Petrobras vai apoiar projetos de animação para crianças de até 6 anos

Iniciativa faz parte de iniciativa de retomada da cultura

A Petrobras abre, no final de junho, inscrições para a segunda etapa do projeto Petrobras Cultural para Crianças, com foco no audiovisual, no segmento de animação. Essa é a primeira vez que o projeto se volta para crianças de até 6 anos.

A primeira etapa, encerrada no dia 15, para projetos de artes cênicas, recebeu 938 inscrições. O gerente de Patrocínios e Eventos da Petrobras, Aislan Greca, informou que essa foi a primeira de uma série de três chamadas para patrocínios que serão lançadas este ano, totalizando R$ 10 milhões.

Para essa primeira chamada, a verba será de R$ 3 milhões, destinada a projetos de dança, teatro e circo. Os projetos de animação deverão ser contemplados com R$ 4 milhões, enquanto a terceira chamada, para feiras literárias, tem patrocínio previsto de R$ 3 milhões.

Artes cênicas

Greca disse que a empresa ficou muito feliz com o resultado da primeira chamada. “A classe artística abraçou a ideia junto com a gente. Foram 938 inscrições de todo o Brasil. Isso, para a gente, foi muito bom por ser focado majoritariamente para crianças até 6 anos de idade”. Greca destacou a descentralização apresentada nas inscrições, que teve projetos de todas as regiões brasileiras.

Uma comissão técnica formada por profissionais da área de patrocínio da Petrobras, auxiliados por especialistas em primeira infância e artes cênicas, selecionará as melhores propostas de espetáculos. “A gente vê a possibilidade de ter esse tipo de ação cultural, de projeto, fora do eixo tradicional do Rio de Janeiro/São Paulo, e ter mais espetáculos para esse público”.

A divulgação dos vencedores para artes cênicas é prevista para o final de julho. A ideia, disse Greca, é que os projetos selecionados possam começar a ser produzidos a partir de outubro ou novembro, com atuação mais forte em 2021.

Animação

De acordo com o gerente de Patrocínios e Eventos da Petrobras, para se candidatar à verba de patrocínio do Petrobras Cultural para Crianças na área da animação, o projeto tem que estar vinculado ao Artigo 18 da Lei Rouanet, que trata de audiovisuais de curta e média metragem.

Uma das condições definidas é que as animações ocorram em plataformas de streaming (difusão de dados frequentemente utilizada para distribuir conteúdo multimídia por meio da internet). “Que seja disseminada essa animação em qualquer plataforma streaming, para que a gente possa dar mais acesso [às pessoa] do que só nas salas de cinema, para que seja veiculado, prioritariamente, pela internet”, disse Greca. O produtor das animações tem que ser brasileiro ou naturalizado brasileiro.

A decisão de iniciar as inscrições dessa segunda etapa do Petrobras Cultural para Crianças no final de junho está em consonância com a preocupação da companhia de auxiliar no processo de retomada da cultura nacional após o fim da pandemia do novo coronavírus.

“As pessoas buscam a cultura e eu acho que a gente tem que estar junto nisso. A gente não sabe quanto tempo isso ainda vai durar, mas a animação se consegue fazer com certo distanciamento social. Você não precisa montar estúdio e consegue produzir um conteúdo mesmo com alguma restrição que possa vir”.

Feiras de livros

Para as feiras literárias, que integram a terceira chamada do edital, as inscrições deverão ser abertas no final deste ano, visando sua realização também no ano que vem. “A gente está vendo lá na frente já. A ideia é que quando o país voltar com tudo e acabe essa fase, a gente já tenha as coisas mais ou menos engatilhadas e possa ajudar nessa retomada [da cultura]”, disse o gerente de Patrocínios e Eventos da Petrobras.

Segundo informou a assessoria de imprensa da Petrobras, a empresa está investindo nessa faixa etária devido à importância dessa fase da vida. Pesquisas reforçam que é na primeira infância que se desenvolvem as habilidades cognitivas fundamentais que vão durar para toda a vida. Até os 6 anos, o cérebro da criança tem um poder grande de absorção, constituindo um território fértil e aberto para as práticas artísticas, educativas e culturais.

Agência Brasil

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Em 2020: Governo autoriza a aplicação de mais R$ 10 milhões em incentivos fiscais

Iniciativa visa estimular a parceria entre atividades culturais e empresas privadas

Mais uma conquista para o segmento cultural alagoano. O Governo do Estado publicou a Instrução Normativa (IN) Nº 14 para a utilização da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, bem como a IN Nº 16 que estabelece a aplicação de cerca de R$ 10 milhões para estimular o desenvolvimento cultural. As INs estão disponíveis no Diário Oficial da última segunda-feira (5) e desta quarta-feira (7), respectivamente.

O limite global para o benefício é correspondente a 0,3% da arrecadação anual do ICMS relativa ao exercício imediatamente anterior ao ano vigente. A iniciativa visa fomentar a parceria entre as atividades culturais e empresas privadas.

“O valor destinado para a utilização da Lei de Incentivo à Cultura é uma grande vitória para toda classe artística. Vamos a todos esses empresários e industriais para apresentar a Lei e propor que se cadastrem para receber os benefícios e abrir as portas para o segmento cultural conseguir patrocínio. É um marco importante que faz com que as relações se deem em um nível mais profissional, entre quem está investindo e a economia criativa”, enfatiza o Superintendente de Fomento e Apoio à Produção Cultural, Paulo Poeta.

Esta Lei é um instrumento de apoio às iniciativas culturais realizadas em Alagoas. Seu mecanismo consiste em permitir que as contribuições de pessoas jurídicas aos projetos culturais sejam deduzidas do imposto estadual devido pelas empresas. Assim, a lei media a interlocução entre o empreendedor e o incentivador, aproximando produtores, artistas, investidores e público e contribuído para dinamizar e consolidar o mercado cultural alagoano.

De acordo com o Secretário Especial da Receita Estadual, Luiz Dias, o objetivo é estimular as atividades relacionadas ao Plano de Incentivo à Cultura de Alagoas, padronizando os procedimentos de utilização e fiscalização do incentivo fiscal de crédito presumido do ICMS sobre recursos destinados por contribuinte do imposto a projetos culturais e ao Fundo de Desenvolvimento de Ações Culturais (FDAC), através da IN Nº 14/2020.

“Este benefício é uma conquista importante para o setor que vem sendo discutido desde o ano passado. O Estado de Alagoas aderiu a um convênio do Confaz [Conselho Nacional de Política Fazendária] que permitiu conceber esse incentivo. A Sefaz, juntamente com a equipe da Secult, trabalhou na regulamentação, o que é muito oportuno neste momento, porque vários artistas têm tido dificuldade para sobreviver da sua atividade e isso vem incentivar, dá uma injeção de ânimo no setor importante”, enfatiza.

O contribuinte do ICMS interessado em apoiar esse Plano poderá fazê-lo de duas formas: doação ao FDAC e patrocínio a projetos credenciados na Secult. Quanto aos recursos financeiros dedutíveis, o percentual que poderá ser usado pelo contribuinte como crédito presumido será de 100%, na hipótese de doação para o FDAC; e de 40% a 80%, no caso de patrocínio a projeto específico credenciado na Secult, observando o teto de 3% do saldo devedor.

Vale frisar que o incentivo fiscal somente poderá ser utilizado por contribuinte do ICMS previamente credenciado na Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-AL) e cujo projeto cultural esteja aprovado pela Secult.

Para credenciar-se na Sefaz, o contribuinte deverá protocolar pedido dirigido ao Secretário de Estado da Fazenda, contendo todos os itens elencados na IN 14/2020. Destaca-se que aquele que fizer uso indevido do crédito presumido, além de ficar sujeito às penalidades previstas na legislação tributária, também responderá pela multa disposta no art. 14 do Decreto nº 59.240/18.

Mais detalhes podem ser conferidos nas INs Nº 14 e 16 que já estão em vigência.

A Lei

A Lei de Incentivo à Cultura foi construída juntamente com os representantes dos movimentos culturais, após amplos debates sobre o tema, com a preocupação de avaliar a cultura como geradora de renda para o Estado. A Secult realizou diversas reuniões e seminários afim de fazer uma ferramenta que atendesse verdadeiramente a ao segmento.

“Nós estamos realizando um sonho muito antigo da arte alagoana. Essa Lei representa um marco para o nosso segmento; ela prevê o abatimento de impostos às empresas que financiarem a realização de eventos artísticos e culturais no Estado. Nós discutimos muito, junto a Sefaz, as classes que formam nossa cultura e ao governador Renan Filho, uma forma de simplificar o processo. A lei vai proporcionar uma aproximação entre o setor privado e os próprios artistas. O papel do Estado será de indutor, para garantir que essa proximidade aconteça”, comemora a Secretária de Cultura, Mellina Freitas.

Agência Alagoas

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Cultura on-line: Secult anuncia edital para artistas alagoanos durante o isolamento

Certame pretende selecionar conteúdo digital nas áreas de artes cênicas, música e literatura durante o período de quarentena

O Governo de Alagoas trabalha no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus e nas formas de minorar os impactos da doença nos diversos setores da economia alagoana. E o segmento cultural é um deles: a Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas (Secult) lançará o edital “Festival Dendi de Casa Tem Cultura”, que vai selecionar conteúdos digitais de artistas alagoanos que atuam nas áreas de artes cênicas, música e literatura. A novidade foi anunciada durante uma live, nesta sexta-feira (3), no Instagram da secretária de Cultura, Mellina Freitas, junto ao Superintendente de Apoio à Produção Cultura, Paulo Poeta. A previsão é de que mais de 300 artistas sejam selecionados no novo certame do Governo de Alagoas.

O edital já tramita na Procuradoria Geral do Estado. A expectativa é de que, nos próximos dias, seja lançado o cronograma de inscrições on-line e o resultado. Com investimento em torno de R$ 300 mil, o certame funcionará com inscrições online, visto a necessidade de as pessoas se preservarem em casa. Ao final, a Secult irá organizar a programação das apresentações on-line, e irá divulgar nas redes sociais oficiais da Secretaria.

Os shows devem ser feitos em “Live” nos perfis dos contemplados. “O certame pretende contemplar a classe artística alagoana de maneira democrática. Uma ação inovadora, promovendo e divulgando o artista, e disseminando nossa cultura”, afirmou a secretária Mellina Freitas. “Lembramos que essa iniciativa é de caráter emergencial. Assim como todo o mundo, nós não esperávamos ter que lidar com essa pandemia. Nós tínhamos um planejamento que foi interrompido por causa das circunstâncias, mas não podíamos ficar parados, visto que a cultura, além de um papel social, também exerce um papel econômico, já que representamos 7% do valor do PIB”, disse.

O edital prevê contemplar grupos de artes cênicas – performance solo, duo ou grupo –, artes cênicas infantil, bandas e shows, também infantis, música instrumental – solo, duo ou trio –, voz e violão e literatura.

Agência Brasil

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Nove artesãos alagoanos expõem suas peças em feira nacional em Belo Horizonte

Estado está representado por nove profissionais locais; evento acontece entre os dias 3 a 8 deste mês

A cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, conhecerá, nesta terça-feira (3), uma Alagoas Feita à Mão a partir da participação de nove artesãos locais na 30ª Feira Nacional de Artesanato de BH. O evento acontece até domingo (8), na Expominas, que recebe anualmente uma média de 100 mil visitantes por ano e reúne cerca de cinco mil expositores.

Nesta edição, estão presente artesãos e associações como Amor Caseado, do município de Boca da Mata; Associação do Pontal da Barra, Enauro e Eneide Sá, de Maceió; Cooperartban, de Marechal Deodoro; Grupo Produtivo João das Alagoas, de Capela; Associação das Artesãs de Feliz Deserto, no Litoral Sul; Bordelie, de São Miguel dos Campos; e Jasson, de Belo Monte.

Este é o quinto ano consecutivo que o artesanato alagoano se faz presente. Em 2017, as peças foram um sucesso de vendas e totalizou R$75 mil em compras e encomendas realizadas no local. Em 2018, Mestre Aberaldo, da Ilha do Ferro, foi um dos homenageados do evento, na ala dos Mestres da Arte e do Artesanato.

“Com essa feira fechamos o calendário de Feiras Nacionais de 2019. Serão apresentadas novas produções que, ano após ano, atraem os visitantes. Nós auxiliamos os artesãos a participarem das feiras como parte do programa Alagoas Feita À Mão, e temos nos destacado no cenário da produção artesanal brasileira pela diversidade de nossos produtos”, destaca Daniela Vasconcelos, gerente de Design e Artesanato da Sedetur.

A Sedetur é responsável pelo estande disponibilizado pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) e viabiliza, além de o transporte das peças dos artesãos no caminhão do programa Alagoas Feita à Mão, passagens aéreas para entidades representativas. 

Agência Alagoas

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Projeto Alagoanidade homenageia escritores e celebra 10 anos da revista Graciliano Ramos

Promovido pelo Gabinete Civil, evento foi bastante concorrido e contou com a participação do artista Chau do Pife

Em solenidade bastante concorrida na noite de quinta-feira (12) e com a participação do artista Chau do Pife, o Arquivo Público de Alagoas (APA) – vinculado ao Gabinete Civil – promoveu uma Edição Especial do Projeto Alagoanidade. A iniciativa tem o intuito de promover o sentimento de pertencimento dos alagoanos ao patrimônio imaterial, disseminando informações sobre personalidades, experiências exitosas desenvolvidas no folclore, nas danças, nas artes e na religiosidade.

Na ocasião, o evento celebrou também os 10 anos da Revista Graciliano Ramos, um produto da Imprensa Oficial, com lançamento de cinco novos livros selecionados pelo Edital Para Publicação de Obras Não Inéditas, além de mais cinco livros da Coleção Bicentenário, fruto de parceria entre a Imprensa Oficial e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal).

O público foi brindado, ainda, com a palestra do escritor e professor de Literatura, Nilton Resende, que abordou o panorama da Produção Literária Contemporânea em Alagoas. Ele é autor do premiado livro O Orvalho e os Dias, que chegou a sua terceira edição, com 50 poesias.

A noite também homenageou o idealizador da Revista Graciliano Ramos, professor e sociólogo Sávio de Almeida. “O governo do Estado está de parabéns! Nunca tivemos uma produção literária e um incentivo tão intensos no cenário do acervo editorial em Alagoas, com apoio da Imprensa Oficial, da Fapeal e do Arquivo Público”, disse Almeida.

Ao representar o secretário do Gabinete Civil, Fábio Farias, o secretário de Integração Política e Social do Gabinete Civil, Daniel Alcoforado, destacou a importância do Projeto Alagoanidade para o fortalecimento da cultura no Estado.

“É um projeto que chegou para ficar em prol da cultura de Alagoas e fortalecer o sentimento de pertencer a este Estado tão rico no folclore, nas artes, na literatura”, disse o secretário.

O diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal), Fábio Guedes, um dos grandes parceiros das produções do APA e da Imprensa Oficial, também ressaltou o trabalho que tem sido feito em prol da cultura alagoana.

“A Fapeal tem participado de forma muita intensa no incentivo à produção literária e científica em Alagoas. Já são 84 obras que receberam apoio do Governo do Estado”, destacou Guedes.

Alagoanidade registra sucesso de público

Durante o evento, os contemplados com as edições e reedições falaram sobre suas obras, como Doce de mamão macho, de Benedito Ramos; Dentro da casca, de Jeová Santana; Fantasmas não andam de montanha de russa, de Adalberto Souza; O orvalho e os dias, de Nilton Resende; e Manifesto Sururu: por uma antropofagia das coisas alagoanas, de Edson Bezerra.

“Esses lançamentos reforçam o papel fundamental que a Imprensa Oficial Graciliano Ramos exerce no cenário cultural de Alagoas. Além de promover o resgate de obras que se encontram fora de catálogo, estamos sempre descobrindo novos talentos, a partir dos editais que realizamos todos os anos”, afirmou Dagoberto Omena, diretor-presidente da gráfica e editora pública.

Para a superintendente do APA, Wilma Nóbrega, a Edição Especial do Projeto Alagoanidade superou todas as expectativas. “Foi emocionante ver a excelente presença de público e o entusiasmo das pessoas com esse projeto que valoriza as coisas de nossa terra, da arte à literatura”, disse Wilma Nóbrega.

Agência Alagoas

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Arquivo Público promove edição especial do Projeto Alagoanidade

Ação resgata valores culturais desenvolvidas por alagoanos no folclore, nas danças, nas artes e na religiosidade

O Gabinete Civil, através do Arquivo Público de Alagoas (APA), promove, nessa quinta-feira (12), uma edição especial do projeto Alagoanidade, que tem o intuito de despertar o sentimento de amor (pertencimento) dos alagoanos por suas tradições, história e cultura.

O projeto é trimestral, mas por conta do aniversário de dez anos da Revista Graciliano Ramos, a Imprensa Oficial e o APA realizam esta edição especial. O evento está programado para as 19h, na sede do APA, defronte do Porto de Maceió, em Jaraguá.

A proposta é ofertar temas relevantes com palestras, exposições, apresentações artísticas e culturais, reunindo os mais variados segmentos. “Neste evento especial, a Imprensa Oficial Graciliano Ramos lança cinco novos livros selecionados pelo Edital para Publicação de Obras Não Inéditas. O evento também celebrará os 10 anos da revista Graciliano Ramos e contará com apresentação musical de Chau do Pife”, explica a superintendente do APA, Wilma Nóbrega.

Na ocasião, ainda serão lançados mais cinco livros da Coleção Bicentenário, fruto de parceria entre a Imprensa Oficial e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal). A obra resgata pesquisas de temas variados, que contribuem com o conhecimento e o patrimônio cultural dos 200 anos do Estado.

Durante o lançamento também haverá palestra sobre o Panorama da Produção Literária Contemporânea em Alagoas, proferida pelo escritor e professor de Literatura Nilton Resende, coquetel e sessão de autógrafos com os autores.

Na primeira edição do Alagoanidade, os destaques foram para a cultura popular em Alagoas e contou com as participações da museóloga Cármem Lúcia Dantas; do presidente da Comissão Alagoana de Folclore, Olegário Venceslau, e da mestra do Patrimônio Vivo Vânia Oliveira.

O público foi contemplado ainda, além da apresentação de Zeza do Coco, com o Pastoril de crianças do bairro de Cruz das Almas, coordenado por mestra Vânia do Pastoril. O evento contou também com exposições de artesanato e livros que remetiam aos costumes e ao folclore do Estado.

O Alagoanidade tem como objetivo promover o sentimento de pertencimento dos alagoanos ao patrimônio imaterial, disseminando informações sobre personalidades, experiências exitosas desenvolvidas por alagoanos, no folclore, danças, artes e religiosidade.

Agência Alagoas

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Imprensa Oficial anuncia vencedores do Edital Para Publicação de Obras Literárias

Pela primeira vez, livros de prosa superaram os de poesia em número de aprovações no certame

A Imprensa Oficial Graciliano Ramos anuncia os nomes dos autores vencedores do Edital Para Publicação de Obras Literárias 2019. Pela primeira vez na história deste edital, criado em 2012, o número de obras selecionadas em prosa superou o número de obras poéticas. Dos seis livros escolhidos, três são romances e um é de contos. Todos serão lançados na 9ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, a ser realizada de 1 a 10 de novembro, no bairro do Jaraguá.

“O Edital Para Publicação de Obras Literárias é o concurso mais esperado pelos escritores alagoanos. Muitos autores e autoras se preparam com anos de antecedência para entrar na disputa que, a cada ano, se torna mais acirrada, dado o alto nível das candidaturas”, afirma Dagoberto Omena, diretor-presidente da Imprensa Oficial Graciliano Ramos.

Neste ano, o certame contou com 124 inscrições e a expectativa é de que o número seja ainda maior em 2020. “Em novembro, durante a Bienal do Livro de Alagoas, será anunciada a abertura do período de inscrições para este e outros editais que vão selecionar as obras que publicaremos no próximo ano. Em 2020, pretendemos ampliar o nosso catálogo de obras infanto-juvenis, abrindo oportunidade para novos gêneros literários, como cordéis infantis, história em quadrinhos e obras voltadas para o público com idade acima dos 10 anos”, afirma o diretor-presidente.

Para realizar a análise dos livros inscritos do edital Para Publicação de Obras Literárias, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) montou um time de pareceristas formado por: Marcelo Mário de Melo, jornalista e poeta pernambucano; José Luiz Ferreira,escritor, professor doutor em Literatura Comparada pela UFRN; Maria Gabriela Cardoso Costa Fernandes, doutora em Literatura pela UFPB, professora doutora da UFAL; Sidney Wanderley, escritor alagoano; e Luiz Manoel Castro da Cunha, doutor em Letras e Linguística pela PUC/MG.

Os vencedores do edital são: Benedito Ramos Amorim, com o romance Nadi; Danilo Farias, com o romance Papéis Mortos; José Geraldo Wanderley Marques, com a obra poética Prelúdios e Delírios; Lucas Alves Litrento, com a obra poética Os Meninos Iam Pretos Porque Iam; Lucas José Sá da Fonseca, com o romance Dora; e Marlon Silva, com o livro de contos Monossílabo.

Agência Alagoas

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Secult divulga selecionados do Prêmio Clemilda – A Rainha do Forró

Ao todo 37 grupos serão contemplados com um montante de R$ 120 mil

A Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas (Secult) divulgou nesta sexta-feira (21), no Diário Oficial do Estado, a lista dos selecionados para o Prêmio Clemilda – A Rainha do Forró. Ao todo 37 grupos foram contemplados. O Prêmio reconhece e premia grupos alagoanos que buscam manter vivas as tradições juninas e beneficia os vencedores com um montante de R$ 120 mil.

Foram contemplados os projetos que têm como objetivo o fortalecimento e a democratização dos festejos juninos em Alagoas, valorizando a participação das comunidades locais.

Os recursos necessários para o desenvolvimento da ação são oriundos do Fundo Estadual de Cultura, programados em dotação orçamentária da Secult, prevista no orçamento do Estado de Alagoas para o exercício de 2019.

Confira a lista dos selecionados no link http://bit.ly/FinalClemilda2019

Agência Alagoas

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III Festival Alagoano de Coco de Roda acontece de 26 e 29 de junho

Evento é promovido pela Secult em parceria com o Pajuçara Sistema de Comunicação e a Liga dos Cocos Alagoanos 

Folguedo alagoano considerado uma das danças mais tradicionais da cultura no Estado, o coco de roda é uma forte figura do folclore nordestino. Onde se canta o salão estremece. Seja no trupé, na alegria do cantar ou na exuberância das vestimentas, o coco de roda alagoano deixa sua marca por onde passa.

Valorizando a cultura local, o Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) em parceria com o Pajuçara Sistema de Comunicação (Pscom) e a Liga dos Cocos Alagoanos (Licoal), realiza mais uma vez o Festival Alagoano de Coco de Roda alagoano, que neste ano chega a sua terceira edição.

O evento contará com 17 grupos que disputarão as seis primeiras colocações com premiação que totaliza R$ 15 mil. Os grupos Reviver, Xique-xique, Raízes Nordestinas, Los Coquitos, Paixão Nordestina, Pisa na Fulô, Xodó Nordestino, Catolé, Mandacaru, Arco-íris, Tentação, Flor de Mandacaru, Embolada, Águia de Fogo, Estrela de Alagoas, Sensashow e Reis do Cangaço farão a festa de 26 a 29 de junho, no estacionamento do Pátio Shopping Maceió, Cidade Universitária, a partir das 17h. A entrada é gratuita.

Para a secretária de Estado da Cultura, Mellina Freitas, a realização do Festival ajuda a preservar as raízes alagoanas. “Não poderíamos deixar de apoiar mais uma vez esses grupos que representam perfeitamente a cultura de Alagoas. O Festival foi um sucesso no ano passado, e temos certeza de que, juntos, faremos novamente uma grande festa”, ressalta a titular da pasta.

São João das Alagoas

O III Festival Alagoano de Coco de Roda está inserido na programação do São João das Alagoas, uma realização do Pajuçara Sistema de Comunicação (Pscom), que contará com shows artísticos ao fim das apresentações dos grupos de coco de roda.

Agência Alagoas

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Artesãos alagoanos expõem e comercializam suas obras no 12ª Salão do Artesanato

Produções artesanais foram selecionadas por meio de edital publicado pela Sedetur

Artesãos alagoanos participam, de 8 a 12 de maio, do 12º Salão do Artesanato em Brasília, Distrito Federal. O evento, que acontecerá no Pátio Brasil Shopping, reúne produções artesanais de destaque em todo o País. Os artistas de Alagoas foram selecionados por meio de um edital disponibilizado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur).

Forte expoente da cultura popular nacional, Alagoas leva até Brasília o melhor de sua diversidade, apostando nas tipologias, mestres consagrados e jovens talentos. Na ocasião, estarão presentes Mestre Aberaldo, André da Marinheira, a Associação das Artesãs do Pontal de Coruripe, entre outras. Ao todo, 10 produtores, entre artesãos e associações, foram selecionados para representar o Estado.

A gerente de design e artesanato da Sedetur, Daniela Vasconcelos, destaca a importância de expor a arte alagoana em feiras e eventos. “Auxiliar os artesãos para participação em feiras e eventos é parte de nosso plano de ações, que busca divulgar a arte popular em todo o país e até mesmo fora dele. É por meio de medidas efetivas como o Alagoas Feita à Mão que o estado é destaque no Programa do Artesanato Brasileiro, se mostrando cada vez mais importante no cenário da cultura popular brasileira”, destaca.

Agência Alagoas

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Diversidade em tipologias é destaque no Espaço Alagoas feita à Mão

A partir desta sexta-feira (15), área externa do Maceió Shopping contará com um ambiente voltado à arte popular

Múltiplas e diversas. É assim que podemos classificar as diferentes tipologias do artesanato alagoano, espalhado pelas regiões do Estado com características e identidades únicas, diferenciando e concedendo destaque às cadeias produtivas locais.

Em comemoração ao mês do artesão, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) torna acessível toda essa produção artesanal à população. No Espaço Alagoas Feita à Mão, o público terá a oportunidade de conhecer e adquirir, na área externa do Maceió Shopping, a pluralidade presente na arte popular do Estado a partir de sexta-feira (15), às 16h.

Com foco no dinamismo, o Espaço Alagoas Feita à Mão terá sua comercialização e exposição em sistema de rodízio na Loja Conceito, com os mais de 50 artesãos que compõem a equipe, divididos em quatro grupos. Cada grupo terá uma semana para expor e comercializar seus produtos no Espaço.

Para Ana Cristina, da Fulô.A, que participará do Espaço, a exposição traz valorização para o artesão. “Considero a participação dos artesãos relevante e significativa. O artesanato é uma das formas que o povo possui para expressar sua história e alguns de seus traços culturais para as gerações futuras”, disse a artista, que compõe o grupo artesanal Inventiveiras.

A celebração contará com a participação dos Mestres artesãos Arlindo, Vânia Oliveira e Ateliê João das Alagoas, os dois últimos patrimônios vivos do Estado. Entre as peças artesanais é possível, também, encontrar acessórios, como as marcas Tati Barros e Zicota. Entre os grupos e associações confirmadas estão, ainda, a Associação Mulheres de Fibra, Associação Pontal de Coruripe, dentre outros.

Após a inauguração, o horário de funcionamento do espaço será de 14h às 22h.

Agência Alagoas

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Primeira noite do grupo especial no Sambódromo terá sete escolas no Rio

Desfile tem previsão para começar às 21h15

Sete agremiações abrem hoje à noite (3) a primeira noite das escolas de samba do grupo especial do carnaval carioca. A abertura ficará a cargo da Império Serrano, tradicional escola de Madureira, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, que deve entrar na avenida Marquês de Sapucaí às 21h15.

Com nove títulos no currículo, sendo o último deles em 1982, a verde e branco de Madureira levará para a avenida um enredo sobre os mistérios da vida. Como samba-enredo, em vez de apresentar uma composição original, a agremiação decidiu apostar na música “O que é? O que é?”, de Gonzaguinha.

Em seguida, a Marquês de Sapucaí abre espaço para a Unidos do Viradouro, escola de Niterói que tem um título (1997). A vermelho e branco entrará na avenida às 22h20 com um enredo sobre a imaginação e histórias infantis.

A terceira escola a desfilar é outra escola de fora da cidade do Rio, a Acadêmicos do Grande Rio, que entra na Passarela do Samba às 23h25 de hoje. Sem nunca ter sido campeã, a tricolor (verde, vermelho e branco) de Duque de Caxias acumula três vice-campeonatos (2006, 2007 e 2010). Neste ano, o enredo será sobre educação (ou a falta dela) e maus comportamentos.

Já na madrugada de segunda-feira (4), à 0h30, quem faz a festa é a Acadêmicos do Salgueiro. A vermelho e branco da Tijuca, que acumula nove títulos, sendo o último em 2009, homenageará a entidade Xangô, entidade cultuada pelas religiões de matriz africana no Brasil.

A atual campeã, Beija-Flor de Nilópolis, entra na avenida à 1h35. A azul e branco da Baixada Fluminense tentará seu décimo quinto título do grupo especial com uma auto-homenagem por seus 70 anos.

Às 2h40 é a vez da Imperatriz Leopoldinense, a verde e branco de Ramos, que acumula oito títulos, sendo o último em 2001. Neste ano, o enredo falará sobre o dinheiro e sua relação com o ser humano, de uma forma bem-humorada.

A tetracampeã Unidos da Tijuca (1936, 2010, 2012 e 2014) fecha o primeiro dia do grupo especial. Com previsão de início às 3h45, o desfile da amarelo e azul da Tijuca será uma homenagem ao pão, o alimento mais popular do mundo, segundo a agremiação.

São 36 jurados que avaliarão as escolas em nove quesitos: mestre-sala e porta-bandeira, bateria, samba-enredo, harmonia, evolução, enredo, alegorias e adereços, fantasias e comissão de frente. Cada quesito receberá uma nota de 9,0 a 10,0, com variações de uma casa decimal (ou seja, notas como 9,1 ou 9,8).

As duas últimas colocadas serão rebaixadas para o grupo de acesso, enquanto a campeã do grupo de acesso desfilará no grupo especial em 2020. As seis primeiras colocadas voltam a desfilar no sábado (9).

Para entender o desfile

Cada escola tem, no mínimo, 65 minutos, e, no máximo, 75 minutos, para desfilar; pelo menos 200 ritmistas na bateria; pelo menos 70 baianas; de cinco a seis alegorias; de dez a 15 pessoas na comissão de frente; máximo de 200 diretores; de 2.500 a 3.500 componentes.A ordem dos desfiles de domingo : 21h15 – Império Serrano; entre 22h20 e 22h30 – Viradouro;entre 23h25 e 23h45 – Grande Rio; entre 0h30 e 1h – Salgueiro; entre 1h35 e 2h15 – Beija-Flor; entre 2h40 e 3h30 – Imperatriz Leopoldinense e entre 3h45 e 4h45 – Unidos da Tijuca .

Fonte: Liga Independente das Escola de Samba (Liesa)

Agência Brasil

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Governo garante mais de meio milhão de reais para as prévias e o Carnaval em Alagoas

Anúncio do apoio às festividades foi comemorado nesta terça-feira pelos blocos carnavalescos que compareceram ao Palácio República dos Palmares

O governador Renan Filho e o secretário de Estado da Cultura, Paulo Poeta, oficializaram, nesta terça-feira (12), o apoio às prévias e aos festejos carnavalescos em Alagoas. O anúncio foi comemorado no ritmo do frevo, do samba e do maracatu, batuques e acordes executados pelos blocos e outras agremiações que lotaram o Salão de Despachos do Palácio República dos Palmares.

O patrocínio às prévias em Maceió e o apoio financeiro aos blocos carnavalescos em todo o território alagoano – por meio de edital que será lançado nesta quarta-feira (13) no Diário Oficial do Estado – totalizam R$ 530 mil. “Todo mundo que tem um bloco de Carnaval, no seu bairro, na sua cidade, na sua comunidade, vai poder concorrer ao edital para que a Secretaria de Cultura do Estado auxilie esses grupos a ganharem as ruas neste Carnaval. Isso democratiza o acesso aos recursos públicos e de maneira transparente”, afirmou o governador.

O secretário Paulo Poeta explicou que o apoio do Governo do Estado está dividido entre o incentivo às prévias na capital – cujo ponto alto acontece com o desfile do bloco Pinto da Madrugada no dia 23 de fevereiro – e o edital destinado aos blocos que vão desfilar exclusivamente durante o Carnaval.

“A chamada pública vai contemplar 50 blocos em todo o estado. Isso é importante porque a gente não deve concentrar o Carnaval só nas prévias, porque os alagoanos ficam em Alagoas, os maceioenses ficam em Maceió e só uma parte, mais aquinhoada, é que busca outros carnavais, mas o grosso da nossa população está aqui e ela merece e deve participar do Carnaval”, justificou Paulo Poeta, destacando que a festa mais popular do país movimenta a economia, gera trabalho e renda.

Das mãos dos organizadores das agremiações carnavalescas, Renan Filho recebeu um troféu, um certificado e o kit do bloco Pinto da Madrugada. “Alagoas é o Estado da Federação que mais tem manifestações culturais vivas e a gente não pode deixá-las morrer. Essa iniciativa (o apoio do Governo do Estado) é muito importante. Quero, em nome da nova geração do Pinto da Madrugada e dos seus fundadores, dizer que estamos muito felizes e agradecidos”, declarou o diretor do bloco, Hermann Braga.

O presidente da Liga Carnavalesca de Maceió, Dinho Lopes, afirmou que sem o apoio do Governo do Estado não seria possível realizar os eventos carnavalescos abertos ao público, somente os privados. “Esse apoio é fundamental para que a gente consiga levar a todos os foliões do estado a alegria do Carnaval. Essa visão democrática do Governo em apoiar todos os eventos da prévia e durante o Carnaval é que nos fortalece e nos incentiva, cada vez mais, a seguir no caminho da alegria, da folia, mantendo as tradições”, declarou Dinho Lopes.

Agência Alagoas

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Secult apoia prévias de Maceió e abre edital para blocos de Carnaval

Certame para blocos carnavalescos da capital e do interior é novidade e será aberto nos próximos dias

Mais uma vez, o Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), cumpre o compromisso com as manifestações tradicionais da cultura popular e destina recursos para a realização das tradicionais prévias carnavalescas em Maceió e do Carnaval em todo o estado. Nesta quinta-feira (24), em reunião com o governador Renan Filho, o secretário interino da Secult, Paulo Poeta, garantiu R$ 300 mil em verbas para viabilizar as festas.

Serão beneficiadas prévias carnavalescas como o Jaraguá Folia, as comemorações do Sábado Maior – marcado principalmente pelo desfile do Pinto da Madrugada, Patrimônio Imaterial do Estado que este ano chega à sua 20ª edição – e as festividades do domingo que antecede o Carnaval.

“Vamos continuar apoiando essa festa linda e que reúne famílias e amigos em Maceió. O fomento à nossa cultura é importantíssimo”, disse Renan Filho.

O governador também declarou apoio às apresentações das Escolas de Samba e autorizou a abertura de um novo edital para apoiar blocos, da capital e do interior, que saiam durante o Carnaval.

Edital de blocos é novidade

Com previsão de lançamento para os próximos dias, o novo edital abrange o total de 25 blocos que receberão o valor de R$ 4 mil cada, totalizando um montante de R$ 100 mil.

“É a oportunidade de os tradicionais blocos, muitas vezes organizados nos bairros das cidades, ganharem mais visibilidade”, destaca o Secretário de Cultura interino, Paulo Poeta.

Agência Alagoas

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Conselho Estadual de Cultura realiza primeira reunião de 2019

Durante encontro foram discutidos os editais programados para o ano

O Conselho Estadual de Cultura (CEC) realizou na terça-feira (22) a primeira reunião ordinária do colegiado de 2019. O encontro ocorreu no Salão de Despachos do Palácio Marechal Floriano Peixoto. Esteve em pauta anúncio de editais e explanação de projetos da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

Entre os editais literários previstos para 2019, está a 5º edição do Concurso de Poesias Jorge de Lima, sucesso nos últimos anos, e o lançamento de dois novos certames do mesmo segmento. Durante a reunião, o secretário interino da Secult, o superintendente de Apoio à Produção Cultural, Paulo Poeta, defendeu a importância de se colocar sempre em pauta o planejamento anual dos editais previstos.

“É uma forma de estreitar laços e fortalecer o desenvolvimento cultural de Estado, assim garantimos o avanço para a cidadania através da representatividade dos membros, que podem sugerir ações junto ao governo do Estado”, declarou.

O Conselho Estadual de Cultura (CEC), integrante da estrutura orgânica da Secretaria de Estado da Cultura, tem por finalidade deliberar sobre a Política Estadual de Cultura e o Plano Estadual de Cultura, acompanhar sua execução, bem como assessorar o secretário de Estado da Cultura, nos termos de seu regimento interno. O CEC é composto de 19 membros, recrutados entre representantes da Sociedade Civil e do Poder Público, todos nomeados pelo chefe do Poder Executivo Estadual.

Agência Alagoas

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Henrique Pires é empossado como secretário especial da Cultura

O jornalista gaúcho defende propostas para formação de plateia e apoio a artistas em regiões com menor acesso a produções culturais

O jornalista gaúcho Henrique Medeiros Pires assinou, na tarde desta sexta-feira (4), o termo de posse como secretário especial da Cultura do Ministério da Cidadania. “Estou extremamente honrado em ascender a este posto. Vou me dedicar o máximo que puder e seguramente honrar esta cadeira. Acompanho desde o início o trabalho do Ministério. Espero contar com a colaboração de todos os servidores do quadro, efetivos, servidores anistiados, de todos os que estão compondo a equipe do antigo Ministério da Cultura, agora Secretaria Especial. Muito obrigado”, afirmou, logo após assinatura, no gabinete do antigo Ministério da Cultura, em Brasília.

Pires tem histórico de atuação na área. Na Universidade Federal de Pelotas (UFPel – RS), foi diretor do Departamento de Arte e Cultura e atuou na criação dos cursos superiores de Cinema e Animação e Teatro. Também foi secretário municipal de comunicação de Pelotas e dirigiu fundações de cultura, entre elas o Instituto João Simões Lopes Neto. Presidiu a extinta Fundapel e foi coordenador de feiras de livros, festivais de teatro, dança e artes visuais, e um dos responsáveis pela preservação de sítios históricos no Rio Grande do Sul.

Desde 2016,Pires atuava como chefe de gabinete do ministro do Desenvolvimento Social (MDS), Osmar Terra, atual ministro da Cidadania. É graduado em Estudos Sociais pelo Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel –RS), com especialização em formulação de políticas públicas pela Universidade de Salamanca (Espanha).

Cidadania e cultura

O secretário está animado em trabalhar a cultura sob a perspectiva da cidadania. “Seguramente um povo mais culto exerce melhor sua cidadania. Vamos olhar para o esporte, a cultura e o desenvolvimento social como mecanismos para utilização plena da cidadania.”

Sua gestão vai focar em dar visibilidade e transparência aos projetos e à cadeia que envolve todo o processo de produção cultural “que não aparece, mas é necessária para o bom resultado do espetáculo”. “Precisamos fazer com que as pessoas entendam que atrás daquele personagem famoso que está no palco tem um exército de anônimos que vivem disso.”

Sobre as inovações que pretende realizar, Pires cita a criação de editais em parceria com estatais para fomentar a formação de público em regiões com menor acesso a produções culturais, especialmente nos pequenos municípios, e a promoção de artistas que têm mais dificuldade de ter acesso a incentivos como a Rouanet.“Mais Brasil, menos Brasília”, diz ele, reproduzindo frase do presidente da República Jair Bolsonaro. O secretário também quer manter a política de redução do passivo das prestações de contas dos projetos culturais e reduzir o prazo para acerto fiscal depois de concluída a análises dos projetos.

Em relação à fusão das pastas, o secretário afirmou ser benéfica, e citou como exemplo de resultado positivo de integração de áreas o programa Criança Feliz. “Um dos tópicos do programa é o estímulo a jovens mães para lerem nos primeiros mil dias da criança. Isso tem sido um sucesso. Ao ler o livro para o filho, a mãe está fortalecendo vínculos e ao mesmo tempo desenvolvendo o gosto pela leitura na criança.”

Para ele, a mudança de ministério para secretaria de maneira nenhuma representa um rebaixamento. “A própria manutenção das tabelas remuneratórias das pessoas que trabalham no ministério atestam que isso não mudou. A única diferença é que o ministro passa a ser um secretário especial dentro de uma estrutura de um Ministério da Cidadania”, argumenta. Pires lembra que, no mundo, o Ministério da Cultura nasceu graças a um militar eleito na França: Charles De Gaulle. “Se olhar o histórico do MinC na França, as estruturas permanecem iguais mas varia a nomenclatura: às vezes é secretaria, às vezes é ministério. Isso nunca causou problema nenhum.

Historicamente,o cinema francês está cada vez melhor, as instituições cada vez mais fortes, as discussões cada vez mais intensas. O que temos de fazer é dar suporte para quem cria, para quem produz, para quem trabalha. O status do ministro, se ele vai ter foro privilegiado ou não, é uma questão irrelevante.”

Assessoria de ComunicaçãoMinistério da Cidadania

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Terceira edição do Festival Quilombola enaltece a tradição afro-brasileira em Alagoas

Evento no Parque Shopping recebe artesãos, artistas e restaurantes em comemoração ao mês da Consciência Negra

A ancestralidade afro-brasileira terá destaque durante o III Festival Quilombola. A celebração marca o Mês da Consciência Negra e levará ao público alagoano a culinária, artesanato, música e oficinas voltadas às tradições quilombolas. O evento acontecerá do dia 29 de novembro a 2 de dezembro no estacionamento do Parque Shopping, das 17h às 22h, com entrada gratuita.

Realizado pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), em parceria com a Associação Brasileira dos Bares e Restaurantes (Abrasel-AL), o Serviço de Apoio à Pequena e Microempresa (Sebrae/AL) e Parque Shopping, o Festival Quilombola terá a participação de 14 restaurantes da capital e da Região dos Quilombos, com pratos da culinária típica, vendidos ao preço único de R$ 15.

Além dos pratos tradicionais, serão ofertadas oficinas gratuitas por nomes de peso do artesanato alagoano, como a mestra artesã Dona Irinéia, Patrimônio Vivo de Alagoas, que ministrará oficinas de cabeças de barro. Durante o evento, Diego Bernardes, da Cabelo Afro e Consciência, ensinará aos participantes técnicas de cabelo, maquiagem e turbante. O III Festival Quilombola contará ainda com uma programação musical variada.

Programação:

Festival Quilombola

Data: 29 de novembro a 02 de dezembro

Horário: das 17h às 22h

Local: Estacionamento do Parque Shopping, na Cruz das Almas

Pratos: R$ 15,00

Entrada gratuita

Oficina de Cabeças de Barro, com Dona Irinéia

Data: 29 de novembro a 02 de dezembro

Horário: 18h30

Local: Estacionamento do Parque Shopping

Entrada gratuita

Oficina de cabelo, maquiagem e turbante, com Diego Bernardes

Período: 29 de novembro a 02 de dezembro

Horário: das 18h às 22h

Local: Estacionamento do Parque Shopping

Agência Alagoas

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Semudh organiza a programação em alusão ao mês da Consciência Negra

Eventos priorizam comunidades quilombolas e premiação a pessoas e instituições que defendem a igualdade racial e lutam contra o preconceito

A Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh) realizará atividades em alusão ao mês da Consciência Negra. A programação começa no dia 19 de novembro, com a entrega do Prêmio Tia Marcelina para 15 pessoas e instituições que defendem a igualdade racial e lutam contra o preconceito e a discriminação.

O Prêmio Tia Marcelina é uma homenagem à ex-escrava de origem africana, descendente do Quilombo dos Palmares e matriarca do Candomblé em Alagoas, morta durante o Quebra de Xangô, movimento que perseguiu e torturou em 1912 representantes das religiões de matrizes africanas. O evento acontecerá no auditório Aquatune, do Palácio do Governo, a partir das 18h.

Na sequência, a Semudh participará das atividades realizadas no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, na Serra da Barriga, localizada no município de União dos Palmares. A data será o marco inicial da Campanha dos 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, pelo reconhecimento histórico da opressão e discriminação contra a população negra e, especialmente às mulheres negras brasileiras que têm suas vidas marcadas pela opressão de gênero, raça e classe social.

O Encontro Estadual da Juventude Negra e o Encontro da Juventude Quilombola vão acontecer juntos nos dias 29 e 30 de novembro, na comunidade quilombola dos Mamelucos, no município de Taquarana. Os eventos terão como pauta a Juventude Negra nos dias atuais na Perspectiva da Justiça e dos Direitos Humanos, com palestras de estudantes universitários quilombolas que se destacaram em seus cursos superiores e de representantes da Semudh que falarão sobre os Direitos Humanos voltados para as comunidades quilombolas.

Inclusão

Para a secretária da Mulher e dos Direitos Humanos, Maria José da Silva, colocar em pauta a temática dos direitos humanos, da igualdade racial e do enfrentamento à violência contra a mulher é o caminho para mudarmos a sociedade e conseguirmos conquistas no respeito ao outro, razão pela qual a programação da Semudh busca sempre incluir as comunidades mais distantes da capital e mais carentes como as de assentamentos rurais e os quilombolas.

“Temos o desafio de incluir os povos tradicionais nas políticas públicas e nas discussões sobre os direitos deles. Quando levamos as palestras para esses lugares, estamos garantindo acesso à informação e a tomada de consciência, o começo da transformação social”, disse Maria.

Alagoas tem 16.291 índios, 132.766 negros, 1.257.247 pessoas que se declaram pardas, conforme o Censo do IBGE de 2010. São 6.889 famílias de origem quilombola, de acordo com os dados do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral). Segundo a Fundação Cultural Palmares e o INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, são cerca de 70 comunidades quilombolas e 121 assentamentos rurais no estado.

Para a superintendente de Políticas para os Direitos da Mulher, Dilma Pinheiro, é fundamental ampliar o universo de discussões sobre o enfrentamento à violência contra a mulher, dando acesso àquelas que vivem em assentamentos rurais, comunidades quilombolas, tribos indígenas, bairros da periferia de Maceió, permitindo que possam ter conhecimento sobre seus direitos, bem como garantindo um espaço seguro para compartilhar suas vivências, angústias e dúvidas de uma forma que se empoderem e consigam melhorar a realidade do dia a dia. “Nosso papel é de disseminar a informação numa linguagem adequada à diversidade dos públicos que atendemos”, afirma Dilma.

Mulher e a Consciência Negra

Os 16 Dias de Ativismo – campanha mundial liderada pela Organização das Nações Unidas (ONU), que acontece anualmente de 20 de novembro a 10 de dezembro, tem como objetivo a mobilização global pela prevenção e eliminação da violência contra mulheres e meninas. O Brasil está em 7º lugar no mundo no ranking da violência contra as mulheres. Em Alagoas essa campanha faz parte do calendário de eventos da Semudh.

Com o tema central “Alagoas Unida pelo Fim da Violência Contra a Mulher”, a programação dos 16 Dias de Ativismo terá este ano a inclusão do assunto Consciência Negra. Os eventos começam dia 19 de novembro com uma Roda de Conversa sobre Violência de Gênero contra a Mulher Negra e uma oficina sobre o uso de turbantes, símbolo da cultura negra, com uma ciranda, no assentamento Açucena em União dos Palmares.

No dia 21, será a vez de encontro com líderes comunitários dos bairros de Maceió para falar sobre a Violência de Gênero. O evento ocorrerá no Centro Especializado do Atendimento à Mulher (CEAM), na Jatiúca.

Já no dia 22, a equipe da Semudh volta ao interior. Desta vez para o Assentamento Rua Nova, em Jequiá da Praia, às 10 horas, com o tema: Violência contra a Mulher Rural e Oficina de Turbante com Ciranda.

À noite, às 18 horas, haverá uma roda de conversa para alunos da UNIT – Universidade Tiradentes, sobre Violência de Gênero contra a Mulher Negra.

Uma blitz da Mulher no Centro de Maceió será a programação do dia 26 de novembro, em alusão ao Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, comemorado em 25 de novembro.

No dia 6 de dezembro, Dia da Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência Contra a Mulher, com rodas de conversa em canteiros de obras da construção civil.

No dia 7 de dezembro, haverá o Prêmio Alagoas de Direitos Humanos, que terá entre os agraciados pela honraria a capitã da Polícia Militar de Alagoas, Márcia Danielli, pelo trabalho desenvolvido no comando da Patrulha Maria da Penha, que garante o cumprimento de medidas protetivas às mulheres vítimas de violência doméstica.

O encerramento dos 16 Dias de Ativismo ocorrerá na Praça Centenário, a partir das 10 horas, com show musical, oficinas de bonecas e outras atividades culturais.

Agência Alagoas

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Maceió recebe pré-estreia de novo filme do cineasta alagoano Cacá Diegues em novembro

Baseado no poema do alagoano Jorge de Lima, longa-metragem ‘O Grande Circo Místico’ retrata história de cinco gerações de família circense

A arte segue fluindo pelas mãos dos artistas alagoanos e, dessa vez, faz a magia e poesia do circo invadir as telonas. Inspirado na poesia do ilustre alagoano Jorge de Lima, o cineasta Cacá Diegues produziu o longa-metragem “O Grande Circo Místico” que chega a Maceió em avant-première no dia 06 de novembro, no Cinema Cinesystem, localizado no Parque Shopping Maceió. O longa será exibido às 21h e traz no elenco nomes como Mariana Ximenes, Bruna Linzmeyer, Jesuíta Barbosa, Juliano Cazarré e Antonio Fagundes.

O filme será o representante do Brasil na disputa de Melhor Filme em Língua Estrangeira no Oscar 2019. “’O Grande Circo Místico é, certamente, a consequência do que procuro no cinema desde que fizemos ‘Cinco vezes Favela’, em 1962, produzido pelo Centro Popular de Cultura da UNE. Ele não é igual a nenhum de meus filmes precedentes, mas é tributário de todos eles”, conta o cineasta Cacá Diegues.

A pré-estreia em Maceió é uma realização da Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas (Secult) e da Diretoria de Teatros de Alagoas (Diteal). O Grande Circo Místico foi lançado no Festival do Gramado deste ano e exibido no Festival de Cannes, dentro da Sessão Especial da 71ª edição. A produção cinematográfica só chega aos cinemas brasileiros no dia 15 de novembro.

Cacá Diegues ocupa a cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras. É o nome por trás de títulos como “Xica da Silva” e “Tieta do Agreste” e se inspirou, desta vez, no poema do romancista, ensaísta e artista plástico Jorge de Lima, um dos grandes cultores da língua portuguesa de todos os tempos. Além do poema que dá título ao filme, o longa incorpora pedaços da obra de Jorge de Lima na narração.

O filme conta a história de cinco gerações de uma família dona de um circo criado em 1910, rodado em Lisboa três anos atrás. A trama explora a essência circense construída com um linguajar poético, acrobacias e histórias românticas.

Em meio a um diferente tipo de arte, passando pela decadência e pelos dias atuais, “O Grande Circo Místico” retrata também a maneira como personagens femininos encaram dificuldades e as consequências de suas escolhas. “Não sei se esse é um filme feminista, no sentido contemporâneo e militante do termo. Mas é claramente conduzido pelo destino de seus personagens femininos, frente a interdições masculinas que quase sempre as levam à tragédia. No fim das contas, a redenção chega através de mulheres”, declara Cacá.

Agência Alagoas

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Beija-Flor é a campeã do carnaval do Rio de Janeiro

Em uma disputa apertada, a campeã ficou apenas um décimo à frente da segunda colocada, a Paraíso do Tuiuti.

A escola de samba campeã do carnaval de 2018 no Rio de Janeiro é a Beija-Flor de Nilópolis. A escola apresentou o enredo “Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os pariu”, baseado no livro de terror Frankenstein, de autoria de Mary Shelley, que completou 200 anos.

Na obra, um cientista dá vida a uma criatura construída com partes de pessoas mortas, tornando-se uma figura feia. No desfile, a figura foi usada para críticas a problemas sociais como corrupção e desigualdades.

Em uma disputa apertada, a campeã ficou apenas um décimo à frente da segunda colocada, a Paraíso do Tuiuti.

As escolas de samba foram avaliadas em nove quesitos: alegorias e adereços, bateria, fantasia, samba-enredo, comissão de frente, evolução, harmonia, mestre-sala e porta-bandeira e enredo.

A TV Brasil (canal 531, NET) transmite no sábado (17) à noite o Desfile das Campeãs do Rio. Na sexta-feira (16), a emissora transmite o Desfile das Campeãs de São Paulo.

Agência Brasil

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Acadêmicos do Tatuapé é bicampeã do carnaval de São Paulo

Na última e penúltima colocação, as escolas Unidos do Peruche e Independente Tricolor foram rebaixadas para o Grupo de Acesso.

A escola de samba Acadêmicos do Tatuapé foi a grande campeã do carnaval de São Paulo pelo segundo ano seguido. A escola apresentou na avenida o enredo Maranhão, os Tambores vão Ecoar na Terra da Encantaria, que contou a história do estado a partir das particularidades de seu povo, da riqueza cultural e das belezas naturais.

A capital São Luís mereceu tratamento especial, com destaque para a arquitetura singular, que une o casario colonial adornado de azulejos às habitações populares típicas.

As notas foram lidas nesta tarde no Sambódromo do Anhembi. A vice-campeã foi a Mocidade Alegre com um enredo sobre a cantora Alcione. Celebrando os 70 anos da “Marrom”, o samba-enredo Alcione: a Voz Marrom Que Não Deixa o Samba Morrer cantou a origem maranhense e diversas facetas da artista, como sua ligação com a escola de samba Mangueira, do Rio de Janeiro, além da participação da cantora na luta contra a ditadura.

Na última e penúltima colocação, as escolas Unidos do Peruche e Independente Tricolor foram rebaixadas para o Grupo de Acesso.

O desfile das campeãs será na sexta-feira (16).

História

A Acadêmicos do Tatuapé surgiu em 1952, com o nome Unidos da Vila Izabel. Chegou ao terceiro lugar do carnaval em 1969 e 1970, mas em 1986 encerrou as atividades por cinco anos.

Em 1991, a escola iniciou um processo de resgate que incluiu a sucessiva promoção pelos diversos grupos do carnaval até retornar ao Grupo Especial em 2004. Caiu em 2006 e retornou à elite em 2013 para permanecer de vez.

Em 2017, a agremiação havia vencido o carnaval paulistano com o enredo Mãe África Conta a Sua História: do Berço Sagrado da Humanidade à Abençoada Terra do Ouro.

Agência Brasil

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Atraso da Grande Rio marca o primeiro dia de desfiles no Rio de Janeiro

O primeiro dia de desfile das escolas de samba do grupo especial do Rio foi marcado por um incidente com o sexto carro da Grande Rio ainda na concentração.

A escola de samba de Duque de Caxias, cidade da Baixada Fluminense, foi a quinta escola a entrar no Sambódromo. O problema foi causado pela alegoria “O Carnaval em Minha Vida”. Muito largo, uma das rodas da alegoria ficou presa na agulha de acesso à pista da Avenida Presidente Vargas, quando estava sendo deslocada para entrar na Marquês de Sapucaí.O incidente assustou os componentes que estavam no carro, caso da professora Juliana Santana, que há dez anos desfila na escola. Depois de ser retirada do alto do carro, após várias tentativas do condutor para soltar o carro preso na agulha, ela explicou o que sentiu.“Ele [o motorista] tentava dar um tranco, várias vezes, como se o carro tivesse freado e não conseguia”, disse revelando ainda que chegou a sentir cheiro de queimado.A professora informou que, por medida de segurança, integrantes da harmonia da escola pediu para todos os componentes que estavam em pé na alegoria que sentassem para evitar um acidente.

O diretor da Grande Rio responsável pelo carro alegórico, Gilliard Castro, lamentou o imprevisto. “Era uma alegoria muita linda para a escola, mas acontece. A gente tem que encarar, e vamos embora”, afirmou se referindo à escola que naquele momento ainda fazia o desfile na avenida.

Gilliard descartou qualquer possibilidade de frustração pelo incidente. “O sentimento sempre vai ser de felicidade pelo trabalho feito no ano todo. A Grande Rio é uma grande escola e vai superar isso tudo tranquilamente”, ressaltou.

Segundo o presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Jorge Castanheira, não há no regulamento qualquer punição para este tipo de problema na concentração. A única possibilidade seria caso a escola não conseguisse tirar a alegoria do local, o que prejudicaria a Mocidade Independente que já fazia a sua armação atrás da alegoria da Grande Rio, na concentração.

Com relação aos julgadores, a escola pode ser penalizada se eles concluírem que o quesito enredo foi prejudicado com a ausência da alegoria. “Ela deve perder certamente em enredo. Essa é uma circunstância do manual dos julgadores, que estão lá para avaliar. Mas com relação ao número de carros alegóricos, me informaram que ela passou com cinco carros, se passou com cinco carros está dentro do regulamento”, explicou o presidente da Liesa.

O presidente da Mangueira, Francisco de Carvalho, o Chiquinho da Mangueira, também lamentou o que aconteceu com a alegoria da Grande Rio, pois a verde e rosa desfilaria após a Grande Rio. “Eu lamento profundamente o que aconteceu, porque isso pode acontecer com a Mangueira também, tomara que não, mas a Grande Rio vinha fazendo um grande desfile. Isso é ruim para o espetáculo, mas o tempo que for necessário a Mangueira vai esperar”, disse.

Com o fim do desfile da escola de Duque de Caxias, o carro da escola foi retirado pelos reboques e conduzido pelo Sambódromo até a Praça da Apoteose, onde ocorre a dispersão das agremiações que desfilam. O incidente fez com que o desfile da Grande Rio ultrapassasse o limite de tempo para a apresentação, de no máximo 75 minutos. Com isso, a escola perderá 0,5 ponto. O enredo da escola de Duque de Caxias homenageou o comunicador Abelardo Barbosa, o Chacrinha.

Desfiles

O primeiro dia de desfiles do grupo especial foi também de enredos de protestos. A escola Paraíso do Tuiuti desfilou um enredo com a indagação: a escravidão no Brasil verdadeiramente acabou? A apresentação da agremiação da comunidade do Morro do Tuiuti, no bairro de São Cristóvão, emocionou o público no Sambódromo. A comissão de frente foi muito aplaudida. Ela trazia componentes que se revezavam ora como escravos ora como pretos velhos. A escola criticou ainda a exploração do trabalho no campo e nas minas e as mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

MangueiraA Mangueira animou o público com o enredo que criticou o corte de recursos da prefeitura e o modelo atual das escolas de samba que, em parte, ainda depende de grandes somas de dinheiro para garantir a produção das apresentações. A escola resgatou o carnaval popular. “A ideia é esta. É botar o povo para brincar”, disse Leandro Vieira, o carnavalesco da Verde e Rosa, que sambava entre os componentes durante o desfile descontraído que a escola fez, e que teve resposta positiva do público.A bateria da escola veio com os ritmistas caracterizados de bate-bola, importante personagem do carnaval de rua. A Mangueira também homenageou blocos tradicionais do Rio de Janeiro, trazendo alas homenageando o Bafo da Onça, Cacique de Ramos e o Cordão da Bola Preta, entre outros.Em um dos carros alegóricos, uma escultura representava o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, ao lado de uma frase: “Prefeito pecado é não brincar o carnaval”, uma alusão à polêmica do corte de recursos como subvenção às escolas de samba. Em outra alegoria, a Mangueira trouxe um de seus símbolos: o cantor e compositor e presidente de honra da Estação Primeira, Nelson Sargento.

São ClementeA segunda escola a entrar na avenida no domingo, a São Clemente homenageou a Escola de Belas Artes, onde o carnavalesco Jorge Silveira se formou. A escola do bairro de Botafogo falou de Debret e a sua influência nas artes brasileiras. Lembrou ainda a participação de ex-alunos e professores que trabalharam nas escolas de samba e ajudaram a construir a história do carnaval carioca.

Vila Isabel

A Unidos de Vila Isabel destacou os grandes temas ambientais que terão reflexo no futuro do planeta. O enredo, Corra que o futuro vem aí, a escola defendeu a preservação do meio ambiente. O carnavalesco Paulo Barros ousou mais uma vez com alegorias vivas, aquelas em que os componentes fazem movimentos intensos durante o desfile.Barros disse, em entrevista à Agência Brasil, que nem mesmo a mudança no grupo de coreógrafos da comissão de frente, formado por integrantes caracterizados de Leonardo da Vinci, faltando poucos dias para o desfile, abalou seu trabalho no barracão. “Eu não meço esforços para aquilo que eu pretendo. O que é necessário eu faço”.

Império e Mocidade

Duas escolas falaram de costumes e influências de outros países no Brasil. O Império Serrano abriu os desfiles no domingo e evoluiu mostrando os caminhos das viagens de Marco Polo, importante viajante da idade média que explorou o comércio com países da Ásia, principalmente a China.No fim do desfile, o percurso de Marco Polo termina com o retorno da escola de Madureira, quando ele se depara com a festa do carnaval, que, coincidentemente, é na mesma semana do Ano-Novo chinês, comemorado na sexta-feira, dia 16.

A outra escola foi a Mocidade Independente de Padre Miguel, agremiação da zona oeste do Rio, que desfilou com o enredo destacando o que há de influência da Índia no Brasil. Mostrou as frutas originárias do país asiático, que são cultivadas por aqui, entre elas, a manga, jaca e, principalmente, a cana, de onde se extrai o álcool e o açúcar, importantes produtos da economia nacional . A verde branca apresentou alegorias bem acabadas, entre elas, um enorme carroo com baianas e produtos indianos “É um tabuleiro da baiana cheio de Índia. A gente não faz o caminho das Índias, a gente mostra o que existe dentro do Brasil”, disse o carnavalesco Alexandre Louzada.

O desfile da Mocidade terminou quando o dia amanhecia, destacando ainda mais as cores da escola do bairro de Padre Miguel.

Morte

O mal-estar por causa do calor ou pela ingestão de bebidas alcoólicas provocaram a maioria dos casos, pico de hipertensão, torções e pequenas fraturas. Na prieira noite noite de desfile das escolas de samba do grupo especial do carnaval do Rio, 15 pessoas com casos mais graves precisaram ser transferidas para hospitais.

Uma senhora de 63 anos, vítima de mal-súbito, levada ao Hospital Municipal Souza Aguiar, não resistiu e morreu. Ao todo, a Secretaria Municipal de Saúde disponibilizou 15 ambulâncias equipadas com Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para transportar os casos mais graves. A Central Municipal de Regulação dá suporte aos casos de necessidade de transferência de pacientes.

Segundo a secretaria, foram atendidos 573 foliões nos postos médicos montados no Sambódromo, na Avenida Marquês de Sapucaí, das 16h de domingo (11) até as 4h de hoje (12). Os desfiles terminaram por volta das 7h da manhã. Ao todo, desde os primeiros dias de desfile, foram feitos 1.079 atendimentos.

Os sete postos médicos instalados no sambódromo voltam a funcionar mesta segunda-feira, a partir das 16h, e prestam atendimento até o fim dos desfiles e saída do público da Sapucaí.

Agência Brasil

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Carnaval e Maracatu de Baque Solto comandam a festa hoje em Olinda

Trata-se de uma expressão cultural que reflete uma brincadeira popular que mistura dança, música e poesia.

A segunda-feira (12) será de carnaval e dos maracatus de Baque Solto em Olinda. Além da folia, que se estende de 9h às 23h, para diferentes públicos, é dia de homenagear o centenário do Maracatu Cambinda Brasileira do Engenho.

O Maracatu de Baque Solto está associado ao ciclo canavieiro da Zona da Mata do norte de Pernambuco. Trata-se de uma expressão cultural que reflete uma brincadeira popular que mistura dança, música e poesia. Em Olinda, o público apreciador da cultura do baque solto poderá prestigiar a festa de hoje no Ilumiara Zumbi, na Cidade Tabajara, a partir das 9h. Segundo a organização, o evento espera reunir mais de 14 mil brincantes.

Em outros dez palcos espalhados pela cidade, ritmos carnavalescos diversos prometem colocar todos os estilos de foliões para pular carnaval.

Confira a programação completa:

Polo Tito Lívio (Praça do Carmo, na Avenida Liberdade – Próximo ao coreto)

18h – Márcia Pequeno

19h – Orquestra Os arretados

20h – Pablo Mesquita – Part. Paulo Pecado

21h – Rodrigo Raposo

Polo Chico Science (Avenida Brasil, 2018 – Rio Doce – Vila Olímpica de Rio Doce)

17h – Zinho e Paulina

18h – Hajamor

19h – Luan Douglas

20h – Banda Ynove

21h – Renatto Pires

Polo Erasto Vasconcelos (Rua do Sol – Praça do Fortim do Queijo, em frente à Secretaria de Saúde)

17h30 – Orquestra Contemporânea de Olinda

19h – Gustavo da Lua

20h – Diz’Maia

21h – Bonsucesso Samba Clube

22h30 – Casas Populares BR232

Polo Alexandre Nogueira (Avenida Getúlio Vargas, 150 – Bairro Novo – Próximo à Sorveteria Bacana)

17h30 – Orquestra Beberibe

18h30Adelmo dos Passos

19h30 – Luciano Padilha

20h30 – Som da Terra

22h – Nádia Maia

Polo Cariri  (Praça Conselheiro Miguel Canuto, 104, bairro do Guadalupe. Em frente à Igreja do Guadalupe)

17h – Pedagogia do Coco

18h – Gervásio do Coco

19h – Afoxé Povo Ogbon Obá

20h – Dário Santos

21h – Patusco

Polo Marcos Axé (Avenida Professor Andrade, 746-795, Salgadinho – Próximo ao Centro de Convenções de Pernambuco)

16h30 – Tambor da Terra

17h30 – Bruno Simpsom

18h30 – Seu Lunga

19h30 – Rinaldo Lasalvia

21h – ComboX

Polo Mestre Afonso  (Avenida Sigismundo Gonçalves, 77, Varadouro)

16h – Mestres do Coco de Pernambuco

17h – Coco de Seu Mané

18h – Renata Arruda (JP)

19h – Orquestra Por do Sol

20h – Maracatu Nação Pernambuco

21h30 – Alafin Oyó

Polo Preto Velho (Rua Bispo Coutinho – Em frente à Igreja da Sé)

16h – Lelecão Brasil

17h – Samba Soul Delas

18h -Fábrica do Samba

19h – Escola de Samba Oriente

20h – Bateria Cabulosa

Polo Selma do Coco (Avenida do Farol – Próximo ao Cartório de Registro Civil de Olinda)

17h – Santino Cirandeiro

18h – Dona Glorinha do Coco

19h – Grupo Fetchá e Mestre Matinho Funiô

20h – Coco do Mestre Juarez

21h – Coco de Ogan

22h – Coco de Pareia

23h – Arnaldo do Coco

Polo Infantil (Sítio Seu Reis, na Rua Dom Pedro Roeser, bairro do Carmo)

9h às 9h30 – Cia. Alegria (Alegria de Viver)

9h40 às 10h10 – Estrelinhas do Coco

10h20 às 11h – Boneca Linda da Tarde e Seus Passistas

11h10 às 11h30 – Coco do miudinho

11h40 às 12h10 – Cachorro do Miúdo Folia de Passista

13h às 13h40 – Recrearte em folia

13h50 às 14h30 – Trupe Mulungú (Tami-Tami)

14h40 às 15H20 – Associação de Bonecos Mirins

15h30 às 16h – Cia. de Dança (Mateus Ramos na Ponta do Pé e no Calcanhar)

Agência Brasil

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Programa Petrobras Distribuidora de cultura espera inscrições de peças da Região Nordeste

Seleção pública para circulação de espetáculos teatrais está aberta até 30/01

Produtores culturais, trupes e companhias teatrais de todo o Brasil têm até o próximo dia 30/01 para inscrever projetos na quinta edição do Programa Petrobras Distribuidora de Cultura (PPDC), seleção pública específica para a circulação de peças no país. O objetivo é contemplar projetos teatrais profissionais, não inéditos, nas categorias adulto e infanto-juvenil, relevantes dentro do cenário cultural brasileiro. O investimento é de R$ 15 milhões para o biênio 2017/2018.

Na edição anterior, 58 peças teatrais da Região Nordeste se inscreveram, e dez foram selecionadas (da Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, mais especificamente). É o que conta José Hilton, responsável pelo espetáculo “Flor de Macambira”, do Ceará, que circulou por Candeias do Jamari (RO), Cantá (RR), Castanhal (PA) e Gurupi (TO), entre outras cidades: “Para nós, do Grupo Ser Tão Teatro, o Programa Petrobras Distribuidora de Cultura se mostrou bastante receptivo a projetos que democratizam e descentralizam o acesso à cultura, viabilizando que os quatro cantos do Brasil sejam presenteados com produções culturais de relevância”.

Intercâmbio – Para democratizar o acesso de proponentes de todo o país, o programa manterá um sistema de cotas, que selecionará, no mínimo, 5% dos projetos inscritos por diferentes pessoas jurídicas em cada região. A expectativa é que o número de inscrições oriundas da Região Nordeste cresça.

Vale destacar também que 23 espetáculos oriundos das outras regiões puderam se apresentar em diversas cidades da Região Nordeste, no âmbito do PPDC, permitindo um grande intercâmbio de culturas e saberes.

Outras iniciativas de sucesso em edições anteriores também continuarão: como os encontros com grupos de teatro locais, para compartilhar experiências, em todas as cidades da circulação; ações formativas e a utilização de recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência, como tradução para Libras e/ou audiodescrição.

O PPDC é uma parceria da Petrobras Distribuidora com o Ministério da Cultura. Desde 2009, ele contemplou 240 peças teatrais, que fizeram um total de 2.650 apresentações em 150 municípios de todos os estados, com um público superior a 650 mil espectadores. O regulamento completo está disponível em www.br.com.br/cultura

Agência Petrobras 

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