Operação Carnaval: Vigilância Sanitária Estadual fiscaliza fábricas de gelo em Maragogi

Iniciativa visou combater irregularidades na produção e comercialização do produto durante as festas de momo

Fiscalização da Vigilância Sanitária Estadual em fábrica de gelo visa assegurar que não ocorram irregularidades na produção e comercialização do produto. Foto: Marco Antônio – Ascom Sesau

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), por meio da Vigilância Sanitária Estadual, realizou, nesta terça-feira (6), uma ação de fiscalização nas fábricas de gelo localizadas na cidade de Maragogi. A iniciativa tem o objetivo de combater irregularidades e garantir a qualidade do produto que será comercializado durante o Carnaval.

A inspetora da Vigilância Sanitária Estadual, Rosemary Vital, destaca que as intensificações das fiscalizações neste período ocorrem devido às festividades de Carnaval e as altas temperaturas.

“As fiscalizações visam garantir que os consumidores sempre tenham um produto seguro, que não interfira nem na saúde e nem na integridade física deles. Durante a compra do produto, as pessoas devem ficar atentas à rotulagem do produto, se possui os dados da empresa, razão social, CNPJ e endereço. É necessário observar, ainda, se as embalagens possuem algum dano, tipo rasgos”, exemplificou.

Durante a fiscalização, a inspetoria explicou que os profissionais da Vigilância Sanitária Estadual atuam na orientação, notificação, autuação e até interdição, se necessário, de estabelecimentos comerciais.

“Nas nossas visitas aos estabelecimentos verificamos os aspectos de higiene, utilização de EPIs [Equipamentos de Proteção Individual [EPIs], presença de vetores e pragas, manutenção preventiva, acondicionamento inadequado e validade dos produtos. Os caminhões que transportam gelo também são vistoriados e analisados se estão com as documentações e alvará em dia”, enfatizou.

Rosemary Vital salienta, ainda, que nas fábricas de gelo, a água deve passar por monitoramento, controle, análise microbiológica e temperatura adequada ao seu estado.

“Caso apresente problemas, os produtos são descartados no próprio local para reduzir os riscos de infecção tóxico-alimentar. As empresas que descumprirem as normas vigentes podem ser interditadas até que atendam as exigências mínimas de funcionamento, garantindo a saúde do consumidor”, salientou.

Agência Alagoas