Primeiro bebê nascido em 2025 na Rede Pública Estadual é menina

Eloá veio ao mundo na maternidade do Hospital da Mulher à 00h28, pesando 3,144 quilos

Emmyli Melo, de 27 anos, deu à luz Eloá, menina que nasceu com 3,144 quilos no Hospital da MulherFoto: Ascom HM

A maternidade do Hospital da Mulher Drª Nise da Silveira (HM), em Maceió, registrou, no início desta quarta-feira (1), o nascimento do primeiro bebê da Rede Pública Estadual de Saúde. A pequena Eloá nasceu de parto normal, à 00h28. Ela veio ao mundo pesando 3,144 quilos e medindo 48cm.

A mãe, Emmyli Melo, de 27 anos, moradora do bairro do Tabuleiro do Martins, na capital alagoana, relatou a alegria do nascimento de sua filha e agradeceu a equipe do HM pelo suporte durante o trabalho de parto.

“Estou muito feliz com o nascimento da minha filha. Sou grata a Deus, primeiramente, e também a toda equipe que me auxiliou em todo o parto até a chegada da minha Eloá”, disse.

Participaram do parto as enfermeiras Luana e Carla; as técnicas de enfermagem Noemy e Alice; e a médica pediatra Yana. A diretora geral da unidade hospitalar, Yarin Rocha, parabenizou o trabalho da equipe e desejou boas-vindas a Eloá.

“O HM tem a alegria de registar a primeira alagoana a nascer na Rede Pública Estadual. Desejamos muita saúde para a pequena Eloá e sua família e parabenizo a nossa equipe por realizar um trabalho tão bonito à frente da maternidade”, ressaltou.

O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, destacou a eficiência da Rede Hospitalar do Estado na assistência aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “Ficamos muito felizes com os nascimentos dos primeiros bebês de 2025. Agora espero que as mães se recuperem o mais breve possível e possam aproveitar em casa, perto dos seus entes queridos, e desfrutar desse momento único na vida de uma família. As unidades da rede da Sesau estão sempre prontas para o melhor atendimento a todos”.

Primeiros nascimentos na rede pública em 2025

Também nesse início de 2025, à 00h55, a pequena Letícia veio ao mundo no Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia. Foi a segunda bebê nascida em Alagoas em maternidade da rede da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Onze minutos depois, o bebê Josinelson nasceu no Hospital Regional do Norte (HRN), em Porto Calvo. Ele pesa 3,990 quilos e mede 51 centímetros.

Agência Alagoas

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Uncisal publica edital do PSS para professor substituto de medicina e enfermagem

Inscrições já estão abertas e seguem até 16 de janeiro

Contratação por tempo determinado visa a atender à necessidade temporária de excepcional interesse públicoFoto: Ascom Uncisal

A Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) publicou nesta sexta-feira (27) o edital do Processo Seletivo Simplificado (PSS) para professor substituto a ser admitido nos termos das leis nº 6.436/2003, 8.623/2022 e 7.966/2018. São ofertadas 15 vagas, sendo 13 para o curso de medicina e 2 vagas para o curso de enfermagem. As inscrições estarão abertas até o dia 16 de janeiro, e podem ser feitas através do endereço eletrônico https://selecao.uncisal.edu.br/processoseletivo/64/.

Poderão se candidatar à seleção brasileiros ou estrangeiros legalizados no Brasil, pessoas que estejam em situação de regularidade com a legislação em vigor no que diz respeito às obrigações eleitorais e deveres militares (para os candidatos do sexo masculino). Os títulos de graduação e pós-graduação devem ser reconhecidos em nível nacional, e, quando obtidos no exterior, devem ser devidamente convalidados.

De acordo com o edital, caso o candidato seja servidor da administração direta ou indireta da união, dos estados e dos municípios, bem como empregados de suas subsidiárias ou controladas, deverá comprovar a não acumulação ilícita de cargos e que não ocupe cargo efetivo de dedicação exclusiva das carreiras de magistério.

A contratação por tempo determinado visa a atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, nos moldes da Lei Nº 7.966/ 2018, sendo objeto deste PSS a disponibilização das vagas de acordo com o quadro no Anexo I. 3.2 do edital. Não haverá segunda chamada e o critério de nomeação de todos os candidatos habilitados obedecerá à ordem de classificação de acordo com o quadro de pontuação final.

A remuneração será de acordo com as Leis nº 6436/2003 e nº 8.623/2022, destinada ao cargo de professor auxiliar, com remuneração de R$ 7.233,17 para o regime de 40 horas/aula semanais.

A seleção será realizada em duas fases. Na primeira os candidatos serão submetidos a uma avaliação didática, constando de uma aula expositiva em nível de graduação, com duração entre 30 a 45 minutos, de acordo com os itens descritos no anexo Anexo III do edital. Já na segunda fase (Prova de Títulos), a comissão organizadora avaliará os documentos comprobatórios enviados pelo candidato no ato da inscrição que será pontuado de acordo com o quadro do Anexo II do edital disponível no site da Uncisal.

Agência Alagoas

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Serviço de Hemovan facilita o acesso dos doadores voluntários de sangue em Arapiraca e Maceió

Por meio de vans, voluntários são transportados até os postos de coleta situados na capital e interior do estado

Serviço de Hemovan é estratégia para facilitar o acesso dos voluntários aos postos de coleta de sangue do HemoalFoto: Marco Antônio / Ascom Sesau

O Hemocentro de Alagoas (Hemoal) conta com o Serviço de Hemovan para facilitar o acesso dos candidatos à doação voluntária de sangue. Por meio da iniciativa, grupos de 10 a 15 pessoas são transportados de van até postos fixos de doação de sangue, situados em Arapiraca e Maceió, para praticar o gesto nobre, que pode salvar até quatro vidas.

Com isso, o serviço contribui para que grupos de voluntários se reúnam em condomínios residenciais, igrejas, Organizações Não Governamentais (ONGs), empresas, universidades e escolas, e possam comparecer aos postos de coleta do Hemoal para doar sangue. Para ter acesso ao Hemovan, os voluntários devem acionar os Núcleos de Captação de Doadores de Sangue em Maceió (82 98884 6057) e Arapiraca (82 98884 6017).

Com isso, no dia e hora agendados, o Serviço de Hemovan irá transportar o grupo de voluntários para que se candidatem à doação de sangue na unidade Eldorado do Hemoal Arapiraca ou nas unidades Trapiche ou Via Expressa do Hemoal Maceió. Após todos os integrantes do grupo doarem sangue, eles são transportados de volta até o ponto de origem marcado previamente.

Serviço de Hemovan é estratégia para facilitar o acesso dos voluntários aos postos de coleta de sangue do HemoalFoto: Marco Antônio / Ascom Sesau

De acordo com a diretora do Hemoal, médica Verônica Guedes, o serviço de Hemovan fortalece a Política Estadual de Hemoterapia em Alagoas. A gestora do hemocentro diz que a principal missão do órgão é fornecer sangue e hemocomponentes para atender a demanda transfusional, e assim, facilitar o acesso dos voluntários aos postos de coleta de sangue fixos é fundamental.

“Contamos com as coletas externas, onde vamos até locais de grande fluxo de pessoas para captarmos o sangue. Mas, para atendermos pequenos grupos, o Serviço de Hemovan tem sido fundamental e muito importante para que consigamos manter nosso estoque de sangue estabilizado e, deste modo, fornecer sangue e hemocomponentes aos hospitais e maternidades do Estado”, frisou Verônica Guedes.

Agência Alagoas

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Vítimas de violência sexual têm acesso a assistência multidisciplinar na Rede de Atenção às Violências

RAV conta com assistência nas Áreas e Salas Lilás mantidas pela Sesau na capital e no interior do Estado

Os atendimentos ocorrem nas seis portas que a Rede de Atenção às Violências mantém em Maceió e no interiorFoto: Joyce Marques e Marco Antonio / Ascom Sesau

A Rede de Atenção às Violências (RAV), ligada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), assegura assistência multidisciplinar às vítimas de violência sexual. Além de atendimento com psicólogos e psiquiatras, é garantido atendimento com ginecologistas, pediatras, enfermeiros, assistentes sociais, médicos peritos e policiais civis.

É considerada vítima de violência sexual, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), qualquer ato ou tentativa de consumar ato sexual ou insinuações sexuais indesejadas. Também se enquadram neste contexto as pessoas que foram vítimas de ações com fins de comercialização ou tenham tido sua sexualidade usada por meio de coerção, independente da relação do agressor com ela, em qualquer âmbito, incluindo o lar e o local de trabalho.

Os atendimentos ocorrem nas seis portas, que são as Salas e Áreas Lilás, mantidas pela RAV. Em Maceió, o atendimento ocorre no Hospital Geral do Estado (HGE), Hospital da Mulher (HM) e no Complexo de Delegacias Especializadas (Code). Já no interior, a assistência é assegurada no Hospital Regional do Norte (HRN), em Porto Calvo; no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca; e no Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia.

Atuação

A RAV tem o propósito de promover os encaminhamentos necessários para garantia dos direitos fundamentais das vítimas, de maneira resolutiva, bem como, na orientação da população e dos profissionais vinculados à temática, quanto à prevenção e combate de tal problemática. Para as vítimas de violência sexual são disponibilizados diversos serviços.

Além da profilaxia das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), é garantido o rastreio destas doenças, anticoncepção de emergência e coleta de vestígios. A RAV também atua para assegurar que a vítima tenha acesso ao aborto-conforme previsto em lei-, exames laboratoriais, assessoria jurídica, grupos de apoio e acompanhamento médico e psicossocial, por até seis meses após a violência.

No período de janeiro a novembro deste ano, a RAV atendeu 1.275 vítimas de violência sexual. Comparados com 2023, quando foram registrados 1.144 atendimentos, constata-se um aumento no número de assistências prestadas este ano pelas Salas e Áreas Lilás.

“A RAV, implantada e mantida pelo Governo do Estado, tem se mostrado fortalecida e atuante. O aumento de casos reflete a sua importância para o atendimento das vítimas, onde elas encontram um local seguro para realizar o acolhimento e os encaminhamentos corretos, que fazem toda a diferença”, ressalta a supervisora de Articulação Intersetorial e Monitoramento da RAV, enfermeira Laura Oliveira.

Agência Alagoas

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Brasil aumentou em 8% coleta de células-tronco de medula óssea

Entre janeiro e novembro deste ano, 431 células foram disponibilizadas

© Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Sistema Único de Saúde (SUS) tem registrado aumento do número de coleta de células de medula óssea nos últimos anos. Até novembro de 2024, o total de células-tronco de medula óssea destinadas à doação chegou a 431, número 8% maior do que o registrado em todo o ano anterior (398). Em 2022 foram disponibilizadas 382 células-tronco.

Aumentou também o número de novos doadores, passando de 119 mil em 2022 para 129 mil, entre janeiro e novembro de 2024, segundo o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

“Paralelamente, o número de receptores cadastrados cresceu significativamente, saltando de 1.637 em 2022 para 2.201 em 2023 e chegando a 2.060 até novembro de 2024”, informa o Ministério da Saúde.

Segundo a pasta, o avanço se deve a um esforço conjunto do Ministério da Saúde, de hemocentros e hemonúcleos estaduais, ao promoverem campanhas de conscientização e cadastramento de doadores e receptores.

Além disso, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) tem contribuído com a qualificação dos cadastros, fidelização de doadores e suporte por meio de diversos canais de atendimento. Cabe ao Inca coordenar as ações técnicas do Redome – entidade que tem o terceiro maior registro de doadores voluntários de medula óssea do mundo (o maior entre aqueles com financiamento exclusivamente público), com mais de 5,9 milhões de doadores cadastrados.

Aplicativo Redome

“Uma ferramenta importante no processo de cadastro é o aplicativo Redome. Por meio dele, doadores podem acessar informações sobre a doação, localizar hemocentros, realizar o pré-cadastro e acompanhar todas as etapas até a inclusão definitiva no sistema. O app também gera uma carteirinha de doador”, informou o Ministério da Saúde.

As autoridades ressaltam que o transplante de medula óssea é procedimento essencial para o tratamento de doenças graves do sangue e do sistema imunológico, como leucemias, linfomas, aplasia de medula, síndromes de imunodeficiência e mielomas múltiplos.

“Ele substitui a medula óssea doente ou deficitária por uma saudável, sendo fundamental no tratamento de cerca de 80 doenças”, diz o ministério ao alertar que a maior parte dos pacientes, no entanto, não encontra doador compatível na família.

“A probabilidade depende de diversos aspectos genéticos e de etnia, mas essa chance aumenta significativamente quando doador e paciente pertencem à mesma população”, detalha a pasta ao informar que, no Brasil, estima-se que 70% a 75% dos pacientes que têm um doador compatível identificam esse doador por meio do Redome.

Como buscar doadores

A primeira etapa da busca por contabilidade de doadores é feita entre familiares do paciente. Não havendo compatibilidade, inicia-se uma busca por meio de registros de doadores no Brasil e no exterior.

“A equipe do Redome utiliza tecnologias avançadas para cruzar informações genéticas e identificar possíveis doadores, que são contactados para confirmação de disponibilidade e realização de exames complementares”, diz o ministério..

Como ser um doador

O candidatos a doadores de medula óssea precisam ter entre 18 e 35 anos, mas o cadastro permanece ativo até os 60 anos. É necessário que o doador esteja em boas condições de saúde e sem doenças impeditivas.

O doador precisa apresentar documento oficial com foto e comparecer ao hemocentro mais próximo para a coleta de uma amostra de 10 ml de sangue para exame de compatibilidade genética (HLA).

Agência Brasil

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Feriado de Natal altera funcionamento dos serviços de saúde em Maceió

Unidades de Saúde estarão fechadas nos dias 24 e 25 de dezembro; vacinação seguirá funcionando na véspera de Natal, mas fecha no feriado

Unidades fecham no feriado de Natal. Foto: Felipe Sóstenes – Secom Maceió

Com o feriado de Natal se aproximando, os serviços da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) terão alterações nos dias 24 e 25 de dezembro. Portanto, confira como ficarão os atendimentos na capital durante esses dias:

Unidades de Saúde e Pam Salgadinho -Todas as Unidades de Saúde da capital, inclusive o Pam Salgadinho, estarão fechadas nos dias 24 e 25. Os atendimentos aos usuários serão retomados na quinta-feira (26).

Unidade de Vigilância de Zoonoses – A Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) também estará fechada para atendimento ao público na terça (24) e quarta-feira (25) e, por isso, não irá realizar atendimentos clínicos e laboratoriais.

No entanto, a UVZ vai manter o regime de plantão para possíveis apreensões de animais e demais denúncias da população. O plantão funcionará no horário das 8h às 16h e pode ser acionado por meio do WhatsApp (82) 98882-8240.

Vacinação – Na véspera de Natal, dia 24, a vacinação seguirá funcionando em horário especial nos pontos fixos de imunização:

Maceió Shopping e Shopping Pátio – 12h às 18h ; – CAT Mercado – 8h às 14h; – Tenda do Saúde da Gente (Chã de Bebedouro – por trás do Caps Sadi Carvalho) – 8h às 18h.

No dia 25 de dezembro, todos os pontos estarão fechados.

Saúde da Gente – O programa, que agora conta com uma frente única, estará funcionando normalmente durante o dia 24 de dezembro, das 8h às 20h, beneficiando os moradores da Chã de Bebedouro. No dia 25, o Saúde da Gente não funcionará, retomando seus atendimentos no dia 26 de dezembro.

CAT Mercado – O Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Mercado, situado no Estacionamento do Mercado do Artesanato (Levada), também manterá seu funcionamento normal no dia 24, onde estará disponibilizando serviços de saúde das 9h às 18h. Já na quarta, dia 25, o serviço não funcionará.

Secom Maceió

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Campanha Dezembro Vermelho intensifica ações da luta contra o vírus HIV e a Aids

Atividades incluem testagens rápidas para as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), palestras educativas e acolhimento em diversos pontos da capital

Testagem rápida e palestras educativas marcam a Campanha Dezembro Vermelho, promovendo conscientização e prevenção ao HIV/Aids em Maceió. Foto: Ascom SMS

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promoveu, ao longo desta semana, uma série de atividades descentralizadas em diversos pontos da capital, integrando a Campanha Dezembro Vermelho. As ações, realizadas de segunda (2) a sexta-feira (6), incluíram testagem rápida, palestras educativas e orientações coletivas e individuais, com o objetivo de conscientizar e fortalecer a luta contra o HIV/Aids.

Na segunda-feira (2), a campanha teve início com um Webinário sobre Prevenção Combinada e Vigilância, que abordou estratégias para o controle do HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). No dia seguinte, terça-feira (3), foram realizadas testagens na Defensoria Pública, no bairro da Gruta, além de uma palestra voltada ao público atendido pelo Distrito Sanitário Especial Indígena.

Na quarta-feira (4), as ações continuaram com a realização de palestra na Defensoria Pública, no Poço, e ações educativas na Escola Municipal Orlando Araújo, onde também aconteceu testagem rápida. Já na quinta-feira (5), foi promovido um encontro com pessoas vivendo com HIV/Aids no Sesc Guaxuma, momento de troca e acolhimento. A semana será encerrada nesta sexta-feira (6) com testagem rápida no Hospital da Cidade.

“A Campanha Dezembro Vermelho tem como objetivo mobilizar a sociedade para a prevenção ao HIV/Aids e outras ISTs, reforçando a importância do diagnóstico precoce e do acesso aos tratamentos. Com iniciativas como as realizadas esta semana, a SMS busca ampliar a conscientização e enfrentar o estigma relacionado ao tema”, destacou Tereza Carvalho, assistente social da Coordenação Técnica de Prevenção e Controle das ISTs.

A SMS reforça que os testes rápidos estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde do município, e as equipes estão prontas para realizar os testes, oferecer orientações e acolhimento.

Resultados e expectativas

As ações de testagem alcançaram resultados significativos. Na Defensoria Pública da Gruta e na Escola Municipal Orlando Araújo e no Hospital da Cidade, foram realizados 225 testes.

As palestras, realizadas paralelamente às testagens, ofereceram momentos de conscientização e orientação sobre prevenção, diagnóstico precoce e convivência com o HIV/Aids, promovendo a inclusão e o fortalecimento do cuidado em saúde.

Secom Maceió

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Governo de Alagoas autoriza contratação de 15 professores temporários para a Uncisal

Medida visa suprir excepcional interesse público; comissão vai elaborar edital de seleção

As vagas abertas terão carga horária total de 40h cada.           Foto: Ascom Uncisal

O Governo de Alagoas publicou, na edição desta sexta-feira (6) do Diário Oficial do Estado, autorização para que a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) contrate 15 professores de forma temporária. A medida busca atender a “excepcional interesse público” e vai suprir carências, especificamente, nos cursos de bacharelado em Medicina e Enfermagem.

Após a autorização por parte do Governo, uma comissão formalmente designada pela Reitoria da Uncisal iniciou o processo de elaboração do edital de seleção. A instituição deve realizar um Processo Seletivo Simplificado (PSS) para o preenchimento das vagas. Do total de vagas autorizadas, treze serão destinadas para o curso de Medicina e duas para o curso de Enfermagem.

As vagas abertas terão carga horária total de 40h cada e foram autorizadas após solicitação da Reitoria da Uncisal, em virtude de processos de afastamentos e de aposentadorias que foram registradas nos dois cursos ao longo dos últimos anos. Com as contratações, as atividades acadêmicas serão realizadas normalmente nos dois cursos.

O reitor da Uncisal, Henrique de Oliveira Costa, comemorou a autorização e explicou que as contratações autorizadas pelo Governo de Alagoas são resultado de informações técnicas apresentadas ao governador Paulo Dantas. O gestor destacou ainda que a Reitoria tem buscado dialogar com os diversos segmentos internos na busca por soluções para os desafios da instituição.

“Nós apresentamos ao governador um estudo que mostrava como os nossos cursos foram afetados por afastamentos e aposentadorias e o governador entendeu a demanda e autorizou as contratações. Com as contratações, garantiremos a qualidade que nos levou a conquistar a nota máxima em nosso processo de recredenciamento”, concluiu Henrique de Oliveira Costa.

Agência Alagoas

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Saúde de Maceió celebra Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

Evento fortalece compromisso com a inclusão e o respeito às pessoas com deficiência

Capacitismo é tema do evento. Foto: Ascom SMS

Com o tema “Capacitismo em Destaque: Não Aceitar como Forma de Respeito”, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promoveu, nesta terça-feira (3), um evento alusivo ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. A iniciativa ocorreu no auditório da pasta e contou com a organização da Coordenação Geral de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência (CGASPD) e da Central de Inclusão e Acessibilidade em Libras (CIAL).

O objetivo da solenidade foi enriquecer as discussões e fortalecer o compromisso com a inclusão e o respeito às pessoas com deficiência, ao abordar assuntos pertinentes às pessoas com deficiência e ainda mobilizar a defesa da dignidade, da igualdade, dos direitos e do bem-estar deste público.

Para a coordenadora de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência, Pamela Mascarenhas, o momento visou oportunizar a discussão de diversas pautas direcionadas aos direitos das pessoas com deficiência.

“O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é um marco em nossa história. Por isso, o objetivo é justamente chamar atenção da sociedade sobre a questão da acessibilidade, da redução da desigualdade, da inclusão, do acesso ao trabalho e diversas outras questões que são importantes para nós e para as pessoas com deficiência”, afirmou.

Central de Acessibilidade em Libras

Pamela também ressaltou a criação da Central de Acessibilidade em Libras para atender às pessoas surdas da capital, uma forma de garantir mais acesso aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Hoje, a secretaria dispõe de uma central de libras, na qual o profissional vai até a unidade de saúde para fazer a tradução em libras e promover acesso às pessoas com deficiência. Ela funciona como uma ponte entre esse público e os serviços de saúde do município, fazendo a busca ativa desse usuário para que seja levado até a unidade de saúde e articulando os atendimentos para esse usuário dentro da própria unidade”, acrescentou.

“Esse é um momento muito importante para nós, porque mostra que a Saúde de Maceió está crescendo em diversos setores e, agora, abrindo a Central de Inclusão e Acessibilidade em Libras, demonstrando que as pessoas com deficiência não estão esquecidas, pelo contrário, promovendo a inclusão dessas pessoas aos serviços de saúde”, reforçou a intérprete de Libras e responsável pelo serviço, Gilmara Farias.

Ela ainda enfatizou que a Central está sendo um sucesso no município. Em apenas dois meses de funcionamento, o serviço já registrou mais de 141 atendimentos às pessoas surdas que necessitam realizar uma consulta ou exame nas unidades de saúde.

“A Central tem apenas dois meses, é algo muito novo, mas já ultrapassamos 141 atendimentos às pessoas surdas nas unidades de saúde e também com atendimento a essas pessoas por videochamada. Então, hoje, só coroamos o ano de 2024 com esse evento maravilhoso, mas almejando que em 2025 a Central some ainda mais com o que já vem acontecendo na Saúde de Maceió”, finalizou.

O evento também contou a presença da Diretoria de Atenção à Saúde da SMS e representantes da Secretaria Municipal da Mulher, Pessoas com Deficiência, Idosos e Cidadania (Semuc), e do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência.

Sobre a data

O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, comemorado em 3 de dezembro, foi criado em 1992 pela Resolução Nº 47/3 da Assembleia Geral das Nações Unidas. A celebração da data visa promover a compreensão das questões da deficiência e mobilizar apoio à dignidade, aos direitos e ao bem-estar das pessoas com deficiência.

Secom Maceió

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Maceió retoma vacinação contra a Febre Amarela após reabastecimento

Imunização pode ser feita em todos os pontos fixos e unidades de saúde da capital

 Foto: Secom Maceió

Após o reabastecimento de novas doses da vacina contra a Febre Amarela, a Secretaria de Saúde de Maceió (SMS) retoma a vacinação em todos os pontos fixos e Unidades de Saúde, a partir desta segunda (2). A retomada ocorre após abastecimento de novas doses pelo Ministério da Saúde.

A primeira dose da vacina contra a febre amarela está indicada para crianças a partir de 9 meses, além de um reforço aos 4 anos. Pessoas não vacinadas de 5 a 59 anos também estão incluídas para receber uma dose única do imunobiológico.

A vacina é contraindicada para gestantes, mulheres que estejam amamentando crianças menores de 6 meses, pacientes submetidos a transplante de órgãos sólidos e com imunodeficiências primárias.

Secom Maceió

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Geriatra chama atenção para aumento de casos de HIV em idosos

Neste domingo é lembrado o Dia Mundial de Combate à Aids

© Leo Rodrigues/EBC

Neste domingo, dia 1º de dezembro, é o Dia Mundial de Combate à Aids. A campanha do Dezembro Vermelho, mês escolhido desde 2017 para a mobilização nacional, chama a atenção para as medidas de prevenção, assistência e proteção dos direitos das pessoas com o vírus HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis. Neste fim de semana, diversas capitais estarão com mobilizações e ações de prevenção.

De acordo com dados do Boletim Epidemiológico sobre HIV/AIDS do Ministério da Saúde, entre 2011 e 2021, o número de idosos que testaram positivo para o vírus quadruplicou. O geriatra e presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Marco Túlio Cintra, explica que são diversos os fatores ligados a esse aumento, entre eles a falta de campanhas direcionadas a esse público. E acrescentou que os números podem ser ainda maiores, já que é grande a subnotificação por falta de testagem.

Em entrevista ao programa Tarde Nacional da Amazônia, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Cintra contou que acontece de o paciente apresentar sintomas como o emagrecimento acentuado e os médicos investigarem câncer, sem desconfiarem de HIV. Segundo o especialista, é fundamental que os profissionais da saúde solicitem a testagem aos pacientes idosos, já que o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.

Agência Brasil – O número de idosos com HIV quadruplicou nos últimos dez anos. A gente está falando de que números?

Marco Túlio Cintra – O número é maior. Há um aumento progressivo que o número de testagens não justifica. E aí vai para uma terceira questão que as pessoas se surpreendem pelo número de casos porque no imaginário das pessoas a vida sexual do idoso se enterrou. É um aumento progressivo em uma faixa etária preocupante.

Agência Brasil – Tem a ver com fatores comportamentais também?

Cintra – No idoso, geralmente, há múltiplas causas. Os nossos profissionais não pensam na possibilidade do vírus HIV para os idosos. Então é descoberto com doença já manifesta com sintomas de Aids numa fase mais avançada. Outra questão importante que não é comentada: não se direcionam campanhas de prevenção para pessoa idosa. Então a informação não está chegando.

Agência Brasil – Esse vírus é mais preocupante para a pessoa idosa?

Cintra – Quando se fala em pessoa idosa, não todos obviamente, mas há um perfil de mais doenças. Há uma alteração no sistema imune. Muitos tomam muitos medicamentos. É uma questão que quando entra o vírus HIV complica. Pode haver interações medicamentosas, de um medicamento atrapalhar o outro, tem maior dificuldade com o tratamento porque essas pessoas têm mais problemas de saúde.

Agência Brasil – Tem muita resistência, principalmente com relação ao público masculino, com relação ao uso do preservativo nessa faixa etária?

Cintra – Entre os idosos, a preocupação do uso é menor. Muitos idosos não imaginam que eles estão se expondo. Muitas vezes as campanhas são voltadas para grupos e não por comportamento de risco. O comportamento de risco pode estar em qualquer faixa etária, inclusive nos idosos que são sexualmente ativos.

Agência Brasil

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Campanha digital de alerta contra a Aids tem foco nos jovens

Em 2022, quase um quarto dos diagnósticos foram desta faixa etária

© SBI/Divulgação

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) lançou nesta terça-feira (26) a campanha digital HIV/Aids – Lembrar para jamais esquecer, que consistirá na divulgação de informações sobre a transmissão do vírus e o desenvolvimento da doença, recuperando a história da Aids no mundo, o que inclui falar sobre sua relação com a desigualdade social e o estigma. A população que tem entre 13 e 29 anos é o principal público-alvo da ação.

Postagens, vídeos e uma minissérie documental destacam, entre outros dados, que em 2022, quase um quarto (23,4%) dos diagnósticos foram de jovens com idade entre 15 e 24 anos.

O primeiro dos quatro episódios da minissérie irá ao ar no canal da entidade no YouTube, no dia 1º de dezembro, Dia Mundial de Combate à Aids. Produção traz balanço das quatro décadas do HIV no país e relatos de histórias e experiências de quem viveu e conviveu com o vírus, em épocas e realidades diferentes, mostrando as mudanças e transformações da jornada de quem lida com isso diariamente.

Boletim A entidade também alerta para o aumento de casos entre mulheres com 50 anos de idade ou mais. A porcentagem subiu de 11,4% dos diagnósticos, em 2012, para 20,3% em 2022. Naquele ano, o último que tem os dados consolidados em relatório pelo Ministério da Saúde, verificou-se uma porcentagem de 40,7% de casos novos entre pessoas com idade entre 20 e 29 anos.

De acordo com o Boletim Epidemiológico HIV/Aids divulgado em dezembro de 2023, pelo Ministério da Saúde, 489.594 infecções foram notificadas entre 2007 e 2023. A maioria dos casos, 345.069 (70,5%), em homens, ante 144.364 (29,5%) em mulheres.

De 1980 a junho de 2023, foram registrados 1.124.063 casos de aids no Brasil. O boletim destaca que, em média, houve 35,9 mil novos casos de aids nos últimos cinco anos.

Conforme ressalta o coordenador científico da SBI, Alexandre Naime Barbosa, é importante detectar a infecção por HIV o quanto antes. Ele observa, porém, que parte significativa da população fica sem acesso à rede de atendimento em saúde, tanto a que permitiria o diagnóstico precoce, por meio de testes, como ao tratamento. O direito ao teste consta da Lei 9.313/96, que data do governo de José Sarney. O texto diz que é obrigatório assegurar acesso universal e gratuito aos medicamentos anti-retrovirais pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

PrEP

“Assim como tuberculose, hanseníase e um série de outras infecções, o HIV/Aids é, no Brasil, uma doença determinante social. Ao todo, 65% dos novos casos, em 2022, foram entre pretos e pardos, ou seja, negros, porque eles têm menos acesso a estratégias de prevenção. É onde a PrEP [Profilaxia Pré-Exposição] nem chega, as pessoas não conhecem”, afirma Barbosa. O boletim da pasta de Saúde destaca que, “até 2013, a cor de pele branca representava a maior parte dos casos. Nos anos subsequentes, houve um aumento de casos notificados entre pretos e principalmente em pardos, representando mais da metade das ocorrências a partir de 2015. Em 2022, entre os casos notificados no Sinan [Sistema de Informação de Agravos de Notificação], 29,9% ocorreram entre brancos e 62,8% entre negros”.

A PrEP consiste em, antes da relação sexual, tomar comprimidos (tenofovir + entricitabina) que blindam o organismo de possíveis contatos com o HIV. A pessoa em PrEP realiza acompanhamento regular, por meio de consultas médicas e testagem para o HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).

A PrEP está disponível no SUS desde 2018 e tem sido usada principalmente por homens gays e brancos. Além dessa característica de orientação sexual, também corresponde ao perfil predominante dos usuários a alta escolaridade. Em 2022, cerca de 50 mil pessoas utilizavam o método preventivo, número que saltou para 73 mil no ano passado. Somente na capital paulista, são quase 26 mil pessoas.

Perguntado em relação ao desenvolvimento de uma vacina que imunize contra o HIV, o coordenador do Comitê Científico de HIV/Aids e ISTs da entidade, José Valdez Madruga, lembra o fracasso do Estudo Mosaico, realizado em oito países da Europa e Américas e que testou uma substância em 3,9 mil pessoas. A conclusão foi a de que o imunizante não tinha eficácia. “Foi um banho de água fria. O estudo pegava partes do vírus HIV e foi interrompido, porque a vacina era segura, mas não prevenia contra o HIV”, explica.

Na coletiva de imprensa do lançamento da campanha, diversos influencers foram convidados a debater aspectos da comunicação em torno da temática. Uma das sugestões foi a de que haja multiplicidade de veículos e linguagens de comunicação ao transmitir as mensagens, que devem simplificar os termos e evitar um vocabulário rebuscado, para facilitar a compreensão por todo o público.

Na ocasião, o influenciador Lucas Raniel defendeu que os comunicadores, jornalistas ou não, substituam palavras que remetam à guerra, parando de escrever ou dizer expressões como “luta contra o HIV/Aids”. “A gente é tratada como alvo”, declara.

Agência Brasil

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TJAL: Fábio Bittencourt e defensor público-geral discutem judicialização da saúde

‘Esse é, hoje, um dos maiores gargalos no Judiciário’, disse o desembargador, em reunião nesta quarta (16)

Fábio Bittencourt debateu o assunto com o defensor público-geral, Fabrício Leão. Foto: Maikel Marques

O desembargador Fábio Bittencourt, do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), defendeu união de esforços com a Defensoria Pública para reduzir o número de ações envolvendo saúde.

“Esse é, hoje, um dos maiores gargalos no Judiciário”, afirmou Bittencourt, que coordena o Comitê Estadual do Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde (Fonajus).

O desembargador recebeu, nesta quarta (16), a visita do defensor público-geral, Fabrício Leão Souto. “Tem que haver diálogo entre todos os envolvidos para que possamos chegar a um denominador comum com maior brevidade possível”, disse Bittencourt.

Para o defensor público-geral, a judicialização da saúde é inevitável, mas pode ser racionalizada.

“Nossos esforços são nessa direção. A institucionalização do NIJUS [Núcleo Interinstitucional de Judicialização da Saúde] tem contribuído para isso, chamando os gestores do SUS para que haja vazão cada vez maior das demandas pelo próprio SUS, pelo próprio poder público”.

Fabrício Leão reforçou que a Defensoria é parceira do TJAL na busca de soluções em prol da sociedade.

“O Judiciário tem sido sempre muito sensível às demandas da população que acabam aqui aportando através da Defensoria. Todas as reuniões que são feitas resultam em melhorias para atender aquilo que a sociedade espera”.

Também participaram da reunião a subdefensora pública Thaís Moreira, o defensor Carlos Eduardo Monteiro e a chefe de gabinete Andresa Wanderley.

Por Dicom TJAL DS

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Programa TeleNordeste assegura assistência médica e já atendeu quase 5 mil pacientes este ano em AL

Iniciativa, criada pelo Ministério da Saúde, está presente nos 102 municípios do Estado com o apoio da Sesau

Atendida pela superintendente da Sesau Karini Omena, dona de casa Luana Carla foi uma das pessoas atendidas pelo TeleNordeste.                 Foto: Brunno Afonso

O Programa TeleNordeste, criado pelo Ministério da Saúde (MS), tem levado assistência médica especializada para milhares de alagoanos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e que buscam atendimentos na Rede de Atenção Primária. Com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a iniciativa está presente nos 102 municípios de Alagoas e já atendeu 4.874 pacientes este ano, enquanto 6.260 pessoas foram beneficiadas no ano passado.

Como o próprio nome sugere, o TeleNordeste é baseado no conceito de telemedicina. Na prática, os atendimentos são triangulados e ocorrem em uma teleinterconsulta, na qual um médico da Unidade Básica de Saúde (UBS) está presencialmente junto ao usuário do SUS e aciona, via internet, um especialista do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo, que possui convênio com o MS para executar o programa.

A partir daí, o caso do paciente é discutido e um plano de cuidado é estabelecido. A superintendente de Atenção Primária e Ações Estratégicas da Sesau, Karini Omena, destacou que o programa leva mais agilidade para o fechamento do diagnóstico e tratamento.

“Essa iniciativa tem melhorado muito a resolutividade das condições de saúde dos pacientes. Além disso, o cuidado em saúde permanece no território, evitando que esse paciente se desloque para outra localidade para o atendimento com o especialista”, disse.

Endocrinologia foi a especialidade com mais teleinterconsultas realizadas neste ano, somando 766 atendimentos. Dermatologia aparece na sequência, com 536 atendimentos, e cardiologia foi a terceira mais demandada, com 510. O programa TeleNordeste ainda oferece consultas via internet com neurologistas, pediatras, nutricionistas, reumatologistas, psiquiatras, ginecologistas, geriatras, pneumologistas, hematologistas e infectologistas.

Beneficiada

Moradora do município de Junqueiro, no Agreste de Alagoas, a dona de casa Luana Carla foi uma das pessoas atendidas pelo TeleNordeste e relatou que a ajuda de uma médica especialista agilizou o diagnóstico. “Eu só tenho a agradecer. Fiz os exames que foram pedidos e as médicas rapidamente me orientaram e tudo foi resolvido. Eu estava com um coágulo que afetou minha menstruação. Agora, tudo foi normalizado, graças a Deus”, afirmou.

Para o secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, o Programa TeleNordeste é um exemplo de como a telemedicina ajuda a salvar vidas e a acelerar a assistência aos alagoanos. “Nós incentivamos todos os municípios a implantar essa iniciativa fantástica que leva agilidade e eficiência para o nosso povo. Em força conjunta com a União e os municípios, nós conseguimos aprimorar a assistência. Nosso objetivo é cuidar bem das pessoas, como sempre nos reforça o governador Paulo Dantas, que também não mede esforços para garantir investimentos para a saúde de Alagoas”, frisou o gestor da pasta.

Agência Alagoas

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Sorriso de Plantão capta mais de 70 cadastros para doação de sangue e medula óssea

Ação, realizada em parceria com o Hemoal, mobilizou estudantes e colaboradores da Uncisal

Foto: Ascom Uncisal

O projeto de extensão Sorriso de Plantão promoveu a ação ‘Doadores de Plantão’, em parceria com o Hemoal, no último dia 18, e conseguiu captar mais de 70 cadastros para doação de sangue e medula óssea. Com estudantes caracterizados como palhaços de hospital, a iniciativa percorreu os corredores da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), combinando leveza e conscientização sobre a importância de pequenos gestos que podem salvar vidas.

Segundo a coordenadora do projeto, professora Maria Rosa, essa parceria com o Hemoal já tem uma trajetória de sucesso. “O Hemoal sempre foi um grande parceiro do Sorriso de Plantão. Este ano, nossa expectativa era alcançar um número expressivo de cadastros e estamos muito felizes com os resultados. Ver o engajamento dos alunos e o impacto que geramos reforça a importância dessas ações”, destacou.

A ação resultou em mais de 70 cadastros para doação de medula óssea e doação de sangue, superando as expectativas. Além disso, o evento contou com o apoio de dois parceiros importantes: o ‘Açaí da Oca’, que distribuiu açaí para os doadores, e a Lifetrailer, produtora audiovisual que fez a cobertura completa da ação.

Para a estudante de Fonoaudiologia Larissa Lopes, a experiência foi transformadora. “A gente sabe da importância desses temas, mas na correria do dia a dia acaba não percebendo o impacto real que uma doação pode ter. Foi incrível ver tantas pessoas se envolvendo com a causa”, relatou Larissa.

Além de promover a conscientização sobre a doação de sangue e medula óssea, a ação do Sorriso de Plantão reforça a importância de projetos que aliam saúde e solidariedade. Através de atividades lúdicas e educativas, o grupo busca impactar diretamente a vida de muitas pessoas, tanto dentro quanto fora dos hospitais, com um gesto simples, mas capaz de transformar realidades.

Agência Alagoas

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Setembro Amarelo e os cuidados com a saúde mental na Polícia Militar de Alagoas

Centro Integrado da Corporação destaca a importância do autocuidado e do suporte mútuo

Foto: Ascom PMAL

“Se precisar, peça ajuda!”. Mais do que o lema da campanha Setembro Amarelo em 2024, a frase é um convite ao cuidado com a saúde mental. Em Alagoas, especialmente no âmbito da Polícia Militar (PM-AL), essa mensagem ecoa por meio do trabalho contínuo de atendimento psicológico prestado pela Diretoria de Saúde (DS) e pelo realizado pelo Centro Integrado de Assistência (CIA).

O antigo Centro de Assistência Social (CAS) adotou uma nova nomenclatura, mas a função permanece sólida. Composto por psicólogos, assistentes sociais e capelães, um católico e um evangélico, o centro tem como missão o cuidado com o efetivo a partir de uma visão preventiva, por meio da prestação de assistência psicossocial e religiosa, envolvendo atendimento social e psicológico, atividades preventivas e educativas, palestras, trabalhos em grupo, visitas institucionais e domiciliares, além de ações interdisciplinares nos setores e unidades da corporação.

Entre as principais frentes de atuação está o Programa de Valorização da Vida e Prevenção ao Suicídio, envolvendo uma gama de ações, desde a prevenção e a divulgação de informações sobre fatores de risco até medidas direcionadas aos policiais que apresentam ideação suicida.

Quem esclarece é a major Amanda Salomão, psicóloga do CIA: “Sabemos o quanto a atividade policial pode ser estressante. Em sua essência, trata-se de um trabalho que expõe o profissional ao risco de adoecimento mental.”

“Focar nos fatores de proteção para a saúde mental, buscar qualidade de vida, cultivar bons relacionamentos e manter o suporte social, cuidar da saúde física, dedicar-se a momentos de lazer e equilibrar as diferentes áreas da vida são práticas que garantem tanto qualidade de vida quanto à saúde mental”, destacou a psicóloga.

Ela acrescenta ainda que incorporar estratégias de manejo do estresse no cotidiano é uma medida fundamental de prevenção. Outro ponto relevante é a atenção aos fatores de risco. Não há uma fórmula única, cada indivíduo tem suas particularidades, mas, de modo geral, estudos identificam diversos fatores que merecem atenção, conforme o quadro a seguir.

O Setembro Amarelo, que já é internacional, ganhou força no Brasil em 2014 com a iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM). Desde então, a mobilização por todo o país tem crescido, envolvendo diversos setores da sociedade na conscientização e na prevenção ao suicídio.

A campanha explica que o suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios.

O suicídio, ainda segundo o material informativo da campanha 2024, é uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. De acordo com a última pesquisa realizada pela OMS em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, pois com isso, estima-se mais de 1 milhão de casos. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia.

Lugar de cuidado e de cuidar

Em Alagoas, o mês de setembro também deixou um marco de profunda dor e saudade, sobretudo na Segurança Pública. No próximo dia 23 completa nove anos da queda, seguida de explosão, do helicóptero do Grupamento Aéreo. A aeronave era tripulada pelos então soldados Diogo Melo e Marcos de Moura, o capitão PM Mário Assunção e o major do Corpo de Bombeiros Milton Carnaúba.

A tragédia provocou uma angústia incalculável, afetando profundamente familiares e agentes de segurança. Entre eles, a 2º sargento Fernanda Viana, incorporada à Polícia Militar em 2010. Após concluir o Curso de Formação de Praças (CFP), passou a integrar o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Sua missão literalmente se elevou ao realizar o Curso de Tripulante Operacional, levando-a a patrulhar os céus — um motivo de grande orgulho. No entanto, a queda do helicóptero, que tirou a vida de seus companheiros, a dilacerou. Embora estivesse acostumada com as alturas, o luto a fez perder o chão.

“Foi um dos momentos mais difíceis da minha vida. Senti-me frágil, com medo, e cheguei a pensar que nunca mais conseguiria atuar como policial militar. Fui assistida pelo Centro Integrado de Assistência, cuja atuação fez e faz total diferença na minha vida pessoal e na minha carreira. Pude enxergar meus limites e reconhecer que, por trás da farda, existe um ser humano que precisa ser cuidado”, relembrou.

A militar foi amparada por outra iniciativa do CIA, o Programa de Prevenção ao Transtorno de Estresse Pós-Traumático. Voltado para policiais que enfrentam situações potencialmente traumáticas — como confrontos, acidentes automobilísticos, ocorrências com lesões graves ou mortes, tanto de colegas quanto de civis —, o programa se mostrou essencial para seu processo de recuperação. A proximidade com as quatro vítimas a impactou profundamente, fazendo com que precisasse desse acompanhamento especializado. Voltado para policiais expostos a ocorrências de alta complexidade, o programa permitiu que ela retornasse ao serviço operacional em condições adequadas de equilíbrio e saúde mental. No entanto, além da assistência recebida, a sargento encontrou um novo propósito em sua vida.

A própria major Amanda acompanhou de perto cada etapa do tratamento. Mais do que apenas cuidar da paciente, tornou-se uma verdadeira inspiração, ampliando os horizontes de quem entrou em seu consultório como policial, mas que, ao perceber a humanidade na atuação da major, encontrou na psicologia uma nova vocação.

“Foi por meio desse cuidado generoso recebido do CIA que descobri o poder da psicologia, exercida com amor e interesse genuíno. A partir daí, me apaixonei. Entrei no CIA como usuária, recebi o convite para compor o efetivo administrativo e, nesse papel, cursei a faculdade de psicologia, fiz meu estágio supervisionado na instituição. Deixei de ser cuidada e passei a ocupar o lugar de quem cuida. Desde então, atuo como auxiliar de saúde, integrando a equipe técnica. Eu não conhecia esse lugar de cuidado até precisar dos serviços”, acrescentou a sargento, diplomada como psicóloga no dia 15 de julho deste ano.

Outras frentes de cuidado

Continuamente, por meio do Centro Médico Hospitalar da Diretoria de Saúde, a PM oferece atendimento psicológico para militares ativos, inativos e dependentes. A major Inês Valões, médica psiquiatra da Diretora de Saúde (DS), orienta sobre formas de assistência.

“Quanto melhor estivermos conosco, mais aptos estaremos a cuidar dos outros. Se notar que alguém precisa de apoio, seja um companheiro ou você mesmo, não hesite em procurar ajuda. Você pode incentivar um colega de trabalho a buscar tratamento com a equipe do serviço de psicologia da Diretoria de Saúde ou do Centro Integrado de Assistência. Caso perceba que alguém está em risco, também pode informar o chefe imediato ou o comandante. E se lidar com essa situação também estiver te causando angústia, é importante que você também busque suporte. Os contatos da Diretoria de Saúde são (82) 98833-4165 e (82) 98833-4160”, salientou a major Inês.

Já em âmbito nacional, Alagoas formalizou no último mês de agosto sua participação no programa Escuta SUSP (Sistema Único de Segurança Pública). Trata-se de uma estratégia do Ministério da Justiça e Segurança Pública para oferecer suporte psicológico online aos agentes de segurança, sendo gerido em colaboração com diversas universidades federais e o próprio ministério. A ação busca garantir o bem-estar mental dos trabalhadores da segurança pública por meio da disponibilização de serviços psicológicos gratuitos.

Servidores da PM e também de órgãos como Corpo de Bombeiros Militar, da Polícia Científica, da Polícia Civil e da Polícia Penal de Alagoas interessados em serviços de atendimento psicológico já podem se inscrever para o programa através do portal oficial do Ministério da Justiça e Segurança Pública, ou clicando no link do Escuta SUSP.

“Falar pode salvar vidas”

Não apenas em setembro, mas dia após dia, mês após mês, expressar as próprias emoções pode ser essencial para prevenir desfechos trágicos. Observar o outro também. A major faz um alerta à tropa sobre o cuidado consigo e com quem compartilha a labuta: “Incentivamos esse comportamento. Se perceber que um companheiro de trabalho não está bem, entre em contato conosco. De forma sigilosa, vamos auxiliar e disponibilizar nossos serviços, também de maneira confidencial. Vamos estender a mão para que esse policial tenha a oportunidade de ser ajudado. Se for você quem precisa de ajuda, não espere. Falar pode salvar vidas”, finalizou a oficial, lembrando ainda os meios de contato com o CIA.

Os horários de atendimento são às segundas, quartas e sextas de 9h às 17h, e às terças e quintas de 7h às 17h. A sede do CIA fica localizada na rua Antônio Gerbase, n.º 276, no bairro da Pitanguinha, em Maceió. O contato telefônico é o (82) 98833-4160.

Os canais de atendimento do CIA:

CIA – sede

(82)98833-4160

NAPS Norte

(82)98818-4493

NAPS Sul/Agreste

(82)98884-5363

NAPS Sertão

(82)98804-8728

Capelania Católica

(82)98119-1202

Capelania Evangélica

(82)98827-7372

Instagram: @cas.pmal

Canais de atendimento da Diretoria de Saúde:

(82) 98833-4165

(82) 98833-4160

Instagram: @ds.pmal

Agência Alagoas

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HGE realiza nova captação de órgãos e mais cinco vidas poderão ser salvas

Com a ação, dois rins, duas córneas e um fígado foram disponibilizados para receptores

Órgãos captados no HGE já foram disponibilizados para os doadores indicados pelo Sistema Nacional de Transplantes.          Fotos: Thallysson Alves / Ascom HGE

Cinco vidas poderão ser salvas depois que uma família deu o “sim” para a doação dos órgãos de um ente querido internado no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, e diagnosticado com morte encefálica. A captação ocorreu na madrugada desta sexta-feira (13), na maior unidade hospitalar do Estado e, com isso, dois rins, duas córneas e um fígado foram registrados no Sistema Nacional de Transplantes e transportados para receptores compatíveis, conforme a Central de Transplantes de Alagoas.

O procedimento mobilizou também cirurgiões, anestesiologistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem e instrumentadores do HGE, unidade hospitalar alagoana que mais tem colaborado com a diminuição da lista de espera por transplante de órgãos em Alagoas. O doador não pode ter a identidade revelada, pois o processo de doação é sigiloso, de acordo com a legislação brasileira.

“Mas podemos agradecer aos familiares que, nesse momento de luto, se sensibilizaram pela doação dos órgãos, o que representa a materialização da esperança de tantas pessoas que estão na fila de espera pelo transplante. Para isso acontecer, participamos de todo o processo, desde a realização do protocolo de morte encefálica até o acondicionamento correto dos órgãos para o transporte seguro até o receptor”, explicou Anne Costa, enfermeira da Organização de Procura de Órgãos (OPO).

Conforme o último levantamento feito pela Central de Transplantes de Alagoas, 536 pessoas estão na lista de espera pelo transplante, sendo que 512 precisam de córneas, 18 de um rim e seis de um fígado. Para tentar aumentar o quantitativo de doações, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) promove durante todo este mês a campanha Setembro Verde, com o tema “A Esperança Vive no Sim”, onde várias atividades estão sendo realizadas, visando conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos.

Órgãos captados no HGE já foram disponibilizados para os doadores indicados pelo Sistema Nacional de Transplantes.   Fotos: Thallysson Alves / Ascom HGE

“A campanha tem extensa programação, mas é preciso reforçar que a doação deve acontecer durante todo o ano. Sendo assim, convidamos a todas as pessoas que externem a sua posição sobre o assunto, informando a família o seu desejo em caso de falecimento. Ser um doador de órgãos significa ter amor ao próximo, ter empatia, ter consciência de que essa decisão também salva vidas”, declarou a coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, Daniela Ramos.

Simultaneamente

Também na madrugada desta sexta-feira (13), outra captação de órgãos foi realizada em Alagoas, com o acompanhamento da equipe da Central de Transplantes de Alagoas. O processo foi realizado em um paciente da Santa Casa de Misericórdia de Maceió e também foi viável a coleta de rins e córneas.

Agência Alagoas

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Sorriso de Plantão inicia campanha de arrecadação de brinquedos para o Dia das Crianças

Em 2023, a campanha arrecadou mais de 250 brinquedos, alguns dos quais foram reaproveitados para as festividades de Natal

Projeto aceita doações de brinquedos para todas as faixas etárias.  Foto: Renner Boldrino

O projeto de extensão universitária Sorriso de Plantão realiza, anualmente, uma festa especial de Dia das Crianças para os pequenos internados nos hospitais de Maceió. Neste mês de setembro, foi lançada a campanha de arrecadação de brinquedos novos, em preparação para essa data tão significativa.

Em 2023, a campanha arrecadou mais de 250 brinquedos, alguns dos quais foram reutilizados para as festividades de Natal. Com a expectativa de superar a meta neste ano, a festa é aguardada com entusiasmo não só pelos integrantes do projeto, mas também pelos pacientes e profissionais de saúde dos hospitais.

Para a professora da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) Maria Rosa, coordenadora do Sorriso de Plantão, a preparação começa meses antes e é uma das atividades mais esperadas pelos voluntários.

“Os integrantes, ao entrarem no projeto, já ficam ansiosos para a festa. Neste sábado em especial, eles chegam pela manhã para começar os preparativos, que incluem montar a decoração, embalar os presentes e organizar a ornamentação. Cerca de dois meses antes, decidimos o tema de cada hospital para evitar repetições do ano anterior. É nesse momento que damos início à arrecadação de brinquedos”, explica Maria Rosa.

Com mais de 100 integrantes mobilizados para arrecadar brinquedos em todo o estado, Maria Rosa destaca que o projeto não solicita doações em dinheiro, seja nos ônibus, nas redes sociais ou pessoalmente. As contribuições pedidas são exclusivamente de itens para uso nos plantões, como brinquedos novos, álcool em gel, lenços umedecidos, entre outros. Os pontos de arrecadação estão localizados na recepção da Uncisal e no bloco da Faculdade de Medicina (Famed), na Ufal. Nos demais bairros, os próprios integrantes se organizam para retirar as doações.

Perguntas Frequentes

Posso doar qualquer tipo de brinquedo?

Sim, o projeto aceita doações de brinquedos para todas as faixas etárias, com ênfase nos brinquedos para bebês, que são os mais necessitados. Exemplos de brinquedos aceitos incluem: jogos educativos, bonecas(os), carrinhos, mordedores, chocalhos, entre outros. Brinquedos de pelúcia não serão aceitos, devido ao risco de acúmulo de ácaros, que podem prejudicar a saúde das crianças hospitalizadas.

Posso doar brinquedos novos ou usados?

A campanha de Dia das Crianças aceita apenas brinquedos novos, pois acreditamos que a data especial merece o melhor para as crianças. Brinquedos usados, em bom estado, poderão ser utilizados durante os plantões do projeto.

Onde posso entregar minha doação?

As doações podem ser entregues diretamente aos integrantes do projeto na Ufal e Uncisal. Se o doador não puder se deslocar, pode entrar em contato por meio do Instagram do projeto (@sorrisodeplantao) e informar o endereço para que a equipe faça a retirada em sua residência.

Projeto

Todos os sábados, os integrantes do projeto de extensão universitária da Uncisal e da Ufal se caracterizam como Palhaços de Hospital e distribuem sorrisos e esperança para as crianças e seus acompanhantes. O Sorriso de Plantão realiza atividades semanais em seis hospitais de Maceió: Hospital Metropolitano, Hospital da Criança, Hospital Escola Dr. Helvio Auto, Hospital Geral do Estado de Alagoas, Hospital Universitário Professor Alberto Antunes e Santa Casa de Misericórdia de Maceió – Unidade Farol.

Ascom / Uncisal

 

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Hospital de Emergência do Agreste acolhe mais de 400 pacientes no final de semana da Independência do Brasil

Balanço dos atendimentos registrados no sábado (7) e no domingo (8) foram divulgados nesta segunda-feira (9)

Fotos: Ascom Sesau

Os profissionais de plantão no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, acolheram 414 pacientes no fim de semana dedicado à Independência do Brasil. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira (9) e compreende os atendimentos realizados desde as primeiras horas do sábado (7) até às 23h59 do domingo (8).

Conforme os dados apresentados pelo HEA, que é vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), foram atendidas 124 vítimas de acidentes de trânsito. Deste total, 66 casos foram vítimas de quedas ou colisões envolvendo motocicletas.

Na lista constam, ainda, três atendimentos a pessoas que caíram de bicicleta e quatro que se feriram durante capotamento. A maior unidade hospitalar do interior do Estado assistiu, também, cinco vítimas de atropelamento e 46 que se feriram durante colisões automobilísticas.

No sábado (7) e no domingo (8), o HEA atendeu seis pacientes feridos durante acidentes de trabalho e outras sete vítimas de intoxicação exógena, quando o organismo é exposto a substâncias químicas tóxicas, causando efeitos nocivos. O equipamento de saúde prestou assistência, também, a 21 usuários que sofreram luxações ou entorses e 27 que sofreram pancadas.

Fotos: Ascom Sesau

Agressões

Os profissionais do HEA atenderam seis casos de agressão durante o fim de semana em que se comemorou a Independência do Brasil. Deste total, quatro foram vítimas de agressão corporal, uma de arma branca e mais uma por arma de fogo.

Também foram atendidas na unidade mantida e gerenciada pela Sesau, sete pessoas que sofreram mordidas de animais, sendo seis de cachorro e uma de gato. O HEA assistiu entre o sábado (7) e o domingo (8) uma pessoa que foi picada por abelha, três que foram picadas por insetos e oito picadas por escorpião.

Ainda foram registrados atendimentos a quatro vítimas de quedas de animal e duas que sofreram queimaduras. A maior unidade hospitalar do interior do Estado prestou assistência, ainda, a 77 vítimas de queda da própria altura e a 32 que sofreram quedas de altura.

Cirurgias e Exames

Nos plantões do sábado (7) e do domingo (8), os profissionais do HEA realizaram 15 procedimentos cirúrgicos. E, ainda conforme o balanço divulgado pela unidade hospitalar, foram realizados oito exames de tomografia computadorizada.

Agência Alagoas

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Programa Ver Melhor Alagoas registra mais de 870 cirurgias no primeiro ano de implantação

Foram contabilizados 5.548 atendimentos ambulatoriais e 651 injeções intravítreas

Somente no último ano, o Programa Ver Melhor Alagoas contabilizou 5.548 atendimentos ambulatoriais e 873 cirurgias Fotos: Marco Antônio e Neide Brandão / Ascom Sesau

Em seu primeiro ano de funcionamento, o Programa Ver Melhor Alagoas, criado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para assegurar assistência oftalmológica aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), contabilizou 873 procedimentos cirúrgicos. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira (19), e os dados foram computados desde 16 de agosto do ano passado, quando o programa foi implantado pelo Governo de Alagoas.

Para o pleno funcionamento do Ver Melhor Alagoas, a Sesau implantou o Ambulatório Estadual de Oftalmologia, que funciona no Hospital Metropolitano de Alagoas, no bairro Cidade Universitária, em Maceió. Com isso, também foram realizados 5.548 atendimentos ambulatoriais e 651 injeções intravítreas (aplicação de injeção no olho), procedimento crucial para a melhoria da qualidade visual de pacientes que sofrem com problemas graves de visão, como a retinopatia diabética.

O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, salientou que o Programa Ver Melhor Alagoas é a prova de que a saúde ocular da população é prioridade para o Governo do Estado. “Desde o início do programa, temos trabalhado incansavelmente para assegurar que os procedimentos oftalmológicos, tanto nas modalidades eletivas clínicas quanto cirúrgicas, sejam realizados com qualidade e eficiência. Com o Ver Melhor Alagoas, já conseguimos atender muitos alagoanos, proporcionando não apenas tratamentos, mas também esperança e qualidade de vida”, ressaltou.

Procedimentos e acesso

Entre os principais procedimentos realizados, estão cirurgias de pterígio, injeções intravítreas, remoção de calázio e tratamento de tumores palpebrais. Para ter ingresso aos serviços ofertados, o paciente deve ser encaminhado via Unidade Básica de Saúde (UBS) do município de residência, através do Sistema de Regulação do Estado (Sisreg). Após avaliação e a depender do diagnóstico, ele poderá ser encaminhado para a realização de cirurgias e procedimentos.

A oftalmologista Fernanda Barros detalhou os serviços oferecidos pelo programa, que incluem consultas de rotina e uma ampla gama de exames diagnósticos, como tonometria, exame de fundo de olho, ultrassonografia, paquimetria, microscopia especular e pentacam. “Esses exames permitem um diagnóstico preciso e tratamento eficaz de diversas patologias oculares. A injeção intravítrea, por exemplo, é um procedimento exclusivo no SUS que oferecemos aqui, ajudando significativamente na reabilitação visual desses pacientes”, frisou.

Somente no último ano, o Programa Ver Melhor Alagoas contabilizou 5.548 atendimentos ambulatoriais e 873 cirurgias. Fotos: Marco Antônio e Neide Brandão / Ascom Sesau

Beneficiada

A dona de casa Adriana de França, de 43 anos, foi uma das pacientes que tiveram a oportunidade de utilizar os serviços do Programa Ver Melhor. Em sua primeira consulta no Ambulatório Estadual de Oftalmologia, ela expressou sua satisfação com o atendimento. “Estou impressionada e muito satisfeita. O ambiente é muito organizado e as pessoas são muito humanas. Farei todo o meu tratamento aqui”, relatou Adriana.

Para Filipe Fernandes, diretor do Hospital Metropolitano, a importância do Programa Ver Melhor Alagoas é fundamental. “O Hospital Metropolitano é uma referência em oftalmologia, e estamos comprometidos em evoluir continuamente. Parabenizo todos os profissionais envolvidos pelo serviço excepcional, que é único no Estado”, especificou.

Agência Alagoas

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Hospital Helvio Auto forma profissionais de Saúde em Alagoas há 70 anos

Na semana do estudante, unidade comemora mais de 670 alunos assistidos anualmente em diversas atividades pedagógicas

Além das aulas formais, alunos e profissionais residentes fazem discussão de casos com preceptores, são acompanhados e recebem orientações.                Foto: Ana Paula Tenório / Ascom HEHA

Desde a década de 1950 do século passado, o Hospital Escola Dr. Helvio Auto (HEHA), unidade assistencial da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), contribui para a formação dos estudantes das diversas áreas de conhecimento da Saúde em Alagoas.

A unidade comemora a semana do estudante com mais de 670 estudantes assistidos por ano, em atividades que vão desde estágios, aulas práticas, visitas técnicas e residências multiprofissionais.

O hospital dispõe de uma gerência exclusiva para lidar com os estudantes e suas necessidades. A Gerência de Docência Assistencial (GDA) articula todas as ações acadêmicas dentro da instituição.

“O funcionamento da Gerência está baseado na consulta, planejamento, regulamentação e execução de todas as atividades de ensino, bem como projetos de extensão e pesquisas dentro do hospital. Nosso setor estabelece um elo do ensino com a assistência, visto que a GDA representa a academia dentro da unidade hospitalar”, explicou o gerente docente-assistencial do Hospital Escola Dr. Helvio Auto, professor Milton Costa.

Dentre as atribuições dos servidores de um hospital com perfil de hospital-escola, estão o acompanhamento e orientação de estudantes em seu horário de trabalho na instituição. Muitos servidores do Hospital Escola Dr. Helvio Auto são preceptores de estágio de estudantes que constroem sua formação por meio de estágios supervisionados e obrigatórios.

Atualmente, nesta categoria de estágio, o hospital acompanha 152 estudantes dos cursos de Medicina (Ufal e Uncisal), Fisioterapia, Nutrição, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Técnico Superior em Radiologia e Enfermagem. Residências Multiprofissionais.

Atualmente o Hospital Escola Dr. Helvio Auto recebe 60 profissionais que são alunos de diversos programas de residência. O HEHA recebe profissionais de programas de residência interna (aqueles que são ofertados pela Uncisal) e externas (de outras universidades e instituições).

O hospital é campo de formação para as residências internas em Medicina (Infectologia e Dermatologia) e Enfermagem (Infectologia e Emergência Geral e Atendimento Pré-hospitalar).

Nos programas de residências externas, o HEHA recebe profissionais de Medicina nas áreas de: Pediatria, Dermatologia, Medicina Intensiva, Clínica Médica, Neurologia, Pneumologia/Tisiologia.

Foto: Ana Paula Tenório / Ascom HEHA

Projetos de Pesquisa

Além de instituição que proporciona educação formal na área da Saúde, o Hospital Helvio Auto também produz ciência. Por ser hospital de referência na área de doenças infectocontagiosas em Alagoas, a instituição é tema e campo de pesquisa para diversas áreas do conhecimento.

Em 2023, por exemplo, foram desenvolvidos 15 projetos de pesquisa no HEHA, e mais de 20 pesquisadores atendidos pela Gerência de Docência Assistencial. Os alunos da Uncisal contam com uma característica muito peculiar no contexto da sua formação.

“Nossos estudantes têm a oportunidade de uma formação muito diferenciada. Possuem uma rede de 3 hospitais e 6 Unidades de Apoio Hospitalar. Isto é um diferencial, não somente em Alagoas, mas no Brasil”, concluiu o gerente Milton Costa.

Agência Alagoas

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Sala Lilás do HGE registra 263 atendimentos no primeiro ano de funcionamento

Casos são estudados para melhor acolhimento e encaminhamento para alguma rede de apoio

RAV agrega serviços voltados ao acolhimento e atendimento às vítimas de violênciaFoto: Thallysson Alves / Ascom HGE

O Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, celebra o primeiro ano de funcionamento da Sala Lilás, serviço exclusivo para atendimento a pacientes assistidos pela Rede de Atenção às Violências (RAV). Durante esse período, 263 casos foram assistidos pelos profissionais e 245 deles encaminhados para alguma unidade da rede de apoio.

Essa integração fortalece os serviços oferecidos pela principal unidade da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), porta de entrada para as vítimas de violência em Alagoas. Das 263 vítimas assistidas, 168 sofreram agressão física, 82 foram vítimas de negligência, oito foram violentadas sexualmente, três sofreram violência patrimonial e duas foram acometidas por agressão psicológica.

Para a coordenadora da Sala Lilás do HGE, Tatiane Barbosa, o saldo desse primeiro ano é positivo, uma vez que o serviço prestado tem se consolidado. Além disso, o serviço está complementando os cuidados físicos que já eram oferecidos pela maior unidade de Urgência e Emergência do Governo de Alagoas.

“Quando chegamos ao HGE, precisamos nos encaixar aos fluxos já existentes e sensibilizar os profissionais para estender as linhas de cuidados, acrescentando uma abordagem ainda mais acolhedora, com esclarecimentos acerca dos direitos do paciente alvo de violência e articulações que visem a sua proteção. É um trabalho cheio de detalhes, que precisam ser observados para conseguirmos abrir mentes e diminuir dores”, ressaltou a coordenadora da Sala Lilás do HGE.

A RAV tem o objetivo de estruturar, de forma descentralizada, uma rede intra e intersetorial, agregando serviços voltados ao acolhimento e atendimento integral e humanizado às vítimas de violência. Ela prima pela transversalidade de serviços e ações de órgãos da administração pública do Executivo estadual, em especial, da Saúde, Assistência Social, Educação e Segurança Pública, além da integração com o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), Defensoria Pública do Estado (DPE) e outros representantes da sociedade civil e conselhos de direito.

“Apesar de ser uma temática difícil, percebemos que o Governo de Alagoas se preocupa com as vítimas atendidas em suas unidades de saúde. No HGE, os usuários do SUS [Sistema Único de Saúde] encontram na Sala Lilás, localizada no primeiro andar, o acolhimento seguro e confidencial de assistentes sociais e psicólogos exclusivos para isso. É a nossa forma de contribuir com a garantia dos direitos de cidadãos em situação de vulnerabilidade”, pontuou Thaylise Brito, gerente operativa da RAV.

O diretor administrativo, Marcelo Casado, parabenizou todos os profissionais que fazem a Sala Lilás do HGE ser um grande acerto. Ele evidenciou que enxerga com carinho os cuidados dos profissionais, que são convertidos em histórias de superação. Em tempo, acrescenta que o tratamento físico é muito importante, mas o emocional também é necessário, e, para isso, quem sofre algum tipo de violência precisa de amparo profissional para aceitar que precisa de ajuda.

“O HGE presta assistência em saúde para toda a população, sem distinção. Mas, esse atendimento precisa ser equânime para ser eficiente, preenchendo carências que muitas vezes não são percebidas pelo próprio paciente. Nesse contexto, a nossa Sala Lilás está inserida, junto a nossa equipe de assistentes sociais e psicólogos. Ela fortalece o nosso serviço que resulta em cidadãos mais informados, mais conscientes e mais protegidos nos desafios que aguardam fora do hospital”, concluiu o diretor administrativo.

Agência Alagoas

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Plataforma orienta profissionais que atendem pacientes com malária

Telemal permite que se compartilhe conhecimentos

Créditos: Portal Biologia/Divulgação

O Ministério da Saúde disponibilizou um canal de telessaúde voltado para profissionais que atendem pacientes com malária. Denominado Telemal, o serviço permite que especialistas compartilhem conhecimentos e ofereçam suporte para diagnóstico, tratamento e manejo clínico de casos de malária e outras doenças febris agudas a profissionais como médicos, enfermeiros, farmacêuticos, bioquímicos, agentes de saúde, microscopistas e gestores de saúde.

“O lançamento da plataforma representa um avanço significativo na luta para a eliminação da malária no Brasil e outras doenças febris agudas com o uso da saúde digital. Esse tipo de serviço busca melhorar a qualidade da assistência prestada em localidades remotas, além de reduzir os custos com tratamento fora do domicílio, facilitar a jornada de atendimento dos usuários do SUS [Sistema Único de Saúde], reduzir tempo de espera e aumentar a resolutividade dos atendimentos, particularmente para a Amazônia brasileira”, informou o ministério.

Orientações

O canal permite que profissionais de saúde envolvidos no manejo clínico da malária e de outras doenças febris agudas recebam orientações especializadas remotamente.

O serviço é resultado de colaboração entre o Ministério da Saúde e especialistas do Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Amazônia), da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) e da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).

“Na rotina clínica assistencial, quando o paciente estiver com suspeita ou diagnóstico confirmado para malária, [se] o profissional de saúde apresentar dúvidas referentes ao manejo terapêutico indicado e, tanto o Guia de Tratamento da Malária quanto o aplicativo Malariatrat não as esclarecerem, este profissional poderá entrar em contato com o novo canal que fornecerá apoio às ações indicadas para cada situação”, completou o ministério.

Serviço

O Telemal está disponível 24 horas por dia via mensagens de WhatsApp pelos números (92) 98853-1392 e (92) 99193-2649. As ligações podem ser feitas de segunda a sexta-feira em horário comercial. O contato por e-mail deve ser realizado pelo endereço telemalbrasil@gmail.com.

Agência Alagoas

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Uncisal eleva em 54% número de projetos de extensão universitária entre 2023 e 2024

Instituição passou de 53 para 82 projetos ativos; número é o maior da história recente da universidade

A extensão é considerada um dos tripés da educação superior.   Foto: Pei Fon / Agência Alagoas

Considerado um dos tripés da educação superior, a extensão universitária obteve um aumento significativo na Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) entre os anos de 2023 e 2024. A Pró-Reitoria de Extensão da Uncisal (Proex) registrou um crescimento de 54% no número de projetos cadastrados ativos, chegando, assim, ao maior número registrado na história da universidade.

De acordo com a Pró-Reitoria Estudantil (Proex), em 2023, existiam 53 projetos ativos na instituição. Já em 2024 esse número saltou para 82 projetos ativos. O crescimento é ainda mais surpreendente quando o total de projetos é comparado ao ano de 2022: eram 21 projetos de extensão ativos na Uncisal naquele ano.

A extensão é considerada um dos tripés da educação superior, ao lado do ensino e da pesquisa, e representa a ação da universidade junto à comunidade. Por meio da extensão, é possível o compartilhamento, com o público externo, do conhecimento desenvolvido por meio do ensino e da pesquisa desenvolvidos na instituição.

O crescimento da modalidade na Uncisal se deve a um esforço conjunto da Proex e das instâncias acadêmicas da universidade para ampliar as ações extensionistas na instituição. Em 2018, o Ministério da Educação editou uma portaria na qual previa a curricularização da extensão, com a obrigatoriedade de que 10% da carga horária dos cursos passassem a contar com atividades de extensão.

“Iniciamos a curricularização da extensão universitária com o curso de Medicina em 2019. Em seguida, no ano de 2021, implantamos nos cursos tecnológicos. Por fim, a partir de 2023, demos início à implantação nos demais cursos bacharelados e EAD”, explica Margareth Tavares, pró-reitora de Extensão da Uncisal. O processo de implantação contou com atividades como cursos, ações, oficinas e eventos.

“Todos os projetos têm suas contribuições porque trazem um retorno para a sociedade de forma marcante e contribuindo com a prestação de serviço, como é o caso do MedEnsina, do Sorriso de Plantão, do Empreendedorismo, do Saber + Saúde, do Radiologia de mãos dadas com o SUS, da Ação Digital para Idosos. Esse impacto social na sua amplitude é que registra o marco da extensão universitária”, conclui Margareth Tavares.

Agência Alagoas

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