Funjuris amplia arrecadação e investe na modernização do TJAL

Comissão gestora viabilizou construção e reforma de unidades judiciárias e apostou em ferramentas de TI para agilizar o trâmite processual

O Fundo Especial de Modernização do Poder Judiciário (Funjuris) investiu, em 2022, na aquisição de 750 computadores, veículos, manutenção de fóruns danificados pelas chuvas, concluiu outros dois fóruns e reservou recursos para a reforma do Fórum da Ufal e de Coruripe.

Os recursos para a reforma do Fórum de São Miguel dos Campos também estão assegurados. Os recursos do Fundo também permitiram a conclusão das obras do Fórum de Joaquim Gomes e do 1º e 3º Juizados da Capital, no Maceió Shopping.

Os investimentos já consolidados e os que estão por vir com a finalidade de garantir a melhor estrutura possível de funcionamento das unidades do Judiciário estão condicionados à disponibilidade de recursos, estes oriundos da arrecadação de custas judiciais.

“Registramos aumento na arrecadação, na comparação entre os anos de 2022 e 2021”, explica o juiz Wlademir Paes, diretor presidente do Funjuris. A licitação da folha de pagamento dos servidores, por exemplo, também garantiu recursos para novos investimentos.

Fundo tem 12 servidores

Atualmente, o Funjuris é composto por 12 servidores efetivos, três servidores comissionados e três estagiários. Eles se dividem em setores que cuidam de gestão, contabilidade, administração, finanças, assessoramento jurídico e arrecadação.

Todo esse corpo técnico foi responsável pelos mais de 1.780 processos despachados ao longo deste ano, aponta relatório de gestão. Neste período, a Comissão Gestora do Fundo, apoiada pela assessoria jurídica, assinou mais de 70 instrumentos contratuais.

Inovação tecnológica

A presidência do Fundo também acompanhou o convênio com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para o desenvolvimento de ferramentas de TI, tendo sido concluído o robô Hércules, utilizado para agilizar o trâmite processual na 15ª Vara Cível.

Outra ferramenta desenvolvida pela Ufal com a poio do Funjuris é a DEPJUS, que controla depósitos judiciais relacionados às penas pecuniárias. 

Dicom TJAL –