Mês do Júri: última semana tem 31 sessões pautadas

Estão previstos nove julgamentos na Capital e 22 no interior; força-tarefa foi instituída pelo Conselho Nacional de Justiça

O Poder Judiciário de Alagoas promove 31 sessões de júri popular entre segunda (27) e quinta (30). Serão realizados nove julgamentos em Maceió e 22 no interior. A força-tarefa faz parte do Mês Nacional do Júri, mutirão instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em todo o Brasil.

Além da Capital, serão realizadas sessões nas comarcas de Arapiraca, Campo Alegre, Taquarana, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema, São Miguel dos Campos, Colônia Leopoldina, Olho D’Água das Flores, Pão de Açúcar, Pilar, Rio Largo, São José da Laje, São José da Tapera, Teotônio Vilela, Boca da Mata e Joaquim Gomes.

Matou a esposa por asfixia

Na terça-feira (28) , a partir das 8h, a 7ª Vara Criminal da Capital levará a júri Audilon Joaquim dos Santos, acusado do feminicídio de Maria das Dores dos Santos. O crime ocorreu em 2021, no bairro do Benedito Bentes, em Maceió.

De acordo com os autos, Maria das Dores foi morta por asfixia, após receber um “mata-leão”. Conforme a confissão do réu, a motivação do delito foi por ciúme, uma vez que Audilon desconfiava de que a esposa estava tendo um relacionamento extraconjugal.

Matou o padrasto com golpes de machado

Ainda na terça (28), a 3ª Vara de Rio Largo leva a julgamento o réu Wilson Paulo da Silva pelo homicídio do padrasto, Geraldo Gomes da Silva, em 2019. A sessão está prevista para começar às 8h30.

Segundo a denúncia, no dia do crime, o acusado havia ingerido bebidas alcoólicas, o que teria feito a vítima se recusar a entrar em casa. Após ser convencido pela companheira a ingressar no local, Geraldo foi atacado pelo enteado com golpes de machado.

A defesa sustenta que o acusado agiu motivado pelo comportamento agressivo que a vítima tinha com a sua família.

A pauta do Mês do Júri pode ser conferida aqui. A força-tarefa envolve os Tribunais de Justiça de todo país. O objetivo é concentrar esforços a fim de julgar processos que envolvam crimes contra a vida.

Carol Neves – Dicom TJAL