Casos são estudados para melhor acolhimento e encaminhamento para alguma rede de apoio
O Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, celebra o primeiro ano de funcionamento da Sala Lilás, serviço exclusivo para atendimento a pacientes assistidos pela Rede de Atenção às Violências (RAV). Durante esse período, 263 casos foram assistidos pelos profissionais e 245 deles encaminhados para alguma unidade da rede de apoio.
Essa integração fortalece os serviços oferecidos pela principal unidade da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), porta de entrada para as vítimas de violência em Alagoas. Das 263 vítimas assistidas, 168 sofreram agressão física, 82 foram vítimas de negligência, oito foram violentadas sexualmente, três sofreram violência patrimonial e duas foram acometidas por agressão psicológica.
Para a coordenadora da Sala Lilás do HGE, Tatiane Barbosa, o saldo desse primeiro ano é positivo, uma vez que o serviço prestado tem se consolidado. Além disso, o serviço está complementando os cuidados físicos que já eram oferecidos pela maior unidade de Urgência e Emergência do Governo de Alagoas.
“Quando chegamos ao HGE, precisamos nos encaixar aos fluxos já existentes e sensibilizar os profissionais para estender as linhas de cuidados, acrescentando uma abordagem ainda mais acolhedora, com esclarecimentos acerca dos direitos do paciente alvo de violência e articulações que visem a sua proteção. É um trabalho cheio de detalhes, que precisam ser observados para conseguirmos abrir mentes e diminuir dores”, ressaltou a coordenadora da Sala Lilás do HGE.
A RAV tem o objetivo de estruturar, de forma descentralizada, uma rede intra e intersetorial, agregando serviços voltados ao acolhimento e atendimento integral e humanizado às vítimas de violência. Ela prima pela transversalidade de serviços e ações de órgãos da administração pública do Executivo estadual, em especial, da Saúde, Assistência Social, Educação e Segurança Pública, além da integração com o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), Defensoria Pública do Estado (DPE) e outros representantes da sociedade civil e conselhos de direito.
“Apesar de ser uma temática difícil, percebemos que o Governo de Alagoas se preocupa com as vítimas atendidas em suas unidades de saúde. No HGE, os usuários do SUS [Sistema Único de Saúde] encontram na Sala Lilás, localizada no primeiro andar, o acolhimento seguro e confidencial de assistentes sociais e psicólogos exclusivos para isso. É a nossa forma de contribuir com a garantia dos direitos de cidadãos em situação de vulnerabilidade”, pontuou Thaylise Brito, gerente operativa da RAV.
O diretor administrativo, Marcelo Casado, parabenizou todos os profissionais que fazem a Sala Lilás do HGE ser um grande acerto. Ele evidenciou que enxerga com carinho os cuidados dos profissionais, que são convertidos em histórias de superação. Em tempo, acrescenta que o tratamento físico é muito importante, mas o emocional também é necessário, e, para isso, quem sofre algum tipo de violência precisa de amparo profissional para aceitar que precisa de ajuda.
“O HGE presta assistência em saúde para toda a população, sem distinção. Mas, esse atendimento precisa ser equânime para ser eficiente, preenchendo carências que muitas vezes não são percebidas pelo próprio paciente. Nesse contexto, a nossa Sala Lilás está inserida, junto a nossa equipe de assistentes sociais e psicólogos. Ela fortalece o nosso serviço que resulta em cidadãos mais informados, mais conscientes e mais protegidos nos desafios que aguardam fora do hospital”, concluiu o diretor administrativo.
Agência Alagoas
Telemal permite que se compartilhe conhecimentos
O Ministério da Saúde disponibilizou um canal de telessaúde voltado para profissionais que atendem pacientes com malária. Denominado Telemal, o serviço permite que especialistas compartilhem conhecimentos e ofereçam suporte para diagnóstico, tratamento e manejo clínico de casos de malária e outras doenças febris agudas a profissionais como médicos, enfermeiros, farmacêuticos, bioquímicos, agentes de saúde, microscopistas e gestores de saúde.
“O lançamento da plataforma representa um avanço significativo na luta para a eliminação da malária no Brasil e outras doenças febris agudas com o uso da saúde digital. Esse tipo de serviço busca melhorar a qualidade da assistência prestada em localidades remotas, além de reduzir os custos com tratamento fora do domicílio, facilitar a jornada de atendimento dos usuários do SUS [Sistema Único de Saúde], reduzir tempo de espera e aumentar a resolutividade dos atendimentos, particularmente para a Amazônia brasileira”, informou o ministério.
Orientações
O canal permite que profissionais de saúde envolvidos no manejo clínico da malária e de outras doenças febris agudas recebam orientações especializadas remotamente.
O serviço é resultado de colaboração entre o Ministério da Saúde e especialistas do Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Amazônia), da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) e da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).
“Na rotina clínica assistencial, quando o paciente estiver com suspeita ou diagnóstico confirmado para malária, [se] o profissional de saúde apresentar dúvidas referentes ao manejo terapêutico indicado e, tanto o Guia de Tratamento da Malária quanto o aplicativo Malariatrat não as esclarecerem, este profissional poderá entrar em contato com o novo canal que fornecerá apoio às ações indicadas para cada situação”, completou o ministério.
Serviço
O Telemal está disponível 24 horas por dia via mensagens de WhatsApp pelos números (92) 98853-1392 e (92) 99193-2649. As ligações podem ser feitas de segunda a sexta-feira em horário comercial. O contato por e-mail deve ser realizado pelo endereço telemalbrasil@gmail.com.
Instituição passou de 53 para 82 projetos ativos; número é o maior da história recente da universidade
Considerado um dos tripés da educação superior, a extensão universitária obteve um aumento significativo na Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) entre os anos de 2023 e 2024. A Pró-Reitoria de Extensão da Uncisal (Proex) registrou um crescimento de 54% no número de projetos cadastrados ativos, chegando, assim, ao maior número registrado na história da universidade.
De acordo com a Pró-Reitoria Estudantil (Proex), em 2023, existiam 53 projetos ativos na instituição. Já em 2024 esse número saltou para 82 projetos ativos. O crescimento é ainda mais surpreendente quando o total de projetos é comparado ao ano de 2022: eram 21 projetos de extensão ativos na Uncisal naquele ano.
A extensão é considerada um dos tripés da educação superior, ao lado do ensino e da pesquisa, e representa a ação da universidade junto à comunidade. Por meio da extensão, é possível o compartilhamento, com o público externo, do conhecimento desenvolvido por meio do ensino e da pesquisa desenvolvidos na instituição.
O crescimento da modalidade na Uncisal se deve a um esforço conjunto da Proex e das instâncias acadêmicas da universidade para ampliar as ações extensionistas na instituição. Em 2018, o Ministério da Educação editou uma portaria na qual previa a curricularização da extensão, com a obrigatoriedade de que 10% da carga horária dos cursos passassem a contar com atividades de extensão.
“Iniciamos a curricularização da extensão universitária com o curso de Medicina em 2019. Em seguida, no ano de 2021, implantamos nos cursos tecnológicos. Por fim, a partir de 2023, demos início à implantação nos demais cursos bacharelados e EAD”, explica Margareth Tavares, pró-reitora de Extensão da Uncisal. O processo de implantação contou com atividades como cursos, ações, oficinas e eventos.
“Todos os projetos têm suas contribuições porque trazem um retorno para a sociedade de forma marcante e contribuindo com a prestação de serviço, como é o caso do MedEnsina, do Sorriso de Plantão, do Empreendedorismo, do Saber + Saúde, do Radiologia de mãos dadas com o SUS, da Ação Digital para Idosos. Esse impacto social na sua amplitude é que registra o marco da extensão universitária”, conclui Margareth Tavares.
Ação ocorreu na sede do hemocentro alagoano, situada na Unidade Via Expressa, em Maceió
O Dia Mundial do Doador de Sangue foi comemorado no Hemocentro de Alagoas (Hemoal) com diversas homenagens àqueles que, com o seu gesto voluntário e altruísta, contribuem para salvar até quatro vidas. Isso porque, a cada doação recebida, a bolsa com 450 ml de sangue é fracionada e dividida em plasma, hemácias, leucócitos e plaquetas.
Entre os doadores de sangue homenageados está a voluntária Cremilda Barros das Neves, de 69 anos, que é moradora de Atalaia e doa sangue desde 2008. Prestes a completar 70 anos de idade em julho, idade limite para a doação de sangue, ela já realizou 43 doações sanguíneas, salvando, deste modo, 172 vidas.
“Venho doar sangue para salvar vidas e renovar as minhas células sanguíneas. Sempre passo para os meus filhos que sigam meu exemplo. Todas as vezes em que doou sangue me sinto bem e sinto muito prazer em alegria em exercitar este gesto nobre, que, como vocês do Hemoal sempre enfatizam”, frisou Cremilda Barros das Neves.
Segundo a assistente social do Hemoal, Natasha Souza, o exemplo da moradora de Atalaia é um exemplo que deve ser seguido por todos os alagoanos saudáveis, com idade entre 16 a 69 anos, e que têm peso igual ou superior a 50 quilos. Isso porque, segundo ela, dona Cremilda nunca mediu esforços para doar sangue e sempre viajou de Atalaia para Maceió, percorrendo quilômetros.
“Dona Cremilda Barros das Neves é um exemplo que deve ser reverenciado pelo Hemoal e por toda a sociedade alagoana. Quantas pessoas anônimas e que são os amores de outras pessoas ela ajudou a salvar? A ela a nossa gratidão e que os alagoanos a tenham como exemplo”, enfatizou.
Alegria
Além da homenagem aos doadores de sangue, o Hemoal presenteou os doadores de sangue com a apresentação da Quadrilha Infantil Raio de Luz, natural de Paripueira. Os voluntários também foram agraciados com brindes e lanche junino, preparado especialmente para o Dia Mundial do Doador de Sangue.
Treinamento oferece técnicas que ajudam o profissional a prestar um melhor atendimento de emergência.
Enfermeiros e técnicos de Enfermagem do Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, concluíram uma sequência de treinamentos sobre reanimação cardiopulmonar, resposta sequencial organizada à parada cardíaca. Além de esclarecer eventuais dúvidas, capacitação oferece técnicas que possam ajudar o profissional a prestar um melhor atendimento de emergência.
O treinamento, iniciado no dia 18 de março e encerado nessa segunda-feira (10), contou com a participação de profissionais da Unidade de Dor Torácica, Centro de Tratamento de Queimados, Serviço Médico de Terapia Nutricional e das áreas Azul e Verde. Residentes da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) também contribuíram com os estudos.
“O que fazer? Como fazer? Quando fazer? É preciso que todos nós que trabalhamos no HGE, referência em urgência e emergência, dominem o tema. Então, identificar uma parada cardiorrespiratória, saber o que fazer nesse momento, é crucial para que a gente possa prestar uma assistência de qualidade e segura para o nosso paciente”, justificou a enfermeira Piedade Maciel.
A residente de Enfermagem em Emergência Geral e Atendimento Pré-Hospitalar, Cleisla Siqueira, comentou que foram abordadas teorias e práticas, conforme o que é apontado cientificamente sobre a conduta durante uma parada cardiorrespiratória.
“A questão da compressão, da ventilação, os ritmos de uma parada. Tudo isso foi repassado na capacitação, para que os enfermeiros e técnicos de enfermagem consigam melhor reconhecer quando é o momento para iniciar imediatamente a compressões cardíacas. Eles estudaram as técnicas com a ajuda de um boneco, entenderam também o que é uma entubação, para que possam conduzir os casos de forma correta e eficiente”, afirmou a presidente da Uncisal.
Investimentos em reformas dos equipamentos de saúde garantem conforto a usuários e servidores
A Prefeitura de Maceió investe de forma contínua na requalificação do atendimento nas Unidades de Saúde da capital. Um desses investimentos são as reformas realizadas nos postos de saúde, que proporcionam conforto a usuários e servidores do serviço. Desde 2021, 39 Unidades de Saúde tiveram suas obras entregues e 15 estão com suas obras em andamento, o que representa um investimento financeiro de R$ R$14.762.883,00 em melhorias estruturais.
Uma das últimas unidades entregues pela Prefeitura de Maceió foi no bairro do Graciliano Ramos. A Unidade Básica de Saúde (UBS) Jorge Duarte Quintela beneficia mensalmente mais de 30 mil pessoas da região com atendimentos como consultas com clínicos, ginecologistas, dispensação medicamentos, citologia, vacinação, entre outros serviços. O local, que passou por uma reestruturação completa, recebeu um investimento de mais de R$250 mil reais.
Outra Unidade que recebeu melhorias em sua estrutura neste ano foi a Unidade de Saúde da Família (USF) Vanderli Maria de Andrade, em Riacho Doce. A Unidade que conta com o Corujão da Saúde, que estende os atendimentos até as 21h, recebeu um investimento de R$ 231.376,53 em melhorias como pintura interna, externa, nova fachada, trocas de portas, janelas, novo mobiliário, entre outros.
Uma das usuárias beneficiadas pelo serviço foi Ana Maria da Silva, moradora do Riacho Doce. “O horário estendido facilitou a vida de todos nós, principalmente quem trabalha durante o dia e não pode ir a um posto cuidar de sua saúde. E com essa reforma, a unidade ficou linda e mais confortável”, destaca. A reforma beneficia também moradores da Garça Torta, Mirante da Sereia, Guaxuma e bairros adjacentes, que podem utilizar os atendimentos da nova estrutura.
A Prefeitura também entregou reformas das Unidades Arthur Ramos e Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) Rafael de Mattos, no Henrique Equelman; URS IB Gatto Falcão (Tabuleiro do Martins), USF Tarcísio Palmeira (Pontal); URS Jorge David Nasser (Ipioca), Clínica da Família Village Campestre II, além dos cinco Centros de Atenção Psicossocial (Caps) entre outros serviços que há anos estavam sem estrutura adequada.
Secom Maceió
Projeto é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com o Cosems/AL
O Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), localizado em Delmiro Gouveia, deu início, nesta quarta-feira (29), às cirurgias do Programa Ver Melhor Alagoas. O projeto é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em parceria com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems/AL), e oferta consultas, exames e marcações de cirurgias na área oftalmológica à população da X Região de Saúde.
Para ter acesso aos serviços ofertados pelo Programa Ver Melhor, o paciente deve ser encaminhado via Unidade Básica de Saúde (UBS) do município de residência, através do Sistema de Regulação do Estado (Sisreg). Após avaliação e, a depender do diagnóstico, ele poderá ser encaminhado para a realização de cirurgias e procedimentos.
A coordenadora do Centro de Referências do HRAS, Rayane Monteiro, explica que a ação é a continuidade da ação que ocorreu nos dias 17 e 18 deste mês.
“As cirurgias oculares são procedimentos essenciais que podem corrigir a visão e melhorar a qualidade de vida dos pacientes que passam por elas. Durante esses dias estaremos realizando as cirurgias de pterígio e catarata”, frisou.
Beneficiados
Acometida por pterígio, caracterizado pelo espessamento vascularizado da conjuntiva, a moradora da cidade de Piranhas, Maria Aparecida Santos, foi submetida ao procedimento cirúrgico na unidade hospitalar.
“Descobri que precisava de cirurgia para retirar essa carne crescida no olho quando fui fazer um exame de vista. Minha expectativa é que melhore minha vista, pois pela manhã, às vezes, fica a vista embaçada e arranhando”, explicou.
Já a moradora de Delmiro Gouveia, Josefa dos Santos, agradeceu a todos os profissionais que acompanharam o procedimento. “Acabo de sair da cirurgia e independente do nervoso que estava, deu tudo certo, graças a Deus! Todos me atenderam super bem e foi tudo muito tranquilo”, relatou.
Para o diretor-geral do HRAS, Carlos Augusto dos Anjos, o Programa Ver Melhor Alagoas proporciona para a população sertaneja acesso à saúde de melhor qualidade.
“Desde o início estamos entregando um serviço de qualidade e ágil, assim como nos pede o governador Paulo Dantas e o secretário da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda. Hoje, iniciamos a etapa de cirurgias atendendo a população dos municípios de Delmiro Gouveia, Inhapi, Pariconha, Água Branca, Mata Grande, Olho D’Água do Casado e Piranhas”.
Para o secretário executivo de Regulação e Gestão da Sesau, Igor Montteiro, a ampliação do Ver Melhor Alagoas tem o propósito de aproximar os serviços de saúde dos alagoanos que moram distante da capital. “O Ver Melhor Alagoas já atendeu cerca de 2 mil pessoas desde a sua implantação, com a realização de centenas de cirurgias oftalmológicas”, frisou.
Responsáveis pelos pacientes devem atualizar dados até o dia 7 de junho para manter seu deslocamento em veículos da secretaria para locais de tratamento
A Secretaria de Saúde de Maceió convoca os responsáveis por pacientes dos processos administrativos e judiciais que utilizam carros da SMS para deslocamento em tratamento a realizarem o recadastramento no serviço até o dia 7 de junho. A iniciativa pretende atualizar os dados cadastrais de usuários e atende a Portaria Interna nº031/2024, que estabelece os critérios de solicitação de transporte individual para pessoa com Deficiência (PcD) no âmbito da SMS.
A necessidade do recadastramento ocorre diante do grande número de solicitações do benefício e a definição de novas estratégias para ampliação da oferta. Além de comparecerem à sede da SMS (Coordenação Geral de Transportes), os responsáveis pelos pacientes devem enviar para o email: cga-transporte@sms.maceio.al.gov.br os seguintes documentos:
I – Formulário para a solicitação de transporte para PcD, devidamente preenchido e assinado pelo solicitante PcD ou seu responsável legal. O Formulário deverá estar legível e não deverá conter rasuras (CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O FORMULÁRIO).
II – Cópia do documento de identidade, CPF e cartão SUS do PcD;
III – Cópia do documento de identidade, CPF e comprovante de residência do responsável legal do PcD;
IV – Cópia do relatório médico do especialista (Neurologista ou Psiquiatra, Neuropediatra ou Psiquiatra Infantil) da entidade a qual o usuário esteja vinculado, expedido há no máximo 03 (três) meses, que demonstre que o PcD não possui condições de mobilidade e acessibilidade ao tratamento pelos meios de transporte convencionais e públicos. O laudo médico deverá conter a informação de quantas vezes o PcD realiza tratamento, por semana, e onde o mesmo é realizado.
Lembrando que a primeira solicitação de fornecimento de transporte individual para PcD deverá ser feita através de processo administrativo devidamente protocolado no Protocolo da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió (SMS) e registrado no Sistema Unificado de Processo Eletrônico (SUPE) da Prefeitura Municipal de Maceió.
A SMS informa que em caso de não comparecimento para o recadastro, o fornecimento do serviço será suspenso.
Iniciativa orientou a população sobre os métodos eficazes de prevenção à reprodução do Aedes aegypti
Visando combater o aumento no número de casos de dengue em Alagoas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realizou, nesta quinta-feira (23), ações educativas na cidade de Atalaia. A iniciativa orientou a população sobre os métodos eficazes de prevenção à reprodução do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da doença.
A mobilização contou com equipes formadas por agentes de combate à dengue, que expuseram banners informativos em locais movimentados do município. Durante a ação, os profissionais deram dicas aos moradores para serem adotadas em suas residências, com o intuito de combater o mosquito da dengue.
A secretária executiva de Vigilância em Saúde, Thalyne Araújo, ressaltou que o combate ao mosquito Aedes aegypti é um dever conjunto da população com as secretarias de Saúde do Estado e dos municípios. “Desenvolvendo na cidade de Atalaia ações de informação e conscientização sobre o combate ao mosquito da dengue. Ações importantes que podemos desenvolver dentro da nossa casa, na nossa rua, tirando 10 minutos da nossa semana para olhar o lixo, se tem água parada em algum local. E assim iremos combater o mosquito no Estado de Alagoas”, recomendou.
A transmissão da dengue acontece durante a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada com o vírus. Após a picada, os sintomas podem aparecer em até 15 dias. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é febre alta, que dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Também pode ocorrer perda de apetite, náuseas e vômitos, além de manchas que atingem o rosto, tronco, braços e pernas.
Presente na ação, a assessora técnica do setor de arboviroses da Sesau, enfermeira Naara Nascimento, enfatizou a importância do fortalecimento de ações voltadas ao combate do mosquito transmissor da dengue. “O município de Atalaia trouxe preocupação para o Estado em relação ao número de casos, houve um óbito confirmado no início do ano e incidências elevadas. Agora, graças às ações que vêm sendo desenvolvidas, estamos tendo um controle nos casos”, salientou.
O coordenador do setor de Vigilância Sanitária de Atalaia, Alisson Torres, destacou a parceria da Saúde do Estado com o município no combate às arboviroses. “Infelizmente, já registramos um óbito de um jovem de apenas 20 anos e a presença do Estado junto ao município é fundamental para conscientização de toda população. Não podemos negligenciar a dengue e a iniciativa de hoje é um reforço para que possamos intensificar as ações de combate a dengue”, disse.
Conscientização
A moradora do bairro Cruzeiro, em Atalaia, Maria da Silva, parabenizou a ação na cidade e afirmou que orienta os vizinhos a manterem os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. “O combate à dengue é muito importante porque temos que nos prevenir e cuidar da nossa casa, alertar os vizinhos para manter os cuidados na casa deles também e, desta forma, ficarmos protegidos”, enfatizou.
Maria Luiza da Silva, moradora também de Atalaia, apontou a importância de ações de combate à dengue, principalmente, nas escolas. “Estou achando ótima essa ação, pois é proteção para todos nós. Devemos manter esse cuidado e evitar que casos de dengue aconteçam no nosso município”, salientou a atalaiense.
Ação orientou alunos sobre os males causados pelos trotes e noções de primeiros socorros
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizou mais uma ação do projeto Samu nas Escolas. Dessa vez, a ação ocorreu no Colégio Santa Amélia, no bairro Gruta, em Maceió. A unidade escolar atende alunos da faixa etária de 13 a 17 anos, do 9º período até o 3º ano do Ensino Médio.
Os alunos foram conscientizados sobre os malefícios que os trotes causam à população e aos profissionais socorristas. Isso porque, eles impedem a realização de um atendimento ágil aos usuários que realmente estejam necessitando de assistência, a exemplo de vítimas em um acidente de trânsito.
Ainda durante a ação, os estudantes também receberam informações básicas sobre primeiros socorros, especificamente sobre como socorrer vítimas de queda, engasgo, desmaio e queimaduras. Para isso, foram realizadas ações teóricas e práticas, por acadêmicos de Medicina, Enfermagem e Serviço Social, monitores do Samu nas Escolas.
Para a aluna Sophia Byernes, de 16 anos, que cursa o 3º ano do Ensino Médio, receber conhecimento sobre primeiros socorros foi muito importante. “Saber proceder quando uma pessoa tem uma queda, um desmaio ou um engasgo, foi muito interessante”, ressaltou a estudante, destacando que vai colocar em prática os conhecimentos adquiridos, quando ocorrer um caso real.
Segundo a coordenadora pedagógica do Colégio Santa Amélia, Andrea Lima, trabalhar a percepção dos alunos sobre os trotes é um ato de cidadania que vai beneficiar toda a população e os profissionais. “Essa é uma de nossas propostas de nossa unidade escolar”, destacou.
A coordenadora geral do Samu Maceió, enfermeira Beatriz Santana, enfatizou que o projeto Samu nas Escolas tem um papel fundamental na disseminação de informações que ajudam a salvar vidas. “Crianças e adolescentes absorvem e multiplicam essas informações sobre os primeiros socorros e ajudam a salvar vidas. Por isso, a importância da iniciativa”, sentenciou.
Projeto
O Samu nas Escolas ocorre toda semana e, ao final do evento, os alunos têm a oportunidade de conhecer o funcionamento de uma ambulância utilizada pelo Samu. Qualquer escola, seja pública ou privada, pode ser contemplada com a iniciativa. Para isso, basta enviar um ofício para o Serviço Social do Samu, para o e-mail ssosamumaceio@gmail.com.
Imunizante é a forma mais eficaz de prevenir o agravamento da doença nesse público
A vacinação é uma importante ferramenta de luta contra o vírus da Covid-19, que pode causar desde sintomas respiratórios leves a casos mais graves com internações e óbitos. Em Maceió, a população adulta apresentou uma boa adesão ao imunizante, tendo alcançado um índice de 71,80%.
As iniciativas da Prefeitura de Maceió para alcançar cada vez mais maceioenses ajudaram nesse cenário, como a descentralização da vacina em diversos pontos volantes como shoppings e praias, drive thrus, ônibus da vacina e programas itinerantes foram fundamentais para levar imunização para todas as partes da capital.
Porém, um público que ainda registra baixos índices de imunização são as crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias). O imunizante, considerado seguro e eficaz, é fundamental para evitar agravamento de casos da doença. As mães que vacinaram seus filhos garantem que a decisão pela imunização é importante para a proteção dos seus filhos.
Índices em Maceió
As crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), durante toda a vigência da campanha, iniciada em 2023 para esse público, atingiu somente 1,94% de imunização completa. Destes, apenas 16,98%% tomaram a primeira dose e 8,48%% a segunda. A meta do Ministério da Saúde é vacinar, ao menos, 90% das crianças dessa idade, que corresponde a 52.023.
O médico infectologista do Pam Salgadinho, Renee Oliveira, destaca que as vacinas contra a Covid-19 são seguras e que os pais devem garantir a imunização das crianças. “Os imunizantes são seguros e amplamente testados para levar proteção às crianças. É preciso que os pais e responsáveis se conscientizem que essa é a melhor e mais eficaz forma de proteção”, explica.
Marcapasso, angioplastia e cateterismo são procedimentos de alta complexidade que não possuem mais fila de espera na rede de saúde estadual
O Hospital do Coração Alagoano, situado no bairro Cidade Universitária, em Maceió, zerou a fila que existia há anos em procedimentos cardíacos de marcapasso, angioplastia e cateterismo. Para se ter a dimensão do feito, desde a inauguração, em setembro de 2022, o hospital atendeu 325 pessoas que necessitavam de marcapassos, incluindo os implante do equipamento e, também de CDI’s, além de troca de geradores e reposicionamento de eletrodos.
A unidade hospitalar também realizou 518 angioplastias em 352 pacientes, além de 1.140 cateterismos, todos procedimentos de alta complexidade cardiovascular.
Entre os pacientes beneficiados está a moradora de Cacimbinhas, a aposentada Joseneide França, de 48 anos. “Fiz o procedimento de marcapasso recentemente e estou me recuperando bem, tudo tranquilo. Quero agradecer primeiro a Deus e a toda equipe do Hospital do Coração, pois estão todos de parabéns. Fiz tudo pelo SUS e com um ótimo atendimento, desde a consulta até o procedimento. Só tenho gratidão”, declarou.
Como ela, o professor Felipe Paulino, de apenas 36 anos, é só gratidão. Ele infartou em casa, no município de União dos Palmares. “Eu percebi que algo estava errado, um desconforto diferente, com náuseas, tonturas, coração acelerando, suando muito. Eu lembro que durante a semana, vinha sentindo um formigamento nas mãos e, por já ter perdido parentes por infarto, pedi para minha esposa me levar até o HRM [Hospital Regional da Mata], onde foi comprovado o infarto. Também foram feitos os primeiros direcionamentos, através do Bate Coração, passei pela área Vermelha e UTI. Em seguida, fui encaminhado para cá, onde realizei cateterismo e angioplastia, com colocação de um stent”, contou o professor.
Ele ressaltou o trabalho das equipes envolvidas em seu tratamento. “Em dois dias, fui acolhido por excelentes profissionais em duas unidades hospitalares, com a realização do meu procedimento cirúrgico. Eu estou bem, recuperado e pronto para viver”, falou emocionado.
Inaugurado em 2022, o Hospital do Coração Alagoano mostra a preocupação do Governo de Alagoas com as doenças cardiovasculares, conforme ressaltou Otoni Veríssimo, gestor do hospital. “Essas doenças são a primeira causa de morte tanto a nível nacional quanto mundial. No serviço de Hemodinâmica do Hospital do Coração são realizados procedimentos de alta complexidade nas áreas de cardiologia intervencionista, e em pouco mais de um ano zeramos a fila para procedimentos como cateterismo, angioplastia e marcapasso. Hoje, no estado de Alagoas, não existem mais filas para estes procedimentos”, comemorou o gestor.
Segundo ele, a nova realidade em Alagoas aponta para um trabalho realizado em equipe. “Trabalho desenvolvido por um time, que vai desde a gestão da Secretaria de Saúde, na pessoa do secretário Gustavo [Pontes de Miranda] até toda a equipe do Hospital do Coração, que trabalha com dedicação e compromisso, como solicita o governador Paulo Dantas. Com trabalho para o desenvolvimento de Alagoas e coração para cuidar das pessoas. E essa é a nossa missão”, ressaltou Otoni Veríssimo.
Em 2023, o Hospital do Coração Alagoano totalizou 20.117 atendimentos ambulatoriais, uma média de 1.676 por mês. A unidade hospitalar ainda realizou 514 cirurgias e 15.354 exames de imagem, com 1.750 internações. Este ano, até o mês de março, já foram feitos 6.568 atendimentos ambulatoriais, 140 cirurgias, 4.478 exames de imagem e 595 internações.
Sobre o Hospital do Coração Alagoano
Construído com recursos do Tesouro Estadual, o hospital recebeu investimentos da ordem de R$ 55 milhões e nasceu para ser referência em Alagoas na assistência cardiológica, sendo de extrema importância para a população. Além de leitos para internação, a unidade hospitalar, conta com um serviço ambulatorial especializado em cardiologia, hemodinâmica e cirurgia cardiovascular de alta complexidade para pacientes adultos e pediátricos.
O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, salientou que os expressivos números alcançados pelo Hospital do Coração Alagoano servem de orgulho para o povo de Alagoas. Conforme o gestor da Sesau, a unidade é a primeira do estado a assistir, exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pacientes com doenças cardiovasculares.
“Desde setembro de 2022, quando foi inaugurado, o Hospital do Coração Alagoano se tornou referência no tratamento dos pacientes com doenças cardíacas. Através de serviços inovadores, contando com profissionais altamente capacitados e um parque tecnológico de última geração, estamos promovendo uma verdadeira revolução na assistência cardiológica prestada pela Rede de Saúde Pública Estadual”, ressaltou gestor da saúde estadual.
Mulheres e idosas receberam orientações para ter uma vida mais saudável
Mulheres e idosas do Serviço de Convivência do Centro de Referência e Assistência Social (Cras) Cacilda Sampaio puderam cuidar de saúde e receber orientações para ter uma vida mais saudável, nesta quinta-feira(25), através de uma parceria com a Unissau Maceió, que contou com a participação de professores e estudantes dos cursos de Farmácia e Nutrição.
As usuárias do Cras puderam verificar a glicemia e aferir a pressão arterial, e receberam orientações sobre preparo correto de chás medicinais.
O farmacêutico e professor da Uninassau, Daniel Lira falou sobre o modo correto na hora de preparar os chás. “Ao fazer o uso de chás é muito importante ter cuidado, porque nem todas plantas fazem bem, e podem trazer prejuízos à saúde. Um dica na hora de fazer os chás, é que os chás de folhas e flores não devem ser colocados para ferver, devem ser feitos por infusão, quando a água fervente é colocada sobre a planta em um recipiente que deverá ser abafado por alguns minutos. Só devem ser fervidos chás com cascas, com as partes duras das plantas”, explicou.
Dona Eliete Maria, 75 anos, mora no Vergel e participou da ação. “Hoje nem era meu dia de vir aqui pro Cras. Mas me esforcei para vir e aproveitei para cuidar da minha saúde. Tenho pressão alta e preciso controlar. Gostei muito da palestra sobre chás. Aprendi a como fazer para não ter nenhum problema”, contou.
A coordenadora do Cras Cacilda Sampaio, Patrícia Lima, falou da importância da parceria com a Uninassau. “Esse tipo de ação é muito importante porque é uma forma de mostrarmos que estamos preocupados também com saúde dos usuários do Cras. Esses cuidados com a saúde e as orientações que receberam tem o objetivo de melhorar qualidade de vida das nossas mulheres e idosas”, pontuou.
O Cras Cacilda Sampaio desenvolve atividades semanalmente nos grupos do Serviço de Convivência de mulheres e idosos. O equipamento está localizado na Rua das Flores, S/N – no Vergel do Lago. Mais informações a respeito das atividades desenvolvidas por lá, podem ser repassadas pelos telefones 3312-5949.
Medida deve durar até que o Ministério da Saúde envie um novo lote da vacina para o Município
A partir desta segunda-feira (15), a Secretaria de Saúde de Maceió (SMS) vai suspender a aplicação de doses do imunizante contra a Covid-19 da Pfizer Bivalente em todos os locais de vacinação. A medida deve durar até que o Ministério da Saúde envie um novo lote da vacina para o Município.
De acordo com Jéssica Soares, enfermeira da Coordenação Técnica de Imunização de Maceió, a população maceioense deve aguardar o retorno do imunizante para realizar a aplicação do reforço com a Pfizer Bivalente.
“Ainda não temos previsão para o retorno da aplicação do imunizante, porém as pessoas que já tomaram a Pfizer Bivalente devem aguardar a chegada de um novo lote para poder realizar a aplicação do reforço com o mesmo imunizante e, assim, completar seu esquema vacinal corretamente”, explica a enfermeira.
Maternidades contratualizadas e unidades de saúde estão abastecidas com o Passaporte da Cidadania
A nova Caderneta da Criança, lançada pelo Ministério da Saúde no dia 5 de abril, já está sendo oferecida aos usuários pela rede pública de saúde de Maceió. Conhecido como Passaporte da Cidadania, o documento é distribuído nas maternidades contratualizadas pelo SUS, no momento da autorização da alta médica de mães e bebês, sendo também disponibilizado nas unidades de saúde da capital alagoana.
O documento funciona como um registro compartilhado, que tem o intuito de monitorar e acompanhar o crescimento e o desenvolvimento da criança, sendo observadas diversas áreas da saúde infantil. A caderneta é disponibilizada para crianças de 0 a 9 anos, onde é possível observar e atualizar a situação atual de saúde dos pequenos.
No Passaporte da Cidadania são descritas consultas, vacinas, diagnósticos e prescrições realizadas em atendimentos. Desta forma, os pais e, principalmente os profissionais de saúde, podem ter acesso a situação atual da criança e dar seguimento a prestação de serviços. Uma novidade é que a Caderneta da Criança deste ano está atualizada com a inserção da vacina contra a Covid-19, que atualmente faz parte do calendário vacinal.
O papel da saúde de Maceió
A Coordenação Técnica de Atenção Integral à Saúde da Criança da Secretaria de Saúde de Maceió (SMS) já vem realizando o abastecimento do Passaporte da Cidadania para as maternidades contratualizadas pelo SUS, bem como para as unidades de saúde da capital. Além disso, monitora a distribuição, a fim de obter um controle sobre os registros e acompanhamento do desenvolvimento infantil.
“Podemos, por meio do Passaporte da Cidadania, acompanhar a evolução da criança. As mães já saem das maternidades com o documento para serem acompanhadas pelo serviço domiciliar, caso necessário e nas consultas de puericultura, seguindo o calendário do Ministério da Saúde. A Caderneta tem o intuito de guardar as informações da situação de saúde da criança. Assim, temos controle sobre tamanho, testes da fase neonatal, vacinas, entre outras informações”, reforçou a coordenadora técnica de Atenção Integral à Saúde da Criança da SMS, Marglene Oliveira.
Segundo Marglene, através do Programa de Educação Permanente, o setor técnico procura enfatizar, em capacitações e supervisões, a importância da utilização e registro do desenvolvimento infantil no documento, durante a realização de consultas de puericultura (período do pós-parto, até 45 dias) e triagem neonatal.
Ainda segundo a coordenadora técnica, em caso de perda da caderneta, ou se não houver o repasse na maternidade para a usuária, os responsáveis podem comparecer à unidade de saúde onde a usuária foi atendida e solicitar uma nova, pois tudo é registrado no sistema de atendimento.
Durante o procedimento, o profissional que realiza o serviço, transcreve as informações do sistema para o novo documento. Para fazer a solicitação, o responsável deve levar RG, CPF, comprovante de residência, cartão SUS e Certidão de Nascimento da criança.
Como é um documento nacional, o Passaporte da Cidadania pode ser utilizado para acompanhamento em todas as regiões do País e até fora do Brasil. Além da funcionalidade de registro de informação da situação atual da criança, a Caderneta pode ser utilizada como método de orientação, de cuidados e prevenção.
Retomado essa semana, o repasse das cadernetas da criança estava suspenso pelo Ministério da Saúde, desde o ano de 2020.
No entanto, em 2022, a SMS obteve autorização do próprio ministério para reproduzir com recursos próprios o documento, assegurando assim, a continuidade da distribuição da Caderneta para o público infantil de Maceió.
Ação será realizada das 8h às 17h no Expresso Saúde do município, situado na Praça Barão de Penedo
O Hemocentro de Alagoas (Hemoal) realiza, nesta segunda-feira (15), das 8h às 17h, cadastro de candidatos para a doação de medula óssea no Expresso Saúde do município de Penedo, situado na Praça Barão de Penedo. A ação, que visa aumentar o número de alagoanos cadastrados no Registro Nacional dos Doadores de Medula Óssea (Redome), que atualmente conta com 63 mil voluntários, ocorre em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Para se candidatar a doador de medula óssea é necessário estar com boas condições de saúde, ter entre 18 e 35 anos, além de portar documentos como CPF ou RG, e um comprovante de residência. No momento do cadastro, o voluntário preenche um formulário e faz a doação de 5 ml de sangue, cuja amostra será submetida a um exame laboratorial para obter o código genético.
Por meio do código genético, será feito um cruzamento com os dados do Cadastro de Receptores de Medula Óssea (Rereme), com o objetivo de constatar se o voluntário é compatível ou não com algum dos pacientes que necessitam de uma doação. Na maioria dos casos, as pessoas que necessitam de transplante de medula óssea, são pacientes acometidos por leucemia, doença conhecida como câncer do sangue.
No caso do voluntário que se cadastrar e for compatível geneticamente com um receptor, ou seja, um paciente que precisa do transplante de medula óssea, exames complementares serão realizados. No caso de constatada a compatibilidade, o potencial doador será convocado para realizar o procedimento, onde todos os custos serão financiados pelo Ministério da Saúde (MS), uma vez que o transplante de medula óssea não é realizado em Alagoas.
Segundo a assistente social do Hemoal Arapiraca, Áurea Nunes, a ação itinerante tem o objetivo de facilitar o acesso da população de Penedo ao cadastro no banco de doadores de medula óssea. “A ação itinerante é fundamental, porque a cada 100 mil candidatos à doação, apenas um será compatível com um receptor e, deste modo, temos que aumentar o número de alagoanos cadastros, para que cresçam as chances de compatibilidade para quem precisa do transplante”, frisou.
O objetivo da ação é conscientizar trabalhadores, empresas e órgãos públicos sobre a importância de um ambiente de trabalho seguro
O Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), está promovendo a Campanha Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador, em alusão ao Abril Verde. O objetivo da ação é conscientizar trabalhadores, empresas e órgãos públicos sobre a importância de um ambiente de trabalho que ofereça condições seguras para os funcionários exercerem suas atividades.
A programação dissemina a implantação de ações de prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a Organização Internacional do Trabalho estabeleceu, em 28 de abril de 2003, o Dia Mundial da Segurança e Saúde do Trabalho. A iniciativa da data ocorreu devido a um acidente grave que aconteceu em Virgínia, Estados Unidos, em 1969, que provocou a morte de 78 funcionários.
Em Alagoas, a estratégia é coordenada pelo Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador (Cerest). Também participam da ação a Gerência do Núcleo de Atenção à Saúde e Segurança do Servidor, o Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador, a Superintendência de Perícia Médica e a Superintendência de Vigilância e Controle de Doenças.
“O nosso objetivo é poder intensificar, ao longo de todo mês, as ações e debates sobre a identificação e prevenção dos agravos relacionados ao trabalho, visando promover a saúde no ambiente de trabalho”, disse a supervisora do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador, Elisabete Macedo.
Programação
Dia 12 de abril
9h – Abril verde: uma busca pelo ambiente de trabalho seguro e saudável (Local: CAPSAD – Santana do Ipanema)
Abril verde: uma busca pelo ambiente seguro e saudável (Local: CSR CONSTRUÇÕES – Santana do Ipanema)
Dia 18 de abril
9h – Distúrbio da Voz relacionado ao Trabalho (Local: Centro de Treinamento Pio XII
Dia 24 de abril
9h – Saúde Mental no Trabalho (Seduc)
Dia 25 de abril
9h – Saúde Mental no Trabalho (Local: Seduc)
Dia 30 de abril
14h – Abril Verde: uma busca pelo ambiente seguro e saudável (Local: Secretaria Municipal de Saúde de Santana do Ipanema)
Medida visa evitar perdas até que o Ministério da Saúde envie uma nova remessa
A Secretaria de Saúde de Maceió passou, nesta terça-feira (9), a referenciar a administração das doses da vacina Pfizer Bivalente, aplicadas no esquema inicial da vacinação contra Covid-19, em apenas dois locais, Maceió Shopping, em Mangabeiras, e Shopping Pátio, na Cidade Universitária.
A medida foi adotada em razão do baixo estoque de doses desse imunizante na central de rede de frios do município de Maceió, que está no aguardo do repasse de um novo lote da vacina pelo Ministério da Saúde.
“As doses da vacina continuarão disponíveis para o público prioritário, com vacina de reforço a cada 6 meses ou a cada 12 meses, mas apenas nesses dois locais específicos, que foram definidos para atender as várias áreas da cidade”, afirmou a coordenadora técnica de Imunização de Maceió, Eunice Amorim, lembrando que é preciso levar o cartão de vacinação e um documento de identificação.
Confira os grupos prioritários:
Vacina de reforço a cada 6 meses: – Idosos com 60 anos ou mais; - Imunocomprometidos a partir de 5 anos de idade; – Gestantes e puérperas até 45 dias após o parto.
Vacina de reforço a cada 12 meses: – Pessoas vivendo em instituições de longa permanência, residências inclusivas e seus trabalhadores; – Pessoas com deficiência permanente; – Pessoas com comorbidades (pode ser autodeclarada, preencher autodeclaração de comorbidade); – Pessoas em situação de rua; – Funcionários do sistema prisional; – População privada de liberdade; – Adolescentes e jovens em medidas socioeducativas; – Indígenas; – Trabalhadores de saúde.
Pontos de Referência:
Maceió Shopping – 09h às 21h (Segunda a Sábado)
Shopping Pátio – 13h às 21h (Segunda a Sábado) e 12h às 19h (Domingo).
Ambulatório de Medicina do Viajante oferece atendimento ambulatorial especializado a usuários que vão realizar ou já fizeram alguma viagem para áreas de risco
Um caso de febre do Oropouche, registrado fora da região Norte do Brasil, em um homem de 42 anos, após recente viagem ao Amazonas, acendeu o alerta para mais uma arbovirose transmitida por mosquito. O Hospital Escola Dr. Helvio Auto, unidade assistencial da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), dispõe de um serviço ambulatorial especializado em atender usuários que vão realizar ou já fizeram alguma viagem para áreas de risco no Brasil e para qualquer viagem internacional.
Sem registro em Alagoas, a febre do Oropouche é uma doença endêmica do Norte do país, com sistêmicos surtos em diversos estados daquela região. Transmitida mais comumente pelo maruim, em seu ciclo urbano, pode ser transmitida ainda pelo pernilongo (muriçoca) e apresenta sintomas muito parecidos com os da dengue e chikungunya, como dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.
É importante salientar que qualquer pessoa que tenha feito viagem recente para a região Norte do Brasil e apresentar depois estes sintomas, deve procurar um serviço de saúde e relatar o que está sentindo.
“No momento da consulta é importante o paciente falar todo o histórico de viagem, mesmo que não ache necessário. Essas informações são imprescindíveis para a investigação do possível diagnóstico pelo médico e, se necessário, pelos profissionais de vigilância em saúde”, explicou o infectologista do Hospital Helvio Auto, Fernando Maia.
A orientação de um serviço como o Ambulatório de Medicina do Viajante, nestes casos de doenças endêmicas, é essencial. Algumas viagens domésticas e todas as viagens internacionais precisam de orientação médica especializada. Alguns países exigem, inclusive, um certificado de saúde para permitir a entrada de estrangeiros em seus territórios.
O ambulatório é destinado a quem vai viajar, como também, para quem voltou de alguma viagem e começou a apresentar algum sintoma que tenha relação com o período que passou fora.
Os procedimentos que podem ser feitos no ambulatório do Helvio Auto são o direcionamento para emissão de certificado de saúde para viagem; orientações sobre prevenção de doenças transmissíveis em áreas de risco; orientações para evitar trombose em voos longos; detalhes sobre alimentação e consumo de água; emissão de receita para uso de medicação contínua durante o período da viagem; como deve ser feito o transporte de medicamentos na bagagem, para que não tenha problema nos aeroportos; solicitação de vacinas necessárias; exames de sequenciamento de algumas doenças contagiosas, entre outros. Dependendo do destino e do tipo de transporte da viagem, os procedimentos podem mudar.
Para marcar uma consulta, o usuário pode ir até o SAE, na Rua Cônego Lyra, s/n, no Trapiche da Barra, ou ligar para 3315-3244 e informar que quer marcar uma consulta para o Ambulatório de Medicina do Viajante. Para viagens domésticas só é necessário realizar consulta se for para áreas consideradas de risco, já em viagens internacionais, normalmente cabe uma avaliação.
Até o momento, há 682 óbitos confirmados por conta da doença
O Ministério da Saúde contabiliza mais de 2 milhões de casos de dengue no Brasil em 2024. Do total de 2.010.896 casos prováveis, 682 resultaram em morte – número que pode aumentar, uma vez que há ainda 1.042 óbitos em investigação. De acordo com balanço divulgado pelo ministério, o coeficiente de incidência da doença está em 990,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Com 161.299 casos prováveis, o Distrito Federal é a unidade federativa com maior coeficiente de incidência (5.725,8). Em segundo lugar, está Minas Gerais, com coeficiente de incidência em 3.295; e 676.758 casos prováveis. Na sequência estão Espírito Santo (coeficiente em 1.982,5 e 75.997 casos prováveis; Paraná (coeficiente em 1.653,2 e 189.179 casos prováveis); e Goiás (coeficiente em 1.565,3 e 110.433 casos prováveis).
No Rio de Janeiro, o coeficiente de incidência está em 933,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Lá, já são 149.797 casos prováveis.
A unidade da federação com maior número de casos prováveis é São Paulo (379.222). O coeficiente registrado no estado, segundo o levantamento, é de 853,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Na quarta-feira (20), a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, destacou que os três primeiros meses de 2024 registram mais casos graves de dengue do que em todo o ano de 2023, quando foram contabilizados pouco mais de 1,6 milhão de casos. Naquele ano, a doença matou 1.094 pessoas. Há ainda 218 óbitos sob investigação.
“Estamos tendo muito mais casos graves que no ano anterior”, disse, ao lembrar que, até então, na série histórica, 2023 havia sido o ano com maior número de casos graves da doença. “Temos muito mais pessoas chegando [com quadro] grave aos serviços de saúde. Esse é um importante ponto de alerta para nós”, acrescentou a secretária.
Na oportunidade, ela informou que o tempo médio entre o início dos sintomas e a notificação de caso de dengue é de quatro dias. O tempo médio entre o início dos sintomas e a internação também é de quatro dias. Já o tempo médio entre o início dos sintomas e o óbito é de seis dias, enquanto o tempo médio entre o início dos sintomas e os sinais de gravidade é de cinco dias.
“O quarto dia tem sido um alerta de que as pessoas podem agravar [o quadro de saúde]. Então, um monitoramento que faça com que essa pessoa volte no quarto dia da doença pode salvar muitas vidas”, destacou Ethel Maciel.
Agência Brasil
Nota Técnica emitida pela Anvisa normatiza a prática da doação sanguínea pelos acometidos pela doença transmitida pelo Aedes aegypti
Assim como as pessoas que tiveram Covid-19 e Influenza só podem se candidatar à doação de sangue 10 dias após a cura, àquelas acometidas pela dengue também devem aguardar um período específico. A normatização do prazo, que visa evitar a disseminação do arbovírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, consta na Nota Técnica 05/2024, expedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão vinculado ao Ministério da Saúde (MS).
Conforme a Nota Técnica, as pessoas que tiveram dengue comum devem aguardar 30 dias após a recuperação completa para se candidatar à doação voluntária de sangue. No caso daquelas que tiveram dengue grave, é necessário esperar 180 dias após a recuperação completa. E com relação aos voluntários que tiveram contato sexual com pessoas que tiveram dengue nos últimos 30 dias, é exigido que se respeite um prazo de 30 dias após o último contato sexual.
A diretora do Hemoal, hematologista Verônica Guedes, ressalta que a emissão do comunicado da Anvisa, se baseia no fato de que há evidências científicas sobre o risco de transmissão da dengue através da transfusão sanguínea. Para se ter ideia, análises laboratoriais apontaram que, o paciente que recebe sangue contaminado pelo vírus da dengue, apresenta uma probabilidade correspondente a 38% de ser infectado e desenvolver a doença.
“Diante desta possibilidade, a Anvisa, por precaução, estipulou os prazos que resguardam o bem estar daqueles que necessitam de transfusões sanguíneas. Seguindo estas especificações, os pacientes que recebem sangue, não correm o risco de desenvolverem a dengue”, enfatizou Verônica Guedes.
Ainda de acordo com a diretora do Hemoal, no caso das pessoas que tomaram a vacina contra a dengue, a doação de sangue só é liberada 30 dias após receber o imunizante. Vale ressaltar que, em Alagoas, a vacina ainda não está disponível por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), devido à baixa incidência da doença, conforme informou o MS.
“Ainda quanto à relação dos prazos estipulados pela Anvisa para as pessoas que tiveram dengue e desejam doar sangue, é necessário chamar a atenção para o diagnóstico posterior à doação. Isso porque, no caso das pessoas que doarem e, 14 dias após, forem diagnosticadas com a doença, bem como, apresentarem febre ou diarreia, se faz necessário comunicar o fato ao Hemoal”, ressaltou Verônica Guedes.
Centro de Cuidados possui mais de 10 serviços gratuitos como fisioterapia, nutrição, educação física, reeducação financeira, psicologia e psiquiatria
Inaugurado desde agosto de 2023, o Centro de Atendimento e Cuidados ao Servidor de Maceió (CAC) já ultrapassa 23 mil atendimentos. O projeto é resultado de mais um trabalho da Prefeitura de Maceió em valorização ao funcionalismo público que garante o bem-estar e a saúde laboral de quem atua na gestão municipal.
Com a abertura do espaço, os funcionários públicos do município de Maceió, comissionados, estagiários, aposentados e prestadores de serviço podem agendar consultas, de forma gratuita, na área da saúde preventiva e cuidados físicos e mentais, incluindo pilates, fisioterapia motora, fonoaudiologia, psiquiatria, psicologia, serviço social, nutrição, educadores físicos e reeducação financeira.
O diretor administrativo do CAC, Everson Pontes, afirma que durante anos o servidor público de Maceió foi esquecido e, com a gestão JHC, a iniciativa já está transformando vidas nos aspectos físico, moral e psicológico.
“A proposta é reabilitá-los para que eles possam voltar ao seu local de trabalho e desenvolver suas funções, coisa que, durante anos, foram afastados por uma dor no punho, às vezes uma tendinite, uma postura no trabalho. Um serviço que tem impactado muito é a reeducação financeira, essa problemática é o que tem causado muita depressão e ansiedade por conta das dívidas”, relatou.
Vicente Dantas é servidor da Secretaria Municipal de Gestão há 42 anos e elogia o tratamento recebido pelos profissionais do CAC.
“Eu tive um problema no joelho e no braço, comecei a fazer fisioterapia e já estou bem melhor. Eu tenho o fisioterapeuta como um filho, é um excelente profissional. Além de ter um atendimento de qualidade, é tudo gratuito e economizo R$ 70,00 ou R$ 100,00 de cada consulta, é ótimo porque não atrapalha nas despesas, cuidamos da saúde e voltamos a trabalhar com disposição”, diz.
Anthony Cavalcanti, fisioterapeuta que realiza o tratamento em Vicente, destaca que é gratificante promover saúde e qualidade de vida aos servidores em virtude das longas jornadas de trabalho. “Os profissionais têm muitas dores, sejam elas físicas ou psicológicas. Através do CAC a gente consegue trazer essa reabilitação, temos uma estrutura completa e de primeira linha que consegue atender uma grande demanda de funcionários”, afirmou.
Para agendar o atendimento, os servidores podem entrar em contato via WhatsApp pelos números: (82) 99974-9740 ou (82) 99427-0674, como também podem comparecer presencialmente. Quem já está munido do termo de encaminhamento expedido pela comissão existente na junta médica, também pode realizar o agendamento pelo WhatsApp ou de forma presencial.
Para realizar o cadastro, os servidores devem apresentar os documentos necessários, como RG, CPF, comprovante de residência e matrícula, este último junto à secretaria em que está lotado.
O CAC está localizado na Rua Oliveira e Silva, número 138, no Centro de Maceió, com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30.
Parceria entre o órgão e a autarquia busca elevar a qualidade da água oferecida aos alagoanos
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) firmou um acordo de cooperação com a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal), com o objetivo de oferecer apoio técnico operacional para questões de vigilância ambiental. A parceria entre o órgão e a autarquia busca elevar a qualidade dos sistemas de abastecimento de água para consumo humano e de saneamento básico no estado.
O acordo de colaboração prevê que a Sesau vai realizar o cadastramento no Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (SISAGUA) de todos os sistemas de abastecimento. Além disso, a pasta da saúde estadual irá disponibilizar à ARSAL acesso aos dados fornecidos pelas prestadoras reguladas pela agência, bem como orientar sobre o uso do sistema à equipe indicada pela autarquia.
A Sesau vai inspecionar, ainda, conjuntamente com a equipe designada pela ARSAL, os sistemas de abastecimento de água regulados e fiscalizados pela autarquia. A secretaria também vai emitir relatórios sobre a qualidade da água fornecida pelas prestadoras dos serviços de abastecimento de água regulados pela ARSAL, em frequência mensal.
Também conforme o termo de cooperação, a Sesau irá fornecer orientação técnica quanto aos cuidados a serem adotados para correção de eventuais inadequações e/ou para prevenção de situações de risco no tocante à qualidade da água de consumo humano. A pasta também vai promover a manutenção dos laboratórios de análises de água e realizar exames físico-químicos e bacteriológicos de amostras de água nos pontos dos sistemas de abastecimento de água regulados e fiscalizados pela ARSAL.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, parcerias entre todos os órgãos do Estado são importantes para elevar a qualidade dos serviços prestados à população. “O governador Paulo Dantas sempre destaca que precisamos estar unidos em prol do melhor para o povo alagoano. Essa colaboração com a Arsal vai resultar em benefícios para todos e estamos muito entusiasmados com essa cooperação”, ressaltou o secretário.
Vale destacar que esse acordo de cooperação não envolve a celebração de comodato, ou seja, a doação de bens ou outra forma de compartilhamento de recurso patrimonial entre os órgãos. Além disso, a parceria não prevê qualquer tipo de transferência ou delegação de competência legal entre os envolvidos.
Iniciativa visou combater irregularidades na produção e comercialização do produto durante as festas de momo
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), por meio da Vigilância Sanitária Estadual, realizou, nesta terça-feira (6), uma ação de fiscalização nas fábricas de gelo localizadas na cidade de Maragogi. A iniciativa tem o objetivo de combater irregularidades e garantir a qualidade do produto que será comercializado durante o Carnaval.
A inspetora da Vigilância Sanitária Estadual, Rosemary Vital, destaca que as intensificações das fiscalizações neste período ocorrem devido às festividades de Carnaval e as altas temperaturas.
“As fiscalizações visam garantir que os consumidores sempre tenham um produto seguro, que não interfira nem na saúde e nem na integridade física deles. Durante a compra do produto, as pessoas devem ficar atentas à rotulagem do produto, se possui os dados da empresa, razão social, CNPJ e endereço. É necessário observar, ainda, se as embalagens possuem algum dano, tipo rasgos”, exemplificou.
Durante a fiscalização, a inspetoria explicou que os profissionais da Vigilância Sanitária Estadual atuam na orientação, notificação, autuação e até interdição, se necessário, de estabelecimentos comerciais.
“Nas nossas visitas aos estabelecimentos verificamos os aspectos de higiene, utilização de EPIs [Equipamentos de Proteção Individual [EPIs], presença de vetores e pragas, manutenção preventiva, acondicionamento inadequado e validade dos produtos. Os caminhões que transportam gelo também são vistoriados e analisados se estão com as documentações e alvará em dia”, enfatizou.
Rosemary Vital salienta, ainda, que nas fábricas de gelo, a água deve passar por monitoramento, controle, análise microbiológica e temperatura adequada ao seu estado.
“Caso apresente problemas, os produtos são descartados no próprio local para reduzir os riscos de infecção tóxico-alimentar. As empresas que descumprirem as normas vigentes podem ser interditadas até que atendam as exigências mínimas de funcionamento, garantindo a saúde do consumidor”, salientou.