Gaby Ronalsa cobra medidas que garantam o sustento dos ambulantes durante a pandemia

Vereadora pede que medidas sejam tomadas pela Prefeitura para garantir dignidade no período de pandemia

Em plenário na Câmara de Vereadores, a parlamentar Gaby Ronalsa (DEM) anunciou que solicitou as providências necessárias ao prefeito JHC, visando à isenção da cobrança do encargo mensal decorrente da permissão do uso do solo para os ambulantes da orla, das praças e do Centro, bem como à isenção da cobrança do encargo mensal decorrente da permissão de uso do espaço público dos Permissionários dos Mercados Públicos, das Feiras Livres e do Shopping Popular, ao prefeito de Maceió, enquanto perdurar a pandemia da COVID-19.

A parlamentar comunicou ainda que requestou, apresentando na Casa indicações e encaminhado ofícios ao prefeito e ao secretário de Assistência Social, respectivamente, a adoção de outras medidas de amparo aos ambulantes tais como: concessão de auxílio financeiro e de cestas básicas aos ambulantes, em virtude das medidas mais rígidas estabelecidas pelo combate à COVID-19, até o fim da pandemia ou até que os referidos possam voltar a exercer suas atividades sem as limitações impostas pelo Poder Público.

De acordo com a vereadora, trabalhadoras e trabalhadores ambulantes estão na parcela da população que mais foi afetada pela crise econômica. “Além do baixo faturamento, com menos pessoas circulando nas ruas durante as fases mais restritivas das medidas de distanciamento social, milhares desses trabalhadores informais deixaram de exercer suas atividades. E ainda mais na fase vermelha que se exige maior rigidez no isolamento social, inclusive com o fechamento das praias aos fins de semana, dias de maior faturamento da categoria”, destacou.

Para a ambulante Thays Moura, só tem duas opções, ou você morre pelo coronavírus ou de fome. “Se você não trabalha, você vai passar fome. Não estou vendendo nada como antes. Hoje não vendi nada, mas tem dia que vendo. É desesperador essa situação tenho que juntar para pagar minha luz, minhas contas”, afirmou.

Gaby Ronalsa explica que pedir garantia de direitos para esses trabalhadores não significa que são contra as medidas restritivas, mas sim, contra a vulnerabilidade em que os ambulantes se encontram. “São trabalhadores vulneráveis. Eles não têm como tirar recurso de outro meio que não o trabalho, muitos vendem de dia para comer e dar o que comer à família à noite, por isso precisamos unir esforços para ajudá-los”, concluiu.

Com Assessoria – Marcela Martine