Mais eficiência: Maceió adere ao projeto Cidades Inteligentes

A capital alagoana fará uso da tecnologia para melhorar os processos e buscar uma gestão pública mais eficiente.

Você sabe o que é uma cidade inteligente? A partir desta sexta-feira (23), Maceió passa a fazer da Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas (RBCIH) e do Instituto Brasileiro de Cidades Inteligentes e Humanas e vai unir forças para construir uma cidade mais humana, criativa e inovadora. 

Durante solenidade realizada na sede da Prefeitura, em Jaraguá, o secretário de Governo, Tácio Melo, que representou o prefeito Rui Palmeira, assinou a carta de adesão ao projeto. “Esse é o pontapé inicial de um grande projeto para nossa cidade, não apenas pela questão tecnológica e das inovações que ela traz, mas também de inclusão da sociedade maceioense, para fazer uma cidade mais justa com a otimização dos recursos, usando a boa tecnologia para isso, como também trazer mais qualidade de vida para a população”, disse o gestor.

“Vamos entrar para um patamar de discussão muito maior sobre vários aspectos de cidades inteligentes. Entendemos que cidade inteligente não é apenas tecnológica, ela tem que pensar no cidadão, ser mais inclusiva. Maceió passa a fazer parte de um contexto nacional e internacional de discussões sobre essa temática. Sabemos que cada vez mais pessoas vão morar em cidades e precisamos saber como fazer o uso da tecnologia e também co-criar junto com o cidadão as melhorias que ele almeja para o lugar onde vive”, disse o secretário de Governança, José Lages.

Pessoas

Ainda dentro do conceito do projeto, Cidades Inteligentes (Smarts Cities) são as que colocam as pessoas no centro do desenvolvimento, incorpora tecnologias da informação e comunicação na gestão do desenvolvimento e utiliza esses elementos como ferramentas que estimulam a formação de um governo eficiente, que engloba o planejamento colaborativo e a participação cidadã.

Segundo o diretor da Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas (RBCIH), Hideraldo Almeida, o objetivo é auxiliar os municípios a caminharem para se tornar as cidades inteligentes. “Nós atraímos os pesquisadores, professores das universidades, que precisam estar junto com o município trabalhando nas soluções, que nascem nas próprias cidades, então o que damos é o apoio, num trabalho colaborativo”, explicou.

Para o superintendente do Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas em Alagoas (Sebrae), Marcos Vieira, a entrada de Maceió na Rede e no instituto vai possibilitar a discussão de temas que interessam, de fato, ao cidadão. “Vamos poder discutir a organização da cidade, a elevação de Maceió a condição de uma cidade inteligente, aquela que provê meios para que o cidadão tenha mais conforto e sinta-se melhor no seu ambiente de morada de trabalho. Somos um dos estados pioneiros nesse programa e tivemos a sorte de estar como parceiros da Prefeitura num tema que permeia discussões no mundo inteiro”, destacou.

Parcerias

A RBCIH tem como finalidade conectar municípios, universidades e iniciativa privada para o desenvolvimento de projetos de cidades inteligentes e humanas, bem como dar apoio institucional às iniciativas e divulgar boas práticas relacionadas ao tema. Os principais eixos são gestão pública, arquitetura e urbanismo, sustentabilidade e energia, mobilidade urbana, empreendedorismo e startups, segurança inteligente, educação inovadora, vida saudável e economia criativa.

Para realizar cada ponto, Maceió contará com o apoio do Sebrae-AL, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Centro Universitário Cesmac, Centro Universitário Tiradentes (Unit) e Faculdade de Tecnologia de Alagoas (FAT).

“A universidade tem o papel de ajudar o desenvolvimento social e econômico e cultural do estado e, nessa oportunidade, pensar Maceió como uma cidade inteligente vai ao encontro daquilo que a instituição pode oferecer. Temos em nosso quadro de profissionais, nosso acervo e repositório de pesquisas voltadas para isso, para soluções sustentáveis, criativas, que agreguem à auto-estima e à cultura da cidade”, disse o vive-reitor da Ufal, José Vieira.

Secom Maceió