Pular o carnaval pode ser o início de uma vida mais saudável

Uma das melhores épocas do ano para sair do sofá e colocar o corpo em movimento é o carnaval. E a já tradicional folia brasileira pode servir de ponto de partida para quem busca uma vida mais ativa e saudável.

É aconselhável que todas as pessoas pratiquem atividade física regularmente, mas muitos colocam a culpa na falta de tempo, no excesso de trabalho ou falta de oportunidade. Quer chance melhor que o carnaval para andar, pular e dançar? Wagner Rodrigues Martins, professor do Curso de Fisioterapia da Universidade de Brasília (UnB) explica que a folia pode ser uma ótima oportunidade para a pessoa perceber que se sente melhor quando o corpo está ativo e utilizar a experiência para mudar seus hábitos.

“A dança tem um gasto energético e dependendo da duração, do padrão de movimento, ela vai ser considerável para uma mudança no metabolismo. Assim, pular o carnaval vale muito como atividade física”, explica o professor. “A folia vai tirar a pessoa de uma zona de conforto e colocá-la para se movimentar. E isso pode favorecer uma mudança de hábito, que é o que todos devem buscar para ter uma vida mais saudável.”

Segundo Wagner Rodrigues Martins, um folião vai perceber os benefícios da atividade física e pode, a partir dali, sentir a necessidade de incorporar à rotina mais movimentos e objetivos específicos. “A dança serve como expressão corporal, coordenação motora, melhora o movimento, o equilíbrio, tem alguma atividade cardiovascular envolvida e trabalha também a questão da resistência muscular. Mas ela tem limites. Não dá para usar essa dança de carnaval somente. Ela pode ser um ponto de partida para que a pessoa procure outras atividades que vão trabalhar a saúde do corpo como um todo.”

Pulou o carnaval? Correu atrás do trio elétrico? Ensaiou passos de frevo, axé e maracatu? Chegou a hora de se programar para o restante do ano. “Para emagrecimento, fortalecimento muscular, etc, a pessoa deve procurar algo mais específico com um profissional de educação física”, explica o professor. “Esse período que é muito particular do brasileiro, cultural mesmo, se ele servir como ponto de partida para uma pessoa que não pratica atividade física regularmente e observa que se movimentar faz bem são corpo, a folia vai ser ainda mais estimulante. A partir dali ela pode procurar um fisioterapeuta, um cardiologista, um professor de educação física para saber se ela está apta para exercícios sistematizados e mais específicos que vão gerar adaptações a curto, médio e longo prazo.”

Vale lembrar que existem cuidados específicos para a folia. Beba bastante água, já que o corpo pode estar em constante movimento – e por causa do calor desta época do ano –, e não exagere na atividade. Observe os limites do corpo, principalmente se não faz atividade física regularmente. Evite também o consumo de bebida alcóolica. Assim, o carnaval vai ser muito mais proveitoso e pode servir de início para uma vida bem mais ativa e saudável.

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Dermatologista da Sesau aconselha foliões ‘abusarem’ da hidratação no carnaval

Além de beber muito líquido, participantes de blocos devem utilizar protetor solar

Com a chegada do carnaval, época de festas tradicionais em todo País, muitas pessoas acabam exagerando e se expondo ao sol em excesso. E para garantir que a animação não traga consequências negativas, a dermatologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) Cleide Vieira recomenda que os foliões abusem do protetor solar e consumam muito líquido.

Isso porque, segundo Cleide Vieira, a exposição excessiva aos raios solares podem trazer sérias consequências, encerrando prematuramente a festa ou deixando o folião doente após o feriadão.

“As altas temperaturas podem levar a casos de desidratação, ocasionando sintomas como tonturas, perda de sentido e vômitos. A desidratação pode ser grave, principalmente em crianças e idosos”, explicou.

Cleide Vieira ressaltou que o consumo em excesso de bebidas alcoólicas também pode contribuir para a desidratação do organismo. “Deve-se consumir água. As bebidas alcoólicas passam uma falsa sensação de hidratação. A sede passa, mas o corpo não está devidamente hidratado. Por isso, é importante o consumo de água regularmente”, alertou.

Alimentação

Outra recomendação importante é sobre a alimentação saudável. A médica lembrou que frutas e legumes devem ser consumidos durante os festejos. “Uma alimentação balanceada ajuda a dar mais energia e pode diminuir os efeitos danosos do álcool, que geralmente é consumido nesta época”, destacou.

Outro alerta importante feito pela médica da Sesau diz respeito ao cuidado dos banhistas em locais desconhecidos. “Existem muitos casos de afagamento em que turistas decidem se banhar em regiões que não estão familiarizadas. É sempre importante buscar informações sobre os locais próprios para o banho”, reforçou.

Cleide Vieira salientou, ainda, a importância do uso do protetor solar para prevenção de problemas graves, a exemplo das queimaduras. Mas além do ardor na pele, os foliões desavisados podem terminar a folia de momo com manchas na pele, envelhecimento precoce e, principalmente, câncer de pele.

“É necessário evitar a exposição ao sol entre as 10h e 15h, além de utilizar protetor solar que tenha, no mínimo, fator 30. O protetor deve ser reaplicado a cada duas horas e sempre que houver contato com a água”, orientou a dermatologista.

Agência Alagoas

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Fisioterapeuta do HGE dá dicas para evitar lesões durante carnaval

Para que a folia não gere prejuízos à saúde, alguns cuidados com os joelhos e tornozelos são imprescindíveis

O carnaval chegou e, para as pessoas que vão curtir os trios elétricos, brincar nos blocos, subir e descer ladeiras sob o Sol escaldante e temperaturas que fazem a folia ferver e, até mesmo, sambar nas passarelas, em meio a pedrarias, plumas e paetês, alguns cuidados precisam ser tomados para manter a saúde dos joelhos e tornozelos. Por isso, a fim de prevenir lesões que possam abreviar a festa, o fisioterapeuta do Hospital Geral do Estado (HGE) Thiago Alencar alerta sobre a importância de algumas medidas para evitar lesões durante o período momesco.

De acordo com ele, preparar a musculatura, principalmente a coluna, abdômen, quadril e joelho, é muito importante, já que os percursos geralmente são longos e, na maioria das vezes, bastante cansativos. “Passar grande parte do tempo em pé, ao som do frevo, maracatu, axé, samba, dentre outros ritmos, exige grande esforço do corpo. Então, para prevenir lesões, o ideal é usar calçados adequados, de preferência tênis, com amortecimento em gel, que protegem os pés e evitam torções nas irregularidades das ruas e calçadas”, orientou.

No caso das mulheres que gostam de cair na folia usando salto alto, o recomendado é ter bom senso na hora de escolher o mais adequado. Isso porque, ao permanecer longos períodos em pé, caminhando e dançando, a musculatura e articulações dos joelhos e quadril são bastante exigidas. “É importante que o uso de saltos altos e sandálias abertas sejam evitados para quem vai pular e dançar o dia inteiro, pois eles podem desestabilizar o corpo e provocar uma entorse e até fraturas nos pés e tornozelos”, ressaltou.

Outro alerta que o fisioterapeuta do HGE faz são para as pessoas que vão curtir o Carnaval na praia, visto que a areia fofa gera muita instabilidade, o que pode causar estiramento ou ruptura de um ou mais ligamentos agrupados na articulação do tornozelo. “O ideal é que, ao estar na areia fofa, o folião fique descalço, porque o risco de ter uma entorse ou lesão é muito grande. Se for um horário à noite, o recomendado é ficar sem calçado algum. No entanto, durante o dia e, sob o Sol quente, infelizmente é melhor procurar a areia dura, pois é perto da água”, orienta.

Já para os músicos, organizadores de festas, jornalistas, policiais, seguranças, animadores, vendedores, entre outros, o fisioterapeuta aconselha cuidado redobrado para que a carga intensa de trabalho, durante a festa do Rei Momo, não resulte em dores e, por conseguinte, lesões permanentes. “Para este público, o recomendado é o descanso após o término dos eventos, bastante ingestão de líquido e, se possível, a cada duas horas, realizar alongamentos da região lombar, pernas e posterior das coxas. Utilizar calçados adequados e evitar excessos de peso, também ajudam a prevenir lesões, haja vista que a incidência de pacientes que procuram o hospital pós-Carnaval é muito comum”, frisou.

Alongamentos

Outra dica que pode ajudar bastante, antes de o folião sair de casa, é investir em alongamentos para promover o aumento da flexibilidade muscular e prevenir dores ao longo da festa e, principalmente, após a folia. Segundo Thiago Alencar, o alongamento é uma atividade que proporciona agilidade, elasticidade e previne contra lesões. Além disso, ele consegue reduzir as tensões musculares, ativar a circulação e deixar os movimentos mais soltos e leves, sobretudo se coordenados com a respiração lenta e profunda para oxigenar melhor os tecidos.

“Tudo deve ser lento e suave, segurando em torno de 30 segundos até sentir a tensão. Ao chegar nesse ponto, relaxe e faça tudo novamente, em torno de duas a três vezes em cada perna. A flexibilidade ou estiramento dos músculos surge aos poucos e prepara o corpo do folião para cair na folia”, explicou o fisioterapeuta do HGE.

Ele orientou que, em casos de lesões graves, o folião deve evitar o uso de anti-inflamatórios, com o intuito de mascarar a região dolorida. A melhor opção é procurar um especialista para que seja feita uma avaliação clínica e, se necessário, um exame de imagem complementar para se certificar que não há danos estruturais ou ligamentares do joelho.

No caso de lesões simples, o ideal é usar o gelo, pois ele ajuda a aliviar a inflamação. “Coloque os cubos de gelo ou gelo picado em um saco plástico lacrado. Embrulhe a bolsa em uma toalha ou pano. Coloque sobre o joelho na área dolorida por 20 a 30 minutos, três vezes ao dia”, complementou, ao frisar que, com alguns cuidados simples, é possível passar tranquilamente pelos dias de festa, sem voltar para casa machucado.

Agência Alagoas

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SAÚDE NA FOLIA : Entenda como irão funcionar as unidades de saúde estaduais no Carnaval

Serviços para atender o cidadão estão espalhados em pontos estratégicos do Estado

Durante todo o ano, mas, principalmente no Carnaval, as unidades hospitalares registram grande fluxo de pacientes. Com isso, a demanda aumenta por conta de problemas relacionados aos afogamentos em praias, insolação e intoxicação alimentar, assim como os acidentes de trânsito, associados ao elevado consumo de bebidas alcóolicas. Além, claro, dos casos que poderiam esperar por uma consulta médica após o feriadão. Mas, como saber qual unidade de saúde procurar? Maria da Penha César, gerente de Assistência Hospitalar da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), informa a melhor maneira de usufruir os serviços durante as festas de Momo.

Segundo a gerente de assistência hospitalar da Sesau, os atendimentos nos Ambulatórios 24 Horas Noélia Lessa, na Levada; Dom Miguel Câmara, em Bebedouro; Denilma Bulhões, no Benedito Bentes; Assis Chateaubriand, no Tabuleiro do Martins e João Fireman, no Jacintinho; bem como nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) do Benedito Bentes e Trapiche da Barra, acolhem, por sua vez, usuários para a realização de curativos, suturas, primeiros socorros e outros procedimentos que dispensam estruturas e recursos mais complexos para a execução.

Nestes serviços, podem ser atendidos pacientes com asma, convulsão, cólica renal e biliar, diabetes, diarreia, dengue, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), febre, virose, gastrite, traumas, acidente com material perfuro cortante e arma de fogo. Também devem ser atendidas pessoas que tenham sofrido mordidas de animais peçonhentos, reações alérgicas, dores abdominais, infecção urinária, envenenamento, vítimas de violências, dor de dente e no ouvido, intoxicação alimentar, virose e erupções na pele.

“Na maioria das vezes, este tipo de atendimento tem caráter resolutivo. Mas há casos em que, após a Classificação de Risco, os pacientes podem ser encaminhados para um internamento hospitalar, que necessite de exames de maior complexidade para que o tratamento seja concluído ou de uma cirurgia de emergência. Desta forma, todos os pacientes são beneficiados, de acordo com a complexidade de cada caso”, explicou.

HGE – Já os casos que devem ser encaminhados ao Hospital Geral do Estado (HGE) são os de maior gravidade ou aqueles que demandam atendimento de especialidades ou a realização de exames de maior complexidade. Isso porque, a unidade hospitalar é a única que trabalha com a Classificação de Risco, utilizando o Protocolo de Manchester.

Entre os casos que devem ser atendidos no HGE estão os Acidentes Vasculares Crebrais (AVCs), hemorragia digestiva alta, diabetes, hipertensão arterial (HA), perfuração por arma de fogo e por arma branca, traumatismo cranioencefálico (TCE), insuficiência cardíaca congênita e infarto agudo do miocárdio (IAM). Também devem ser considerados os casos de apendicite, acidente de moto, trabalho e carro, atropelamento, afogamento, queimados, traumas ortopédicos, tentativas de suicídio e todos os casos graves.

De acordo com Maria da Penha, ao chegar à unidade, o paciente é avaliado na Classificação de Risco e, após avaliação, será encaminhado para o atendimento médico, onde será internado ou submetido a procedimento cirúrgico, a depender do quadro clínico. Após essa avaliação inicial, o paciente recebe uma pulseira de identificação hospitalar com a cor correspondente ao seu quadro e segue para o atendimento ou aguarda o momento de ser atendido, conforme os critérios do Protocolo de Manchester.

“A implantação do Protocolo Manchester no maior hospital do Estado permite que os atendimentos sejam realizados com mais eficiência, já que, em se tratando de saúde, tempo pode representar a diferença entre salvar uma vida e perder um paciente. No Carnaval, onde os foliões se soltam, ficam mais tempo nos bares, praças e praias, e por conta disso, acaba aumentando o número de ocorrências na área de urgência e emergência. A população pode ficar tranquila que estamos preparados para recebê-los de forma adequada, caso precise do nosso atendimento”, garantiu.

HEA – Já no Hospital de Emergência do Agreste, localizada em Arapiraca, que tem o mesmo perfil do HGE, a equipe multiprofissional irá trabalhar seguindo escalas de plantão. Isso porque, segundo a gerente da unidade, Regiluce Santos, todos os anos, durante o período da folia de Momo, é registrado um aumento da demanda de atendimentos nas áreas de urgência e emergência.

“Nessa época, muitas pessoas exageram no consumo de bebidas alcoólicas e terminam se envolvendo em acidentes de trânsito, principalmente em colisões e quedas de motos”, revela. Ela salientou que, por conta disso, foi montado um planejamento específico para o abastecimento do estoque de medicamentos e de material cirúrgico, bem como a escala de plantões neste período, que começa a partir da tarde da sexta-feira (9).

Hemorrede – Responsável pelo abastecimento de sangue e hemoderivados para atender as maternidades e hospitais públicos do Estado, os Hemocentros de Alagoas (Hemoal) e Regional de Arapiraca (Hemoar) estão realizando uma campanha para captar doadores e formar um estoque estratégico que atenda a demanda transfusional do Carnaval. Para isso, até sexta-feira (9), às 17h30, o Hemoar irá funcionar normalmente, enquanto que o Hemoal Trapiche irá receber voluntários até às 17h do sábado (10).

Depois disso, os dois hemocentros só irá funcionar em regime de plantão para liberar o sangue às unidades de saúde. “Tanto o Hemoal quanto o Hemoar só retornaram a receber doações de sangue na quinta-feira (15). Por isso, solicitamos que, antes de pular Carnaval é importante se candidatar à doação de sangue, uma vez que nossos estoques estão abaixo do limite mínimo necessário”, salientou a assistente social do Hemoal, Raiara Andrade.Ascom Sesau

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Sesau vai fazer Blitz da Prevenção e levar preservativos para maceioenses nesta sexta (9)

Serão distribuídos 4.500 kits em pontos estratégicos da capital alagoana

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), por meio do Programa de Combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), promove nesta sexta-feira (9), às 10h, a Blitz da Prevenção. A iniciativa, que irá ter como ponto de destaque a distribuição de 4.500 kits de preservativos, vai ocorrer em frente ao semáforo do Pontal da Barra, Shopping Parque Maceió e do Supermercado Atacadão, em Maceió.

Com esta ação, a Sesau irá assegurar a prevenção dos foliões durante o Carnaval. Somente no último mês de janeiro foram distribuídos 1.325.725 preservativos em todo o Estado, enquanto que no mesmo período do ano passado foram 548.000. Paralelamente, também foi promovida uma campanha educativa para incentivar a realização do teste rápido de HIV.

“Além dos preservativos masculinos e femininos, os kits também irão contar com material educativo e lubrificantes”, salientou a coordenadora do Programa de Combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), Sandra Gomes. Com relação aos locais para fazer, simultaneamente, as blitzes, ela salientou que eles foram escolhidos estrategicamente, por serem vias de acesso por onde irão trafegar os foliões.

A coordenadora reforçou, ainda, que o uso do preservativo é a melhor forma de se prevenir contra Infecções Sexualmente Transmissíveis, incluindo AIDS e sífilis, além de evitar também a gravidez indesejada. “O Carnaval é uma época de festa e alegria e deve ser aproveitado de forma responsável, com o objetivo de que a folia não se transforme em consequência negativa para o resto da vida”, destacou.

Verão Saúde – Já no sábado (10), simultaneamente nas Praias do Francês e Barra de São Miguel, equipes da Superintendência de Vigilância em Saúde da Sesau irão promover ações educativas da Campanha Verão Saúde. Além de distribuir material educativo, disponibilizar dispensers de protetor solar e realizar ações lúdicas para as crianças, técnicos da Sesau irão orientar sobre como prevenir as ISTs, a dengue, zika e chikungunya, além da hanseníase.

Ainda durante a ação, os banhistas também receberão dicas sobre como se alimentar de forma saudável e como evitar o câncer de pele. “O Verão Saúde tem como foco investir na prevenção de doenças e problemas de saúde que podem afetar a todos os alagoanos. Nosso objetivo é agir para surtos e doenças que podem trazer sérios prejuízos à saúde ou, inclusive, levar a óbito”, salientou a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Mardjane Lemos.

Ascom Sesau

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Governo vai entregar seis ambulâncias para o Samu nesta quinta (8)

Viaturas serão destinadas para a Central Maceió e para a Base de Porto Calvo

O Governo de Alagoas irá entregar, nesta quinta-feira (8), às 9h, durante cerimônia na Base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Maceió, localizada no bairro Farol, seis novas ambulâncias. Cinco Unidades de Suporte Básico (USBs) ficarão na Central da capital e outra será destinada para a Base Descentralizada de Porto Calvo, reforçando a frota da assistência pré-hospitalar.

 s ambulâncias contam com um Sistema de Monitoramento Via Satélite. Elas são equipadas com um desfibrilador automático externo (DEA), cilindros de oxigênio, colares cervicais, medicamentos, prancha de imobilização.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Christian Teixeira, já foram entregues 42 ambulâncias do Samu em todo o Estado. E as seis novas viaturas chegam na semana de início do Carnaval, período em que aumentam as ligações para o número 192 .

“Com a renovação da frota que está sendo feita pelo Governo do Estado, estamos qualificando ainda mais a Rede de Urgência e Emergência. Com isso, garantimos um atendimento pré-hospitalar ágil e efetivo para toda a população alagoana, durante os festejos de momo e em todos os demais dias do ano”, exaltou o titular da pasta.

Segundo o major Dárbio Alvim, supervisor do Samu, com a entrega da ambulância de Porto Calvo, as Bases ligadas à Central Maceió estarão com a frota 100% renovada.

“Cada uma das 16 Bases Descentralizadas reguladas pelo Samu Maceió contam agora com uma UBS nova, zero Km, equipadas com o que tem de mais moderno no mercado. Desse modo, poderemos atender a população e assegurar melhores condições de trabalho aos nossos socorristas”, salientou o supervisor.

As 16 bases descentralizadas coordenadas pela Central Maceió são União dos Palmares, Viçosa, São Miguel dos Campos, Porto Calvo, Coruripe, Joaquim Gomes e São Luiz do Quitunde. Também integram a Central da capital as Bases de Maragogi, Teotônio Vilela, Rio Largo, Murici, Marechal Deodoro, Barra de Santo Antônio, Colônia Leopoldina, São Miguel dos Milagres e Atalaia.

Ascom Sesau

 

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Barra de Santo Antônio recebe nova ambulância do Samu

Unidade de Suporte Básico estará à disposição também dos moradores de Paripueira

A renovação da frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Alagoas continua. Dessa vez foi a Base Descentralizada da Barra de Santo Antônio que recebeu uma ambulância nova, adquirida com recursos próprios do Governo do Estado. A entrega foi feita pelo secretário de Estado da Saúde, Christian Teixeira, nesta sexta-feira (2).

Com a nova Unidade de Suporte Básico (USB), a equipe do Samu da Barra de Santo Antônio irá atender 29.714 alagoanos que moram nos municípios de Paripueira e da Barra de Santo Antônio. A ambulância custou cerca de R$ 194 mil para os cofres do Estado e possui equipamentos como cilindros de oxigênio, colares cervicais, um desfibrilador automático, medicamentos, prancha de imobilização, e conta com um sistema de monitoramento via satélite.

Para Christian Teixeira, secretário de Estado da Saúde, a nova ambulância irá qualificar a assistência pré-hospitalar para os moradores da Barra de Santo Antônio e Paripueira. Ela também irá assegurar atendimento qualificado para os foliões que irão passar o Carnaval nessas duas cidades, que recebem um grande número de foliões durante as festas de momo.

“Estamos qualificando a Rede de Urgência de Alagoas, garantindo para o Samu a principal ferramenta de trabalho dos socorristas, que é a ambulância. Com isso, eles irão trabalhar com uma viatura em prefeitas condições de uso, além de garantir segurança e conforto tanto para os pacientes, como para os profissionais do Samu”, afirmou o secretário de Estado da Saúde.

De acordo com o major Dárbio Alvim, supervisor do Samu, a equipe da Barra de Santo Antônio é formada por nove profissionais, sendo condutores socorristas, técnicos de enfermagem e uma enfermeira. “Com a nova viatura, a equipe terá melhores condições de realizar os principais atendimentos, que são traumas, quedas de altura e colisões na estrada”, disse.

Renovação da Frota – As ambulâncias do Samu, adquiridas pelo Governo de Alagoas, já foram entregues para as Bases Descentralizadas de União dos Palmares, Maragogi, Marechal Deodoro, Viçosa, Teotônio Vilela, São Miguel dos Campos, Atalaia, Joaquim Gomes, São Luiz do Quitunde, Rio Largo, São Miguel dos Milagres, Murici e Coruripe, sendo esses municípios ligados à Central Maceió.

As Bases Descentralizadas do Samu nas regiões da Zona da Mata, Agreste e Sertão, são ligadas à Central Arapiraca, e também receberam novas ambulâncias, como foi o caso de São José da Tapera, Batalha, Cacimbinhas, Inhapi, Olho D´Água do Casado, Pão de Açúcar, Mata Grande, Santana do Ipanema, Piranhas, Delmiro Gouveia, Palmeira dos Índios, Girau do Ponciano, Campo Alegre, Penedo e Ouro Branco.

 Ascom Sesau

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Com taxa de incidência ainda alta da doença, país faz campanha contra hanseníase

“Hanseníase: Identificou. Tratou. Curou”. Com essas quatro palavras, o Ministério da Saúde objetiva comunicar à população a possibilidade de combater e curar a hanseníase.

Nesta quarta-feira (31), último dia do chamado Janeiro Roxo, que marca a busca por sua eliminação, foi lançada a campanha que pretende, segundo o órgão, alertar sobre sinais e sintomas da doença, estimular a procura pelos serviços de saúde e mobilizar profissionais de saúde na busca ativa de casos, a fim de obter diagnósticos precoces, tratamento e prevenção de incapacidades.

Entre 2007 e 2016, o número de casos novos de hanseníase caiu 37% no Brasil, passando de 40,1 mil diagnosticados no ano de 2007, para 25,2 mil em 2016. Apesar da queda, o país continua sendo o único das Américas a ter a doença como um problema de saúde pública, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS). Para mudar esse quadro, é preciso reduzir os níveis de incidência a menos de um caso por grupo de 10 mil habitantes ou 10 a cada 100 mil, de acordo com a OPAS.

No país, a taxa de detecção, que representa o número de casos novos confirmados de hanseníase, era de 21,19 casos por 100 mil habitantes em 2007. Em 2016, diminuiu para 12,29 casos por 100 mil habitantes. A situação é mais grave no Tocantis e em Mato Grosso, que são considerados hiperendêmicos para a doença. Maranhão, Piauí, Pará, Rondônia, Roraima e Pernambuco também apresentam taxa de detecção em nível muito alto.

Casos novos

Os casos novos registrados, conforme dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, estão concentrados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Em 2016, foram 25.218 casos novos. Em 2017, dados preliminares apontam 24.209 casos novos. Homens com 60 anos ou mais apresentam taxa média de detecção cerca de oito vezes maior que a população masculina com menos de 15 anos. As mulheres mais velhas também apresentam mais a doença do que as mais novas, embora com incidência menor do que ocorre no caso dos homens. Do mesmo modo, a incapacidade física é mais comum entre eles, especialmente na população idosa.

Durante o lançamento da campanha, técnicos do ministério alertaram que foram diagnosticados 1,6 mil casos em menores de 15 anos. Apesar de isso representar 6,72% do total, é importante porque sinaliza focos de infecção ativos e de transmissão recente. Em Belém para o lançamento da campanha, o ministro Ricardo Barros afirmou o combate à hanseníase é uma das prioridades do governo.

“Gestores, população e profissionais da saúde precisam se unir para apoiar quem precisa do tratamento. Quanto mais rápido o diagnóstico, mais eficaz é o tratamento, por isso os portadores da doença devem buscar os serviços de saúde assim que notarem sinais ou sintomas da doença”, reforçou.  

Estratégia

A hanseníase é uma doença crônica, transmissível, que afeta sobretudo a pele e nervos periféricos, daí seu alto poder para causar incapacidades e deformidades físicas. A transmissão se dá de uma pessoa doente sem tratamento, para outra, após um contato próximo e prolongado. O diagnóstico precoce favorece o combate e mesmo a cura da doença.

As ações que serão deflagradas a partir de hoje pelo Ministério da Saúde têm como foco homens a partir dos 20 anos e, principalmente, os idosos, dada a incidência alta e, inclusive, o número de incapacidades físicas que tem sido diagnosticado. Para alcançar essa população, a pasta aposta na sensibilização entre profissionais de saúde, bem como na busca ativa de casos novos em espaços de convivência, como no ambiente domiciliar e espaços públicos.

A campanha publicitária também enfatiza a importância de examinar as pessoas que convivem ou conviveram de forma contínua e prolongada com os casos diagnosticados, pois a transmissão se dá de uma pessoa doente sem tratamento para outra, por meio das vias aéreas.

Além do trabalho nas unidades de saúde, a campanha será feita por meio dos veículos de comunicação.

Agência Brasil

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Hemoal orienta agentes de captação de doadores sangue do HGE

Esforço é uma tentativa de reverter à situação crítica dos estoques do Hemoal

Sem nenhuma bolsa de sangue do tipo O negativo, o Hemocentro de Alagoas (Hemoal) percorreu os postos de enfermagem e outros setores do Hospital Geral do Estado (HGE) , nesta terça-feira (30), com o intuito de sensibilizar os profissionais de saúde sobre a necessidade de serem agentes multiplicadores do apelo à doação.

Isso porque, as transfusões de sangue são de fundamental importância na recuperação das vítimas de traumas, de anêmicos e, principalmente, requisito na realização de cirurgias de alta complexidade.

O esforço é uma tentativa de reverter à situação crítica dos estoques do Hemoal, que no momento da ação contava com apenas 92 bolsas de sangue, quando a quantidade mínima deveria ser 300.

Conforme a gerência da hemorrede alagoana, os únicos tipos sanguíneos menos críticos são A+ (45 bolsas), A- (5) e AB – (2). Os demais estão extremamente críticos: O+ (28), B+ (8 bolsas), AB+ (3), B- (1) e O- (0).

“Durante as prévias e o feriado prolongado do Carnaval, as pessoas consomem mais bebidas alcoólicas e o tráfego de veículos cresce, principalmente nas estradas e cidades do interior, sugerindo aumento dos riscos de acidentes de trânsito. Isso acontecendo, as vítimas que necessitarem de socorro hospitalar irão precisar de transfusões de sangue”, argumentou a coordenadora do Núcleo de Captação de Doadores de Sangue do Hemoal, Maria das Graças Padilha.

A visita da equipe do Hemoal nos setores do maior hospital público de Alagoas é resultado da articulação do setor Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), que é ligado às equipes de Valorização de Pessoas da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

A iniciativa busca evitar transtornos maiores na qualidade dos serviços de saúde oferecidos no HGE, em Maceió, e no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, que continuarão funcionando nos dias de folia, durante 24 horas.

Para doação de sangue

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), para doar sangue é imprescindível que o voluntário tenha boa saúde, idade entre 16 e 69 anos e, no mínimo, 50 kg. No caso dos menores de 18 anos é recomendada a presença dos responsáveis – todos com documento de identificação oficial original.

Além desses pré-requisitos, o voluntário não pode ter contraído doença de Chagas, Aids, sífilis e hepatite após os 11 anos. Já quanto aos doadores que irão repetir o procedimento, estipula-se um intervalo de dois meses para os homens e três para as mulheres. Quanto às gestantes e lactantes, não é permitida a doação.

As doações de sangue podem ser realizadas na sede do Hemoal Trapiche, situada na Rua Dr. Jorge de Lima, próximo ao Estádio Rei Pelé. O órgão funciona das 7h às 18h, de segunda a sexta-feira; e das 8h às 17h, durante os sábados.

Também é possível se candidatar à doação de sangue no Hemoal Farol, situado no Hospital do Açúcar. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h. No interior, as doações podem ocorrer no Hemoar, localizado na Rua Dr. Geraldo Barbosa, no Centro de Arapiraca, sempre de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30.

Agência Alagoas

 

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Produção de vacina contra febre amarela deve dobrar no país

A partir de junho deste ano, 4 milhões de doses mensais da vacina contra a febre amarela devem entrar no mercado, informou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Ele inaugurou hoje (25), no Rio, a linha final de produção da vacina, fruto de parceria entre o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e a farmacêutica Libbs. A pasta aguarda aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a comercialização.

“A fábrica já está produzindo a vacina e recebendo inspeções da Anvisa. Já fez algumas correções que foram solicitadas e, no final de março, está prevista a vistoria para liberação para iniciar a produção, a validação da planta dentro das normas de vigilância. Se isso acontecer, em junho, estará comercializando as doses”, explicou.

Segundo Barros, as doses vão se somar aos 4 milhões de vacinas contra febre amarela já produzidas mensalmente por Bio-Manguinhos, laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “Vai dobrar a nossa capacidade”, ressaltou. Questionado sobre o destino das vacinas, o ministro explicou que parte será destinada ao estoque estratégico mantido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 6 milhões de doses contra a doença.

“Exportamos um milhão de doser por ano. Eles podem fazer solicitações variadas, mas em média, um milhão de doses. A produção estabelecida é para garantir o abastecimento. Se houver demanda menor, usamos a fábrica de Bio-Manguinhos para produzir outras vacinas. Ano passado, por exemplo, nenhuma vacina tríplice viral foi feita para que fizessem mais vacinas de febre amarela. Podemos alterar a fábrica para outras necessidades.”

A pasta não descarta a possibilidade de abrir mão do fracionamento da vacina, uma vez que a produção receba o novo incremento. Mas o cenário, segundo o ministro, é incerto. “Se surgir um macaco morto com febre amarela  em uma cidade de 2 milhões de habitantes, começo a vacinar amanhã  dois milhões de habitantes. Se surgir amanhã um macaco em uma cidade de 3 milhões de habitantes, começo a vacinar 3 milhões de habitantes. Se não surgir, não vacino ninguém”, concluiu.

Agência Brasil

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Sociedade de Cardiologia enaltece programa de diagnóstico e tratamento de infarto no HGE

Entidade parabeniza pelos avanços que fazem de AL o Estado do NE mais atuante nessa área

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) classificou como ‘muito bem estruturado’ o programa implantado no Hospital Geral do Estado (HGE) para diagnosticar e tratar o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). O serviço funciona desde 23 de junho de 2016, graças à parceria firmada entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e o Hospital do Coração de Alagoas.

Não bastando, a publicação, que pode ser encontrada no site , ressalta que, após duas décadas de atraso em relação à maioria das unidades federativas brasileiras, agora Alagoas avançou nessa linha de cuidados e se tornou um dos estados mais atuantes no Nordeste. Os números utilizados na publicação datam dos primeiros 12 meses de funcionamento da Unidade de Hemodinâmica Doutor João Fireman.

 Apesar do quantitativo já expressivo (364 angioplastias primárias realizadas), é ressaltado que esse número progrediu e se estendeu a outros serviços que também são oferecidos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Para se ter uma ideia, só cateterismo foram realizados 748 em 2017. Angioplastias primárias foram 240; e 203 secundárias. O estudo eletrofisiológico também foi incluído entre os serviços no ano passado e já foram atendidos 47 alagoanos.

Ablação, procedimento dedicado a pessoas que sofrem de arritmias cardíacas, foram feitos oito. E 81 marca-passos foram disponibilizados aos cidadãos que precisavam estabelecer e manter a atividade rítmica do coração. A importância desse investimento do Governo do Estado é defendida pela SBC através de uma análise feita com dados do período entre 2010 e 2014, disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DataSUS).

“Apenas seis angioplastias primárias foram realizadas no Estado em um universo de aproximadamente 3 mil infartados. (…) A análise apontou ainda mortalidade de 19% em 2014 e que, em determinados períodos, chegou a atingir 26% no interior do Estado”, expõe trecho da publicação, ressaltando que a situação mudou a partir de 2016.

 Para o gestor da Sesau, Christian Teixeira, o investimento no tratamento de doenças do coração representa a vontade do Governo de Alagoas de cuidar melhor da saúde dos alagoanos. Seja através da construção de mais hospitais, que há décadas não acontecia, ou das melhorias que estão sendo inseridas nas unidades já existentes.

 “Só no HGE reforçamos os serviços de nefrologia, cardiologia, reumatologia, neurologia e levamos os cirurgiões-dentistas para a UTI. Também adquirimos oito novas máquinas de hemodiálise, realizamos reparos prediais e entregamos duas novas ambulâncias de transporte de pacientes. Contudo, Alagoas está se posicionando na frente e tem avançado na velocidade que o alagoano precisa”, avalia o secretário de Estado da Saúde.

Ascom Sesau

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Obra do Hospital da Mulher gera mais de 100 empregos diretos em Maceió

Trabalhadores comemoram abertura de postos de trabalho com obras que Governo de Alagoas vem proporcionando com novas unidades de saúde

Em fase de conclusão, o Hospital da Mulher, que integrará a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil do Estado, tem impactado diretamente no saldo positivo de empregos diretos, beneficiando famílias e contribuindo para a geração de renda à população. Ao todo, 100 operários estão trabalhando na obra e a previsão é que até sua conclusão, ainda neste semestre, o número seja de 150. O anúncio foi feito pelo gestor da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Christian Teixeira, na segunda-feira (22), durante visita técnica ao hospital, acompanhado do governador Renan Filho.Entre os profissionais envolvidos estão serventes, auxiliares, pedreiros, mestres de obras, arquitetos, engenheiros e outros profissionais empenhados no sucesso do hospital, que já é considerado um dos maiores investimentos em saúde do Estado, juntando-se ao Hospital Metropolitano, também em Maceió, e o Regional do Norte, em Porto Calvo.Felipe Francisco Ribeiro, de 23 anos, que estava desempregado há quase um ano, foi contratado como ajudante de obra recentemente para atuar na área de manutenção da rede elétrica e hidráulica do Hospital da Mulher e diz que o emprego veio em boa hora. “A melhor coisa que aconteceu em minha vida no ano passado foi voltar ao trabalho. Estava complicado lá em casa, as contas chegando e esse emprego veio no momento certo”, contou.Assim como Felipe, José Marcelo dos Santos, de 36 anos, também conquistou uma vaga de servente, graças à construção do hospital, visto que estava desempregado há seis meses. “Realizei o sonho, voltando ao batente e trazendo dignidade e alegria para minha família com o suor do meu trabalho. Fico feliz por participar dessa construção, que vai beneficiar muitas mulheres alagoanas”, comemora. “Todos os trabalhadores têm Carteira de Trabalho assinada e recebem um adicional pela produção que contribui com o progresso do cronograma da obra”, disse o assessor de engenharia da Sesau, Guilherme Soares.De acordo com Christian Teixeira, com a construção da nova unidade hospitalar, Alagoas está tendo a oportunidade de ter o primeiro equipamento especializado em cuidar da saúde da mulher alagoana, desde o planejamento familiar, exame pré-natal e acompanhamento à criança.“Com a construção desse novo empreendimento, estamos mostrando não só para o Nordeste, mas para o Brasil, que o alagoano volta a viver com sua autoestima elevada. Estamos procurando enfrentar os desafios de cabeça erguida e mostrando para o cidadão que vale a pena pagar os impostos, que estão sendo revertidos em serviços de saúde pública. Comprometo-me, ao lado do governador Renan Filho, fazer uma saúde mais célere e qualificada para atender melhor os usuários do SUS”, destacou o gestor.Ascom Sesau

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Ministério vai formar 250 mil agentes comunitários em técnicos de enfermagem

A medida integra a nova Política Nacional de Atenção Básica, que amplia a atribuição desses profissionais no intuito de tornar mais efetivos os atendimentos feitos em domicílio

O Ministério da Saúde vai financiar a abertura de 250 mil vagas em todo o país para a qualificação de agentes comunitários de saúde e de combate à endemia como técnicos de enfermagem. De acordo com a pasta, a medida integra a nova Política Nacional de Atenção Básica, que amplia a atribuição desses profissionais no intuito de tornar mais efetivos os atendimentos feitos em domicílio.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacou que serão investidos R$ 1,25 bilhão na formação dos agentes, que terão o curso disponibilizado gratuitamente, sem a cobrança de taxas, mensalidades ou outras contribuições relativas à prestação do serviço. “Para que todos possam estar habilitados para resolver os problemas da população na visita”, disse, em entrevista coletiva.

Ainda segundo a pasta, o curso será ofertado por instituições de ensino públicas e privadas habilitadas pelo Ministério da Educação e que poderão se credenciar ao Programa de Formação Técnica para Agentes de Saúde após a publicação do edital, prevista para amanhã (24). Para participar, as instituições precisam se credenciar previamenta pela internet e indicar o número de vagas de vagas possíveis de serem atendidas, por município e por semestre.

Os agentes terão o prazo de dois anos (1.800 horas/aula) para concluir a formação. Após a qualificação, os profissionais estarão habilitados, por exemplo, a fazer curativos em domicílio e a medir a pressão e a glicemia de pacientes. Atualmente, a estimativa do governo federal é que até 30% dos agentes que trabalham no Sistema Único de Saúde (SUS) já têm a formação em técnico de enfermagem.

Mais recursos

O ministério anunciou ainda a liberação de R$ 547,3 milhões para a ampliação dos serviços de atenção básica, principal porta de entrada do SUS. Desse total, R$ 311,3 milhões serão incorporados ao Piso da Atenção Básica Fixo com base na atualização da população dos municípios.

A última atualização, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, havia sido feita em 2013 e, desde então, o valor anual repassado para custeio de ações e serviços na atenção básica era de R$ 4,8 bilhões. A partir de 2018, com o novo incremento, o recurso passa a ser de R$ 5,1 bilhões.

O restante do valor, R$ 236,01 milhões, diz respeito ao credenciamento/habilitação de novos serviços. Ao todo, 886 municípios serão beneficiados por meio da contratação de 1.967 agentes comunitários de saúde; 616 equipes de saúde da família; 746 equipes de saúde bucal; 312 núcleos de apoio à saúde da família; 33 unidades odontológicas móveis; sete equipes de consultórios nas ruas; 30 equipes de saúde prisional; e 446 equipes de academia da saúde.

Agência Brasil

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Especialista diz que doenças vasculares aumentam em até 30% no verão

Dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, seção Rio de Janeiro (SBACV-RJ), indicam que as altas temperaturas, comuns da época do verão, aumentam entre 20% e 30% o risco de doenças vasculares, ou venosas, nos membros inferiores.

De acordo com os números, normalmente elas são associadas a varizes.

“O motivo de as altas temperaturas piorarem as doenças vasculares no verão é porque o calor provoca vasodilatação, ou seja, a dilatação dos vasos sanguíneos, com uma sobrecarga nas veias dos membros inferiores”, afirmou o presidente da SBACV-RJ, Breno Caiafa.

Segundo ele, pessoas com doença vascular prévia tendem a piorar no verão, enquanto as demais podem sentir edemas, dores nas pernas, cansaço, peso, caimbra, ressecamento da pele e coceira, “tudo provocado pelo calor”.

Desidratação

Breno Caiafa explicou que nesse período aumenta a secreção de suor e isso pode ser associado à desidratação. Lembrou ainda que, como estão em férias, muitas pessoas desregulam sua alimentação, ampliando o consumo de sal e de bebidas alcoólicas, que também agravam os sintomas vasculares.

Para Caiafa, a população brasileira é propensa a ter varizes. A estimativa é que isso ocorra em 35% da população, envolvendo todas as faixas etárias. Avaliando apenas a população adulta, o percentual pode chegar até 70% de mulheres e a 50% de homens.

Para evitar o agravamento dos sintomas no verão, Caiafa informou que o ideal é que as pessoas com doença vascular procurem um angiologista ou cirurgião para um tratamento anterior à chegada da estação, a fim de, pelo menos, receber orientação.

Além do fator prévio da doença, existem agravantes, como a permanência em longos períodos com as pernas para baixo, em posição sentada ou em pé. Outros agravantes são excesso de peso e falta de exercício.

Evolução

“A correção será justamente fazer atividade física, perder peso, evitar permanência sentado ou em pé, alternar essa movimentação, movimentos com as pernas, levantar e andar durante o trabalho, restringir o uso de sal e de bebida alcoólica, aumentar a hidratação, alternar posições de elevação das pernas e, em alguns casos, com indicação médica, usar meia elástica de compressão para ajudar a circulação, sugeriu o especialista. Hidratar a pele também foi recomendado.

Entre os principais sintomas, a evolução da doença apresenta inchaço das pernas, que pode provocar pequenas fissuras na pele, facilitando infecções como a erisipela. A complicação mais temida é a formação de coágulos nas veias, a chamada trombose.

Breno Caiafa destacou que a hidratação nessa época do ano é fundamental, junto com a reposição de sais minerais. As pessoas devem beber de dois a três litros de água por dia. Se forem consumir cerveja, devem alternar a ingestão de água. Para recuperar sais minerais perdidos, podem beber sucos de frutas, isotônicos ou água de coco.

Agência Brasil

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Campanha Janeiro Roxo alerta sobre a hanseníase

Segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde (Sinan), Mato Grosso registra as maiores taxas de detecção de hanseníase do país

O governo e associações médicas fazem campanha janeiro roxo com foco no combate à hanseníase. Em Mato Grosso, um menino de 11 anos, portador da doença, morreu no primeiro dia do ano, que marcou também o início da campanha.

A criança foi internada no domingo (31) com infecção generalizada e morreu na madrugada do dia 1º de janeiro, no Hospital Regional de Sorriso, a 420 quilômetros de Cuiabá. Daniel Rodrigues Santiago era portador de hanseníase multibacilar e estava em tratamento há três meses.

Segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde (Sinan), Mato Grosso registra as maiores taxas de detecção de hanseníase do país. Em 2016, foram detectados 2.658 casos novos, o que equivale a 80,4 registros para cada 100 mil habitantes. O índice representa uma redução em relação a 2015, que teve taxa de detecção de novos casos da doença de 93 para 100 mil habitantes, totalizando 3.037 registros.

A técnica do Programa Estadual de Controle de Hanseníase de Mato Grosso Rejane Finotti relatou que a morte está sendo investigada e os médicos trabalham com a hipótese de intolerância aos medicamentos. “Não ocorre óbito por hanseníase. O que pode ocorrer é intolerância medicamentosa. Logo no início do tratamento, [o paciente] é orientado a procurar a unidade de saúde caso sinta algum sintoma diferente”, disse.

A morte do menino portador de hanseníase em Mato Grosso reforça a importância do combate e prevenção à doença. Este mês, diversas organizações da sociedade civil, ministério e secretarias de Saúde promovem a campanha Janeiro Roxo. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Hansenologia, Cláudio Salgado, nos últimos 10 anos o número de casos caiu no país, mas a falta de tratamento dos casos existentes aumentou o número pessoas com incapacidade física.

“Sabemos que a nossa rede de atenção básica não está funcionando a contento, deveria funcionar melhor, as referências não estão sendo capacitadas, estão sobrecarregadas. Temos feito diagnósticos tardios. Temos mais pessoas chegando para fazer o tratamento, já que há capacidade física instalada, o que significa que você vai ter mais problemas e vai sobrecarregar ainda mais o sistema.”

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa e transmitida de uma pessoa doente, que não esteja em tratamento, para uma pessoa saudável suscetível. Embora tenha cura, a doença pode causar incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio ou se o tratamento não for feito adequadamente. A orientação é que as pessoas procurem o serviço de saúde assim que perceberem o aparecimento de manchas, de qualquer cor, em qualquer parte do corpo, principalmente se ela apresentar diminuição de sensibilidade ao calor e ao toque. Após iniciado o tratamento, o paciente para de transmitir a doença quase imediatamente.

Agência Brasil

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Entram em vigor novas coberturas mínimas de planos de saúde

Entre as principais inclusões e ampliações,  destaque para a incorporação, pela primeira vez, de um medicamento para tratamento da esclerose múltipla

Entrou em vigor hoje (2) a nova cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde definida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que inclui 18 novos procedimentos, entre exames, terapias e cirurgias que atendem diferentes especialidades, além da ampliação de cobertura para outros sete procedimentos, englobando medicamentos orais contra o câncer.Entre as principais inclusões e ampliações, a diretora adjunta de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Carla de Figueiredo Soares, destacou a incorporação, pela primeira vez, de um medicamento para tratamento da esclerose múltipla; a disponibilização de oito medicamentos orais para combate a diversos tipos de câncer, entre os quais os de pulmão, melanoma e próstata; exame de tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada (PET-CT) para diagnóstico de tumores neuroendócrinos; e cirurgias laparoscópicas para tratamento de doenças ligadas ao sistema reprodutor feminino, como câncer de ovário e tratamentos para infertilidade.

Segundo Carla, todos os beneficiários de planos de saúde novos, ou seja, aqueles contratados a partir da Lei nº 9.656 ou adaptados a ela, têm assegurado o direito às novas coberturas. Se as operadoras negarem atendimento, a diretora recomenda que o consumidor deve apresentar reclamação à ANS. Para isso, podem ser usados os canais de atendimento Disque ANS, pelo número gratuito 0800 701 9656; a Central de Atendimento no portal da ANS (www.ans.gov.br); ou o atendimento pessoal feito nos 12 núcleos presenciais que a agência mantém no país. Os endereços podem ser consultados no portal da ANS.

Atualização

A atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS é feita a cada dois anos. A diretora adjunta de Normas e Habilitação dos Produtos disse que a revisão periódica da cobertura mínima obrigatória é importante para os beneficiários de planos de saúde de todo o país. “A atualização do rol é um avanço para os beneficiários de planos de saúde, pois as tecnologias para tratamentos de doenças evoluem e, portanto, é preciso que a cobertura dos planos de saúde acompanhe essa evolução tecnológica e que se comprove segura, eficaz e sustentável”. Esclareceu que os procedimentos incorporados são aqueles nos quais os ganhos coletivos e os resultados clínicos são mais relevantes para os pacientes. A inclusão de tecnologias é sempre precedida de avaliação criteriosa, disse.

A intenção da ANS é regulamentar os critérios para adoção de novos procedimentos, com o intuito de dar mais transparência ao tema. Atualmente, os princípios norteadores das revisões são as avaliações de segurança e efetividade dos procedimentos, a disponibilidade de rede prestadora e os custos para o conjunto de beneficiários de planos de saúde.

Para proceder à inclusão ou exclusão de itens do rol, ou mesmo para alterar os critérios de utilização dos procedimentos listados, a ANS leva em consideração estudos com evidências científicas atuais de segurança, de eficácia, de efetividade e de acurácia, isto é, de precisão das intervenções. “Desse modo, os procedimentos incorporados são aqueles nos quais os ganhos e os resultados clínicos são mais relevantes para os pacientes, segundo a melhor literatura disponível e os conceitos de avaliação de tecnologias em saúde”, acrescentou Carla.

Agência Brasil

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Ministério da Saúde libera R$ 182,4 mi para ações de vigilância e custeio de agentes de endemias

O recurso é a última parcela do ano, destinada aos estados e municípios. Do total, R$ 108,1 milhões são para os Agentes de Combate Endemias, fundamentais no combate ao Aedes aegypti

O Ministério da Saúde repassou aos estados e municípios R$ R$ 182,4 mi para a realização de ações de vigilância em saúde. Os recursos são oriundos do Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS), Assistência Financeira Complementar da União (AFC) e Incentivo Financeiro para fortalecimento de políticas ligadas à atuação dos Agentes de Combate a Endemias, ACE (IF). Trata-se da última parcela anual de 2017, dos recursos previstos nas Portarias GM/MS nº. 3.543, de 20/12/2017 e Portaria GM/MS nº 3.385, de 13/12/2017. Do total de R$ 182,4 milhões, R$ 74,3 milhões são do PFVS, repassado para ações de vigilância, promoção, prevenção, controle de doenças e agravos à saúde. Outros R$ 102,7 milhões referentes à AFC, e R$ 5,4 milhões, de IF. Os recursos possibilitarão a realização de ações de vigilância, promoção, prevenção, controle de doenças e agravos à saúde, além do custeio dos agentes de combate a endemias (ACEs).

Os valores referentes ao PFVS, AFC e IF são enviados mensalmente por meio de transferência do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos Fundos de Saúde Municipais, Estaduais e Distrital. O valor do recurso para os ACEs é definido de acordo com o monitoramento do mês anterior do quantitativo de agentes constante no (SCNES) que, no caso das Portarias em questão se referem aos meses de novembro e setembro, consecutivamente. A AFC, a ser repassada pelo Ministério da Saúde aos estados, Distrito Federal e municípios, está condicionada aos requisitos estabelecidos em lei e será proporcional ao número máximo de ACE, passível de contratação com o auxílio desse recurso, em atividade no SUS, carga horária de 40 horas, vínculo direto e devidamente inserido no Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – SCNES.

APLICAÇÃO DOS RECURSOS – A Assistência Financeira Complementar, repassada pela União, corresponde a 95% do valor do piso salarial dos ACE, que atualmente é de R$ 1.014,00. Os recursos do Piso Fixo de Vigilância em Saúde, enviado a todos os estados, municípios e ao Distrito Federal é destinado ao financiamento das ações de vigilância em saúde e podem, inclusive, ser utilizados para pagamento de pessoal. O recurso financeiro a ser repassado na forma de AFC será deduzido até o limite de 50% do montante do Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS) vigente para o respectivo ente federativo na data de publicação desta Portaria, na medida em que os Estados, Distrito Federal e Municípios realizem o cadastro no SCNES;

Caso o limite de 50% seja ultrapassado, o Ministério da Saúde complementará os recursos financeiros na forma de AFC, até o quantitativo máximo de ACE passível de contratação nos termos do artigo 423 da Portaria de Consolidação GM/MS nº 6/2017; além disso, cada um dos mais de 5.570 municípios do país receberá o IF, que será de 5% sobre o valor do piso salarial por ACE cadastrado e considerado “elegível” para fins de recebimento da AFC no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde,  SCNES. 

Em cumprimento à Lei 12.994 de 2014, a Portaria GM/MS nº 535/2016 revisou o quantitativo máximo de ACEs passível de contratação com o auxílio da AFC definindo um total de 89.708 ACE para todo o Brasil. Os parâmetros em função da população e das peculiaridades locais estão relacionados às ações de campo de vigilância e controle de vetores e das endemias prevalentes em todo território nacional. De acordo com o último monitoramento do SCNES, referente ao mês de novembro, existem 91.427 ACEs cadastrados no SCNES e passíveis de contratação com o auxílio da AFC. No entanto, os municípios possuem autonomia para contratar pessoal com recursos próprios de acordo com os interesses e necessidades locais um número superior de agentes, podendo perpassar o quantitativo estabelecido em portaria.

Seguem os resumos das Portarias:Portaria GM/MS nº. 3.543/2017 com os valores que consolidados pelos totais das Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde:

CONSOLIDADO SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE – DEZ 2017

         

UF

Nº ACE ELEGIVEIS

Incentivo (R$)

AFC (R$)

PFVS Mensal (R$)

AC

295

          14.956,50

         284.173,50

              451.497,30

AL

1200

          60.840,00

     1.155.960,00

              909.063,56

AM

539

          27.327,30

         519.218,70

           2.902.546,11

AP

317

          16.071,90

         305.366,10

              416.729,84

BA

5458

        276.720,60

     5.257.691,40

           3.939.843,53

CE

3586

        181.810,20

     3.454.393,80

           2.216.790,18

ES

1000

          50.700,00

         963.300,00

           1.115.991,33

GO

2835

        143.734,50

     2.730.955,50

           1.848.456,98

MA

2046

        103.732,20

     1.970.911,80

           3.056.945,87

MG

6883

        348.968,10

     6.630.393,90

           5.811.197,19

MS

958

          48.570,60

         922.841,40

              697.086,50

MT

1169

          59.268,30

     1.126.097,70

           1.018.676,30

PA

2667

        135.216,90

     2.569.121,10

           4.403.456,13

PB

1246

          63.172,20

     1.200.271,80

           1.080.558,29

PE

3020

        153.114,00

     2.909.166,00

           2.224.075,71

PI

1123

          56.936,10

     1.081.785,90

              859.011,40

PR

2696

        136.687,20

     2.597.056,80

           1.904.811,30

RJ

3606

        182.824,20

     3.473.659,80

           5.257.086,33

RN

1419

          71.943,30

     1.366.922,70

              878.231,22

RO

336

          17.035,20

         323.668,80

           1.031.820,48

RR

283

          14.348,10

         272.613,90

              300.336,92

RS

1209

          61.296,30

     1.164.629,70

           2.230.252,20

SC

700

          35.490,00

         674.310,00

           1.429.316,65

SE

777

          39.393,90

         748.484,10

              556.424,61

SP

7326

        371.428,20

     7.057.135,80

           7.678.695,03

TO

627

          31.788,90

         603.989,10

              606.997,49

Total

53321

    2.703.374,70

   51.364.119,30

        54.825.898,45

         

CONSOLIDADO SECRETARIAS ESTADUAIS DE SAÚDE – DEZ 2017

         

UF

Nº ACE ELEGIVEIS

Incentivo (R$)

AFC (R$)

PFVS Mensal (R$)

AC

0

0,00

0,00

              120.398,34

AL

0

0,00

0,00

              281.725,19

AM

0

0,00

0,00

              691.262,78

AP

0

0,00

0,00

                 85.507,22

BA

0

0,00

0,00

           1.649.594,60

DF

403

20.432,10

388.209,90

              639.357,86

CE

0

0,00

0,00

              779.258,78

ES

0

0,00

0,00

              405.933,11

GO

0

0,00

0,00

              447.581,90

MA

0

0,00

0,00

           1.152.866,97

MG

0

0,00

0,00

           2.306.766,45

MS

0

0,00

0,00

              239.871,78

MT

0

0,00

0,00

              515.128,30

PA

0

0,00

0,00

              702.427,35

PB

0

0,00

0,00

              616.482,98

PE

0

0,00

0,00

           1.320.760,99

PI

0

0,00

0,00

              314.308,00

PR

0

0,00

0,00

              783.166,59

RJ

0

0,00

0,00

           1.403.863,65

RN

0

0,00

0,00

              381.399,13

RO

0

0,00

0,00

              238.118,37

RR

0

0,00

0,00

                 49.038,05

RS

0

0,00

0,00

              687.500,87

SC

0

0,00

0,00

              391.568,88

SE

0

0,00

0,00

              283.940,61

SP

0

0,00

0,00

           2.719.578,18

TO

0

0,00

0,00

              306.644,28

Total

403

20.432,10

388.209,90

        19.514.051,21

         

Total Geral (M + E)

53.724

    2.723.806,80

   51.752.329,20

        74.339.949,66

Portaria GM/MS nº. 3.385/2017 com os valores que serão repassados a cada UF:

UF

Nº ACE ELEGIVEIS

 Incentivo (R$)

 AFC (R$)

AC

289

                              14.652,30

              278.393,70

AL

1181

                              59.876,70

           1.137.657,30

AM

515

                              26.110,50

              496.099,50

AP

318

                              16.122,60

              306.329,40

BA

5462

                           276.923,40

           5.261.544,60

CE

3582

                           181.607,40

           3.450.540,60

DF

446

                   22.612,20

429.631,80

ES

993

                              50.345,10

              956.556,90

GO

2832

                           143.582,40

           2.728.065,60

MA

2044

                           103.630,80

           1.968.985,20

MG

6646

                           336.952,20

           6.402.091,80

MS

938

                              47.556,60

              903.575,40

MT

1171

                              59.369,70

           1.128.024,30

PA

2676

                           135.673,20

           2.577.790,80

PB

1155

                              58.558,50

           1.112.611,50

PE

2921

                           148.094,70

           2.813.799,30

PI

1116

                              56.581,20

           1.075.042,80

PR

2679

                           135.825,30

           2.580.680,70

RJ

3535

                           179.224,50

           3.405.265,50

RN

1413

                              71.639,10

           1.361.142,90

RO

331

                              16.781,70

              318.852,30

RR

284

                              14.398,80

              273.577,20

RS

1173

                              59.471,10

           1.129.950,90

SC

683

                              34.628,10

              657.933,90

SE

765

                              38.785,50

              736.924,50

SP

7146

                           362.302,20

           6.883.741,80

TO

628

                              31.839,60

              604.952,40

Total Geral

52922

                        2.683.145,40

        50.979.762,60

Da Agência Saúde

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Remédio que previne contaminação pelo vírus HIV será oferecido pelo SUS este mês

Um medicamento que impede a propagação do vírus HIV na corrente sanguínea, já indicado como terapia antiretroviral nos Estados Unidos e em países da Europa, estará disponível ainda este mês para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em 12 estados.

O comprimido, fabricado por um grupo norte americano, já era indicado para o tratamento de soropositivos como parte do coquetel de aids.

A novidade é que o fármaco poderá ser utilizado agora por quem nunca entrou em contato com o vírus, mas pode estar exposto a ele durante a relação sexual. É o caso, por exemplo, de profissionais do sexo. Mas é bom lembrar que não protege o usuário contra outras infecções transmitidas sexualmente.

Segundo o médico Juan Carlos Raxach, coordenador da área de Promoção da Saúde e Prevenção da Associação Brasiliera Interdiscilpinar de Aids, embora o Truvada, nome comercial do medicamento, tenha demonstrado 99% de eficácia nos testes clínicos, para impedir a replicação do vírus HIV, não veio para substituir a camisinha.

“Está se falando muito que a profilaxia pré-exposição vem para acabar com o uso da camisinha. Chegou para ampliar as possibilidades de se prevenir da infecção do HIV. Então, ele não vai susbstituir a camisinha mas, com certeza, ampliará a possibilidade de prevenção e dará oportunidade àquelas pessoas que não gostam de usar a camisinha, de ter outro método para não se infectar com o vírus.”

A distribuição do remédio pelo SUS vai priorizar 7 mil pessoas com mais de 18 anos, consideradas grupos de risco de contaminação, incluindo profissionais de saúde, homens que se relacionam com homens, transexuais e casais sorodiscordantes – quando um dos parceiros é portador do HIV e o outro não.

Antes do início da terapia, no entanto, é necessário fazer exames, uma vez que o remédio é contraindicado para pessoas com doenças renais e desgaste nos ossos.

Ente as primeiras capitais a receber o medicamento estão Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Manaus e São Paulo.

Agência Brasil

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Campanha alerta para os riscos do parto agendado

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) inicia uma nova campanha do Projeto Parto Adequado para sensibilizar gestantes e profissionais de saúde a evitarem o agendamento de cesarianas.

O projeto, desenvolvido em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), visa incentivar o parto normal e conscientizar as futuras mamães e toda a rede de atenção obstétrica sobre a realização de cesáreas sem indicação clínica. Como há um crescimento no número de partos cirúrgicos marcados no fim do ano, devido às férias e festas, a iniciativa traz importantes mensagens para lembrar os riscos acarretados pela antecipação do nascimento de bebês, fora do trabalho de parto, sem que eles deem sinal de que estão prontos. 

Nas redes sociais, a Agência e as entidades parceiras divulgam informações importantes sobre o nascimento no tempo certo. Entre os benefícios do parto normal, que são abordados de forma explicativa na campanha, destacam-se: menor risco de complicações para a mãe e o bebê decorrentes da cirurgia; indução ao aleitamento materno, devido à liberação de hormônios que facilitam o início da amamentação;  contato imediato entre mãe e bebê, estimulando a interação materna; preparação do bebê para o ambiente externo, com maior amadurecimento do pulmão  e contato com as bactérias benéficas da mãe, reduzindo a incidência de doenças infantis; recuperação mais rápida do útero e do corpo da mulher.  

“Entre dezembro e fevereiro, constata-se o aumento do número de agendamentos desnecessários de cesáreas devido aos feriados de Natal, Ano Novo e Carnaval, por isso é importante que a ANS reforce a campanha de conscientização ao estímulo ao Parto Adequado”, explica o diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Rodrigo Aguiar, lembrando que o projeto tornou possível a realização de mudanças de infraestrutura e de operação nos hospitais participantes, além de incentivar mudanças efetivas de comportamento. 

O Projeto Parto Adequado foi iniciado em 2015 e vem identificando modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e nascimento, reduzindo o número de cesarianas desnecessárias. O projeto está em sua Fase 2, que será concluída em maio de 2019. Nesta etapa, participam hospitais e operadoras de todo o país. Foram selecionadas 136 maternidades e 68 operadoras de planos de saúde que manifestaram interesse em atuar como apoiadoras do projeto. Números que mostram o crescimento da iniciativa, já que a Fase 1, também denominada “piloto”, contou com a adesão de 35 hospitais. Ao longo de 18 meses, foram alcançados resultados transformacionais, pois os hospitais piloto protagonizaram a criação de um novo modelo de assistência materno-infantil para o Brasil e evitaram a realização de 10 mil cesarianas desnecessárias. 

#PartoAdequado – Respeite as fases do seu bebê

A proposta da campanha digital da ANS é lembrar às futuras mamães e aos profissionais de saúde que o bebê tem seu tempo e que as fases da gestação devem ser respeitadas. É importante que a mãe se inteire e busque apoio de especialistas para entender as opções, fazendo sua escolha de forma consciente. Estudos científicos apontam que bebês nascidos de cesarianas apresentam maiores riscos de complicações respiratórias e são internados em UTI neonatal com mais frequência. 

“A mulher tem o direito de ser informada para se tornar parte ativa na decisão pelo tipo de parto. Hoje, não há evidências científicas que justifiquem o agendamento de uma cesariana, salvo algum risco claro para a saúde da mãe e do bebê. É importante buscar a opinião dos médicos, enfermeiras e demais profissionais que acompanham o pré-natal e trocar experiências com mulheres que tiveram diferentes tipos de parto”, destaca a coordenadora do projeto Parto Adequado na ANS, Jacqueline Torres.   

 

Resultados da 1ª Fase – Partos normais cresceram 76% 

A 1ª Fase do Projeto Parto Adequado provou que a alarmante escalada de cesáreas no Brasil pode ser revertida. O balanço de resultados, apresentado em novembro de 2016, mostrou que a taxa de partos vaginais nos hospitais que fizeram parte do projeto piloto – ou seja, que participaram de todas as estratégias adotadas – cresceu em média 76%, o equivalente a 16 pontos percentuais, saindo de 21% em 2014 para 37% em 2016. 

Também houve grandes avanços na melhoria de outros indicadores de saúde: 14 dos 35 hospitais reduziram as admissões em UTI neonatal: de 86 internações por mil nascidos vivos para 69 internações por mil nascidos vivos. E nove hospitais reduziram as admissões em UTI neonatal para bebês acima de 2,5 kg: de 44,5 internações por mil nascidos vivos para 35 internações por mil nascidos vivos. Ao todo, foram evitadas cerca de 400 admissões em UTI neonatal. Esses resultados motivaram um número mais expressivo de hospitais a aderirem à iniciativa, o que aumenta a complexidade do projeto.

“Ao longo de 2017, preparamos os hospitais que ingressaram na Fase 2 para a realização de mudanças com vistas à maior qualidade da atenção obstétrica. Os hospitais estão inseridos em contextos diversos, muitos não possuem cultura de coleta e análise de dados e de realização de mudanças de forma sistemática, utilizando o Modelo de Melhoria. Foi necessário investir nessa formação. Após essa etapa, esperamos que em 2018 a redução do percentual de cesariana nesse grupo comece também a aparecer, mudar uma situação como a da epidemia de cesarianas do setor privado, exige paciência e persistência, é um trabalho de formiguinha”, esclarece a coordenadora do projeto. 

A Fase 2 do projeto está em curso e terá seus primeiros resultados divulgados no primeiro semestre de 2018. Conheça mais informações sobre o Parto Adequado

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Anvisa divulga novas imagens de advertência para embalagens de cigarros

As empresas fabricantes de cigarro já podem usar nas embalagens as novas imagens de advertência sobre os riscos do uso do cigarro para a saúde.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou resolução com nove imagens de advertência sanitária, que devem ocupar toda a parte frontal das embalagens de cigarro fabricado no Brasil.

A mudança será obrigatória a partir de 25 de maio do ano que vem, mas os fabricantes que preferirem já podem fazer a mudança. O novo modelo gráfico prevê o alerta aos fumantes também na lateral da embalagem, que tem novo modelo para a mensagem de proibição de venda do produto a menores de 18 anos, em fundo vermelho.

A cor de destaque das imagens é o amarelo, que, segundo a Anvisa, dá maior visibilidade para as mensagens, que têm temas como câncer de boca, cegueira, envelhecimento, fumante passivo, impotência sexual, infarto, trombose e gangrena, morte e parto prematuro. A lateral da embalagem continua preta, mas deve constar um alerta de perigo sobre produto tóxico,

A nova resolução vale para todos os produtos fumígenos, como cigarro, charuto, fumo de cachimbo, fumo de narguilé e rapé, entre outros. Passado o prazo de 25 de maio, as embalagens antigas não devem mais ser produzidas, distribuídas, expostas à venda nem comercializadas. Caso não cumpra a determinação, a empresa fabricante pode ser punida por infração sanitária, com pagamento de multas que chegam a R$ 1,5 milhão.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável, no mundo. Além disso, 63% das pessoas que morrem por doenças crônicas não transmissíveis adquiriram a doença por conta do tabagismo.

Agência Brasil

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Brasil padroniza informações da CNH seguindo padrão mundial

Novo formato segue recomendações do Ministério da Saúde e é usado em países como Espanha e França e facilitará o reconhecimento pelas autoridades do exterior

A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) seguirá o padrão internacional adotado em vários países do mundo. A mudança consta em uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), publicada nesta sexta-feira, que representa o Brasil em um grupo técnico das Nações Unidas sobre trânsito que acompanha o cumprimento da Convenção de Viena Sobre Trânsito Viário de 1968. De acordo com o Contran, a mudança será feita até 1º de janeiro de 2019, quando os Departamentos de Trânsito de todo o país poderão se adequar no que se refere a layout e sistemas do novo processo. Com essa medida, o Brasil será o único país da América Latina e Caribe a adotar esse formato, que já vale em países como França e Espanha. 

“Como o nosso modelo estava em desacordo com o padrão de outros países, dificultava o trânsito e até a assistência a brasileiros. A padronização facilita o reconhecimento de pessoas que possuem, por exemplo, alguma deficiência ou restrição médica. É um grande avanço”, destacou o representante do Ministério da Saúde no Contran, Luiz Otávio Miranda.

Em nota técnica, o Ministério da Saúde recomendou ao Contran que a nova CNH fosse formulada em material plástico, preferencialmente na cor rosa, contendo dados como nome, sobrenome, data e local de nascimento, data de emissão, validade, número de registro da licença nacional para dirigir, nome ou marca da autoridade expedidora, fotografia, assinatura, categoria de veículos e observações relacionadas às restrições médicas. Além disso, no documento devem estar presentes a expressão “’Carteira Nacional de Habilitação’’, em inglês e espanhol, visto a abrangência do MERCOSUL e do Acordo sore a Regulamentação básica Unificada de Trânsito, entre Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai.

Outra novidade na carteira será a presença de um padrão de letras e símbolos que representam a categoria de veículos (pictogramas) em que o condutor está habilitado. Com isso, subcategorias definidas na Convenção de Viena (A1, B1, C1, D1, C1E, e D1E), constarão no novo documento. A novidade facilitará o reconhecimento em países com os quais existe reciprocidade e reforça o compromisso internacional decorrente da ratificação do Acordo pelo Brasil, conforme dispõe o Manual de Tratados das Nações Unidas. 

CONTRAN – Órgão máximo normativo e consultivo, o Conselho Nacional de estabelece normas regulamentares para as leis de trânsito. Além do Ministério da Saúde, participam do Conselho os ministérios das Cidades; Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; da Educação; da Defesa; Meio Ambiente; dos Transportes, Portos e Aviação Civil; da Justiça e Segurança Pública; da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e Agência Nacional de Transportes Terrestres. 

Por Victor Maciel, da Agência Saúde

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Programa libera R$ 220 milhões para hospitais universitários

O governo federal oficializou ontem (23) a liberação de R$ 220 milhões para hospitais universitários de todo o país. A medida faz parte do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf).

Os recursos disponibilizados vão atender a 48 hospitais universitários nas cinco regiões do país. Todos receberão verbas complementares para custeio, aquelas necessárias para garantir o funcionamento das instituições.

As unidades contempladas com maior volume de recursos foram o Hospital de Clínicas do Paraná, em Curitiba (R$ 10,8 milhões), Hospital de Clínicas de Uberlândia (R$ 10 milhões), Hospital Universitário do Maranhão, em São Luís (R$ 9,6 milhões) e o Hospital de Clínicas de Minas Gerais, em Belo Horizonte (R$ 9,2 milhões). O montante voltado a despesas de custeio soma R$ 181 milhões.

Parte dos recursos será aplicada em ações de investimento, como realização e conclusão de obras, adequação de estrutura, aquisição de equipamentos e de materiais, manutenção de máquinas utilizadas em exames e compra de insumos como geradores.

Os hospitais contemplados com maior valor de repasse são as unidades da Universidade Federal de Mato Grosso (R$ 3,42 milhões), da Universidade Federal da Paraíba (R$ 3,27 milhões), da Universidade de Brasília (R$ 2,4 milhões), da Universidade Federal do Amazonas (R$ 2,2 milhões) e da Universidade Federal da Bahia (R$ 2 milhões). A lista completa pode ser vista no Diário Oficial da União.

Rehuf

O Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) foi instituído em 2010. A iniciativa é administrada pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebsersh), criada em 2011 para centralizar a gestão das unidades, retirando-a da administração das universidades às quais os hospitais estão vinculados.

O Rehuf disponibiliza recursos como uma forma de complemento às verbas arrecadadas pelos hospitais universitários como remuneração pelos atendimentos e atividades realizadas. Segundo a Ebserh, em 2017 foram liberados até o momento R$ 595 milhões. Novos repasses podem ser feitos até o fim do ano.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Governo reajusta valor pago por exames para diagnóstico do câncer de mama

O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (23), um reajuste nos valores pagos a estados e municípios por exames de diagnóstico do câncer de mama.

Ao todo, serão investidos mais R$ 9,4 milhões para identificação de tumores. Todos as formas de diagnóstico atualmente utilizadas serão reajustadas, mas o governo espera que a medida estimule epecialmente a oferta dos exames mais precisos e triplique o total de procedimentos realizados.

“Dentro do espírito do Outubro Rosa, que é o mês da prevenção e combate ao câncer de mama, nós estabelecemos uma política de incentivo à confirmação de diagnósticos. Quanto mais cedo confirmado o diagnóstico, mais chances de cura e mais rápido, barato e confortável é o tratamento”, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Questionado sobre a relação entre o aumento dos recursos e a expectativa de ampliação de diagnósticos, ele explicou que “aumentando o valor do exame, espera-se a oferta do mercado desses serviços”. Segundo Barros, como já há um crescimento do número de mamografias realizadas no país, com isso cresce também a demanda por outros procedimentos para confirmação. Entre 2010 e 2016, o número de mamografias realizadas aumentou em 35%, passando de 3 milhões para mais de 4 milhões de exames no período. Do total de mamografias realizadas, 62,2% foram em mulheres entre 50 a 69 anos.

A portaria que confirmou o aumento dos valores repassados para exames foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira (20). Ela estabeleceu que o gasto com reajuste dos valores dos procedimentos pelo gestor estadual e municipal deverá ser objeto de pactuação no âmbito das Comissões Intergestores Bipartite (CIB) de cada estado.

Segundo a diretora da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS), Maria Inez Gadelha, a maior parte desses procedimentos é efetivada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de entidades não-públicas, como beneficentes e filantrópicas, que integram o sistema e, portanto, receberão os recursos.

Diagnóstico

Segundo Maria Inez Gadelha, os procedimentos diagnósticos mais precisos para detectar o câncer de mama são: punção por agulha grossa, biópsia e anatomopatológico. O valor do primeiro passará de R$ 68,43 para R$ 140; o segundo, de R$ 24 para R$ 45,83; e o último, de R$ 35 para R$70. Menos precisos, os exames com agulha fina e o citopatológico também foram reajustados. Os valores unitários passaram de R$ 33,24 para R$ 66,48 e R$ 15,97 para R$ 35,34, respectivamente. 

“O médico é que decide que tipo de exame ele deseja para confirmar um eventual tipo de câncer que ele suspeita. São indicações clínicas, não tem a ver com o eventual valor desses procedimentos”, apontou o ministro da Saúde durante entrevista coletiva para a imprensa.

Em 2016, foram registrados 69,3 mil exames e a expectativa é que neste ano o número ultrapase 200 mil. A estimativa é fechar 2017 com 22.848 punções aspirativas de mama por agulha fina; 22.848 citopatológicos; 68.543 punções por agulha grossa; 31.987 biópsias e 100.530 anatomopatológicos.

Radioterapia

O Ministério da Saúde calcula que, em 2017, 58 mil mulheres terão câncer de mama. O diagnóstico precoce é apontado como fundamental para o sucesso do tratamento. Após a confirmação da doença, assim como ocorre no caso de outros tipos de câncer, a paciente tem direito a receber o primeiro tratamento no SUS em até 60 dias após a data do diagnóstico.

Uma das formas mais efetivas de tratamento é a radioterapia. Entre 2010 e 2016, o número de procedimentos passou de 8,3 milhões para 10,45 milhões. Para ampliar a assistência, o ministério anunciou a aquisição de 100 aceleradores lineares para efetivação de radioterapia. Atualmente, são 283 aparelhos de radioterapia no Brasil.

A entrega dos equipamentos é fruto de convênio do governo brasileiro coma empresa Varian Medical Systems, celebrado em 2013. A empresa também instalará uma fábrica em Jundiaí (SP), a fim de produzir aceleradores lineares, promover a manutenção dos equipamentos e a transferência da tecnologia para institutos de pesquisa brasileiros. A promessa é que esse esforço leve à ampliação e barateamento do tratamento.

Presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia, Eduardo Weltman comemora o início desse processo, mas demonstra preocupação com os pacientes que estão precisando de tratamento imediato. De acordo com ele, “nós tínhamos, em 2015, um total de 40% dos pacientes que tinham indicação do tratamento e não recebiam radioterapia, porque há um déficit de 200 a 250 aparelhos de radioterapia no Brasil”.

Além da falta de equipamentos, há desigualdade no acesso a eles, uma vez que a maior parte ainda se concentra em cidades litorâneas do território brasileiro, o que faz com que pacientes que moram na região Norte, por exemplo, tenham que se deslocar para ter garantida o tratamento. O Ministério da Saúde mapeou esse fluxo e, embora planeje entregar mais equipamentos para regiões de alta demanda, buscou também estimular a aquisição em áreas desprovidas. Os novos equipamentos devem ser totalmente efetivados ao longo de dois anos.

Agência Brasil

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MACEIÓ ROSA COMEÇA NO DOMINGO E GANHA AÇÕES PELA CIDADE

A Prefeitura de Maceió inicia no próximo domingo (1º) mais uma edição da campanha Maceió Rosa, um conjunto de atividades de mobilização para a prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama. A ação faz parte da campanha nacional Outubro Rosa e promove atividades de conscientização sobre a doença.

Para 2017, a campanha será mais efetiva, com mais ações do que nas edições anteriores. “Conseguimos muitos parceiros na iniciativa privada, com artistas, e pessoas sensíveis à causa. Faremos ações em vários pontos da cidade, pois queremos que esse alerta chegue em cada ponto de Maceió. Teremos ações completas em algumas praças, pois entendemos que a prevenção do câncer de mama passa por uma questão de saúde total, ou seja, é exercício físico e uma boa alimentação”, destacou a coordenadora do evento, a primeira-dama da capital, Tatiana Palmeira.

A campanha será aberta na Rua Fechada, na praia de Ponta Verde, com apresentações artísticas, aula de zumba, doação de cabelo, aferição de pressão e panfletagem, orla de Ponta Verde, na Rua Fechada . No local, também estará à venda a camisa da campanha, cuja arrecadação das vendas será destinada à Rede Feminina de Combate ao Câncer e Grupo Mama Renascer.

Ainda de acordo com Tatiana Palmeira, o maior objetivo é o diagnóstico precoce do câncer de mama. “Queremos que as pessoas se alertem quanto à questão da doença e que procure fazer um auto exame, conheça mais o seu corpo, para que, a partir daí, consigam detectar precocemente a doença. Quanto antes ela for detectada, maior as chances de cura”, disse.

A programação prossegue na segunda-feira (2), quando haverá café da manhã de lançamento da campanha para a imprensa no Maceió Shopping a partir das 8h e durante todo o mês, haverá ações itinerantes em diferentes localidades de Maceió.

Dia D

Em Maceió, p dia 23 de outubro foi instituído pela Prefeitura como o Dia D de Combate ao Câncer de Mama. Neste dia, além das ações programadas no Maceió Rosa, os moradores da capital alagoana estão convidados a usar o cor da campanha para reforçar o  trabalho de conscientização de prevenção à doença. “Nesse dia, todas as pessoas serão convidadas a se vestir de rosa para que tenhamos um impacto positivo em todos os locais. Conseguimos mobilizar restaurantes, hotéis, clínicas, as lojas do Comércio, além dos servidores do município, então, todo mundo vai se vestir de rosa nessa data instituída pela prefeitura”, destacou a primeira-dama.

Corrida Solidária

No dia 20 de outubro, dentro da programação do Maceió Rosa, acontece a III Corrida Solidária Maceió Rosa – Atitude Exige Coragem. A prova, com percurso de 5 km ou caminhada, será realizada na praia da Pajuçara, às 20 horas. As inscrições estão abertas no site www.contimeassessoria.com.br e os participantes devem levar um pacote de leite na retirada dos kits. Toda a renda será revertida para as instituições participantes do evento.

Flávia Farias/ Secom Maceió

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