Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza ao morador atendimento em casa, inclusive, os que já se mudaram.
Além do trabalho técnico e das informações oficiais fornecidas pela Defesa Civil e demais órgãos envolvidos na investigação da causa das fissuras que atingem o bairro do Pinheiro, em Maceió, os moradores recebem também auxílio psicológico por meio da Gerência de Atenção Psicossocial da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A psicóloga Silma Oliveira está à frente da equipe de assistência a esses usuários, que podem solicitar a visita do profissional por meio da Defesa Civil, pelos números 3315-1437 ou 0800 030 6205. Após a solicitação, o morador recebe atendimento em casa, inclusive, os que já se mudaram.
“A pessoa ou a família que vê a necessidade de um suporte psicológico, liga na Defesa Civil e solicita a visita domiciliar. Nós vamos à residência, fazemos a intervenção, a escuta qualificada e, a partir daí, damos os encaminhamentos necessários”, explicou a psicóloga.
Os encaminhamentos se estendem a pacientes que apresentam outras doenças. “Por exemplo, alguém que é hipertenso ou está com a pressão oscilando e não consegue dormir, damos suporte e fazemos os encaminhamentos. Firmamos parcerias com a Unidade Básica de Saúde São Vicente de Paula e Unidade de Saúde da Família, que ficam no Pinheiro, e todos os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) para priorizar o atendimento para moradores do bairro”, acrescentou.
Notícias falsas desencadeiam problemas nos moradores
De acordo com Silma, além do suporte emocional, os profissionais também orientam os moradores a procurarem notícias por meios oficiais, como o site da Defesa Civil, tendo em vista os danos que as notícias falsas podem trazer à saúde mental. “Muitas vezes chegam até as pessoas, pelas redes sociais, notícias falsas. Isso faz com elas acabem tendo alguns sintomas, como insônia, pesadelo, angústia e ansiedade tanto pela situação em que elas se encontram como por estas informações”, frisou.
Profissionais capacitados
A psicóloga Silva Oliveira atuou em Branquinha, cidade localiza da na Zona da Mata de Alagoas, atendendo a população que sofreu as consequências das enchentes de 2010, que atingiram diversas cidades do estado. Na época, Silma integrava a equipe do Médicos sem Fronteiras e recebeu capacitação apropriada.
Para padronizar e quantificar os atendimentos, foi elaborado um Prontuário de Atendimento de Psicologia Emergencial. “A intenção é que todos os psicólogos sigam a mesma linha e que ao final nós possamos estar sempre quantificando os atendimentos, sabendo quantas pessoas apresentaram angústia, ansiedade, quantas precisaram sair de suas casas, entre outros encaminhamentos”, finaliza Silma.
Ascom SMS
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