários de chegada e saída dos profissionais, conforme as escalas de plantão.
Os ônibus devem transitar pelos bairros Eustáquio Gomes, Cruzeiro do Sul, Forene, Cidade Universitária, Clima Bom I e II, Tabuleiro do Martins, Jardim Petrópolis e Canaã, com trajetos que iniciam no Terminal do Eustáquio Gomes, passando por todas as paradas no sentido Cidade Universitária, Terminal do Clima Bom II, Terminal do Clima Bom I, rotatória da Colina, Bomba do Gonzaga, Correios do Tabuleiro, passando em todas as paradas das Avenidas Durval de Góes Monteiro e Fernandes Lima no sentido Poço.
Após todo o percurso, os ônibus passam por uma completa higienização. Para o secretário da Saúde, Alexandre Ayres, a prioridade é a proteção dos profissionais de saúde e do cidadão.
“A partir desta quarta-feira, os ônibus já estarão transportando os profissionais de saúde. A nossa orientação é que o profissional mantenha-se protegido usando o seu Equipamento de Proteção Individual [EPI] tanto na ida ao trabalho, quanto no retorno à sua residência. Desta forma, todos que estão sendo beneficiados com esta ação sentem-se protegidos no trajeto da sua casa até a unidade hospitalar”, destaca.
Do ponto de vista econômico, o secretário Alexandre Ayres ressalta que o Governo buscou caminhos para contribuir com as empresas que sobrevivem do transporte de turismo e celebrou contratos para disponibilizar os veículos aos profissionais.
“É mais um ato de reconhecimento aos que estão dedicando as suas vidas no enfrentamento à Covid-19, bem como uma movimentação financeira junto às empresas que transportam turistas, pois elas estavam paradas em razão dos decretos governamentais por conta do combate à pandemia do novo coronavírus”, finaliza o secretário.
Lançamento será na terça-feira (9), Dia Nacional de Imunização
O Brasil é o único país do mundo a oferecer vacinação gratuita mas, apesar disso e em função da pandemia do novo coronavírus, está ocorrendo no país baixa procura por vacinas. O alerta foi dado à Agência Brasil pela pediatra Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Aproveitando o Dia Nacional da Imunização, na próxima terça-feira (9), a SBIm, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), vai lançar uma cartilha sobre a vacinação na pandemia, durante webinário (conferência online) voltado a profissionais da área de saúde. A cartilha digital Pandemia covid-19: o que muda na rotina das imunizações vai mostrar à população como ir a uma unidade de saúde com segurança e como os serviços de vacinação públicos e privados devem atender a população com os cuidados necessários e respeito ao distanciamento social.
Isabella Ballalai destaca a importância de manter a carteira de vacinação atualizada para prevenção de doenças. “Essa é uma das grandes preocupações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Unicef, da SBP e da SBIm. A gente vem trabalhando muito nisso, porque já vimos acontecer em várias situações de surto, no mundo”. Isabella destacou que no surto do vírus ebola, na África Ocidental, que surgiu em dezembro de 2013, morreu mais gente naqueles países de malária, tuberculose, difteria do que do próprio ebola.
A vice-presidente da SBIm reconheceu que a covid-19 é, sem dúvida, um problema grave que merece a atenção de todos. “Mas a gente não pode tirar a atenção de outras patologias que não deixaram de circular, outras doenças infecciosas que colocam em risco a nossa população, não só de crianças, mas também de adolescentes e adultos”, advertiu.
Segundo o Unicef, 117 milhões de crianças ficarão sem vacina de sarampo por causa do cenário de pandemia e de questões de estrutura. No Brasil, a médica afirmou que se percebe uma “queda dramática” da busca pela vacinação. Admitiu que é difícil para a população quebrar a regra do isolamento social. “É importante entender que ficar em casa deve ser, sim, a nossa conduta, mas para algumas situações essenciais é preciso sair de casa”.
Vacina na pandemia
Após o lançamento da cartilha, a SBIm vai fazer uma campanha de comunicação nas mídias sociais intitulada Vacinação em dia, mesmo na pandemia, cujo objetivo é conscientizar especialistas e o público em geral sobre a importância de não deixar de se vacinar nesse período.
As normas que serão dadas na cartilha e na campanha abrangem não só os cidadãos e o pessoal da área de saúde, como médicos e enfermeiros, mas todos os profissionais que trabalham nos postos e unidades de vacinação, desde a portaria, até o pessoal de segurança e limpeza. “A gente precisa mobilizar tanto o profissional de saúde quanto a população, porque já perdemos muito”, disse.
Isabella informou que existem 36 mil salas de vacinação no Brasil. “Dá para ir a pé, usar máscara, carregar o seu álcool gel, com os cuidados de não encostar nas superfícies sem motivo”, recomendou.
Isabella Ballalai, que também é coordenadora científica da cartilha, informou que as coberturas antes da covid-19, para poliomielite, por exemplo, estavam em torno de 80% quando o ideal é 95%. “O Brasil não está livre do retorno da poliomielite”, assegurou a pediatra. Citou também que 19 estados brasileiros já estão com circulação de sarampo, doença potencialmente grave, que pode levar à internação e à morte, da mesma forma que a febre amarela, que estava circulando na Região Sul e que apresenta letalidade muito maior que a covid-19, mas com número bem menor de casos.
Em relação à varíola, a especialista afirmou que não há possibilidade de volta da doença porque o Brasil conseguiu vacinar 100% da população. O mesmo não acontece com a poliomielite, que foi erradicada do país em 1974, porque dois países têm pólio endêmica: o Afeganistão e o Paquistão. A situação ali é difícil e piorou muito com a covid-19 porque as equipes destinadas ao combate à poliomielite foram reduzidas para ampliar o tratamento do novo coronavírus. Isabella Ballalai advertiu que, com o fim do isolamento social, viagens voltarão a ser feitas pelo mundo e, em algum momento, a pólio pode entrar de novo no Brasil, do mesmo modo que outras infecções.
Esforços conjuntos
A pediatra disse que todas as vacinas recomendadas atualmente no calendário público do Programa Nacional de Imunização, bem como nos calendários das sociedades médicas, são consideradas fundamentais e básicas. Elas previnem em torno de 20 doenças em diferentes faixas etárias.
Destacou que as gestantes devem ter atenção especial. “Protegendo a gestante, a gente protege o recém-nascido nos seus primeiros três meses de vida, quando ele ainda não pode tomar muitas vacinas”, observou. Ressaltou também que nenhuma das vacinas é contra uma doença benigna. “Não existe vacina contra doença que não seja potencialmente grave, que possa levar à morte ou às hospitalizações. Nós, no Brasil, temos o melhor calendário público de vacinação. Somos o único país a oferecer vacinas totalmente de graça, diferentemente do que as pessoas pensam que ocorre nos Estados Unidos, onde só tem vacina de graça para quem tem o seguro saúde”.
Em relação à vacinação contra a gripe, Isabella lembrou a importância da comunicação. Segundo ela, o brasileiro entendeu que a vacina da gripe é para idoso. Na primeira fase da campanha, voltada para os idosos, a cobertura foi de mais de 100%, resultado só registrado no Brasil. Já para as crianças e, principalmente, para pessoas com doenças crônicas, que constituem, depois do idoso, o principal alvo da covid-19, as coberturas não foram as desejadas.
Medida teve início em 1º de maio para identificar visitantes com sintomas da Covid-19
Sempre em monitoramento para combater a disseminação do novo coronavírus em Alagoas, introduzido por meio da entrada de visitantes de outros estados, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) conta com barreiras sanitárias em São José da Laje, Novo Lino, Maragogi, Porto Real do Colégio, Delmiro Gouveia e Ouro Branco. Essas barreiras já inspecionaram 10.934 veículos no primeiro mês de funcionamento. De acordo com balanço divulgado na terça-feira (2), no período de 1º a 31 de maio, 22.678 pessoas foram examinadas e 14 apresentaram febre e sintomas gripais, sendo encaminhadas às unidades de referência nos municípios para notificação compulsória imediata.
Conforme o balanço, 2.082 veículos foram abordados em São José da Laje, com 4.314 pessoas examinadas, e 1.940 carros foram parados em Novo Lino, com 3.352 triagens realizadas. Em Maragogi, 2.034 automóveis foram inspecionados na barreira sanitária e 3.392 passageiros e condutores monitorados, seguido por Delmiro Gouveia, que teve 1.966 veículos abordados e 3.684 pessoas examinadas. No município de Porto Real do Colégio, 2.539 carros passaram pela blitz, e 7.209 pessoas tiveram sua temperatura corporal aferida. Já em Ouro Branco, cujo monitoramento começou no último dia 25 de maio, 373 veículos foram inspecionados e 727 triagens foram realizadas.
Quanto aos tipos de veículos abordados, foram 909 motocicletas, 9.386 carros de pequeno porte, 16 táxis, 129 vans, 02 micro-ônibus, 173 ônibus e 319 caminhões, caçambas e carretas. Ainda segundo o balanço divulgado pela Sesau, das 22.678 pessoas examinadas; 1.045 eram crianças na faixa etária de zero a 13 anos; 449 eram adolescentes entre 14 e 18 anos; 19.929 eram adultas e tinham entre 19 e 59 anos; e 1.255 se enquadravam no grupo de idosos, com 60 anos ou mais. Com relação à classificação por sexo, 16.106 eram do masculino e 6.572 do feminino e, dos 14 identificados com síndrome gripal, foram notificados 11 homens e três mulheres, sendo um adolescente e 13 adultos.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, as barreiras sanitárias cumprem um papel fundamental na estratégia montada pelo Governo de Alagoas para evitar a disseminação do novo coronavírus, que já infectou 11.559 pessoas e provocou 482 óbitos no território alagoano. “Com o apoio da Secretaria de Estado da Segurança Pública [SSP], por meio do BPRv [Batalhão de Polícia Rodoviário], estamos monitorando todas as fronteiras, no período das 7h às 19h, quando o fluxo de veículos é maior. Desse modo, ao registrar algum condutor ou passageiro com temperatura alterada ou síndrome gripal, é feita a notificação e decidido pelo encaminhamento para uma unidade de saúde”, ressaltou.
Prazo agora vai até o dia 30 deste mês
Diante de um baixo índice de vacinação de grupos prioritários, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe teve seu prazo ampliado e agora vai até o dia 30 deste mês. Segundo o Ministério da Saúde, dos 77,7 milhões de pessoas consideradas público prioritário, 63,53% receberam a vacina. Com a prorrogação, a expectativa é vacinar mais 28,3 milhões de pessoas.
A campanha teve três fases. Dividida em duas etapas, a terceira e última fase, iniciada em 11 de maio, tinha previsão de vacinar 90% do grupo considerado prioritário até o dia 5 de junho. Como o resultado ainda está aquém do esperado, o governo adotou a estratégia de prorrogar a data final para o dia 30.
Segundo o Ministério da Saúde, até o último fim de semana 25,7% de 36,1 milhões de pessoas estimadas nesta terceira fase foram vacinadas. “Desde o início da ação nacional, em 23 de março, 50 milhões de pessoas foram vacinadas, faltando ainda 28,3 milhões que ainda não receberam a vacina”, informou a pasta.
Nesta segunda etapa, a campanha tem como foco principal os professores de escolas públicas e privadas e adultos de 55 a 59 anos. Já a primeira etapa (da terceira fase da campanha) teve como público-alvo pessoas com deficiência; crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes e mães no pós-parto até 45 dias.
Em nota, o secretário substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Macário, disse que, além de ser importante para reduzir complicações e óbitos em decorrência da gripe influenza, a prorrogação da campanha é “mais uma oportunidade para que os públicos de todas as fases, que ainda não se vacinaram, possam procurar de forma organizada as unidades de saúde”.
Secretário Alexandre Ayres alerta para o cumprimento do isolamento social
Em visita à cidade de Palmeira dos Índios, na manhã da última sexta-feira (29), o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, destacou que o Governo de Alagoas chegou a mil novos leitos abertos, em dois meses de pandemia. O número foi alcançado após a entrega de 24 leitos exclusivos para tratamento de casos da Covid-19 no Hospital Regional Santa Rita e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município.
“Amanhã (sábado, 30 de maio) completará dois meses da abertura do primeiro leito exclusivo para Covid-19 em Alagoas”, lembrou Alexandre Ayres. “Com os 24 leitos entregues aqui em Palmeira dos Índios, atingiremos a marca de mil leitos abertos em todo o estado. São mil leitos exclusivos para atendimento a pacientes com Covid-19, sendo 215 deles de UTI”, detalhou.
Ao lado do prefeito de Palmeira dos Índios, Júlio Cezar, o titular da Saúde percorreu os dois equipamentos onde foram montados seis leitos de UTI e cinco clínicos (Hospital Santa Rita), além de oito leitos intermediários e mais cinco clínicos (UPA de Palmeira dos Índios). Todos estarão disponíveis para internação a partir da próxima segunda-feira (1° de junho).
O esforço governamental tem como principal objetivo salvar vidas, numa iniciativa que permanecerá a atender à população alagoana após o surto provocado pelo vírus, como pontuou o secretário.
“Vamos utilizar essa estrutura agora para o enfrentamento à Covid-19, mas o maior legado será sua permanência a continuar preenchendo os vazios existenciais e ajudando à população que mais precisa de saúde”.
Mantra
Durante a visita ao Hospital Santa Rita, Alexandre Ayres repetiu a mensagem obrigatória quando o assunto é o combate ao novo coronavírus. “Precisamos da participação e da conscientização da população. Temos que ter a consciência que o enfrentamento da pandemia é um dever de todos. Esse é o meu mantra e eu não vou abrir mão disso”, reiterou.
Enquanto o poder público faz sua parte – ampliando leitos, comprando medicamentos e cuidando de quem precisa –, a população participa ficando em casa. “Ao vir para cá, passei nos municípios vizinhos e vi aglomerações no meio da rua, feiras abertas e pessoas sem máscara. Isso é muito preocupante”, revelou o gestor.
Como lembrou o secretário, a equação é simples: se as pessoas ficarem doentes ao mesmo tempo, não haverá leitos para todos. “Nós estamos com os leitos sobrecarregados e nos aproximando do colapso da rede hospitalar. Não é o momento de aglomeração, não é o momento de sair de casa de maneira desnecessária – e se for preciso sair, que use máscara, como estamos fazendo aqui nesse ambiente”, assinalou.
Na ocasião, Ayres anunciou a ampliação do repasse financeiro aos municípios que possuem UPAs em sua estrutura hospitalar. “Na próxima segunda-feira, estarei em uma videoconferência com o governador e com os prefeitos. Vamos aumentar a transferência a partir de uma portaria emitida pela Secretaria de Estado da Saúde”, revelou.
Unidade investe no cuidado de quem está na linha de frente do combate à Covid-19
Neste momento de pandemia do novo coronavírus, são essenciais os cuidados com a saúde mental dos profissionais que estão atuando na assistência aos pacientes infectados pela Covid-19. Com base neste princípio, o Hospital Metropolitano disponibiliza plantões psicológicos para conceder suporte aos técnicos que apresentem algum problema emocional.
A ação representa uma medida de humanização das atividades laborais, buscando a valorização da equipe multidisciplinar envolvida no atendimento aos pacientes com a Covid-19. Com isso, o Plantão Psicológico funciona como ajuda para melhoria na qualidade de vida, tanto no âmbito pessoal quanto profissional, com um espaço de acolhimento e segurança para o colaborador.
Em relação aos pacientes, o Hospital Metropolitano dispõe de uma equipe de psicologia hospitalar, que atua com ações psicoterapêuticas para eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde mental. Isso porque, durante o período em que estão internados com a Covid-19, os pacientes podem ficar deprimidos, uma vez que as visitas presencias são vetadas, diante do alto grau de contágio do novo coronavírus.
“A humanização hospitalar é essencial e precisamos ser empáticos com os pacientes e profissionais para que possamos passar por esse que é o maior desafio de nossa geração. São ações direcionadas pelo governo do Estado para cuidar da saúde mental dos nossos colaboradores, que estão engajados neste trabalho de enfrentamento à Covid-19”, destacou Marcos Ramalho, secretário Executivo de Ações em Saúde, que também responde pela direção do Hospital Metropolitano.
O Hospital
Inaugurado no dia 15 de maio, o equipamento de saúde disponibiliza 160 leitos exclusivos para tratamento da Covid-19, sendo 30 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 130 de enfermaria. Além da estrutura com respiradores, monitores multiparâmetro e bombas de infusão, entre outros equipamentos, o Hospital Metropolitano permite a realização de exames de tomografia computadorizada – procedimento imprescindível para investigação de doenças respiratórias.