Leitos são contratualizados em hospitais públicos e privados, além das UPAs
Mesmo com apenas um caso confirmado de Covid-19 em Alagoas, o Governo do Estado está trabalhando na adoção de medidas preventivas para enfrentamento de um possível aumento de casos da doença. Além de elaborar um Plano Estadual de Contingência, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) contratualizou 105 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), destinados exclusivamente a atender pacientes infectados pelo novo coronavírus e que apresentem estado de saúde grave.
Os novos leitos irão funcionar em Maceió e no interior, contemplando a I e II Macrorregiões de Saúde, respectivamente. Na capital alagoana, que atende alagoanos de 56 municípios dos Litorais Norte e Sul, do Vale do Mundaú e Zona da Mata, são 99 leitos, sendo 24 no Hospital Universitário (HU); 24 nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs); 21 no Hospital Sanatório; 20 no Hospital Veredas; e 10 na Med Radius. Já em Arapiraca, referência para o atendimento de moradores de 46 municípios do Agreste, Sertão e Baixo São Francisco, serão seis leitos no Hospital de Emergência do Agreste (HEA).
O anúncio da contratualização dos novos leitos ocorreu nesta sexta-feira (13) e, segundo o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, representa mais uma ação para assegurar assistência qualificada aos alagoanos que venham a contrair a Covid-19, classificada como pandemia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). “Estamos nos antevendo e atuando de forma preventiva, estruturando a nossa rede de assistência, além de investirmos nas ações de vigilância e prevenção, que estão em execução desde a notificação dos primeiros casos suspeitos de Coronavírus no Brasil”, salientou.
Alexandre Ayres ressaltou, no entanto, que as pessoas com sintomas da Covid-19 e que tiveram contato com alguém doente ou que estiveram em viagem aos países onde já há circulação do vírus, devem procurar um serviço de saúde mais próximo de suas residências. Caso o paciente apresente complicações, ele será encaminhado para internação e, se necessário, ficará em um dos 105 leitos de UTI contratualizados. Entretanto, se o estado de saúde for estável, ele será monitorado em seu domicílio, por meio dos técnicos do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) da Sesau.
Prevenção – Quanto à prevenção, Alexandre Ayres orientou que cada alagoano deve higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel, sempre que necessário, principalmente antes de consumir algum alimento, após tossir ou espirrar. Também é importante utilizar lenço descartável para a higiene nasal, cobrir o nariz e a boca quando espirrar ou tossir, utilizando a dobra do braço, além de evitar tocar com as mãos mucosas de olhos, nariz e boca.
“Também não se deve compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas e evitar contato próximo de pessoas que apresentem sinais ou sintomas de infecção respiratória. É importante, ainda, não frequentar locais com aglomerações e ambientes fechados”, recomendou o gestor da saúde estadual.
Por Ascom Sesau
Produto age rapidamente sobre bactérias vegetativas, vírus e fungos
O uso de álcool gel para higiene das mãos como prevenção ao coronavírus é eficaz. Em nota, o Conselho Federal de Química (CFQ) criticou a disseminação de fake news por meio de um vídeo, com informações equivocadas e incorretas a respeito do emprego do álcool gel, divulgado por um “químico autodidata”.
Assinada pelo presidente da entidade, José de Ribamar Oliveira Filho, a nota do conselho esclarece que o álcool etílico (etanol) é um eficiente desinfetante de superfícies/objetos e antisséptico de pele. “Para este propósito, o grau alcoólico recomendado é 70%, condição que propicia a desnaturação de proteínas e de estruturas lipídicas da membrana celular, e a consequente destruição do microrganismo.”
Segundo a entidade, o etanol age rapidamente sobre bactérias vegetativas (inclusive microbactérias), vírus e fungos, sendo a higienização equivalente e até superior à lavagem de mãos com sabão comum ou alguns tipos de antissépticos.
O conselho lembra que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tornou obrigatória a disponibilização de preparação alcoólica (ou sua versão em gel) para fricção antisséptica das mãos pelos serviços de saúde do país.
A entidade lembra que a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu uma orientação sobre a eficácia da utilização de álcool gel como medida preventiva e mitigatória ao Covid-19, tanto nos setores da saúde quanto para a comunidade em geral.
“Tão importante quanto proteger a população no que diz respeito ao contágio do novo vírus é evitar o alarmismo e a viralização de conteúdos sem a devida verificação”, afirmou o presidente do CFQ, apelando para que a sociedade busque informações válidas e de fontes confiáveis, em especial as emitidas pelas autoridades de Saúde.
Denúncia ao Ministério Público
O CFQ afirmou ainda que não reconhece como válida a denominação de “químico autodidata” ou a de pessoas que atuem nas atividades da química sem o devido registro profissional.
Segundo a entidade, a falta do registro configura infração tipificada no artigo 47 da Lei de Contravenções Penais (3.688/41) como exercício ilegal da profissão – sem prejuízo de enquadramento em outras normas legais.
Constatadas irregularidades no que tange à qualificação e ao registro profissional, o conselho vai oferecer denúncia junto ao Ministério Público, observando a devida proteção à população.
Medidas preventivas
O Ministério da Saúde recomenda como medidas de prevenção ao novo coronavírus:
– lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, ou usar desinfetante para as mãos à base de álcool quando a primeira opção não for possível;
– evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
– evitar contato próximo com pessoas doentes;
– ficar em casa quando estiver doente;
– usar um lenço de papel para cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, e descartá-lo no lixo após o uso;
– não compartilhar copos, talheres e objetos de uso pessoal;
– limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
Outros cuidados importantes são manter ambientes bem ventilados e higienizar as mãos após tossir ou espirrar.
O ministério explica que não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus.
Agência Brasil
Gestor e técnicos reforçam que não há motivo para pânico; principal medida de prevenção é a higienização
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (28), no auditório do Hospital da Mulher, em Maceió, o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, esclareceu à população que Alagoas está preparada para lidar com as ações de prevenção e tratamento em caso de confirmações de pessoas diagnosticadas com o Covid-19, conhecido como novo Coronavírus.
O secretário explicou que o caso suspeito, de um residente de Maceió, de 66 anos, que retornou recentemente da França, segue em pleno monitoramento junto ao Ministério da Saúde (MS). “O paciente está em isolamento domiciliar e as pessoas que tiveram contato com ele estão sendo observadas”, esclareceu.
Alexandre Ayres reforçou que não existe a necessidade para pânico e que a principal medida preventiva é a higienização. “É importante que todos lavem bem as mãos e utilizem o álcool gel sempre que necessário. São cuidados rotineiros que devem ser realizados independentemente do novo vírus”, lembrou.
Outra situação relatada pelo secretário Alexandre Ayres diz respeito à rede de assistência que está preparada para lidar com a questão de forma eficiente.
“Os equipamentos de proteção individual para os profissionais de saúde já foram providenciados e leitos adequados para a situação, caso sejam necessários. A Secretaria de Estado da Saúde também já pactuou com a rede privada e pública para receber os pacientes diagnosticados com o Covid19”, explica.
A superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Cristina Rocha, também fez algumas ponderações durante a coletiva de imprensa. Ela explicou que a unidade de referência para casos graves da doença é o Hospital Hélvio Auto, porém existe a necessidade de um encaminhamento para o hospital.
“A unidade está preparada para receber casos da doença, no entanto, é importante frisar que os pacientes devem, inicialmente, procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência e apenas em casos de encaminhamento por um profissional deve se dirigir ao Hospital Hélvio Auto”, destacou.
Houve questionamentos, durante a coletiva, sobre a chegada de novos turistas no Estado e como o governo pretende atuar neste sentido. O secretário Alexandre Ayres explicou que navios e aviões que chegam de outros países com registro de casos são monitorados para proteger a população local.
“Nós somos um estado com uma importante vocação turística e estamos preparados para receber essas pessoas com a cordialidade que nos é característica, com segurança e responsabilidade. É importante deixar claro que já existe um monitoramento destas pessoas que aqui chegam – via porto e aeroporto –, sob a responsabilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa]”, garantiu o secretário.
O secretário reforçou que o caso está sendo tratado como uma nova gripe. “A taxa de mortalidade desse novo tipo de vírus é baixa e a população deve buscar informações em canais confiáveis evitando a disseminação de medo”, lembrou.
Por fim, a Sesau disponibilizou o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) que mantém um telefone 24 horas para tirar dúvidas da população e profissionais através do número (82) 98882-9752
Agência Alagoas
Hospital Geral é referência no atendimento a vítimas do popular derrame
É comum que cheguem ao Hospital Geral do Estado (HGE) pessoas que não conhecem a sua própria saúde. Apegado ao fato de pouco ter precisado ir ao médico durante toda a vida, o operador de máquinas Fernando Nascimento, de 57 anos, é um dos muitos que não se atentou à necessidade de adotar hábitos saudáveis, o que resultou em um Acidente Vascular Cerebral (AVC) que podia ter lhe custado à vida. Mas, graças à Unidade de AVC do HGE, sua saúde foi restabelecida.
“Eu comia de tudo! Atividade física só a bicicleta quando ia trabalhar. Não achava que precisava ir ao médico se não sentia nada. A última vez que fui ao hospital foi quando sofri um acidente de trabalho, que me obrigou a cuidar do punho esquerdo, até porque precisava dele para trabalhar. Eu sabia, antes do AVC, que sou hipertenso, porque uma vez minha pressão subiu muito após comer, e quando mediram viram que estava alta demais. Fui ao posto de saúde e a partir daí passei a tomar o remédio”, lembra Fernando Nascimento.
Mas o que ele não sabia, até ser atendido no HGE, é que também possui diabetes. “Com a notícia de que tenho diabetes não posso mais fugir da dieta, do acompanhamento médico. Vou dar mais atenção à minha saúde. Estou terminando a fisioterapia, praticamente já recuperei a força no meu lado esquerdo do corpo. Essa graça eu devo primeiramente a Deus e depois a toda a equipe do HGE. Não quero deixar de valorizar essa segunda chance de vida que eu ganhei”, ressalta.
Fernando também é um exemplo dos vários usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que chegam ao HGE, unidade de urgência e emergência referência em Alagoas, e encontra o restabelecimento da saúde. Hoje ele está em casa, voltando à rotina com sua companheira e três filhos, mas essa realidade poderia ter sido diferente se ele não encontrasse a equipe assistencial qualificada para atendê-lo, desde a porta de entrada até chegar à Unidade de AVC.
”O HGE possui todos os equipamentos necessários para tratar pessoas como Fernando, que está incluso nas linhas de cuidados do hospital e procurou ajuda médica tão logo os sintomas apareceram. Essa agilidade nos facilita muito no trabalho de reversão da doença, pois a cada minuto que passa, no caso do AVC, uma parte do cérebro deixa de ser irrigada; e sem irrigação, as células podem morrer. Se não for feito o tratamento adequado, isso resulta nas temíveis sequelas irreversíveis, além de aumentar o risco de morte”, destacou a coordenadora da Unidade de AVC, Simone Silveira.
Entretanto, a médica alerta que a prevenção é sempre o melhor, pois diminui a chance do desenvolvimento de doenças que pedem a internação, o afastamento do trabalho, da vida familiar, do convívio com os amigos. Portadores de doenças crônicas e fatores hereditários precisam de ainda mais atenção e eliminação de maus hábitos de saúde.
“É sempre ruim o fumo, o consumo frequente de álcool, o uso de drogas ilícitas, o sedentarismo, o abuso de alimentos industrializados, gordurosos, ricos em sal, gordura e açúcar; eles não trazem nenhum benefício para o organismo e sobrecarregam o organismo, levando ao aumento de peso e o surgimento de doenças, como o AVC”, alerta a médica.
Alta letalidade – A Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares expõe que o derrame cerebral, como também é conhecido o AVC popularmente, é a doença que mais mata os brasileiros, sendo a principal causa de incapacidade no mundo. Aproximadamente 70% das pessoas que desenvolvem a enfermidade não retornam ao trabalho e 50% ficam dependentes de outras pessoas. A expectativa da Organização Mundial de AVC (Word Stroke Organization) é de que uma a cada seis pessoas no mundo desenvolverá a enfermidade ao longo de sua vida.
Os sintomas da doença surgem inesperadamente. Agora ex-paciente da Unidade de AVC, Fernando conta que tinha acabado de sair do banho quando de repente sentiu o lado direito do corpo adormecer, em pouco tempo também sentiu o mesmo no seu lado esquerdo e dificuldade de se sustentar em pé. “A vista começou a girar, sensação horrível. Sentei e pedi ajuda a minha companheira. Ela correu e pediu o apoio de outras pessoas. Eu só sei que me colocaram em um carro e me levaram para o HGE. Quando cheguei fui logo atendido, não demoraram. Fiz todos os exames para confirmar o AVC e, em seguida, recebi o tratamento”, recorda Fernando.
A coordenadora da Unidade de AVC, Simone Silveira, explica que Fernando chegou com um AVC do tipo isquêmico, quando há obstrução ou entupimento do vaso sanguíneo. Ele apresentou perfil adequado para ser submetido com segurança a uma trombólise, procedimento que visa dissolver o coágulo através de medicamentos.
“Mas para isso é importante a procura ágil pelo serviço de emergência mais próximo. Se perceber fraqueza ou formigamento, especialmente em um lado do corpo, confusão mental, alteração da fala ou compreensão, vista embaçada, desequilíbrio e dor de cabeça súbita e intensa, acione logo o Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] ou venha em carro particular para o HGE. Quanto mais rápido o diagnóstico, mais célere o tratamento, evitando mortes e sequelas graves”, pontua a médica.
Durante o período em que esteve no maior hospital público do Estado, Nascimento foi avaliado por várias especialidades médicas, que contaram com informações alcançadas através de ecocardiograma, eletrocardiograma, tomografia computadorizada, exames laboratoriais e outros equipamentos tecnológicos necessários para a conclusão do diagnóstico. Todos esses aparelhos também estão disponíveis para o atendimento a qualquer instante, mediante solicitação do médico no HGE.
“Estamos em fase de reestruturação de todo o hospital, no objetivo de garantir com mais segurança a continuidade dos serviços que a população já reconhece pela qualidade. Nosso intuito é oferecer aos usuários profissionais capacitados, exames confiáveis, tratamentos adequados, cuidados resolutivos e eficazes, acessíveis a qualquer instante, pois sabemos que o doente não pode esperar além do tempo estimado pela classificação de risco, conforme os protocolos de atendimento”, afirma o gerente do HGE, médico Paulo Teixeira.
Todos foram liberados da quarentena quatro dias antes do previsto
O grupo de 58 repatriados da China que estava em quarentena na Base Aérea de Anápolis foi liberado hoje (23), quatro dias antes do previsto.
Antes de embarcarem em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), em Anápolis, para as suas cidades, os repatriados participaram de um café da manhã de despedida e de uma cerimônia, com a presença do ministro da Defesa, Fernando Azevedo; do governador do Estado de Goiás, Ronaldo Caiado; e do prefeito de Anápolis, Roberto Naves.
Em fala a integrantes da operação de resgate dos brasileiros, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, disse que o sentimento era de “orgulho, de missão cumprida”, ao concluir a Operação Regresso à Pátria Amada Brasil. Azevedo agradeceu a todos que participaram do acolhimento ao grupo de repatriados.
A liberação foi feita após a confirmação de que os repatriados não estão infectados pelo novo coronavírus. Na última sexta-feira (21), foi feita a terceira e última coleta de material no Brasil para exame específico para o novo coronavírus e, a análise do Laboratório Central do Estado de Goiás mostrou resultados negativos. Cada um dos repatriados recebeu uma declaração do Ministério da Saúde informando o estado de saúde livre da doença pelo novo coronavírus (Covid-19).
Segundo Ministério da Defesa, o grupo será apoiado por aeronaves da FAB, “em aproveitamento de voos de transporte logístico de material e de militares”. Os destinos são os seguintes:
Distrito Federal – 20 passageiros, sendo 9 militares, 1 profissional do Ministério da Saúde, 1 profissional da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e 9 repatriados;
São Paulo – 13 passageiros, sendo 11 repatriados, um militar e uma integrante do Ministério da Saúde;
Rio de Janeiro – 11 militares;
Paraná – 5 repatriados;
Santa Catarina – 4 repatriados;
Minas Gerais – 3 repatriados;
Pará – 1 repatriada;
Dois repatriados, transportados para Brasília, seguirão em voos comerciais para o Maranhão e para o Rio Grande do Norte. Um repatriado permanecerá em Anápolis (GO).
Operação Regresso
No dia 5 de fevereiro, duas aeronaves da Força Aérea Brasileira partiram para Wuhan, epicentro da doença que já matou mais de 2.300 pessoas na China. Entre brasileiros e familiares de outras nacionalidades, 34 chegaram ao Brasil no dia 9 de fevereiro. Além dos repatriados, 24 profissionais que fizeram parte do resgate também estavam cumprindo a quarentena inicialmente prevista para durar 18 dias. O procedimento é um protocolo internacional para evitar a disseminação da doença no Brasil. Até o momento, no Brasil, não há registro de casos da doença.
Criança de 9 anos morreu no Rio de Janeiro vítima da doença
O Ministério da Saúde estipulou como meta erradicar o sarampo até julho deste ano. A declaração do secretário de Vigilância em Saúde (SVS) do ministério, Wanderson de Oliveira, ocorreu hoje (14), após a morte de uma criança de 9 anos no Rio de Janeiro. “Nossa meta é eliminar com o sarampo até 1º de julho de 2020. Para isso temos que ter adesão da população e dos gestores estaduais e municipais”.
O ministério lança amanhã (15) o Dia D de vacinação contra o sarampo. O secretário-executivo da pasta, João Gabbardo, lamentou a morte da criança e acrescentou que a fatalidade serve de alerta para os pais e responsáveis vacinarem as crianças. “A morte dessa criança, tragicamente, é o maior alerta que a gente pode fazer para que os pais levem as crianças aos postos de saúde do Brasil inteiro para fazer a vacina”.
Segundo dados do ministério, o Brasil tem, atualmente 337 casos de sarampo registrados e confirmados. Foi feita uma campanha de mobilização contra o sarampo no ano passado, mas Wanderson de Oliveira lamentou a baixa adesão entre os adultos. “O movimento foi preparado para eliminarmos o sarampo do território nacional. Então, começamos numa primeira fase com crianças menores de 5 anos. Depois, numa segunda fase, de 20 a 29 anos. Nessa fase, a vacinação foi muito baixa. Distribuímos 9 milhões de doses de vacina e fizemos pouco mais de 1,8 milhão”.
A campanha, cujo Dia D será amanhã, tem como público-alvo pessoas de 5 a 19 anos, mas, após a morte no Rio de Janeiro, o chefe da SVS incentivou a vacinação de crianças a partir de seis meses. “A faixa etária de vacinação regular é 1 ano de idade, mas a gente vem desde o ano passado orientando vacinação de crianças acima de 6 meses até 11 meses e 29 dias”. Após esta fase da campanha, uma nova terá início, com vacinação de todas as idades. Há ainda a possibilidade de realizar uma campanha de dupla vacinação, com sarampo e influenza.
Desembarque foi neste domingo (9) de manhã. Todos estão bem de saúde.
Os 34 brasileiros resgatados na China chegaram à Base Aérea de Anápolis, em Goiás, na manhã deste domingo (9). Eles vieram em dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) enviados ao país asiático na última quarta-feira (5). As aeronaves pousaram às 6h05 e 6h12 vindas de Fortaleza, última escala técnica no trajeto da chamada Operação Regresso.
O resgate foi feito na cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto mundial do coronavírus. As aeronaves também trouxeram quatro poloneses e um chinês que desembarcaram em Varsóvia, na Polônia, um dos locais de escala para abastecimento.
Os repatriados vão permanecer em quarentena por 18 dias, no hotel de trânsito da Base Aérea de Anápolis, que foi especialmente preparado para essa operação. A tripulação –médicos, pilotos, enfermeiros, etc… – que participou do resgate também vai cumprir período de quarentena.
Todos ficarão em apartamentos individuais ou, no caso dos que são pais ou mães de crianças menores, poderão ficar no mesmo quarto. O grupo inclui crianças de 2 e 3 anos e outras de 7 a 12 anos. As visitas estão proibidas.
Os dois aviões da FAB com os resgatados a bordo decolaram de Wuhan, na China, no início da noite de sexta-feira (7). No trajeto para o Brasil, as aeronaves pararam para reabastecimento em Ürumqi (China), Varsóvia (Polônia), Las Palmas (Espanha), e em Fortaleza, já em território brasileiro.
Paciente idosa possui câncer de ovário em estágio irreversível; plano de saúde teria negado tratamentos e exames médicos
O Bradesco Saúde deverá promover internação domiciliar de uma cliente portadora de câncer de ovário em metástase. A decisão, publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) dessa quarta-feira (5), é do juiz José Cícero Alves, da 4ª Vara Cível da Capital.
Segundo os autos, a cliente, que possui 76 anos, foi diagnosticada com câncer de ovário em metástase para os pulmões em julho de 2018. A idosa já passou por diversas cirurgias e está fazendo sessões de quimioterapia para amenizar os efeitos da doença, já que sua situação é irreversível.
Ainda segundo o processo, apesar de a paciente estar sempre com as mensalidades em dia, o plano de saúde teria negado por diversas vezes a realização de exames e tratamentos. Após a última internação da idosa, há algumas semanas, uma médica especialista condicionou sua alta à imediata internação domiciliar.
“Nesse trilhar, o tratamento mais adequado é o denominado home care, já que os serviços são fornecidos diretamente no domicílio do paciente. Além do benefício alcançado, tal serviço é, ainda, uma forma de diminuir os custos que a operadora de plano de saúde teria em caso de internação hospitalar, sendo efetivamente um tratamento mais vantajoso”, destacou o magistrado.
Para o juiz José Cícero, mesmo não havendo previsão contratual para o atendimento domiciliar, o caso deve ser visto à luz dos princípios constitucionais do direito à vida e à saúde, além da proteção pelo Código de Defesa do Consumidor.
“A conduta da parte ré agride frontalmente o direito à saúde e à vida. O respeito à vida humana é uma das maiores ideias de nossa civilização e o primeiro princípio da moral médica. Além de tudo o que até aqui se disse, cumpre salientar correndo o risco de parecer repetitivo, que a negativa de cobertura pode acarretar sérios danos à saúde da autora, motivo pelo qual é imprescindível a prévia atuação do Judiciário no sentido de evitar tais danos”, ressaltou o magistrado. O descumprimento da decisão acarretará multa diária de R$ 500,00.
Matéria referente ao processo nº 0703131-10.2020.8.02.0001
Por Winícius Correia – Dicom TJAL
País que mais requer atenção é a Venezuela, afirma ministro
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, defendeu hoje (6) atuação solidária do Brasil com os países vizinhos nas estratégias a serem adotadas para um eventual combate ao novo coronavírus. Segundo o ministro, o país que requer mais atenção é a Venezuela, mas, com a ajuda da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), será possível avançar nos trabalhos de vigilância e monitoramento.
De acordo com Mandeta, o Brasil é uma referência não só para os vizinhos, mas para todo o mundo, por conta do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse sentido, o Brasil tem ajudado na capacitação de todos os países vizinhos, bem como de alguns da América Central.
“Temos de ser solidários. O Paraguai, por exemplo, tem muita dificuldade com a parte laboratorial. Nós autorizamos que as amostras de seus pacientes suspeitos sejam rodadas aqui. Argentina e Uruguai têm uma boa estrutura. Nos preocupamos com a Venezuela por conta do desmanche do sistema de saúde deles, que resultou em casos de difteria e sarampo, e da fronteira com Roraima, um estado com estrutura de saúde menor e mais frágil’, afirmou o ministro após reunião com secretários de Saúde dos estados e das capitais.
“Por isso, vamos fazer um trabalho de vigilância e monitoramento junto com a Opas, que dialoga com o governo venezuelano”, acrescentou.
Carnaval
Perguntado sobre como ficarão os trabalhos preventivos ao novo coronavírus durante o carnaval, Mandetta disse que as medidas têm de ser estudadas caso a caso. “Não posso comparar o carnaval, por exemplo, de Mato Grosso, com o do Recife. As coisas são diferentes no que se refere à gestão da regulação do sistema.”
Segundo o ministro, a maioria dos casos que surgirão durante o carnaval possivelmente será de “resfriados que se autorresolvem”. “Quando o paciente tem percepção de que o resfriado é algo maior, geralmente o aconselhamento é domiciliar. Apenas uma fração da fração da fração vai usar um eventual sistema hospitalar. É com esse cenário que cada estado ou município fará seu cálculo.”
Mandetta destacou que cabe ao folião ter bom senso na hora de brincar o carnaval, em especial praticando a chamada “etiqueta respiratória”, termo usado para hábitos como os de cobrir boca e nariz na hora de tossir ou espirrar, e depois descartar o lenço no lixo (ou, quando não tiver lenço, usar o antebraço, e não as mãos, devido ao maior risco de contaminar corrimãos e demais objetos); lavar as mãos com frequência; evitar tocar olhos, nariz ou boca sem ter higienizado as mãos; ou usar máscara cirúrgica quando estiver com coriza ou tosse.
“A vida continua. Não somos uma bolha congelada no tempo. Existe o risco? Existe, porque tem lá na China um vírus novo. As pessoas saem de Pequim, vão para Roma, Lisboa; fazem conexões, convivem com pessoas por 10 ou 12 horas dentro do avião. Estamos blindados, sem risco de nunca vir o vírus aqui? Não, porque isso é próprio da humanidade. Se estiver gripado, com febre e nariz escorrendo, evitar o carnaval. Sempre houve mudança de vírus na história da humanidade. Ou nosso organismo criou imunidade, ou a ciência identifica, mapeia geneticamente e então trabalha com testes rápidos para, depois, termos a vacina”, completou.
Iniciativa permanece hoje com marcação de cirurgias para retirada de hérnia, mioma e pedra na vesícula
A terceira etapa do Mutirão de Cirurgias fechou o seu primeiro dia com a realização de 417 atendimentos e 184 cirurgias agendadas, sendo 46 homens, 10 crianças e 128 mulheres. O programa busca diminuir as filas de espera para procedimentos cirúrgicos de hérnias do tipo umbilical, inguinal e epigástrica, além de retirada de mioma e pedra na vesícula.
A iniciativa será realizada até às 17 horas deste sábado (18), ao lado do terminal de ônibus do Conjunto Osman Loureiro, no bairro Clima Bom, em Maceió. Na “Cidade da Saúde”, os pacientes passam pela triagem e posteriormente são encaminhados para exames de sangue, ultrassom e raios-X, além de consulta com um médico, para que as pessoas já saiam do local com a cirurgia devidamente agendada.
Segundo a assessora técnica da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), Geonice Peixoto, o Mutirão de Cirurgias mantém o seu objetivo de conseguir realizar cinco mil cirurgias até meados deste ano, inclusive, expandindo o programa para outras regiões do Estado.
No segundo dia do Mutirão de Cirurgias, Maurício Santos, de 42 anos, conseguiu agendar o seu procedimento para a retirada de uma hérnia umbilical. “Fiz todos os exames, fui muito bem tratado e consegui o agendamento para cirurgia de hérnia umbilical. Um grande avanço”, complementou.
Para Luiz Calixto, de 66 anos, o programa representa uma esperança. Residente no município de Flexeiras, ele também obteve êxito na marcação de sua cirurgia. “Foi tudo muito tranquilo. Estou no aguardo apenas de chegar o dia para ser operado e retirar essa hérnia que vem prejudicando a minha saúde”, diz.
Com o mutirão, a jovem Maria Conceição conseguiu concluir uma espera que dura mais de um ano. “Consegui agendar minha cirurgia de hérnia para setede fevereiro. Estou feliz em conseguir, finalmente, resolver esse problema”, reforçou.
Já para Rosa Duarte, à espera pela realização da cirurgia se arrastava por três anos. “A minha expectativa foi superada. Com todo esse atendimento no programa Mutirão de Cirurgias, percebi que o Governo de Alagoas demonstra que saúde é prioridade. A minha cirurgia está marcada para fevereiro. Tudo isso em pouco tempo de espera”, finalizou.
O Programa Mutirão de Cirurgias segue até este sábado. A assessora técnica da Secretaria de Estado da Saúde, Geonice Peixoto, faz questão de lembrar que nos dias em que a iniciativa estiver no bairro do Clima Bom, a população que necessita dos serviços deve chegar ao local portando RG, CPF, comprovante de residência e Cartão SUS. “É fundamental que o paciente chegue ao local em jejum para a realização dos exames pré-operatórios”, diz.
Desde a primeira etapa de triagens, iniciada no último dia 5 de dezembro, 235 cirurgias já foram realizadas. Uma nova edição do programa da Saúde Alagoas está agendada para os dias 30 e 31 de janeiro e 1° de fevereiro.
Neste sábado, é o Dia do Hemofílico no país
O Dia do Hemofílico no Brasil ocorre no dia 4 de janeiro. A data tem como objetivo conscientizar a população brasileira sobre essa doença rara. Um corpo frágil pela falta da capacidade de coagular o sangue, necessária para interromper hemorragias. Esse é o hemofílico, pessoa que possui a doença genética rara ainda sem cura. Sem proteínas que ajudam na coagulação, quando uma pessoa sofre um corte e começa a sangrar, é mais difícil estancar o sangramento. Sem tratamento, a doença pode levar à morte.
No Brasil, o tratamento das hemofilias é realizado praticamente, de forma exclusiva, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece uma linha de cuidado para tratamento e prevenção de complicações em diversas modalidades a todos os pacientes brasileiros acometidos pela doença. O país é a quarta maior população mundial de pacientes com a doença, conforme dados da World Federation of Hemophilia (Federação Mundial de Hemofilia, tradução livre).
Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento é feito através da infusão endovenosa dos concentrados de fator deficiente, que tem como objetivo prevenir e tratar as hemorragias. No Brasil, existem 12.983 pacientes com hemofilia A (decorre da falta do Fator VIII da coagulação e mais comum) e B (decorrente da falta do Fator IX da coagulação e mais rara) cadastrados.
Em 2019, o Ministério da Saúde adquiriu 720 milhões de unidades de medicamentos previstos no tratamento de doenças hemorrágicas hereditárias a um custo de R$ 1,3 bilhão. Os medicamentos compõem a linha de cuidado para tratar a doença e prevenir suas complicações.
O tratamento é feito por meio da rede de 32 hemocentros em todas as regiões do país. No último ano, os pacientes hemofílicos conseguiram acesso ao medicamento Hemcibra® (emicizumabe) para o tratamento de indivíduos com hemofilia A e inibidores ao Fator VIII refratários ao tratamento de imunotolerância.
Segundo o ministério, a incorporação ocorreu em novembro, após recomendação publicada em relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único em Saúde (Conitec) sobre essa tecnologia. O SUS tem até 180 dias para ofertar o tratamento.
“Além do novo tratamento, diversas iniciativas foram realizadas nos últimos anos para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, como: ações de incremento ao diagnóstico, monitoramento e avaliação, vigilância epidemiológica, tratamento domiciliar, profilaxia para hemofilia grave, tratamento de imunotolerância para pacientes que desenvolveram aloanticorpos contra o fator infundido, dentre outras. Com a estratégia das profilaxias adotadas pelo Brasil verificou-se uma queda dos episódios de sangramento espontâneos, por volta de 10% ao ano”, diz nota do Ministério da Saúde.
Confira alguns direitos das pessoas com hemofilia, segundo a Abraphem – Associação Brasileira das Pessoas com Hemofilia:
– Tratamento Fora do Domicilio (TFD): benefício do Sistema Único de Saúde que que garante transporte intermunicipal ou ajuda financeira para o transporte de pacientes que necessitem de um tratamento de saúde que não está disponível em seu próprio município. Para solicitar é preciso encaminhar o pedido na Secretaria Municipal de Saúde.
– Auxílio-doença: o Auxílio-doença consiste no pagamento de uma determinada remuneração durante o período em que o paciente precisa ficar afastado do trabalho e podem requerer o benefício pacientes segurados pelo Instituto Nacional do Seguro Social e os que contribuem de forma autônoma ou por empresa., para realização de tratamento médico.
– Benefício da Prestação Continuada (BPC): pagamento de um salário mínimo mensal para todo paciente deficiente, doente crônico ou idoso, cuja renda familiar seja comprovadamente menor que ¼ de um salário mínimo. Pessoas que não contribuíram para a Previdência também tem direito ao benefício, após passar por avaliação médica do INSS e avaliação financeira.
– Isenção de ICMS, IPI e IPVA: a isenção de ICMS, IPI e IPVA ocorre na compra de veículo para pessoas com hemofilia ou veículo adaptado para pessoas com deficiência. O benefício é concedido mediante apresentação de comprovante médico que ateste a condição.
Secretaria de Saúde fecha 2019 com recorde de investimentos
Com a proximidade do final de 2019, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) fecha esse ciclo com avanços inéditos na saúde pública. Por meio de recursos próprios foram investidos mais de R$ 50 milhões para assegurar a abertura de um novo hospital, duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e ampliar o acesso da população a consultas, exames e cirurgias especializadas.
Assim que assumiu a gestão da Saúde Alagoas, no final de fevereiro deste ano, o secretário Alexandre Ayres tratou de disponibilizar aos municípios alagoanos R$ 18 milhões em medicamentos por meio do programa Dose Certa, contribuindo efetivamente para o fortalecimento da Atenção Básica.
Posteriormente, o programa Remédio em Casa se tornou uma realidade, garantindo a entrega domiciliar de medicamentos de alto custo a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O programa tem a capacidade de atender a oito mil pessoas em Maceió, e, até o final deste ano, está contemplando mais de três mil pessoas.
Modernização da rede – A reestruturação da rede hospitalar em Alagoas teve início com a entrega do Hospital da Mulher, localizado no bairro Poço, em Maceió. O secretário Alexandre Ayres destaca que foram destinados, em recursos próprios do Governo de Alagoas, R$ 30 milhões para a construção, além de R$ 8 milhões em equipamentos. O hospital possui 127 leitos e capacidade para realizar seis mil atendimentos por mês e mais de 200 partos.
O secretário Alexandre Ayres lembra que o Hospital da Mulher representa um marco histórico em Alagoas, sendo o primeiro hospital público inaugurado em Maceió nos últimos 40 anos. “Uma realização da administração Renan Filho que marca o compromisso em assegurar que a mulher alagoana tenha a sua disposição uma unidade moderna e eficiente”, reforçou.
A unidade hospitalar já atendeu mais de 2.760 pacientes com consultas especializadas, no ambulatório LGBT, com classificação de risco e, também, por meio da realização de 478 partos, sendo 283 normais e 196 cesáreos.
Pré-Hospitalar – Por meio das UPAs já inauguradas em Maceió, nos bairros Jacintinho e Tabuleiro do Martins, a população ganhou mais opções para atendimentos de urgência pré-hospitalar. “Construídas pelo Governo do Estado, as duas unidades têm capacidade para atender 10.500 pacientes por mês, contribuindo para desafogar o Hospital Geral do Estado. Estão à disposição os serviços de pediatria, clínica geral, ortopedia e odontologia, divididas em seis consultórios médicos, em 19 leitos, sendo 15 de observação e quatro de urgência”, destacou Alexandre Ayres.
Lançado no mês de novembro e iniciado em sua primeira etapa no último dia 5, o programa Mutirão de Cirurgias é outro marco da Saúde Alagoas. Com uma meta de realizar cinco mil cirurgias, o programa beneficia crianças, adultos e idosos que necessitam de cirurgias para retirada de hérnias, pedras na vesícula e remoção do útero em casos de mioma.
A primeira etapa do Mutirão de Cirurgias Eletivas contemplou 235 mulheres com procedimentos cirúrgicos no Hospital da Mulher Dr.ª Nise da Silveira. Deste total, foram 101 colecistectomias (retirada da vesícula biliar), 77 histerectomias (retirada do útero) e 57 cirurgias de hérnias.
“Esse esforço vai diminuir a fila para procedimentos cirúrgicos em Alagoas e foi organizado de uma forma que o paciente realize todos os exames pré-operatórios no mesmo local e já saia com sua cirurgia agendada”, explicou o secretário.
Nas ações desenvolvidas pela Sesau como parte do programa Vida Nova nas Grotas, mantido pelo Governo do Estado para atender comunidades carentes da capital, a Sesau realizou 19.899 atendimentos no período de julho a dezembro deste ano. O programa disponibiliza vacinas, testes de glicemia e de infecções sexualmente transmissíveis, verificação de pressão arterial e orientações sobre saúde bucal e outras doenças, além de aconselhamento psicológico.
Mais saúde em 2020 – E em 2020, a Sesau prepara ainda mais novidades com a inauguração do Hospital Metropolitano, no primeiro semestre, e Hospital de Porto Calvo, no segundo semestre do próximo ano. Ainda estão em obras os hospitais da Zona da Mata, em União dos Palmares, e do Alto Sertão, localizado em Delmiro Gouveia. Também consta no planejamento da Saúde Alagoas a assinatura das ordens de serviços para construção de mais duas UPAs, sendo uma na Chã da Jaqueira, em Maceió, além da autorização para início das obras do Hospital da Criança.
“A gestão do governador Renan Filho realiza o maior investimento em estruturação e ampliação da rede de assistência de toda a história alagoana. Com isso essa gestão, que já esta marcada como aquela que trouxe de volta a segurança aos alagoanos, será também a raiz de um legado inédito para a saúde”, reforçou Alexandre Ayres.